ASSUNTO PONTE SOBRE O RIO ZAMBEZE
EXCELENCIA
Vimos por este meio felicitá-lo bem como ao seu executivo pela conclusão atempada da construção da Ponte sobre o Rio Zambeze.
Para um país como o nosso, com elevados índices de pobreza, construir-se em tempo recorde uma obra desta envergadura, e sem margem de dúvidas motivo de orgulho do seu executivo bem como de todo o povo moçambicano. Representa o espirito de sacrifício, dedicação e sabedoria do nosso povo.
Desenhada para uma extensão de 2.3 quilómetros, a ponte sobre o Zambeze é dotada de duas faixas de rodagem, bermas e passeios em cada lado. Compreende, por outro lado, 13 metros de gabarito (altura) no leito do rio, para permitir a navegação do seu canal mesmo no período de cheias de grande magnitude para uma escala entre um e 20 anos.
Este projecto, orçado em cerca de 80 milhões de euros, financiados pela Comissão Europeia em 25 milhões, 20 do Governo italiano, 18.312 da Suécia e perto de nove milhões injectados pelo Japão contou com a contribuição do governo moçambicano em cerca de 12 milhões de Euros.
A obra empregou cerca de 346 trabalhadores, sendo 280 nacionais e 66 estrangeiros. Toda a tecnologia nela aplicada é de ponta a nível do continente africano, destacando-se a viga de lançamento para a construção do tabuleiro que se move de vão em vão sem mudança do respectivo comando. Isto, segundo os entendidos na matéria, permite que não se verifique interrupção dos trabalhos mesmo no período das inundações.
EXCELENCIA
Este emprendimaendo que ficou conhecido por Ponte da Unidade durante a sua construção, a majestosa infra-estrutura que liga o Centro e o Norte de Moçambique, deverá, segundo informação tornada pública chamar-se Ponte Armando Guebuza, isso a partir de 1 de Agosto, data da sua inauguração.
A informação foi tornada pública, na Beira, no dia 1 de Julho de 2009, pelo Ministro das Obras Públicas e Habitação, Felício Zacarias. Este justificou a decisão alegando que o actual Chefe do Estado demonstrou grande empenho no desenvolvimento do país, sobretudo no sector das estradas.
Para quem conhece todos os projectos ROCKS (estradas e pontes) financiados pelos parceiros de cooperação sabe que o empenho do governo nas estradas e pontes vem desde o governo do Presidente Chissano. Por isso, esse argumento não procede.
Por conseguinte, nós, os abaixo mencionados,
Cientes do esforco que o governo desempenhou na angariação de recursos para que este sonho virasse realidade,
Convencidos da importância estratégica deste emprendimento na consolidação da unidade nacional,
Imbuídos do mais profundo sentido patriótico,
Vimos por este meio apelar a V. Excia para que, por razões éticas e de justiça, não aceite a “proposta” avançada pelo Ministro das Obras Públicas e Habitação, no sentido de a ponte sobre o rio Zambeze ostentar o seu nome!
Fazemo-lo porque achamos que esta atitude desvirtua o sentido da ponte, que se pretende de UNIDADE NACIONAL.
Somos pelo não endeusamento e pelo não culto de personalidades exercendo cargos públicos. Em muitos países é prática que não se atribuam nomes de personalidades vivas a instituições públicas. Gostariamos que V. Excia entrasse na história não como Salazar, Mussolini, Hitler e outros, que deixaram seu nomes estampados em obras de envergadura, mas que depois da sua morte tais empreendimentos mudaram de nome.
Excia, deixe que seja a história, que seja o povo a endeusa-lo. Tem se dito que elogio a próprio é vituperio. Não deixe que o falso elogio, o lambe-botismo, a subserviência dos seus colaboradores o façam perder a Dignidade, Sentido de Justiça, Humildade e Grandeza que o momento requer.
Saudamos a iniciativa de V. Excia e do seu Executivo de consagrar o ano 2009 como ANO EDUARDO MONDLANE, em reconhecimento das virtudes e da visão de Mondlane .
Este é o momento de dar subsistência a essa exaltação. Faça-o, conferindo, no ANO de MONDLANE, o nome de EDUARDO MONDLANE à Ponte do Zambeze, em memória deste filho da pátria moçambicana e Aquitecto da Unidade Nacional, inequivocamente aceite por todos os quadrantes, que deu sua vida para que hoje Moçambique fosse livre.
Caso V. Excia nao concorde, apelamos que escolha de entre os seguintes nomes aquele que seria atribuído a esta magestática obra de engenharia:
Ponte 4 de Outubro – em homenagem à Paz;
Ponte de Chimuara-Caia
Ponte sobre o Zambeze – em homenagem a este gigantesco rio que alimenta o país;
Ponte da Unidade Nacinal – em homenagem à eliminação do acidente geográfico que impedia o país de se unir;
Ponte Filipe Samuel Magaia – em homenagem ao grande estratega da luta armada de libertação nacional;
Ponte 25 de Junho – em homenagem ao dia da independência; ou
Ponte 25 de Setembro – em homenagem ao início da Gesta heróica dos heróis da luta de libertação.
Tenha a certeza Senhor Presidente que o seu nome (se for o caso) apenas ficará registado na placa e nos discursos de ocasião. Porque na memória do povo ela será sempre Ponte de Unidade, Ponte do Zambeze ou Ponte Eduardo Mondlane.
A História o julgará ou a História lhe fará justiça.
Sem mais assuntos de momento subscrevemo-nos, aproveitando o ensejo para endereçarmos os protestos da nossa mais elevada consideração,
Atenciosamente,
(Para assinar envie um email a alculete@yahoo.com com a palavra concordo ou assine directamente neste blog deixando o nome e a palavra concordo no espaco reservado a comntarios.
1. Manuel de Araujo
2. Jose Changue
3. Timothy Massango
4. Machado da Graca
5. Paulo de Araujo
6. Adelaide Davane
7. Ursula
8. Hortencio Lopes
9. Antonio Antique
10.Tomas Mulungo
11.Borges Nhamirre
12.Leia Chingulo
13.Sara Pacule
14.Cleide Marcelino
15.Emildo Sambo
16.Ernesto Pedro
17.Jacinta de Jesus
18.Marcelino Frederico
19.Paulo Gentil
20.Custodio Duma
21.Rita Hall
22.Angelo Matinada
23.Viriato Caetano Dias
24.Quintino Lobo
25.Joao Madia
26.Constancio Nguja
27.Amalia Lopes
28.Padil Salimo
29.Hilario Sousa Chacate
30.Olimpia Luciano
31.Amilcar Gil
32.Luis Nhachote
33.Danila Molgy
34.Julio Alfredo
35.Dula Magide
36.Tayra Sousa Mussa
37.Osvaldo Camacho
38.Ricardo Baptista
39.Eduardo Namburete
40.Ismael Damao
41.Bento Rupia Junior
42.Celso Gusse
43.Claudio Joaquim
44.Linette Olofsson
45.Josue Bila
46.Jose Ricardo
47. Rui Sabia
48.Leovigildo Juliasse
49.Marinela Rodrigues
47.Adelaide da Graça
48.Samuel Macuacua
49.Lurdes da Fonseca
50.Sandra Honwana
51.Custódio Rungo
52.Hortência Henrinques tembe
53.Nelson Tembe
54.Ivo Júnior
55.Salomé Tiago
56.Reginaldo Flávio da Costa
57.Arlindo Bauque
58.Gildo Rungo
59.Fernado da Costa
60.Abdul Magide
61.Mariamo Sacugi
62.Gimo Alage
63.Halima Cassimo
64.Calvino Figueira
65.Nereyda Ayob
66.Edson Fernandes
67.Master Franco Lazaro
68.Moreno Muze
69.Jaibo Mucufo
70.Terezinha da Silva
71.Feliciano Augusto
72.Augusto Buanaissa
73.Isaque M. Joaquim
74.Edilia da Luz Jose Mondlane
75. Josina Nhantumbo
76.Titos Chongo
77.Paulino Manuel
78.Helder Oliveira
79.Pedro Caixote
80.Milena Antunes
81.Paulo Sergio
82.Sara de C. Biriba
83.Teresa Maria Vidigal
84.N. Henriques Viola
85.Virginia Lucas
86.Carla Pedro
87.Elisa Domingos
88.Yuran Gilberto Sousa
89.Muhamed Shaid
90.Suenia
91.Dioko Daindro Ricardo Barla
92. Yassin Faquir Mandany
93.Elsa Maria Helena
94.Silvestre Orginal
95.Manuel Francisco Muinga
96.Jeremias Johane Sabonete
97.Claudio A. Manuel
98.Hedo Mouzinho
99.Elisa Clara Amos
100.Sonia Celestina Nhassengo
101.Odete Raquina Cossa
102.Laura clara Amos
103.Jeronimo Bomba
104.Halima Belo
105.Cristina Jacinta Amos
106.Palmira bernardo
107.Julieta jacinto Nhassengo
108.Algy Vally Mussa
109.Alexandre Jose Mandlate
110.Manuel Gabriel tembe
111.Cecilia Jose Matchinhe
112Luis Jose saimone
113.Inacio pedro ufidio
114.M. S. Palusso
115.Silvino Jesualdo
116.Joaquim Narcisio
117.Jacinto Abel Muiambo
118.Anastancio Jorge Machel
119.Paulo Buque
120.Rute Jorge Samuel
121.Suzete Sousa Sicavel
122.Julia Chirinza
123.Teresa Francisco
124.Joao Lucilia
125.Francisco Mamel
126.Afonso Manuel
127.Nhuenzimo
128.Simon Leandro
129.Nelson Silva
130.Ana Alexandre
131.Almeida
132.Antonio Jose
133.Cremildo Vilankulo
134.Lazaro F. Macamo
135.Isac Carilau
136.Titos afonso Dilonde
137.Nuno Tiago Rilvas
138.Narma Abdula Amade
139.Serafim Nica
140.Baltazar jacob
141.Euladio Langa
142.Sergio Ricardo
143.Osvaldo Elish Hanjaco
144.Luala Nsecani D. Adg
145.Agostinho Joao Dirgume
146.Carlos Duarte
147.Subuana Bonde
148.Roana joana
149.Omilia Tembe
150.Manuel Jorge
151.Bernadino A. Manhique
152.Anuario Felipe Aleng
153.Manuel Fernando
154.Santos A. M. Alfredo
155.Alexandre Facheng
156.Miguel Novela
157.Ivan Luis Titoce
158.Jose Afonso Mucavele
159.Jorito Santorcia
160.Gilberto Tomas
161.Eleta Tame Muianga
162.Dulce Hreminia Tembe
163.Octavia Mateus
164.Luisa Joao Huo
165.Cassimo Ismael Mahomed Bay
166.Carlos Vitorino
167.Paulo Augusto Yong
168.Johane Chinhacata
169.Celso Alone
170. Junior Caixote
Friday, 24 July 2009
CARTA ABERTA A SUA EXCIA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, ARMANDO EMÍLIO GUEBUZA
Honduras: Arias joga nova cartada
O PRESIDENTE da Costa Rica, Oscar Arias, apresentou, quarta-feira, um derradeiro plano para superar a crise nas Honduras, prevendo o regresso do Presidente deposto a Tegucigalpa e a constituição de um Governo de reconciliação nacional.
