Saturday 28 February 2009

Biomass in Future Landscapes

- Sustainable Use of Biomass and Spatial Development -International Conference "Biomass in Future Landscapes" 2009

Background

The use of biomass as an energy-source for heat, power and fuel has been encouraged by different national governmental targets. This development is discussed under ecological, economical and social sustainability issues. For the implementation of a sustainable strategy on biomass-use it is important to consider the current status and the prospects as well as the possibilities and limitations of the regulation of biomass energy use.

International Conference

The German Biomass Research Centre (DBFZ) in cooperation with the Leibniz Centre for Agricultural Landscape Research (ZALF) organizes an international conference "Biomass in Future Landscapes" on 31st March - 1st April 2009 in Berlin.

Aim of the international conference is to discuss sustainable biomass utilization regarding strategies and requirements of spatial planning. Key issues are the current and future status of global biomass-use, identification of relevant potentials and possible spatial as well as the ecological impacts of the exploitation and the consequences for spatial development. Following questions have to be under consideration:

How does the current situation of biomass-use for energy purposes in different countries look like? Which biomass potentials are expected?
How do regional and global biomass markets develop?
Which spatial impacts are connected with the biomass-use?
What are new requirements of spatial planning to control the biomass production in a sustainable way? What kind of instruments of land use regulation / spatial planning can be used?
Furthermore, it is necessary to debate the possible approaches and instruments of spatial planning for the future influence of biomass-use. In addition we want to discuss the situation, practices and prospects in foreign countries to point out innovative solutions. A sustainable biomass-use needs an international exchange of experiences and concepts. Therefore the conference is addressed primarily to political decision makers, environmental and agricultural actors as well as experts for spatial planning.

The conference is funded by the Federal Ministry of Transport, Buildings and Urban Affairs (BMVBS) and assisted by the Federal Institute for Research on Building, Urban Affairs and Spatial Development (BBSR) within the Federal Office for Building and Regional Planning (BBR).

Wolfgang Tiefensee - German Federal Minister of Transport, Buildings and Urban Affairs (BMVBS) - will be open the conference.

The conference language is English and German with simultaneous translation in both languages.



Sole shareholder of DBFZ non profit research company is the Federal Republic of Germany represented by the Federal Ministry of Food, Agriculture and Consumer Protection (BMELV).
Please note, this Website is under construction!

Thanks from David!

Sam and I have been overwhelmed by all the letters, cards, emails and flowers we have received about Ivan. Sending an e-mail this week just gives us both a chance to say a big "thank you". It means a lot to know that others are thinking of us and him.

We always knew Ivan wouldn't live forever, but we didn't expect to lose him so young and so suddenly. He leaves a hole in our life so big that words can't describe it. Bed time, bath time, meal time - nothing will feel the same again.

We console ourselves knowing that he won't suffer anymore, that his end was quick, and that he is in a better place. But we all just miss him so desperately.

When we were first told the extent of Ivan's disability I thought that we would suffer having to care for him but at least he would benefit from our care. Now as I look back I see that it was all the other way round. It was only him that ever really suffered and it was us - Sam, me, Nancy and Elwen - who gained more than I ever believed possible from having and loving such a wonderfully special and beautiful boy.

Coisas da Vida!

AMIGO(A:
Um jovem recém-casado estava sentado num sofá num dia quente e húmido, bebericando chá gelado durante 1 visita ao pai. Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio p/ o filho.

- Nunca te esqueças dos teus amigos, aconselhou! Serão + importantes à medida q envelheceres. Independentemente do quanto ames a tua família, os filhos q porventura venhas a ter, precisarás sempre de amigos. Lembra-te de ocasionalmente de passeares c/ eles; fazeres coisas c/ eles; telefonares para eles.

Que estranho conselho! Pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. C/ certeza a minha mulher, a família q iniciaremos serão tudo o q necessito p/ dar sentido à minha vida! Contudo, obedeceu ao pai. Manteve contacto c/ os amigos e anualmente aumentou o número destes. Na medida em q os anos se passavam, ele
foi compreendendo q seu pai sabia do q falava. Na medida em q o tempo e a natureza realizavam as mudanças e mistérios sobre um homem, os amigos são baluartes da sua vida.