No chamado “Acordo de São José”, elaborado por Oscar Arias em onze pontos, o regresso de Manuel Zelaya, a constituição de um Governo de reconciliação e uma amnistia generalizada constam como os tópicos mais salientes.
Arias advertiu que se este plano for rejeitado, as partes desavindas das Honduras deverão dirigir-se à Organização dos Estados Americanos e solicitar a indicação de outro mediador.
O Presidente costa-riquenho considera que cumpriu o seu trabalho, embora se tenha mostrado aberto a ouvir novas ideias, tendo a esperança que as delegações que representam Manuel Zelaya e Roberto Micheletti - o presidente instalado pelo golpe militar, não reconhecido por qualquer país ou organização - assinem o documento.
A não acontecer o acordo e a manter-se o “Governo de facto” nas Honduras, Arias receia que o país venha a transformar-se “numa Albânia ou numa Coreia do Norte da América Central”, ficando isolado, sem apoio internacional, nem cooperação.
Entretanto, Zelaya informou ontem que viajará ao norte da Nicarágua nesta quinta-feira e que estará hoje na fronteira com o seu país, mas não disse se entrará em território hondurenho.
Numa breve conferência de Imprensa concedida na embaixada das Honduras em Manágua, Zelaya disse que tinha começado a conversar com os presidentes da América Central sobre a crise no seu país, mas não quis revelar o resultado dos primeiros contactos com os líderes da região.
O chefe de Estado deposto limitou-se a dizer que sugeriu a convocação do Sistema de Integração Centro-Americana (SICA), da Organização dos Estados Americanos (OEA) e das Nações Unidas.
Maputo, Sexta-Feira, 24 de Julho de 2009:: Notícias
RAS busca assessoria para “caso al-Bashir”
O GOVERNO sul-africano está à procura de assessoria legal para obter uma resposta sobre o mandato de captura internacional emitido contra o presidente sudanês, Omar al-Bashir, anunciou quarta-feira o director-geral adjunto para Assuntos Multilaterais no Ministério das Relações Internacionais e Cooperação, George Nene. Maputo, Sexta-Feira, 24 de Julho de 2009:: Notícias
Segundo Nene, o Governo sul-africano vai decidir se existe um conflito de interesses entre a recente resolução aprovada pela União Africana (UA) e seus compromissos com o Tribunal Penal Internacional (TPI).
“Quando os peritos concluírem o seu trabalho vão aconselhar o Governo que, por seu turno, vai anunciar se o resultado é ou não conflituoso”, explicou Nene, durante um informe às recentes cimeiras internacionais nas quais participou o Presidente sul-africano, Jacob Zuma.
Nas últimas semanas, Jacob Zuma participou na Cimeira da UA na Líbia, G8 em L'Aquila, Itália e na Cimeira do Movimento dos Não-Alinhados, esta última realizada em Sharm el-Sheikh, Egipto.
Por isso, a África do Sul encontra-se atarefada com a resolução da UA, que denuncia a decisão do TPI de indiciar al-Bashir.
Al-Bashir foi indiciado pelo TPI por acusações de crimes de guerra, contra a humanidade, entre vários outros.
A África do Sul é um dos signatários do Estatuto de Roma, ao abrigo do qual foi criado o TPI.
Pelo facto de o tratado ter sido ratificado pelo Parlamento sul-africano, caso a África do Sul decida se furtar das suas obrigações internacionais, neste caso, isso será uma violação à Constituição.
Contudo, a Africa do Sul argumenta que o TPI não fez esforços suficientes para engajar a UA e coordenar o fim da guerra no Sudão. Aquela instituição é também criticada pela sua indiferença ao apelo da UA para suspender o mandato de captura contra al-Bashir durante um ano para dar uma oportunidade de a organização continental envidar os seus próprios esforços para a busca de uma solução pacífica em Darfur.
Muitos países africanos acreditam que a detenção de al-Bashir poderá criar um vácuo de poder em Cartum, que poderá inviabilizar o processo de paz naquele país.
Crise Malgaxe:
Negociações poderão passar para Maputo
AS partes em conflito em Madagáscar aceitaram reunir-se em Moçambique para superar a crise, indicou quarta-feira o mediador da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para a questão malgaxe, o ex-presidente moçambicano, Joaquim Chissano.Maputo, Sexta-Feira, 24 de Julho de 2009:: Notícias
“As partes aceitaram encontrar-se em Moçambique, mas ainda tenho de conversar com as autoridades do meu país sobre o acordo”, acrescentou Chissano, sem entrar em pormenores, não se sabendo ainda se a transferência do palco das negociações terá sido proposta pela mediação ou se foi da iniciativa das partes em conflito.
Os ex-presidentes Didier Ratsiraka, Albert Zafy e Marc Ravalomanana lideram três movimentos, assim como o actual presidente da autoridade de transição, Andry Rajoelina, que destituiu Ravalomanana do poder.
“Eles aceitaram o princípio de um encontro para falar sobre os problemas de Madagáscar”, afirmou Joaquim Chissano, à margem de uma reunião do grupo de trabalho internacional para a situação de Madagáscar, na sede da União Africana, em Addis- Abeba.
Na reunião da União Africana, o comissário da paz e segurança do organismo, Ramtane Lamamra, estimou que o encontro possa acontecer “antes do fim da primeira semana de Agosto, em Moçambique”.
“Para isso vai ser enviada uma delegação para Madagáscar no início da próxima semana”, disse Lamamra.
Esta delegação deverá “explicar às partes envolvidas os resultados da reunião e transmitir-lhes o sentimento de compreensão, mas também de impaciência da comunidade internacional”, acrescentou.
“Os pontos difíceis (nas negociações) contam-se pelos dedos de uma única mão”, afirmou Lamamra, citando “a questão da amnistia, a organização dos poderes do Estado durante o período transitório” e a decisão relativa à “elegibilidade por consenso”.
Madagáscar atravessa uma grave crise política e social desde Janeiro último que começou com o diferendo entre o presidente deposto e Rajoelina, então presidente do Conselho Municipal de Antananarivo, acabando com a destituição do primeiro, com apoio dos militares.
Na África do Sul : Zuma condena ataques xenófobos
O PRESIDENTE da África do Sul, Jacob Zuma, condenou os ataques perpetrados por grupos de sul-africanos contra estrangeiros em várias zonas da província de Mpumalanga, ocorridos entre domingo e quarta-feira, no âmbito dos protestos exigindo a melhoria das condições de vida.|»Maputo, Sexta-Feira, 24 de Julho de 2009:: Notícias
Ocorrências
Maputo, Sexta-Feira, 24 de Julho de 2009:: Notícias
Um empregado doméstico decidiu mudar de face para gatuno, aproveitando-se da confiança de que já gozava na família em que trabalhava, em Boane, província do Maputo, e usurpou uma série de electrodomésticos, enquanto os patrões dormiam na madrugada de quarta-feira. A Polícia, que avançou o facto, não especificou, entretanto, os bens roubados, mas garantiu estar claro de que o larápio é o próprio empregado. Juarce Martins, porta-voz da corporação em Maputo, disse que o indivíduo, de identidade não revelada, encontra-se detido, pesando sobre ele a acusação de furto qualificado.
Um jovem de 22 anos de idade contraiu ferimentos graves após ter sido atropelado por uma viatura na Estrada Nacional Número 2 (EN2), na vila de Boane, em Maputo. O acidente deu-se cerca das 22 horas de quarta-feira, quando a vítima tentava atravessar de uma margem para outra. A Polícia precisou que a viatura que acolheu o jovem era conduzida por um idoso de mais de 60 anos de idade e a vítima foi imediatamente transportada para o Hospital Central de Maputo.
Notícias:
Para qualquer informação sobre ocorrências, não hesite, contacte-nos pelos Cell: 82-3180240, 82-3180340 ou então pelo fixo 21320121
A dança de parquear viaturas em Maputo
O AUMENTO “estrondoso” de viaturas na capital do país, Maputo, não está a conhecer uma resposta satisfatória no capítulo de parques de estacionamento. Com efeito, os automobilistas são obrigados a encontrar soluções alternativas, como é o caso do recurso aos passeios, facto que tem provocado danificação destes espaços reservados aos peões, o que, por outro lado, tem provocado transtornos para os transeuntes que correm, igualmente, riscos de serem atropelados pela indisciplina a isso relacionado.|»Maputo, Sexta-Feira, 24 de Julho de 2009:: Notícias
A Opinião do Noticias
EDITORIAL
A VI Legislatura da Assembleia da República findou, terça-feira, com o encerramento da X Sessão Ordinária do órgão legislativo. A Legislatura iniciou a 1 de Março de 2005, com uma agenda corporizada por 18 pontos, com destaque para a proposta do programa quinquenal do Estado, o Orçamento do Estado para aquele ano, informação anual do Procurador-Geral da República sobre a situação da Justiça no país e a eleição dos membros dos Conselhos Nacional de Defesa e Segurança e do Estado. Dez sessões de trabalho deram corpo à Legislatura que finda.
Para mais detalhes por favor clique aqui
Maputo, Sexta-Feira, 24 de Julho de 2009:: Notícias
Dhlakama reconduzido à presidência da Renamo
AFONSO Dhlakama continuará a presidir os destinos da Renamo ao longo dos próximos cinco anos, cargo para qual foi reconduzido no V Congresso daquela maior formação política da oposição do país, realizado entre os dias 20 e 21 de Julho do ano em curso na cidade de Nampula.
Para mais detalhes por favor clique aqui
Maputo, Sexta-Feira, 24 de Julho de 2009:: Notícias
Sob o risco de desaparecerem :
Coligações podem ajudar a salvar Partidos pequenos - recomenda Seminário sobre organização de partidos políticos realizado em Maputo
A urgência de criação de coligações nos chamados partidos pequenos, ou da oposição extra-parlamentar, não só deriva da necessidade de maior êxito político como também da procura de maior eficiência na organização e desempenho institucional, sob pena de desaparecerem do cenário político nacional a curto ou médio prazos.
Para mais detalhes por favor clique aqui
Maputo, Sexta-Feira, 24 de Julho de 2009:: Notícias
Ameaças de Dhlakama são de cariz emocional - considera em Brasília, Armando Guebuza
Guebuza discursando num encontro no BrasilAmeaças de Dhlakama são de cariz emocional - considera em Brasília, Armando Guebuza
O PRESIDENTE da República, Armando Guebuza, diz que as ameaças feitas pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, de que poderá recorrer à guerra de novo para fazer face ao que alega ser “provocações” da Frelimo, não passam de declarações emocionais de quem sofre dum desgaste pessoal quando se apercebe que algo está lhe correndo mal.Maputo, Sexta-Feira, 24 de Julho de 2009:: Notícias
Eu penso que ele falou emocionalmente, talvez porque o congresso do seu partido está lhe correndo mal. Julgo que são declarações de quem se sente em desvantagem, disse Armando Guebuza quando instado pela cadeia televisiva brasileira “O Repórter” a comentar as alegações de Dhlakama de que a Frelimo tem vindo a recorrer a tácticas de “empurrar” o seu partido e que assim não vê como senão ter de recorrer à guerra de novo.
O estadista moçambicano considerou essa ameaça como sendo nula e sem possibilidade dele a pôr em prática porque, segundo afirmou, a realidade moçambicana e regional de hoje não permite que se volte a uma guerra como foi no tempo em que havia regimes racistas e hostis aos governos de maioria na região, e que eram de facto quem movia a guerra de que a Renamo era um dos seus instrumentos.
Eu acredito que no fundo ele próprio sabe que já não pode mais mover nenhuma guerra, e acredito que essas suas declarações ou ameaças não passam de campanha eleitoral porque, como sabe, estamos a caminhar para as eleições gerais e provinciais em Outubro próximo, disse.
Armando Guebuza voltou a reiterar esta sua asserção durante a conferência de Imprensa que concedeu em Brasília aos jornalistas moçambicanos que têm vindo a cobrir a visita de trabalho de cinco dias ao Brasil, desde domingo último, dizendo que não passam de algo feito por alguém que não está bem politicamente.
AIM
Lei Anticorrupcão vai a debate público
A Lei Anticorrupcão poderá ser revista, na base de um debate público a ser levado a cabo em algumas províncias do país.
Maputo, Sexta-Feira, 24 de Julho de 2009:: Notícias
O processo será levado a cabo pela Unidade Técnica da Reforma Legal (UTREL), Gabinete de Estudos, Legislação e Assessoria, juntamente com a Unidade Técnica da Reforma do Sector Público (UTRESP). O objectivo deste debate é auscultar de forma alargada todas as instituições da administração da Justiça, o sector privado, políticos, académicos e a sociedade civil em torno deste dispositivo jurídico-legal. O primeiro passo nesse sentido é dado hoje na cidade de Maputo.
ISRI alarga formação
O INSTITUTO Superior de Relações Internacionais vai lançar em breve três cursos de pós-graduação em desenvolvimento, nomeadamente Mestrado em Gestão para o Desenvolvimento, Mestrado em Administração Pública e Desenvolvimento e Mestrado em Relações Internacionais e Desenvolvimento.
Maputo, Sexta-Feira, 24 de Julho de 2009:: Notícias
Os dois últimos cursos vão funcionar em regime pós-laboral. Para estes cursos serão admitidos candidatos com nota igual ou superior a 14 valores ou com competência e experiência adequadas e comprovadas. Com mais de 23 anos de existência, o ISRI é uma instituição vocacionada para a formação de quadros para instituições públicas e privadas, organizações intergovernamentais e não-governamentais e paralelamente desenvolve acções de pesquisa em matérias de relevância nacional e internacional.
Daviz Simango já se inscreveu no CC
“Minha candidatura é por um Moçambique para todos”
– disse o presidente do MDM, momentos depois de apresentar sua candidatura à presidência da República, no Conselho Constitucional “Vamos priorizar a Habitação, Saúde, Educação, ajuda ao Antigos Combatentes, quer da Luta de Libertação Nacional, quer os da luta pela democracia”.
Maputo (CanalMoz) – O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, oficializou, ontem, na sede do Conselho Constitucional (CC), a sua candidatura à presidência da República. Entre outros requisitos exigidos por lei, Daviz Simango entregou 17.210 assinaturas de cidadãos que suportam a sua candidatura. A margem mínima é de 10 mil assinaturas, e 20 mil, no máximo. No final do acto, disse aos jornalistas que massivamente acorreram para assistir ao acto de formalização da sua decisão, que se candidatava à Presidência da República por um Moçambique para todos.
“Acabamos de realizar um acto nobre. Pensamos que acabamos de depositar uma candidatura da nova geração, aglutinadora, de Moçambique para todos”, disse Daviz aos jornalistas que se acotovelavam para ouvir as suas primeiras declarações como candidato à presidência da República, oficialmente registado.
Evitando falar de metas, o até agora segundo candidato oficialmente inscrito no CC, disse que os eleitores irão definir nas urnas quem irá presidir o País. Quanto a ele, “a expectativa é trabalho, trabalho, até 28 de Outubro” data já marcada para a realização das 4.ªas Eleições Gerais e 1.ªas para as Assembleias Provinciais.
Como apelo aos moçambicanos, Daviz recomendou para todos se prepararem para votar, inscrevendo-se nos postos de recenseamento eleitoral na actualização do recenseamento que decorre e deverá terminar como previsto a 29 de Julho corrente, isto é na próxima 4.ª feira.
“Independentemente das dificuldades que enfrentamos, quer das distâncias, seja das avarias das máquinas, vamo-nos recensear”, apelou o presidente do MDM, engenheiro Daviz Simango.
Linhas gerais do Programa de governação
Muito aberto às perguntas de jornalistas, Daviz Simango aceitou dar a conhecer as linhas gerais do seu programa de governação. “Vamos priorizar a Habitação, Saúde, Educação, ajuda ao Antigos Combatentes, quer da Luta de Libertação Nacional, quer os da luta pela democracia”.
“Nada impede que ele possa concorrer”, disse, por sua vez, ao CanalMoz, José Manuel de Sousa, mandatário de candidatura de Daviz. O esclarecimento surge pelo facto de haver quem equacionava a possibilidade de a Daviz Simango poder vir a ser vedada a possibilidade de se candidatar à presidência da República pelo facto de ser presidente do Município da Beira.
“A Constituição da República não impede à candidatura de presidentes de municípios à presidência da República, mas é obvio que caso venha a vencer o escrutínio, terá que abandonar a direcção do Município”.
Há esperança para mudar a cena política...
Instada pelo CanalMoz a comentar a sua passagem da Renamo para o MDM, Maria José Moreno, que foi chefe da Bancada da Renamo na Assembleia da República até início do corrente ano, e membro do partido liderado por Afonso Dhlakama a que também renunciou, disse que a sua atitude “revela a esperança na possível mudança da actual forma de se fazer política em Moçambique”.
“Há muita esperança para a mudança da actual cena política em Moçambique em que as cosias estão bipolarizadas, ou seja, em que até aqui vínhamos tendo dois partidos tidos como de maior expressão”, disse e acrescentou: “agora, com este partido, está aberto mais um espaço para um trabalho mais sério em prol dos moçambicanos. O exemplo da Beira elucida que um povo decidido pode tomar decisão. E isso vai ser determinado no dia 28 de Outubro”.
O candidato que ontem se inscreveu no CC, é filho do histórico líder da Frelimo, Uria Simango, que se tornou no primeiro e único vice-presidente da Frente de Libertação de Moçambique. Foi ele quem substitui interinamente Eduardo Mondlane, da presidência do partido, quando este foi assassinado em 1969, em Dar-es-Salam, em circunstâncias ainda não devidamente esclarecidas, na Residencial da secretária de Janet Mondlane, a amercicana Betty King.
A literatura disponível diz que o pai de Daviz Simango foi assassinado pelos seus colegas da Frelimo comunista, devido à divergência de ideias quanto à condução dos destinos do País, depois da independência. A tese do partido Frelimo, no entanto, é bem diferente. Sucede, porém, que até hoje não foi divulgado das investigações da Polícia tanzaniana sobre o sucedido.
(Borges Nhamirre e Emildo Sambo)
2009-07-24 06:01:00
Prevista a inscrição de 8.320 eleitores
Mocuba não vai alcançar metas de recenseamento eleitoral
– revela Ussene Muloga, director distrital do STAE na província da Zambézia.
“O não cumprimento da meta, segundo justificou o nosso interlocutor, deve-se à chegada tardia do material, sobretudo os “Mobiles” e a fraca aderência dos novos eleitores aos postos de recenseamento, aliado às avarias constantes do material.”
Mocuba (CanalMoz) – O director distrital do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), em Mocuba, província da Zambézia, Ussene Muloga, reconheceu, ontem, ao CanalMoz, que as metas estabelecidas para a inscrição de eleitores, no processo de actualização do recenseamento eleitoral, não serão alcançadas.
Foi projectada a inscrição de 8.320 eleitores, entre novas inscrições, segunda via e mudanças de local de residência. O não cumprimento da meta, segundo justificou o nosso interlocutor, deve-se à chegada tardia do material, sobretudo os “Mobiles” e a fraca aderência dos novos eleitores aos postos de recenseamento aliados as avarias constantes do material.
Ussene, apontou que o processo está a decorrer normalmente e que a seis dias do termino do processo, 50% das projecções terão sido alcançadas, primeiro porque os mobiles chegaram em Mocuba a conta gotas. Exemplo disto é que recebeu na primeira “tranche”, para todo o distrito 18 «moblies» (computadores), para depois e sucessivamente receber mais outros eme diferentes fases, primeiro para ir até 22 depois 38 e finalmente 45 no total. Significa que o período de recenseamento não foi igual para todos e muitos eleitores que foram uma vez recensear-se e aperceberam-se da desorganização não voltaram.
No total, o distrito conta com um total de 45 brigadas, de entre as quais, em algumas o seu funcionamento em devidas condições só começou a acontecer há dias, ou seja, muitos eleitores foram obrigados a ter que esperar muitos dias para se poderem recensearem. E sendo a Zambézia uma província onde o eleitorado tem votado maioritariamente na oposição, a desorganização está a ser vista como algo provocado.
Mas num outro desenvolvimento, o director do STAE em Mocuba, mostrou-se insatisfeito com as projecções efectuadas para a estabilização de metas e questiona: “será que as projecções correspondem a realidade?”. Depois apela: “Nas próximas vezes deve ser feito um trabalho sério e árduo”.
Quando perguntámos a Ussene Muloga se o facto dos potenciais eleitores não estarem a aderir ao processo de recenseamento está aliado à fraca mobilização por parte dos educadores cívicos, o nosso entrevistado respondeu que “não” e disse que “os partidos políticos interessados no processo, estão a trabalhar muito na mobilização dos eleitores”.
(Aunício da Silva)
2009-07-24 05:53:00
Renamo contra selo «Made in Mozambique»
Maputo (CanalMoz) - A Renamo está, não contra a promoção de produtos nacionais, mas sim contra a designação atribuída ao selo que identifica produtos nacionais, isto é contra «Made In Mozambique». O chefe da Bancada Parlamentar da Renamo-União Eleitoral, Viana Magalhães, diz não entender a razão de promover produtos nacionais usando uma língua estrangeira, que não se ensina em todas escolas nacionais. Diz que se fosse a Renamo no poder, isso não aconteceria.
Magalhães considera até ser contra a constituição promover produtos nacionais usando uma língua que a maioria dos moçambicanos não entendem, e nem são obrigados a entendê-la, e nem sequer é a língua oficial.