Passados + de 50 anos, eis o q aprendi:

O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa.
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor fica + frouxo.
As pessoas ñ fazem o q deveriam fazer.
O coração se rompe.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.

MAS... os verdadeiros amigos estão lá, ñ importa quanto tempo e quantos quilómetros vos separem.
Um amigo nunca está + distante do q o alcance de 1 necessidade, torcendo por ti, intervindo a teu favor e esperando-te de braços abertos, abençoando tua vida!
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, ñ sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas q estavam adiante. Nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros.
Caso concordes, remete este texto a todos os q ajudaram a dar sentido à tua vida...

Fernando Sumbana eleito Personalidade do Turismo em África

O MINISTRO do Turismo, Fernando Sumbana, e o Programa Âncora de Investimento no Turismo em Moçambique, que está a ser implementado conjuntamente pelo Governo e pela Corporação Financeira Internacional (IFC) nas províncias de Inhambane, Nampula e Zambézia, receberam ontem, em Maputo, respectivamente os prémios de Personalidade do Turismo do Ano em África e de Melhor Programa de Investimento Turístico do Ano no continente africano.
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Maputo, Sábado, 28 de Fevereiro de 2009:: Notícias

Há que tirar ganhos do “Mundial/2010”

- Presidente da República na abertura do Congresso sobre Investimentos na Área do Turismo

UM dos desafios que o sector do Turismo moçambicano tem de imediato é a necessidade de aproveitar vantagens que advirão da realização, no próximo ano, do Campeonato Mundial de Futebol na África do Sul. Fontes oficiais apontam que durante a realização do campeonato este país vizinho poderá receber acima de 600 mil turistas, e a aposta do Governo moçambicano é no sentido de fazer com que daquele número, entre um e 10 por cento se desloquem ao nosso país.
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Maputo, Sábado, 28 de Fevereiro de 2009:: Notícias

Ocorrências

Maputo, Sábado, 28 de Fevereiro de 2009. Notícias
UMA pessoa de identidade não apurada foi assassinada na noite da quarta-feira, no bairro de Laulane, na cidade de Maputo, por um grupo de indivíduos desconhecidos. O caso ocorreu numa zona próxima a uma terminal de transportes semicolectivos de passageiros, onde um grupo de bandidos agrediu a vítima com recurso a instrumentos contundentes, causando ferimentos que lhe foram fatais. Consumado o acto, os malfeitores abandonaram a malograda no local, onde viria a ser encontrado na manhã seguinte.
OUTRA pessoa morreu no período entre quinta e sexta-feira nos Serviços de Urgência do Hospital Central de Maputo (HCM) como resultado do agravamento da doença de que padecia quando procurou atendimento naquela unidade sanitária pública. O morto faz parte de um conjunto de 562 pacientes que no período referido foram atendidas no HCM, segundo Alexandre Júnior, enfermeiro-chefe da equipa em serviço nas “Urgências”. A maior parte dos doentes atendidos naquele período sofria de doenças como malária, febres, diarreias, dores de cabeça, gripes, entre outras.
Dois supostos assaltantes foram quarta-feira espancados pelos moradores do bairro Guava, distrito de Marracuene, em Maputo, depois de terem sido encontrados em flagrante com diversos bens electrodomésticos que se supõe tenham sido roubados numa residência naquela zona. Outros dois assaltantes conseguiram escapar à fúria popular.

Papel da SADC na resolução de conflitos regionais

Permita-me antes de mais agradecer a toda a equipa do prestigiado matutino “Notícias” pela gentileza que tem tido ao publicar as diversificadas opiniões desta nossa sociedade. Na actualidade o mundo caracteriza-se por uma globalização sem precedentes, tanto nas suas políticas económica, social e de governação. Para tal existem os blocos regionais segundo os interesses dos componentes dos mesmos, isto é, o mundo é mesmo uma “aldeia global”.

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Maputo, Sábado, 28 de Fevereiro de 2009:: Notícias

Doutores cura-tudo” e o marketing!!!

SR. DIRECTOR!

“As leis do mercado vão estimular o florescimento de toda uma vasta gama de doutores cura-tudo que oferecem às pessoas curas e remédios para tudo, literalmente para tudo”, no dizer do sociólogo, Carlos SerraSão estas palavras sábias que pedi-as emprestado a este sociólogo para iniciar com o presente diagnóstico. Mas antes de entrar no cerne desta abordagem, importa referir que não pretendo lançar aqui um olhar perfeito sobre este assunto, nem sequer entrar no mundo da cientificidade, mas sim, humildemente, digitar o que me vêem do fundo do pobre fulgor. Poderei sofrer críticas impiedosas por parte de alguns estudiosos antropólogos, que achem ter “calibre” para tratar deste assunto. Apesar de tudo, uma coisa é certa: não posso desistir, embora nade com dificuldades, vou entrar nesta maré.

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|»Maputo, Sábado, 28 de Fevereiro de 2009:: Notícias

Crise financeira internacional:

Diplomacia e engenharia para fazer face à recessão - considera Manuel Chang

O MINISTRO das Finanças, Manuel Chang, instou a todos os que directa ou indirectamente trabalham na área da programação, gestão e execução do Orçamento do Estado a colocarem a sua experiência na avaliação do impacto da crise financeira internacional no país e na identificação de soluções alternativas que garantam a sua superação.
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Maputo, Sábado, 28 de Fevereiro de 2009:: Notícias

Entrega de chaves em Nacala-Porto :

Manuel dos Santos espera pelo Conselho Constitucional

O CANDIDATO perdedor da segunda volta da eleição do presidente do município de Nacala-Porto, Manuel dos Santos, disse ontem ao “Notícias” que está à espera da proclamação e validação dos resultados pelo Conselho Constitucional (CC) para tomar uma posição definitiva sobre se entrega ou não das chaves do Conselho Municipal. Entretanto, dirigentes da oposição extra-parlamentar reagiram à declaração de Manuel dos Santos e apelaram para que o Estado avance imediatamente com a tomada de posse do candidato ganhador, Chale Ossufo.
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Maputo, Sábado, 28 de Fevereiro de 2009:: Notícias

Painéis solares para “Secundária” de Macuácua

A ESCOLA Secundária de Macuácua, uma localidade da província de Inhambane, passa a contar com energia eléctrica gerada a partir de um painel solar. Maputo, Sábado, 28 de Fevereiro de 2009:: Notícias
O facto será consumado próxima semana num acto a ser dirigido pelo Ministro da Energia, Salvador Namburete. Para além de tomar parte na cerimónia de inauguração de painéis solares, Namburete vai manter encontros com as autoridades locais e instituições do sector da Energia na província de Inhambane. Na sua deslocação, que se iniciou ontem, o ministro da Energia visitará igualmente o projecto eólico na Praia da Rocha, o sistema de painéis solares na Escola Primária Completa de Nhachengue e as centrais térmicas de Temane e Vilankulo, onde irá inteirar-se do estágio actual do sistema.

Destaques secundários

Ex-PR malawiano detido por corrupção

AS autoridades malawianas detiveram quinta-feira à tarde o antigo presidente Bakili Muluzi em conexão com um caso de desvio de fundos concedidos pelos doadores internacionais, uma situação que poderá inviabilizar as suas aspirações de voltar a concorrer para as presidenciais de 19 de Maio próximo.

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Maputo, Sábado, 28 de Fevereiro de 2009, Notícias

Direitos Humanos

Angola é o pior registo entre países africanos de Língua Portuguesa

- referem os EUA

Em 2008, as condições de detenção em Moçambique melhoraram "mas continuam a ser cruéis e colocam a vida (dos detidos) em risco, resultando em várias mortes". Outros problemas identificados foram, entre outros, as prisões e detenções arbitrárias, e ainda o tráfico de mulheres e crianças, bem como a discriminação de doentes infectados com VIH/SIDA.