“Na República de Moçambique a língua portuguesa é a língua oficial” – art. 10 da Constituição da República de Moçambique. É com base neste artigo que o parlamentar da oposição questiona: “quais são os pressupostos legais em que o Governo se baseou para definir o selo de promoção de produtos nacionais como Made In Mozambique?”. Magalhães fez estes pronunciamentos no encerramento da décima sessão ordinária da Assembleia da República.
(Borges Nhamirre)
Debate quente no parlamento
Angola
Pretoria (Canal de Moçambique) - A UNITA, principal partido da oposição, está decidida a questionar a “indefinição da data das eleições presidências e os buracos nas contas do Estado”. De acordo com Alcides Sakala, porta-voz da bancada daquela formação política, “há tendência de o MPLA adiar indefinidamente o sufrágio prometido para o ano em curso.” Falando à Rádio Ecclesia, Sakala salientou que “o próprio presidente da República já anunciou há dois anos atrás as eleições presidenciais para 2009, então compete ao presidente da República assumir as suas responsabilidades em relação ao que vai dizendo.”
Sakala estimou que “há uma intenção clara do governo do MPLA de procurar levar para as calendas gregas a realização das eleições presidenciais, ao pretender condicioná-las ao debate constituinte. Portanto, aqui há uma intenção clara de procurar empurrar isto para mais tempo, o que é muito mal para o nosso país.”
Segundo Sakala, a sua bancada vai levantar, ainda, o debate sobre a falta de “clareza na gestão dos fundos públicos do Estado.” Indicou que a presente crise mundial tem vindo a entender melhor os meandros da desgovernação económica, inclusive com mais dados estatísticos, com o exemplo da opaca utilização do Fundo Soberano.
O dirigente da UNITA considera que a “questão da gestão dos petróleos aqui no nosso país não tem sido feita com transparência. Na anterior legislatura, nós procurámos levantar esta questão, mas houve do lado do MPLA resistência em abordá-la com toda a responsabilidade e nós vamos continuar com este processo”.
(Redacção / Rádio Ecclesia)
2009-07-24 05:43:00
A Opinião de Noé Nhantumbo
ELÁSTICOS POLÍTICOS SÃO PURA ILUSÃO
Quem já deu o que tinha dar que se reforme…
Beira (Canal de Moçambique) - Não é a multiplicação desenfreada de reuniões que vai salvar o convento. O barco já está metendo água e a estopa ou alcatrão que se coloque não é suficiente para impedir o naufrágio.
Os déficits em produção, a estagnação económica generalizada, a tendência negativa de realizar engenharias estatísticas para apresentar resultados satisfatórios não conseguem no seu conjunto desmentir os factos para se continuar a enganar os cidadãos. O país está doente e em crise grave. Por mais que os seus comissários políticos teimem em apresentar um mar cor-de-rosa a farsa está à vista de quem quer ver e é uma realidade sentida por quem a sente na pele.
Elasticidade política, que na prática não é mais do que demagogia camuflada serve objectivos de manutenção do poder e não outra coisa.
Com o controle absoluto dos recursos públicos é fácil distribuir guloseimas e conquistar o voto dos menos esclarecidos, bem como a obediência dos que são essenciais nos diversos sectores e segmentos do panorama político nacional – certo tipo de funcionários públicos…
Quase sempre quem aparece em defesa do status tem alguma coisa muito importante a perder se algo mudar na liderança nacional.
Os receios de um cataclismo político são usados como factor de fortalecimento da coesão e obediência no seio de partidos. Do ponto de vista ideológico a propaganda do partido no poder está manifestamente esgotada. Já nada de novo tem a oferecer ou a dizer. Tudo se resume a manutenção de regalias, prerrogativas, salários triplicados, vantagens, unilaterais, e os benefícios da impunidade absoluta no âmbito de sua acção predadora.
Há uma clara manifestação de falência de um modelo político. O recurso a um passado pretensamente glorioso não engana os moçambicanos. O ensaio de uma marcha em regresso ao passado que tem sido visível na actualidade não vai alterar a maneira de pensar das pessoas porque efectivamente todos já são adultos e suficientemente informados sobre os desígnios reais dos promotores desta tal agenda. Mesmo o embrulho diferente de tais mensagens de sucesso não convence.
Está claro que estas mesmas pessoas, que durante décadas tem governado o país, já nada de novo trazem na bagagem. Com o poder em si continuamente perseguido só se tem verificado uma corrida para o enriquecimento dos seus detentores. Não há como negar que os “camaradas” se transformaram numa máquina eficiente de produção de corrupção. Também é evidente que os “camaradas” se especializaram em camuflar factos usando para tal o poder de impor linhas editoriais nos órgãos públicos de comunicação social e nos privados que dominam. Dão de comer aos moçambicanos shows e toda a gama de produtos visando domesticá-los e torná-los dóceis, obedientes e sobretudo pouco dados a analisar e criticar.
Brutalização mental é o objectivo final. Com recurso ao seu músculo financeiro, ao domínio inquestionável do acesso aos créditos bancários, à terra, montaram um esquema para se perpetuarem no poder. Mas estes autênticos elásticos políticos tem os seus limites.
Os moçambicanos de um modo imperceptível tem aprendido a lição. O que antes engoliam sem questionar, hoje é simplesmente vomitado. A aparência de normalidade e de desempenho positivo que se procura vender a todo o custo para os cidadãos, é contrariada pelo entendimento e compreensão crescentes da situação real pelos mesmos.
O povo já provou o fruto proibido da liberdade e da democracia. Agora o caminho é só para a frente.
Já não há como regressar ao passado. O espírito aprisionado saiu da garrafa e não há como fazê-lo regressar.
Nem a politização das forças de defesa e segurança, do topo da hierarquia judicial, da direcção das empresas públicas, dos ministérios governamentais, tudo isso, não vai travar a democratização político-económica tão desejada pelos moçambicanos. A repetição enfadonha de discos partidos não embala o sono da maioria dos moçambicanos porque dormem com a barriga vazia. E estão fartos de mentiras e de rebuçados envenenados.
Quem em três décadas não conseguiu criar pelo menos condições para os seus idosos e mutilados não merece que se lhe dê mais tempo para provar algo do ponto de vista de capacidade para trazer progresso para o país...
Está provado que trouxeram progresso mas açpenas para eles próximos. Por isso está na hora de se fazer tudo mudar para não nos surpreendermos todos no dia em que Moçambique acabar como a Somália.
2009-07-24 05:46:00
Carta de Machado da Graca
Olá Amélia
Como vai essa saúde, amiga? Do meu lado tudo bem.
Hoje queria falar-te do nosso Parlamento.
A recém-terminada sessão da Assembleia da República, última do presente mandato, terminou sem honra nem prestígio.
Ao votar, sob pressão de uma força policial, a aberrante decisão de impedir a Dra Isabel Rupia de fazer parte do Conselho Constitucional, o parlamento moçambicano desceu a um ponto a que eu não estava à espera que alguma vez chegasse.
Alguns órgãos de informação disseram que a presença policial foi devida ao facto de a RENAMO ter tomado de assalto o pódium da Assembleia.
Sabes que eu sou contra este tipo de actos violentos, mas, neste caso, eu pergunto: Quem é que tomou de assalto o pódium? Foi a RENAMO ou foi a FRELIMO ao votar, pela força de uma maioria numérica, uma decisão que creio inconstitucional?
O grande escritor alemão Bertolt Brecht disse, um dia, uma coisa de que por vezes não nos apercebemos.
Segundo ele, muitas vezes criticamos a violência de um rio tormentoso, mas não nos apercebemos de que esse rio está, por sua vez, oprimido pelas margens que o apertam.
Ora o que aconteceu agora na Assembleia da
República parece obedecer a esta ideia de Brecht.
Falamos da violência da RENAMO ao “tomar de assalto” o pódium. Mas não nos apercebemos que essa violência deriva de outra violência muito maior: a violência de uma votação totalmente arbitrária e obscena da FRELIMO. Feita debaixo da protecção
das armas de uma polícia comandada pelo Presidente dessa mesma FRELIMO.
E, para dizermos a verdade, tudo isto acaba por ser o resultado de todo um sistema político/constitucional doentio.
Se reparares bem, Amélia, toda a arquitectura do nosso sistema político se baseia num mesmo critério: o critério da proporcionalidade parlamentar.
De acordo com esse critério, todos os órgãos de soberania têm uma composição em que, obrigatoriamente, a maioria dos membros pertence ao partido que tem a maioria parlamentar.
Isto é, seja qual for o órgão em que um assunto é debatido e seja qual for o assunto, o partido com maioria parlamentar sabe que tem a vitória garantida.
Tenha ou não tenha razão.
Como, normalmente, o partido com maioria parlamentar é o mesmo que elegeu o Chefe do Estado e do Governo, isso significa que as decisões desse partido não podem ser contestadas com sucesso por ninguém. E, em caso de necessidade, podem ser impostas pelas forças de defesa e segurança, superiormente comandadas pelo Presidente desse
partido.
Chamar a isto democracia é uma forma óbvia de escamotear a realidade.
Para haver democracia era necessário que houvesse, nos órgãos de soberania, pessoas que não obedecessem a este esquema. Que houvesse órgãos em que a oposição estivesse em maioria ou em que, pelo menos, se exigisse uma maioria qualificada de votos, obrigando a que os membros, provenientes de diferentes partidos, tivessem que negociar as decisões.
Assim é tudo demasiado fácil. É o “quero, posso e mando!”.
E, se não gostas das minhas decisões, aí vai a polícia para te meter na ordem.
Vais-me perguntar como é que se sai disto. E eu vou-te dizer que não sei.
Ou melhor, sei, mas não gosto.
Como não acredito numa auto-emenda por parte dos beneficiários deste sistema, creio que só um acto
de violência poderia mudar este estado de coisas. Simplesmente um tal acto me parece que seria péssimo neste momento.
A outra hipótese é ir tentando criar uma oposição credível e que possa vir a ganhar as eleições, substituindo a FRELIMO.
Só que isso não é fácil e, mesmo que seja conseguido, não nos garante que o novo poder não vai também aproveitar-se dos benefícios, legais e constitucionais, para também tentar perpetuar-se.
Portanto não me peças soluções porque eu também as não tenho.
Procura do teu lado que eu vou continuando a procurar do meu.
Um beijo para ti do
VOCÊ PERDEU O DEBATE SOBRE A JUVENTUDE NA STV??? ENTÃO, LEIA ISTO:
GILBERTO MENDES:
"Por uma questão de sobrevivência alguns jovens acomodam-se às decisões política (...), como por exemplo o Galiza Matos Jr..."
"Os jovens tem de assumir o seu papel de protagonistas..."
Engro VENÂNCIO MONDLANE:
"O Problema dos jovens é uma falta de autonomia moral (...) por uma autonomia/questão material..."
"(...) Vamos exigir um debate televisivo entre os candidatos, em directo..."
" Os jovens estão políticamente prostituídos."
AZAGAIA (Rapper):
"A questão da juventude é histórica e é uma questão de estomago..."
"A juventude foi preparada para ser o futuro da nação e não o presente."