Maputo (Canal de Moçambique) - Angola é o país africano de Língua Portuguesa com o pior registo de violações dos direitos humanos em 2008, segundo o relatório anual divulgado quarta-feira pelo Departamento de Estado norte-americano. "O registo governamental (angolano) em matéria de direitos humanos continua mau e verificaram-se numerosos, graves problemas", lê-se no documento.
Entre as várias violações aos direitos humanos, o relatório destacou as "mortes ilegais levadas a cabo pela polícia, militares e forças de segurança privadas" e "o coarctar do direito dos cidadãos de eleger representantes a todos os níveis". Torturas, espancamentos e violações de mulheres, foram alguns dos actos atribuídos pelo Departamento de Estado às forças de segurança, que sublinhou ainda como características do registo angolano em termos de respeito dos direitos humanos a falta de condições nas prisões, a ineficiência do poder judicial, e as restrições à liberdade de expressão, de imprensa, de reunião e de associação. No caso de Moçambique, o Departamento de Estado sublinhou os "graves abusos de direitos humanos registados, como homicídios a cargo de milícias civis".
"As forças de segurança continuaram a praticar mortes ilegais, apesar do Governo ter dado passos para responsabilizar judicialmente os responsáveis", acusou o Departamento de Estado.
Em 2008, as condições de detenção em Moçambique melhoraram "mas continuam a ser cruéis e colocam a vida (dos detidos) em risco, resultando em várias mortes".
Outros problemas identificados foram, entre outros, as prisões e detenções arbitrárias, e ainda o tráfico de mulheres e crianças, bem como a discriminação de doentes infectados com VIH/SIDA.
Na Guiné-Bissau, o Departamento de Estado releva a "falta de controlo efectivo" das forças de segurança pelas autoridades civis e ainda as iniciativas levadas a cabo por militares "no que parecem ter sido tentativas falhadas de golpe de Estado", nos dias 08 de Agosto e 23 de Novembro.
"No geral, o governo (guineense) respeitou os direitos humanos dos seus cidadãos", reconheceu o Departamento de Estado mas alguns problemas foram identificados, nomeadamente os "assassínios arbitrários", as más condições prisionais, a arbitrariedade de prisões e detenções e a falta de independência do poder judicial.
A "corrupção generalizada, exacerbada pela suspeita do envolvimento de funcionários governamentais no tráfico de droga e a impunidade", bem como as restrições ao direito à greve e o uso da força sobre grevistas, o trabalho infantil e a mutilação genital constituem outras práticas denunciadas no relatório do Departamento de Estado.
Os casos de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe são também referenciados no documento mas em moldes menos gravosos que nos restantes países de Língua Portuguesa.
Em Cabo Verde, contudo, o Departamento de Estado denunciou o que considerou serem "casos em que elementos das forças policiais usaram de força excessiva e manipularam provas recolhidas em casos sob investigação policial".
"O governo (cabo-verdiano) respeitou, no geral, os direitos humanos" mas alguns problemas foram registados em algumas áreas, como o abuso policial sobre detidos, as más condições prisionais e a manutenção de detidos menores de idade junto de adultos.
Sobre São Tomé e Príncipe há também o reconhecimento de que o governo respeita os direitos humanos e os problemas detectados são as más condições prisionais, o prolongamento do período de prisão preventiva, a corrupção de funcionários e a impunidade, violência e discriminação contra mulheres, o trabalho infantil e "cruéis condições de trabalho".

(LUSA)

A hora do fecho do Savana

* A visita do executivo turbo da Portugal Telecom a Maputo deu para o governo entreabrir a porta a uma terceira licença para a telefonia móvel. Os bosses das duas existentes estão de cabelos em pé. Ainda não rentabilizaram os investimentos e já estão a abrir a porta à concorrência.
* Outros quadrantes argumentam que o problema é o actual modelo “defeituoso”: uma estatal e uma alternativa com influências das elites dirigentes. Nos quadrantes oficiais, oficiosamente vai-se dizendo que a pressão política é demais para abrir à terceira licença.
Há nuvens complicadas para o lado das minas e das energias. Todas as semanas alguém bate à porta para pedir um “atraso” na concessão, que é como que adiar investimentos. Mas ainda há mais problemas. Os investidores também se queixam de o quadriculado das áreas potenciais estar todo partido aos bocadinhos. O pessoal da “nomenklatura”, tal como fez com as licenças de camarão sem ter barco e cana de pesca, “açambarcou” áreas mineiras que agora vende aos graúdos externos que têm dificuldades em se movimentar em tamanha manta de retalhos.
* Os residentes de Nacala Velha estão desanimados com as más notícias sobre a refinaria que já deveria ter dado os primeiros sinais. O cachimbo deverá escalar esta região em Abril para mais uma presidência aberta e vai ter que explicar muito bem essa coisa de crise financeira internacional. Também a famosa barragem, que era a prioridade governamental, chegando a manipular-se disponibilidades de fundos chineses, está agora cada vez mais no congelador. Crise? Qual crise?
* Os famosos sete bis continuam a dar dores de cabeça aos administradores. Em Nacala Velha nenhum dos beneficiários reembolsou a 100% o valor. Os pescadores (pesca é uma das principais actividades) estão zangados. Dizem que nunca viram a cor do dinheiro. Outros preparam protestos para apresentar ao cachimbo.
* ...Por seu turno, o preço do cimento está ao rubro em Nacala Porto. O cimento made in Dubai inundou o mercado local e o preço caiu para metade em menos de dois meses (500 para 220 meticais). Os consumidores esfregam as mãos. A CIMPOR acumula prejuízos e a fábrica do jovem tigre, depois de comprada a um grupo local, está fechada. Como dizia o outro: a concorrência é saudável.
* Muito irritados também estão os operadores de turismo nesta parte do país. Cortes de energia são o dia-a-dia de Nacala Porto. E os operadores económicos dizem que assim não se faz negócio.

* A crise financeira internacional já bateu à porta dos portos moçambicanos. Os gestores do porto de Nacala não auguram futuro promissor. As exportações estão a baixar e por arrastamento as importações. Mas não deixam de sorrir com a chegada de quatro novas locomotivas vindas da Índia para reforçar o corredor de Nacala. Parece que as dores de cabeça com a carga para o Malawi vão diminuir.
* O governo moçambicano tem as suas originalidades. Na Namaacha, o boss da maçaroca, que nunca foi empossado de ministro, assistiu numa boa ao tal conclave alargado. Ainda não há prazo marcado para a famosa separação entre partido e Estado...
* A jovem bosse das togas, ao receber o seu homólogo Ka Lisboa, disse que não houve progressão no acordo que foi assinado há três anos. No sector, a “boca” foi interpretada como uma farpa à anterior titular nos aposentos da Julius Nyerere.
Em voz baixa
* Pela tuga há grande excitação com as indemnizações prometidas pela R. D. do Congo. O sonho é conseguir indemnizações também em Angola e Moçambique. Há sempre esperança enquanto há vida ...

Relatorio do Departamento de Estado Norte Americano sobre Direitos Humanos 2008 Human Rights Report

http://www.state. gov/g/drl/ rls/hrrpt/ 2008/eur/ 119080.htm

Zuma dismisses new SA challenge

Jacob Zuma is considered to be the favourite to win the 22 April election
Jacob Zuma, favourite to become South Africa's next president after April's polls, says he does not consider his newest opposition a major challenge.
For further details please click here

Campaigners stage liberty events

UK CCTV camera numbers are thought to be among the world's highest
The "database state", counter-terrorism laws and press freedom will be among issues discussed by campaigners at the Convention on Modern Liberty later.
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Today's papers

It's a Numbers Game, and Nobody's Winning
By Lydia DePillis
Posted Saturday, Feb. 28, 2009, at 5:12 AM ET
The New York Times and Wall Street Journal lead with the latest numbers out from the Commerce Department--which douse any hopes one might have harbored for a near-term recovery--and their implications for a stimulus plan that relies on much rosier projections. The Los Angeles Times leads with the local angle on the fiasco; California's unemployment rate topped 10 percent in January, well over the national average of 7.6 percent.

The Washington Post leads (and ends) with President Barack Obama's announcement that the U.S. withdrawal from Iraq has a date: August 2010, with a third of current troop levels to remain in place through 2011. Although faster than what the generals had planned pre-election, it's a more cautious timeline than Obama had laid out on the campaign trail; the paper contrasts his strategy of "risk management" and "mitigation" with what it called "breathtakingly bold" action on the economic stimulus. Still, aside from some disappointment on the left, the plan--which got no cover treatment from the NYT--drew broad acceptance, with Republicans pointing towards the surge as what may allow for a successful withdrawal of troops. According to the Post, they will be missed.