EDMUNDO GALIZA MATOS Jr (Deputado/FRELIMO):
"O Gilberto colocava a questão da sobrevivência (...) não sei se é estomacal ou não (...)"
´"Nós temos 150 MIL funcionários no Aparelho do Estado e 30% são jovens com HIV e todos estes a "lutarem" pelos jovens...."
CUSTÓDIO DUMA (Jurista):
"A nossa televisão pública está a entreter as pessoas (...) pra os atrapalhar. Não as educa."
"Se os jovens não gostam do Governo (...) que mudem o Governo.. São a maioria."
BELEZA (Conselho Nacional da Juventude-CNJ):
"Os jovens não ajudam o CNJ na interlocução com o Governo. Não participam."
Dr. YASSIM:
"Não se governa crianças e velhos. Governa-se Juventude..."
"Os jovens que estão no parlamento defendem um manifesto partidário (e não da juventude)."
ÂNGELA REANE (Ministério da Juventude e Desportos):
"Julgo que a juventude têem de ter capacidade de filtrar a informação da TVM (Canal Público), particularmente."
"Nós HOJE não temos orgãos de censura."
DELFINO GUILA (CNJ):
"Existe um programa que está a ser desenhado para levar os jovens a diminuir o absentismo nas eleições (...) mas este não é o forum próprio para expô-los. Não precisamos publicar na televisão."
MC ROGER:
"Se as pessoas falam mal deste país porque não mudam para Guínè Bissau ?"
"(...) Foi Guebuza quem assinou o Acordo Geral de Roma com Dlhakama por isso merece que a ponte sobre o (rio) Zambeze se chame PONTE Armando E. Guebuza."
JOSÉ MANTEIGA (Deputado/RENAMO):
"(...) Não é verdade que foi Guebuza quem assinou os Acordo Geral de Roma mas sim o Ex- Presidente Joaquim Chissano e o Presidente (da RENAMO) Afonso Dlhakama."
"Os jovens da RENAMO opuseram-se a Lei discriminatória (...) do Serviço Militar Obrigatório-SMO."
CARLA HONWANA (Parlamento Juvenil):
"O jovem neste país só serve para encher camiões em campanhas eleitorais."
VILÁZIO JUNIOR (Parlamento Juvenil):
"Quando A Ignorância Roça O Analfabetismo Atinge Um Estágio Que Se Confunde Com O Boçalismo. Aquilo (Que o MC ROGER Está A Fazer) É Boçalismo."
PS: O TEMA DO DEBATE EM CAUSA PROMOVIDO PELA STV TEVE COMO TEMA O SEGUINTE: "Que Influências Tem Ou Podem Ter Os Jovens Nas Decisões Do Pais".
PS2: Tire as tuas próprias conclusões/ilações. Mas, se acha que alguma ou muita coisa está errada com os nossos jovens representantes nos diversos orgãos da juventude e não só...PASSE A MENSAGEM. Você tem a obrigação de ser responsável.
Thursday, 23 July 2009
CARTA ABERTA A SUA EXCIA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, ARMANDO EMÍLIO GUEBUZA
ASSUNTO PONTE SOBRE O RIO ZAMBEZE
EXCELENCIA
Vimos por este meio felicitá-lo bem como ao seu executivo pela conclusão atempada da construção da Ponte sobre o Rio Zambeze.
Para um país como o nosso, com elevados índices de pobreza, construir-se em tempo recorde uma obra desta envergadura, e sem margem de dúvidas motivo de orgulho do seu executivo bem como de todo o povo moçambicano. Representa o espirito de sacrifício, dedicação e sabedoria do nosso povo.
Desenhada para uma extensão de 2.3 quilómetros, a ponte sobre o Zambeze é dotada de duas faixas de rodagem, bermas e passeios em cada lado. Compreende, por outro lado, 13 metros de gabarito (altura) no leito do rio, para permitir a navegação do seu canal mesmo no período de cheias de grande magnitude para uma escala entre um e 20 anos.
Este projecto, orçado em cerca de 80 milhões de euros, financiados pela Comissão Europeia em 25 milhões, 20 do Governo italiano, 18.312 da Suécia e perto de nove milhões injectados pelo Japão contou com a contribuição do governo moçambicano em cerca de 12 milhões de Euros.
A obra empregou cerca de 346 trabalhadores, sendo 280 nacionais e 66 estrangeiros. Toda a tecnologia nela aplicada é de ponta a nível do continente africano, destacando-se a viga de lançamento para a construção do tabuleiro que se move de vão em vão sem mudança do respectivo comando. Isto, segundo os entendidos na matéria, permite que não se verifique interrupção dos trabalhos mesmo no período das inundações.
EXCELENCIA
Este emprendimaendo que ficou conhecido por Ponte da Unidade durante a sua construção, a majestosa infra-estrutura que liga o Centro e o Norte de Moçambique, deverá, segundo informação tornada pública chamar-se Ponte Armando Guebuza, isso a partir de 1 de Agosto, data da sua inauguração.
A informação foi tornada pública, na Beira, no dia 1 de Julho de 2009, pelo Ministro das Obras Públicas e Habitação, Felício Zacarias. Este justificou a decisão alegando que o actual Chefe do Estado demonstrou grande empenho no desenvolvimento do país, sobretudo no sector das estradas.
Para quem conhece todos os projectos ROCKS (estradas e pontes) financiados pelos parceiros de cooperação sabe que o empenho do governo nas estradas e pontes vem desde o governo do Presidente Chissano. Por isso, esse argumento não procede.
Por conseguinte, nós, os abaixo mencionados,
Cientes do esforco que o governo desempenhou na angariação de recursos para que este sonho virasse realidade,
Convencidos da importância estratégica deste emprendimento na consolidação da unidade nacional,
Imbuídos do mais profundo sentido patriótico,
Vimos por este meio apelar a V. Excia para que, por razões éticas e de justiça, não aceite a “proposta” avançada pelo Ministro das Obras Públicas e Habitação, no sentido de a ponte sobre o rio Zambeze ostentar o seu nome!
Fazemo-lo porque achamos que esta atitude desvirtua o sentido da ponte, que se pretende de UNIDADE NACIONAL.
Somos pelo não endeusamento e pelo não culto de personalidades exercendo cargos públicos. Em muitos países é prática que não se atribuam nomes de personalidades vivas a instituições públicas. Gostariamos que V. Excia entrasse na história não como Salazar, Mussolini, Hitler e outros, que deixaram seu nomes estampados em obras de envergadura, mas que depois da sua morte tais empreendimentos mudaram de nome.
Excia, deixe que seja a história, que seja o povo a endeusa-lo. Tem se dito que elogio a próprio é vituperio. Não deixe que o falso elogio, o lambe-botismo, a subserviência dos seus colaboradores o façam perder a Dignidade, Sentido de Justiça, Humildade e Grandeza que o momento requer.
Saudamos a iniciativa de V. Excia e do seu Executivo de consagrar o ano 2009 como ANO EDUARDO MONDLANE, em reconhecimento das virtudes e da visão de Mondlane .
Este é o momento de dar subsistência a essa exaltação. Faça-o, conferindo, no ANO de MONDLANE, o nome de EDUARDO MONDLANE à Ponte do Zambeze, em memória deste filho da pátria moçambicana e Aquitecto da Unidade Nacional, inequivocamente aceite por todos os quadrantes, que deu sua vida para que hoje Moçambique fosse livre.
Caso V. Excia nao concorde, apelamos que escolha de entre os seguintes nomes aquele que seria atribuído a esta magestática obra de engenharia:
Ponte 4 de Outubro – em homenagem à Paz;
Ponte de Chimuara-Caia
Ponte sobre o Zambeze – em homenagem a este gigantesco rio que alimenta o país;
Ponte da Unidade Nacinal – em homenagem à eliminação do acidente geográfico que impedia o país de se unir;
Ponte Filipe Samuel Magaia – em homenagem ao grande estratega da luta armada de libertação nacional;
Ponte 25 de Junho – em homenagem ao dia da independência; ou
Ponte 25 de Setembro – em homenagem ao início da Gesta heróica dos heróis da luta de libertação.
Tenha a certeza Senhor Presidente que o seu nome (se for o caso) apenas ficará registado na placa e nos discursos de ocasião. Porque na memória do povo ela será sempre Ponte de Unidade, Ponte do Zambeze ou Ponte Eduardo Mondlane.
A História o julgará ou a História lhe fará justiça.
Sem mais assuntos de momento subscrevemo-nos, aproveitando o ensejo para endereçarmos os protestos da nossa mais elevada consideração,
Atenciosamente,
(Para assinar envie um email a alculete@yahoo.com com a palavra concordo ou assine directamente neste blog deixando o nome e a palavra concordo no espaco reservado a comntarios.
1. Manuel de Araujo
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69.Jaibo Mucufo
Filho de Presidente chinês associado a um caso de corrupção na Namíbia
2009-07-23
Os media chineses têm permanecido esta semana silenciosos sobre um caso de possível corrupção na Namíbia que implica a sociedade pública chinesa de alta tecnologia Nuctech, a que está ligado o filho do Presidente Hu Jintao.
As pesquisas internet feitas pela AFP com as palavras chave referentes ao assunto nada dão, indicando erro, enquanto os jornais e os meios audiovisuais da China nada dizem sobre o caso.
Acontece que as autoridades do antigo Sudoeste Africano detiveram dois namibianos, Teckla Lameck e Jerobeam Mokaxwa, e um chinês, Yang Fan, num caso de suposta fraude implicando a Nuchtech, que teve a sua origem na Universidade Tshingua, de Pequim, e de que Hu Haifeng, de 38 anos, filho do Chefe de Estado, era até ao ano passado o presidente.
Hu Haifeng, que não foi pessoalmente colocado em causa, foi depois promovido a secretário do Partido Comunista na Tshingua Holdings, que controla uma holding a que pertence a Nuctech, especialista em sistemas de detecção nos aeroportos. Mas o Governo de Windhoek deseja a sua "cooperação e assistência", segundo disse Paulus Noa, director da comissão anticorrupção.
"Não suspeitamos dele. Apenas estamos a tentar que nos dê informação sobre a empresa", acrescentou.
Segundo um documento da comissão namibiana contra a corrupção, o dinheiro legitimamente investido na Nuctech foi parar a uma conta de outra sociedade, a Teko Trading, tendo os dois namibianos e o chinês envolvidos no negócio sido detidos por corrupção e fraude.
Só na próxima semana é que a justiça irá dizer se eles poderão sair em liberdade condicional, sob caução, até aguardar julgamento, por terem retirado importantes somas da Teko Trading, para comprar casas, viaturas e reforçar uma conta privada.
A Namíbia comprou à Nuctech detectores de segurança no valor de 55 milhões de dólares (39 milhões de euros), tendo pago a factura graças a um empréstimo concedido por Hu Jintao aquando da sua visita ao país, em 2007. (PÚBLICO)In Mocambique Hoje, 23.07.09
Caju, madeira e algodão rendem 12.6 milhões USD
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2009-07-23
As exportações das principais culturas de rendimento, nomeadamente caju, madeira e algodão, renderam ao país, no período 2005/2008, mais de 12.600 mil de dólares norte-americanos.
Entretanto, a crise financeira internacional, os combustíveis, a baixa de preços de algumas culturas e problemas registados no sistema de fomento afectaram grandemente o volume de receitas que o país esperava encaixar para o sistema económico e financeiro. O Director Nacional da Economia no Ministério da Agricultura, Vitoriano Xavier, disse à nossa Reportagem que esse período foi caracterizado por um misto de problemas, principalmente nas culturas de algodão e caju.
Explicou que as campanhas agrícolas 2005/2007 foram caracterizadas por uma alta de produção, mas na última safra as culturas de algodão e caju registaram uma baixa significativa devido às calamidades, flutuação de preços no mercado externo, fraca aderência dos produtores devido ao aparecimento de novas culturas, nomeadamente gergelim e a batata-reno, entre outros factores.
O nosso entrevistado afirmou que quando há flutuação de preços, o Governo, as empresas fomentadoras e os produtores são afectados, porque os níveis de captação de receitas previstos não são alcançados.
No caso particular da madeira, a fonte referiu que os efeitos negativos foram maiores, uma vez que deixou de ter maior procura na indústria de construção civil internacional. “Houve um grande abrandamento na procura da madeira” , disse a nossa fonte, para quem muitas serrações encerraram e dois mil trabalhadores perderam os seus empregos na área da agricultura.
De acordo com Vitoriano Xavier, os sectores que dependiam das receitas florestais sofreram um corte, a exemplo do Fundo de Desenvolvimento Agrário. Sobre a estratégia do Governo no sector agrícola para debelar a crise, Vitoriano Xavier disse que o Governo está a explorar as oportunidades a nível internacional, para socorrer algumas situações provocadas pela crise financeira internacional. Sem adiantar os valores disponíveis, a fonte referiu que o Governo tem um fundo para amortecer as despesas das empresas cujas finanças foram afectadas pela crise. Quanto ao sector público que também foi afectado, o Governo vai reforçar os orçamentos para a cobertura do défice.
O Governo tem vindo a acompanhar a crise e, para o efeito, criou um gabinete de acompanhamento da crise. Este gabinete está a identificar as áreas mais afectadas e as dificuldades que estão a enfrentar. Sem avançar dados, a nossa fonte disse que o sector de açúcar registou um grande avanço. (Notícias)
Cabo que pode fornecer internet rápida e barata ao país é lançado hoje
2009-07-23
Hoje, quinta-feira, é concluída a instalação de um cabo de fibra óptica que conectará a parte oriental e meridional da África à Europa e à Ásia. Ainda hoje, em Moçambique e Quénia, será feita a apresentação oficial do universo de facilidades que este cabo submarino, construído pela empresa Seacom, vai trazer ao dois países e ao continente.
Com a instalação deste cabo de fibra óptica, que custou 600 milhões de dólares e tem uma extensão de 15000km, a internet de banda larga vai chegar "efectivamente" ao continente africano no geral e Moçambique, em particular.
Segundo especialistas, a nova conexão de fibra óptica poderá diminuir consideravelmente o preço do acesso à internet. Esta redução, acrescentam, pode chegar aos 90%.
De acordo com Cristoph Stork, da organização Research ICT Africa, que presta serviços de consultoria de tecnologia de comunicação e informação em 19 países africanos, o preço do acesso à internet no continente está entre os mais altos do mundo, o que afasta muitos africanos da web.
"Enquanto nos Estados Unidos a população se irrita com limites de 250 gigabytes por mês, os sul-africanos têm que pagar pelo acesso à internet móvel em banda larga cerca de 100 euros por gigabyte", explica.
"Estamos esperando uma forte queda [nos preços] assim que o cabo da Seacom estiver em plena operação", diz Stork, acrescendo que os preços poderão diminuir para níveis até 90% menores que os actuais. "Ainda serão muito mais altos do que aqueles que clientes europeus, indianos ou norte-americanos estão acostumados a pagar, mas mesmo assim será uma grande queda."
De acordo com um relatório do Banco Mundial divulgado em Junho último, o investimento na infraestrutura necessária para o acesso à internet rápida e o uso eficiente das redes de banda larga trarão benefícios a muitos africanos.
O estudo mostrou que um aumento de 10% do número de conexões de internet rápida levaria a um crescimento económico de 1,3%. Conexões de internet de banda larga fornecem a base para os serviços locais de tecnologia de informação, criando empregos, aumentando as exportações e promovendo a inclusão social, afirmou o Banco Mundial.
Stork afirma que, se os preços caírem substancialmente, regiões da África poderão se tornar mais atraentes para call centers e indústrias que se apoiam fortemente nas telecomunicações.
Portugal vai lançar Fundo Empresarial em Moçambique
2009-07-20
O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal, João Gomes Cravinho, visita Moçambique esta semana, para lançar o Fundo Empresarial da Cooperação Portuguesa.
Em Moçambique, segundo explicou Cravinho à agência Angolana de Notícias (ANGOP), "o principal objectivo é o lançamento do Fundo Empresarial da Cooperação Portuguesa (Fecop), que é para incentivar, através de crédito bonificado, a instalação de actividades empresariais no norte de Moçambique, na zona da Ilha de Moçambique".
Citado pela "Angop", Cravinho disse que esta zona moçambicana tem sido prioritária para a cooperação portuguesa. "Precisamos de maior dinâmica empresarial na região para conseguir que se desenvolva conforme todos esperam, então criámos este instrumento, que vai ser lançado na próxima (esta) semana", declarou ainda.
"O fundo tem um valor de oito milhões de dólares, que permite alavancar muito mais porque este montante é para crédito bonificado. Portanto, com este montante, nós podemos ir ao mercado buscar bastante mais, cinco ou seis vezes mais", disse.
"Vamos olhar para aquilo que é a procura e, daqui um ano, termos melhor ideia do grau de realização para podermos ou não estender a outras regiões de Moçambique", indicou Gomes Cravinho.
Sobre a participação de empresas neste fundo, o secretário de Estado indicou que desde logo houve interesse da banca moçambicana. "Vamos fazer isso com a associação moçambicana de bancos e, enfim, 60 por cento do capital dos bancos de Moçambique é de origem portuguesa", completou.
"Quanto a empresas, ainda não sei dizer porque ainda não lançámos o fundo, mas acredito que sim, porque elas vão aonde estão os bancos e trabalhar com os bancos é uma garantia de que estamos a trabalhar de acordo com aquilo que são os interesses das empresas. Os bancos, melhor do que ninguém, conhecem estes interesses", referiu o secretário de Estado.
Segundo a Angop, antes de escalar Moçambique, João Cravinho visitará, ainda esta semana, a África do Sul. Na sua viagem de uma semana por África o governante visitará, também, o Botswana.
Beira: Bombas de combustível só abastecem 10 litros por viatura
O cenário que se vive na cidade da Beira, na província de Sofala, no que diz respeito ao abastecimento de diesel pode ser considerado de autêntica crise.
Segundo a Televisão de Moçambique (TVM), a restrição no fornecimento de diesel a esta cidade agravou-se esta quinta-feira. Camionistas de longo curso, acrescenta a TVM, consideram-se os mais prejudicados com esta situação uma vez que as bombas só abastecem dez litros por viatura.
As autoridades da energia, garante a fonte, asseguram que a crise dos combustíveis que afecta a cidade da Beira e outras cidades do centro do país vai estar normalizada esta sexta-feira. (Moçambique Hoje)
Governo extingue conselho das zonas económicas especiais
2009-07-20
O Governo moçambicano acaba de extinguir o Conselho das Zonas Económicas Especiais (CZEE), um órgãos colegial criado pelo Conselho de Ministros.
Em substituição desta entidade, o Executivo do Presidente Armando Guebuza criou o Conselho de Investimentos, uma instituição reguladora de políticas que visem o fomento, encorajamento e dinamização do processo de investimentos nacionais e estrangeiros em Moçambique.
O CZEE foi criado com o objectivo de garantir o estabelecimento de critérios para a definição de zonas económicas especiais e zonas francas industriais, bem como as respectivas localizações geográficas.
Assim, o Conselho de Investimentos terá sob sua responsabilidade a apreciação de propostas de projectos de investimento de grande impacto económico, capacidade de propor a criação e implementação de zonas económicas especiais e francas industriais. (AIM)
Presidente do Brasil diz que Moçambique é parceiro estratégico
O Presidente brasileiro, Lula da Silva, disse esta terça-feira, durante a visita do seu homólogo moçambicano, Armando Guebuza, que Moçambique é um "parceiro estratégico e prioritário" das relações do Brasil com África e anunciou uma nova missão empresarial em Outubro.
"Hoje damos mais um passo para consolidar uma aliança que é modelo de cooperação para o desenvolvimento e que revela o potencial transformador da relação Sul-Sul", destacou Lula da Silva.
Lula da Silva disse ainda que os investimentos brasileiros estão a chegar a Moçambique "com força" e que os empresários partilham o optimismo do Governo brasileiro.
O presidente brasileiro exemplificou com o projecto de extracção de carvão em Moatize, pela empresa brasileira Vale do Rio Doce, que foi responsável pela geração de três mil postos de trabalho naquele país.
A participação da Camargo Corrêa no projecto hidroeléctrico de Mpanda Nkuwa também "coloca os empresários brasileiros na linha de frente da geração de energia no país".
Desde a sua última visita a Maputo, em 2008, já se iniciaram discussões sobre mecanismos de estímulo ao intercâmbio comercial e de investimentos como uma extensão de financiamento, no montante inicial de 300 milhões dólares pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES).
Lula da Silva admitiu ainda o seu interesse em avançar bilateralmente em matéria de biocombustíveis e afirmou que um plano de acção de desenvolvimento da matriz energética de Moçambique será elaborado nos próximos meses.
Além de financiamento e tecnologia, que "ajudarão a mitigar carências em sectores cruciais como a agricultura e a saúde", o Presidente brasileiro propôs que seja realizado no Brasil um encontro entre ministros da Agricultura de toda a África.
O objectivo, destacou, é discutir parcerias "para fomentar, em solo africano, a revolução verde", realçando que a experiência brasileira em tecnologia e políticas públicas estará a serviço dessa cooperação.
O compromisso do Brasil com os "irmãos moçambicanos", como disse Lula, ainda engloba uma das maiores iniciativas em cooperação, a fábrica de anti-retrovirais, que deverá iniciar as suas operações antes do final de 2010.
Ontem foram assinados acordos de serviços nas áreas de formação de quadros técnicos, no sistema prisional, na área de florestas, em serviços aéreos e de tecnologia social, além de formação de militares moçambicanos para integrarem missões de paz.
Lula da Silva enalteceu Moçambique como um país "modelo" para os Estados em situação pós-conflito e destacou que a realização de eleições gerais multipartidárias "de forma regular, democrática e pacífica, confere grande prestígio internacional a Moçambique".
Guebuza iniciou domingo uma visita ao Brasil para reforçar as relações bilaterais e teve como ponto alto a reunião desta terça-feira com o seu homólogo Lula da Silva.