To continue reading, click here.

Lydia DePillis is a writer living in New York.

Thursday 26 February 2009

A Opinião de Noé Nhantumbo

ORÇAMENTAR E REALIZAR
Quelimane ou Beira, os municípios todos… só agir é que interessa…

As estradas municipais em Moçambique são um bico de obra. Como todos sabem e se queixam, o estado das estradas urbanas um pouco por todo o país, deixa muito a desejar. E entre os objectivos anunciados pelos canditados vencedores das últimas eleições temos o sector de infraestruturas públicas como agenda a atacar.
O que se afigura fácil de dizer não vai ser de fácil de realizar pois para além do crónico probelma de fundos existem algumas lacunas ao nível dos recursos humanos encarregues de tomar conta deste assunto.
Temos que ser realistas e concretos nas análises que se farão e sobre o tipo de intervenções que se podem ou devem fazer. O que se pretenderia e o que seria de facto melhor para a cidades e vilas municipais seria um tratamento de raíz das estradas, que desse uma nova cara as esburacadas estradas locais. Só que nem sempre o que se quer é o se pode fazer. Daí a necessidade uma planificação criteriosa dos recursos disponíveis e de uma tomada de decisões que respondam com a maior responsabilidade possível a realidade que se pretende modificar.
Julgo que não seria de deixar de dizer que muitas vezes existem coisas que não se fazem porque não se possui um conhecimento realístico do meio em que se actua. Outras vezes o populismo deixa com que as acções sejam feitas ao sabor do vento e não do que aconselham os planos e as possibilidades.
Os problemas de infraestruturas públicas tem de ser tratados de maneira apropriada e numa perspectiva de soluções a longo prazo que não exijam o mesmo tipo de intervenção anualmente.
O que se pode fazer com os fundos disponíveis já é alguma coisa se for bem feito.
Recursos escassos não podem ser esbanjados com exercícios de tapamento de buracos que aparcem nos mesmos lugares logo após as próximas chuvadas.
O trabalho de remendos não é o que os citadinos querem ver ser municípios ou orgão municipais fazendo. Também se exige que não haja adiamentos das acções necessárias a coberto de alegações de fundos ou outras. Onde se fez a planificcação e onde se está trabalhando todos os dias tem de haver acções visíveis e que promovam a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. A eleição de um candidato tem em vista a satisfação das necessidades dos eleitores e nunca uma carta-branca para nada fazer.
Quem é preguiçoso jamais deveria se ter candidatado e cabe aos municípes e respectivas assembleias municipais garantir que uma fiscalização pemanente do trabalho dos executivos municipais seja feita de modo a que não se enchem as pessoas com justificações sobejamente conhecidas.
É preciso uma atitude proactiva de buscar as soluções pertinentes. Os fundos muitas vezes existem só que quem não os procura jamais os encontra.
Nada nos será dado de bandeja e neste princípio de mandatos municipais é preciso fazer claro que os níveis de exigência tem de ser maiores que no passado. A experiência acumulada, os conhecimentos adquiridos já permitem que se exija muito mais daqueles que exercem os cargos autárquicos.
Há umja questão que tem de ser acautelada sempre quese realizem obras municipais ou públicas que é a fiscalização das mesmas. Não se pode permitir que empreiteiros fujam das suas responsabilidades a coberto de esquemas corruptos de fechar os olhops só porque isso vai trazer vantagens para o bolso do responsável ou dono da obra. Também se deve propmover uma acção transparente no exercício de escolha dos parceiros do município encarregues da realização de obras municipais. Se queremos qualidade temos que escolher quem maiores garantias tem e mostra de oferecê-la.
Os compadrios no sistema de compras municipais e toda uma série de esquemas que quem quer quer ver sabe que existem tem de ser jogados para o caixote de lixo, porque corroem as finanças muncipais e constituiem focos de corrupção activa que lesam os cidadãos. Se no topo a corrupção passeia a sua classe esta acaba atingindo até os cobradores de taxas muncipais e fiscais.
Construir cidades vilas dignas desse nomes vai requer muito esforços e trabalho de quem as governa e dos seus governados.
Tem de ser os orgõs muncipais a lutar de forma concertada por maiores fatias do bolo orçamental, num esforço que tem de ultrapassar barreiras partidárias e conveniências específicas. A troca de experiências entre orgõs de diferentes cidades vai ajudar a melhora o que se faz ao nível do país. Quem constrói melhor ou quem limpa melhor o lixo tem o dever de ensinar e explicar ao outro como faz isso. Ninguém se pode fechar num orgulho insensato e deixar a oportunidade de melhorar o desempenho só porque isso alegadamente seria humilhar-se face a outro. É do esforço de todos, da experiência compartilhada que os municípios vão puder tornar-se em lugares melhores para viver e trabalhar.
Vai decerto assistir-se a pessoas agindo no sentido de fazer desacreditar os projectos muncipais e sobretudo minar o espírito de confioança dos municípes para com a liderança escolhida. Política tem disso e não tal procedimento que deve fazsr esmorecer o trabalho. Enfrentar desafios independentemente da sua origem tem de estar sempre presente. Afinal os compromissos que o manifesto eleitoral votado contém e representam temn de ser assumidos como escolhas da maioria e obrigações a que não se pode fugir.
Mãos a obra pois o tempo escasseia...


Noé Nhantumbo

A Opiniao de Noé Nhantumbo

CONSELHO DE MINISTROS ALARGADO
Inconstitucionalidades, custos e benefícios…

Beira (Canal de Moçambique) - Exercícios de reflexão são sempre importantes ao longo de processos de qualquer natureza. Que o governo e o seu chefe tenham a prerrogativa de reunirem quem e onde queiram, isso não está em discussão. O que se pode questionar, e esse é um direito dos governados, é se há de facto resultados que justifiquem estas reuniões que até têm carácter inconstitucional. Isto para não falar logo de despesas suportadas por fundos públicos com a movimentação de funcionários partidários que não têm nenhuma função no Estado.
Com que direito se dá a tanta gente “paraquedista” prerrogativas especiais, até acima das conferidas aos próprios membros do Conselho de Ministros, se se trata de uma reunião alargada do Conselho de Ministros? Os próprios ministros não têm vergonha de serem subalternizados? Não terá sido a reunião uma reunião da Frelimo alargada aos ministros mas paga com dinheiro do Estado?
Veja-se a precedência protocolar que foi concedida aos membros da comissão política da Frelimo que nem sequer são membros do Conselho de Ministros!...
Mas falemos do tipo de benefícios que se colhem ao reunirem-se dezenas de pessoas com as mais diversas credenciais, durante dois ou três dias, num local relativamente distante para muitos dos participantes.
Que a reunião em si foi provocar uma avalanche de negócios para o local escolhido, é verdade e a economia do local escolhido para a reunião agradece. Quem dera ao local escolhido que os participantes permanecessem mais dias, mas a questão que se apresenta de facto interessante de verificar e analisar é se de facto os objectivos. A analise ao desempenho do governo nos últimos anos e perspectivar o que fazer até ao fim do mandato foi produtivo para o País? Não terá sido aquilo antes uma forma da Frelimo se reunir sob capa do Conselho Ministros em vésperas de eleições gerais? Onde está previsto que o Estado faça despesas com a moldura de gente que ali foi congregada?
Por aquilo que as câmaras de televisão deixaram passar e sem ter em minha posse a lista completa dos convidados, sou levado a dizer que alguns dos “convidados” estariam melhor sentados em casa do participando naquele encontro de alto nível. Isto se de facto o objectivo era discutir o desempenho do Governo.
Não quero questionar o direito ou não de estarem presentes pois quem faz a escolha dos convidados tem esse direito, desde que não ponha o Orçamento do Estado a pagar reuniões que mais se parecem partidárias e nada governamentais.
E o que é ainda mais estranho é que gente sem provas dadas, senão apenas proeminência política há algumas décadas atrás, seja convidada a participar. Quando no activo, como responsáveis de pelouros governamentais, alguns dos participantes não trouxeram ganhos. Nada fizeram. Até só desfizeram. O que estavam ali a fazer de útil nos dias que correm? Alguns até são responsáveis de algumas coisas tão mal feitas para a economia que me levam a questionar: estavam ali para aconselhar o quê?
Estou em crer que a utilidade de alguns seria bem mais interessante se ajudassem o governo actual a resolver alguns dossiers mal-parados como o dos “Madgermans” pois estiveram na liderança do assunto desde o princípio da exportação de mão-de-obra para a ex-RDA e até são acusados de a terem burlado. Sua presença ali na Namaacha será que acrescenta valor ou ajuda o actual governo a resolver os diversos problemas existentes?