Guebuza iniciou domingo a visita ao Brasil, acompanhado dos Ministros dos Negócios Estrangeiros, Oldemiro Baloi, da Indústria e Comércio, António Fernando, Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, e de Energia, Salvador Namburete.
A comitiva segue hoje, quarta-feira, para o sul do Estado do Pará para visitar as instalações do Projecto Carajás da Vale, a maior mina de ferro a céu aberto do mundo.
In Club of Mozambique
Em Nampula
Renamo livra-se do fantasma do congresso
Afonso Dhlakama foi reeleito presidente do partido e será candidato à Presidência da República pela 4.ª vez
Afonso Dhlakama, Vicente Ululu, Gania Musagy, Ossufo Quitine, José Manteigas, Ivone Soares, Aida Matsangaissa, Joaquim Marungo e Tomé Fernando, são os novos membros da Comissão Política do partido de Afonso Dhlakama, faltando ainda um por indicar
Nampula (CanalMoz) - A Renamo realizou entre 2ª e 3ª feira desta semana, o seu V Congresso, na cidade em Nampula, livrando-se deste modo do fantasma que o seguia já há meses com os sucessivos adiamentos. Como já se adivinhava, Afonso Dhlakama foi reeleito presidente do partido, e deverá concorrer pela quarta vez à presidência da República. Houve mudanças no mais poderoso órgão de decisão do partido, a Comissão Política. Novos nomes passaram fazer parte do órgão. Para além de Dhlakama são eles Vicente Ululu, Gania Musagy, Ossufo Quitine, José Manteigas, Ivone Soares, Aida Matsangaissa, Joaquim Marungo e Tomé Fernando. Falta ainda um por indicar.
Afonso Dhlakama venceu o escrutínio interno com 294 votos, contra 10 conseguidos pelo seu concorrente, Rogério Vicente. A vitória de Dhlakama representa, em termos percentuais, 96,5%. Participaram na votação 305 delegados com direito a voto, tendo um preferido depositar o seu voto em branco.
Falando à imprensa após a vitória, o presidente da Renamo disse que a realização do congresso, acompanhado pela eleição por voto secreto dos candidatos, é uma demonstração da democracia interna que se vive no seio do partido.
A campanha
O acto de votação foi antecedido por uma curta campanha eleitoral dos dois candidatos. O primeiro candidato a dirigir-se aos congressistas para pedir o voto foi o chefe da mobilização e propaganda do partido em Inhambane, Rogério Vicente. Na sua dissertação acusou Dhlakama de ser bastante pacífico, tolerando quase sempre as barbáries da Frelimo. Fez referência ao assassinato dos membros da Renamo, incendiamento de bandeiras e representações deste partido, entre outros desmandos.
Para Rogério, Dhlakama não pode estar a tolerar situações desta natureza, tal como acontece quando lhe são “roubados” votos em pleitos eleitorais.
O candidato derrotado, prometia igualmente, caso fosse eleito, imprimir uma nova dinâmica no seio da Perdiz, apostando cada vez mais em jovens, daí que afirmou ser preciso injectar novo sangue na direcção do partido.
Por último Rogério Joaquim levantou a polémica situação de pagamento das quotas no partido por parte dos membros.
Por seu turno, Afonso Dhlakama, quando subiu ao pódio limitou-se a menosprezar o discurso do seu rival. Contudo fez crer que na Renamo ele é o único com capacidade para liderar o partido e quiçá governar o país.
Aliás, Dhlakama nem fez questão de mudar de discurso. Voltou à canção de sempre: roubo de votos pela Frelimo. Disse aos seus membros que nunca perdeu e que não tem medo de nenhum candidato. “Tenho medo da fraude. A Frelimo sempre roubou os meus votos”, conclui.
Mais adiante, o “dono” da Renamo acusou a Frelimo de tencionar acabar fisicamente com a Renamo. “Se a Renamo fosse dirigida por um jovem, o partido já tinha morrido. Até hoje, se existe e vive, é por mim, eu Dhlakama” – mencionou o “pai da democracia”.
Que dizem os membros?
No fim do acto, houve uma divisão entre os membros. Uns manifestavam-se contra a vitória de Dhlakama, outros festejavam-na, e outros ainda estavam indiferentes. Há no partido quem tema um futuro desastroso como consequência das próximas eleições.
Na verdade muitos não votaram. Os deputados presentes não gozaram do direito ao voto. Foram apenas simples convidados. “Tudo à moda de Dhlakama. Ninguém pode reclamar, senão: fora” – comentava-se nos bastidores.
Pelo sim ou pelo não, Dhlakama renovou o mandato. Por quanto tempo não se sabe. Os Congressos da Renamo já passaram a não ser regulares. Acontecem apenas quando o líder quer.
Novos membros da comissão política
Entretanto, o secretário geral da Renamo, Issufo Momad, disse ao Canal de Moçambique que foram eleitos ainda em Nampula os membros da comissão política do partido. Afonso Dhlakama, Vicente Ululu, Gania Musagy, Ossufo Quetine, José Manteigas, Ivone Soares, Aida Matsangaíssa, Joaquim Marungo e Tomé Fernando. O décimo membro deverá ser indicado por uma comissão política provincial
2009-07-23 07:28:00
Mais uma baixa no partido de Dhlakama
Deputado Artur Vilanculos abandona Renamo
Maputo (CanalMoz) - O deputado da Assembleia da República eleito pela Renamo para a presente Legislatura, disse à RM, rádio estatal nacional, ter deixado de militar no partido liderado por Afonso Dhlakama. Alegou falta de motivação para continuar na Renamo.
Artur Vilanculos, que desempenhou na presente legislatura funções na Comissão parlamentar de Relações Internacionais, disse ter devolvido cartão de membro à Renamo “na quinta-feira da semana passada”, e que o mesmo foi recebido sem complicações pela delegação política do partido em Inhambane, círculo eleitoral pelo qual foi eleito deputado da AR nas listas da Renamo.
Entretanto, Artur Vilanculos disse ainda na sua entrevista à Rádio Moçambique que não pretende sair da vida política, admitindo, portanto, que irá se filiar num outro partido político. Frisou que neste momento “não está ainda filiado” a alguma formação política.
Considerado da ala intelectual, Vilanculos juntou-se a outros membros da Renamo como Ismael Mussa, João Colaço, Maria Moreno, que abandonaram o partido este ano.
Maria Moreno foi até chefe da Bancada da Renamo-União Eleitoral. Está hoje muito próxima do MDM, aliás tal como Mussa e Colaço. Artur Vilankulos admite-se em certos círculos que possa vir a fazer parte de uma lista do MDM, de que é presidente Daviz Simango, às próximas eleições legislativas.
(Redacção)
2009-07-23 07:15:00
AR beneficia do fundo de apoio a capacitação institucional
Quarta, 22 Julho 2009 14:53 AIM
O Parlamento moçambicano é umas das cinco assembleias que foram seleccionadas
para beneficiar de um pacote global de cinco milhões de libras esterlinas (uma libra equivale a cerca de 44 Meticais) para financiar acções de capacitação institucional.
O facto foi anunciado terça-feira, em Maputo, pelo Presidente da Assembleia da Republica (AR), Parlamento moçambicano , Eduardo Mulembwe, no encerramento da X sessão ordinária daquele orgao legislativo, que coincidiu com o da VI legislatura.
Feitas as contas, a AR deverá beneficiar de pelo menos um milhão de libras.
O financiamento foi, segundo Mulembwe, garantido recentemente por George Kunnath, Director da Fundação/Consorcio Westminster, do Reino Unido.
Especificamente quanto a AR, Mulembwe disse que estão presentemente em curso estudos visando a instalação, ainda este ano, do programa de capacitacao institucional.
Por outro lado, segundo apurou a AIM, a AR vai beneficiar, igualmente, a partir de 2010, de um financiamentos do Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED), mas para a componente democracia e boa governação.
Mulembwe vincou que constitui um desafio estratégico de gestão garantir a continuidade dos apoios financeiros internacionais.
Este apoio é tido como sendo indispensável, na medida em que para se alcançar a modernidade desejada é necessária uma capacitação institucional a altura das exigências da eficiência no processo de produção legislativa e nos demais desígnios da AR.
Por outro lado, na cooperação internacional, e durante a VI legislatura ora terminada, a AR assinou vários protocolos de Cooperação Inter-Parlamentar com o Brasil, Rússia e Cuba, e renovou os protocolos com a Angola, Portugal, AWEPA e o Programa de Cooperação com o Programa das Nacoes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Estão ainda em perspectiva a assinatura de protocolos parlamentares com as Repúblicas da Africa do Sul, China e Japão.
PR incentiva investimento brasileiro no nosso país
O Presidente da República, Armando Guebuza, visitou ontem importantes empreendimentos empresarias em Carajá, Estado do Pará, no prosseguimento da sua visita de trabalho de quatro dias ao Brasil, iniciada na passado dia 19, a convite do seu homólogo brasileiro, Lula da Silva.
A visita a estes empreendimentos enquadra-se no âmbito da atracção de investimento estrangeiro atendendo também ao reforço da cooperação entre os dois países. Brasil e Moçambique assinaram, na passada terça-feira, importantes acordos na área técnico-profissional, assim como no financiamento às infra-estruturas que vão dar novo impulso a cooperação bilateral. Num almoço oferecido ao seu homólogo moçambicano, Lula da Silva reafirmou que a fábrica de antiretrovirais poderá estar operacional até ao final do ano, logo que forem resolvidas algumas questões legais que passam pela aprovação do projecto pelo congresso.
Maputo, Quinta-Feira, 23 de Julho de 2009. Notícias
South Africa discontent spreads
Violence in South Africa's townships has spread as residents protest about what they say is a lack of basic services, such as water and housing.
Police have fired rubber bullets at demonstrators in Johannesburg, the Western Cape and the north-eastern region of Mpumalanga.
In Mpumalanga, there were reports of foreign-owned businesses being looted as foreigners sought police protection.
More than 100 people have been arrested during the past week.
The rising tensions in the townships have revived memories of xenophobic attacks on foreigners last year in which more than 60 people died.
In http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/africa/8163187.stm
Ex-integrantes da Renamo decepcionados com eleição de Dhlakama
Quarta, 22 Julho 2009 15:35 lusa
Maria Moreno afirma estar “decepcionada” mas “não surpreendida” com a reeleição de Afonso Dhlakama para a liderança do principal partido da oposição moçambicana.
Maria Moreno, antiga chefe da bancada parlamentar da RENAMO, que comentava a decisão do Congresso da RENAMO que terça-feira terminou em Nampula, norte, afirmou que aguardava a indicação de uma pessoa “que trouxesse uma nova lufada de ar fresco” na organização.
Afonso Dhlakama foi terça-feira reeleito no quinto congresso da RENAMO para mais cinco anos à frente da principal força política da oposição em Moçambique, com 296 votos, contra os 10 de Rogério Vicente, chefe de Informação na Delegação Política Provincial de Inhambane, candidato também à liderança da organização.
Maria Moreno, que abandonou o partido por não concordar com a forma como Afonso Dhlakama o lidera, afirmou à Lusa estar “decepcionada” com os resultados do Congresso, porque, disse, “a RENAMO precisa de sangue novo” na liderança.
“A RENAMO precisa de sangue novo para se lançar em campanha com um novo fôlego, resgatar um pouco os membros do partido” nas eleições gerais (presidenciais e legislativas) e provinciais de 28 de Outubro, disse Maria Moreno.
Contudo, a ex-líder da bancada parlamentar da RENAMO considerou que Afonso Dhlakama “poderá conseguir um terceiro lugar” nas eleições de 28 de Outubro, atrás de Armando Guebuza, presidente moçambicano, e Daviz Simango, líder do Movimento Democrático de Moçambique.
Sobre Congresso, Maria Moreno disse desconhecer o concorrente Rogério Vicente, chefe de Informação na Delegação Política Provincial de Inhambane, que se candidatou à liderança do partido.
“Nunca ouvi falar deste senhor Rogério”, até porque “numa eleição séria num partido, um candidato à presidência deve ser uma pessoa com alguma fama no país. Não sei se ele fez campanha. Não ouvi falar de um outro candidato até a realização do Congresso”, disse Maria Moreno.
Ismael Mussá ex-assessor do líder da RENAMO para os assuntos parlamentares referiu à Lusa que a reeleição de Afonso Dhlakama reflecte a “vontade dos congressistas”, sendo por isso necessário “respeitar”.
“Respeito e desejo que (Afonso Dhlakama) tenha sucesso”, disse Ismael Mussá, que também largou a RENAMO para se juntar ao Movimento Democrático de Moçambique, de Daviz Simango, edil da Beira.
Ismael Mussá é um dos “notáveis” da RENAMO que sempre exigiu a convocação “urgente” de um Congresso do principal partido da oposição moçambicana para analisar a pesada derrota nas eleições autárquicas de 2008 e eleger um novo líder.
Em declarações à Lusa, em Novembro, o ex-assessor do líder da RENAMO para os assuntos parlamentares considerou necessária uma “rápida” convocação do congresso do partido e “salutar” a demissão de Afonso Dhlakama, para salvaguardar a imagem do partido.
A recusa do líder da RENAMO em convocar o congresso ditou o abandono de quadros seniores daquele partido.
Questionado sobre o evento, Ismael Mussá disse hoje à Lusa ter ficado “surpreendido” com a realização do Congresso, até porque “sempre” esteve expectante, devido aos sucessivos adiamentos pela liderança do principal partido da oposição de Moçambique.
In O PAIS, 23 DE JULHO 2009
Fancy a pint?
Why are Britain's pubs shutting?
A PINT of beer down the local is a quintessential part of British culture. But in recent years many Britons have changed their drinking habits, shunning the pub and preferring to imbibe at home instead. Now over 50 pubs are closing every week, almost double the rate of a year ago, says the British Beer & Pub Association, a trade group. The recession, cheap alcohol at supermakets, and a smoking ban in pubs enacted in 2007 are all to blame. The government is also taking a bigger chunk in tax: from around 8p a pint in 1980 to nearly 38p now. Local boozers face the biggest struggle, because they are least likely to offer profitable food, coffee and the like. Meanwhile, chain pubs and café-bars are opening at a rate of two a week.
In the Economist
Futebol Zambeziano
“CLÁSSICO” À VISTA
O Ferroviário e 1º de Maio, ambos de Quelimane, defrontam-se domingo no campo do Sporting, em desafio a contar para a primeira jornada da segunda volta do Campeonato Provincial de Futebol da Zambézia. O clássico que está a ser preparado com bastante cuidado pelas duas formações vai arrastar multidões aficionadas pelo desporto-rei para o relvado dos “leões” de Quelimane. As duas equipas estão no topo da classificação da prova, nomeadamente 21 e 18 pontos, sendo os “locomotivas” os comandantes do certame.
O jogo, aguardado com inusitada expectativa, poderá trazer algumas alterações na pauta geral de classificação. Os “locomotivas” levam para este desafio dois cenários, nomeadamente o de empate e vitória, pois os dois resultados colocam o Ferroviário numa situação de relativa tranquilidade e o 1º de Maio FC lhe interessa apenas uma vitória para igualar na tabela classificativa com o líder.
As duas colectividades estão a preparar o jogo com bastante arrojo e estoicismo. O treinador do 1º de Maio, José Lobo, disse à nossa Reportagem que continua a formar uma equipa mais entrosada porque quer somar mais pontos para liderar a prova, daí que a vitória é uma grande preocupação.
A primeira jornada da segunda volta do campeonato começa a ser disputada no sábado no campo dos “locomotivas” de Quelimane. O Matchedje defronta o Atlético 25 de Setembro, enquanto o Ferroviário de Mocuba joga com o Sporting.
No domingo, no campo de Sporting, o Gumula FC mede forças com o 3 de Fevereiro a anteceder o clássico da jornada. Na sede distrital de Morrumbala, o Morrumbala FC recebe o Vila Pita.
A prova é liderada pelo Ferroviário com 21 pontos, 1º de Maio com 18, Vila Pita 16, Sporting 15, Ferroviário de Mocuba 14, Matchedje e Gumula ambos com 11, FC Morrumbala e Atlético 25 de Setembro com seis e o “lanterna vermelha” tem quatro pontos.
Entretanto, roda no fim-de-semana a segunda jornada do torneio de abertura em juniores na cidade de Quelimane. O Sporting joga com o Francês FC e o Ferroviário mede forças com o Gumula.
Para mais detalhes clique aqui
Noticias, 23 de Julho 2009
Ocorrências
Maputo, Quinta-Feira, 23 de Julho de 2009 Notícias
Horas após a Assembleia da República ter aprovado por aclamação e em definitivo a Lei sobre a Violência Doméstica Contra a Mulher, na terça-feira, E.C. Neto, mecânico de 34 anos de idade, era detido no posto administrativo de Djuba, distrito de Boane, em Maputo, por espancar a esposa. De 21 anos de idade, a vítima contraiu ferimentos graves na sequência da agressão física com recurso a um pau protagonizada pelo esposo cerca das 20 horas. O suposto agressor foi detido ainda na mesma noite, correndo contra ele um processo-crime, segundo Juarce Martins, porta-voz da Polícia na província do Maputo.
Um indivíduo desempregado que responde pelo nome de A. Uamusse, 21 anos de idade, foi terça-feira detido sob acusação de, juntamente com um comparsa, ter arrombado uma residência na vila de Boane e retirado diversos electrodomésticos. Segundo a Polícia, o suposto larápio terá destruído a porta da casa de um cobrador de “chapa” de madrugada. Actualmente decorrem diligências na zona com vista à detenção do comparsa de A. Uamusse.
Uma quadrilha composta por quatro indivíduos acaba de ser desmantelada no bairro de Khongolote, município da Matola. O quarteto, cujas idades variam de 27 a 31 anos, dedicava-se a roubos em residências e na via pública. Juarce Martins, porta-voz da Polícia, disse que na altura da sua detenção os supostos larápios estavam numa residência, onde foram apreendidos diversos bens roubados, entre aparelhagens sonoras, acessórios de viaturas e roupa diversa.
Detido músico Roberto Isaías : Um caso mal parado?
Roberto Isaías
O MÚSICO moçambicano Roberto Isaías encontra-se detido desde a última terça-feira, numa das unidades policiais da cidade de Maputo. Segundo fontes da Polícia, Roberto Isaías, autor da composição “Lalany”, foi detido sob acusação de ter emitido um cheque sem cobertura, não nos tendo sido possível apurar o valor do cheque, bem como a pessoa ou entidade para a qual havia sido emitido.
A detenção foi desencadeada por elementos ligados à Polícia de Investigação Criminal (PIC), que ontem trataram de transferi-lo para as instalações da sede da PIC. Ao que apurámos, o mandado de captura contra Isaías foi emitido a 9 de Junho passado, mas, como ele se encontrava numa digressão pelo Brasil, a ordem só foi executada agora.
Para a Polícia, os cerca de dois meses que o músico levou no Brasil fizeram com que o mandado de captura demorasse a ser executado, mas sempre com a equipa a trabalhar no caso atenta à sua movimentação. Assim, ao regressar ao país ele foi detido, tendo a 6ª Esquadra servido de fiel depositário do artista que agora vai responder o processo na sede da PIC, segundo dados a que tivemos acesso até ao princípio da noite de ontem.
Roberto Isaías, compositor, produtor e cantor fundador da banda Kapa Dêch, ex-presidente da Associação Juvenil e membro do INCD (Rede Internacional de Diversidade Cultural) que é uma organização internacional com sede no Canadá, gravou o seu último disco denominado a “Ponte”, com 12 faixas, algumas das quais registadas no Brasil. Gravou, quando fazia parte dos Kapa Dêch, dois discos na França (“Katchume e Tsuketani”), editados pela LUSÁFRICA e distribuídos pela BMG e MELOIDE.
Membro fundador do OCPA (Observatório das Políticas Culturais em África).
Roberto Isaías trabalha desde 2007 com o FNUAP (Fundo das Nações Unidas para a População em Parceria com a Geração BIZ e Ministério da Juventude e Desportos em programas direccionados à Juventude em Moçambique.
Das premiações que recebeu destacam-se o primeiro festival de música jovem a nível regional Music Crossroads (Kapa Dêch), foi nomeado para KORA África como melhor banda de África (Kapa Dêch), foi considerado pela revista americana Billboard, como um dos melhores compositores da música africana (Kapa Dêch). Igualmente ganhou o prémio de melhor voz no Ngoma Moçambique, arrebatou o prémio FUNDAC/Fany Phumo, organizado pelo Ministério da Educação e Cultura, bem como o Top 9, organizado pela 9TV, como melhor vídeo-clip do Ano com a música “Lalany”.
Dirigiu ainda o projecto Escolha Vida, da Artsocial, financiado pelo CNCS em 11 distritos da província de Nampula, que tem como objectivo a formação de jovens artistas durante os próximos cinco (5) anos em sete províncias de Moçambique.
Maputo, Quinta-Feira, 23 de Julho de 2009 Notícias
NB. Conheco o Roberto a alguns anos. Somos amigos. Me pareceu sempre pessoa honesta e trabalhadoraa apesar das aparencias poderem iludir. Na falta de dados sobre o assunto colocamos nossa mao no fogo! Se nos queimarmos, paciencia, a vida tem dessas! Deve ter havido algum gato nesta prisao! E mais penso que nao e assim que devemos tratar nossos artistas, nossos embondeiros culturais, a nao ser que de facto haja provas! Sera que a detencao era a unica forma de resolver este imbroglio? Estou contigo Roberto! Tentei ligar para o numero do Roberto mas este nao chama. Se alguem o tiver agradecia que mo passasse para ver o que se pode fazer (contratacao de advogado etc) bem como o montante do aludido cheque! Aqui fica a nossa solidariedade! Roberto Hoyeeeee! MA