Acredito que uma análise de custos-benefícios meramente governativos resultantes da presença de alguns dos participantes naquela reunião de Namaacha, mostrará que foi um desperdício de recursos.
Quem está na reforma deveria aí permanecer. Somente se compreende que apareça para fazer algo que se justifique pela urgência e absoluta necessidade. Para a governação nada fizeram de bom no seu tempo próprio o que terão ido ali agora fazer de útil? Gente que lidou e liderou processos económicos de natureza socialista e mesmo aí deixou poucas recordações dificilmente terá algo de interessante a dizer quando a questão é abordar uma economia de mercado em situação de dificuldade por inexistência de recursos suficientes que permitam ao governo fazer o que definiu como seus objectivos para este mandato. A não ser que se trate de uma reunião do Comité Central com a participação de membros do governo, em que os primeiros queiram ser pormenorizadamente informados sobre o estado da nação. Mas aí não deveria ser o Orçamento do Estado a pagar a fanfarra.
É simplesmente falta de austeridade juntar tanta gente para dizerem tão pouco no seu conjunto. É um custo demasiado alto juntar tanta gente inútil, que no passado já provou que as suas habilidades são desastrosas.
E quando a austeridade se impõe, mais estas coisas deviam ser mesmo evitadas. Não foram porque de facto tudo leva a crer que ali se foi discutir como a Frelimo vai às eleições. E foi-se ali derreter fundos do Estado que se tivéssemos uma PGR que de facto defende o que lhe compete, já começaria hoje mesmo a actuar em parceria com o Tribunal Administrativo.
Um desperdício de recursos do Estado e abuso de fundos públicos foi o que ali se viu quando a austeridade é mais do que necessária. E a austeridade começa no topo. É o chefe que deve mostrar, que deve dar o exemplo, e é a ele que cabe mostrar que este momento exige que poupemos recursos e que só se deve reunir quem é necessário e quando absolutamente necessário. Não daquela maneira desastrosa e esbanjadora.
O esbanjamento de recursos para satisfazer egos e assegurar a continuação de apoios por sectores do partido no poder que foram determinantes para a eleição de alguém, não é bom exemplo de austeridade. Trazer da reforma, veteranos da luta de libertação nacional, para uma reunião do Conselho de Ministros à custa do Estado, é o quê? Onde é que isso encontra provimento orçamental? Diga-nos lá senhor ministro das Finanças!
Não será mesmo que o que ali se foi tratar foi do partido-estado? Com que base legal? Com que base constitucional? Quem governa não tem de explicar como gasta os fundos públicos? Nem mesmo quando sobra para nos apercebermos que não há base legal que dê cobertura a despesas daquele género com fundos públicos?
E ainda mais: que subsídios trará uma mente talhada para funcionar em termos de economia centralizada quando a questão premente é saber como contornar-se a crise financeira internacional e os reflexos que isso vai ter em Moçambique?
Que dirá uma antigo administrador de distrito feito burocrata chefe do partido sobre as nuances possíveis da economia moçambicana e o desempenho do governo nos próximos tempos quando se anunciam despedimentos de trabalhadores em empresas como a MOZAL? Onde está o político quando os trabalhadores passam mal e ele esbanja dinheiro do Estado que seria mais útil gastar-se a criar emprego?
Julgo simplesmente inadmissível e sem alguma base lógica formular convites para reuniões de tão alto nível a gente que não faz sentido nenhum ali estar.
Temos que ser minimamente honestos e coerentes para ver o que se faz e como se faz. Temos de aprender com quem sabe e não gastar aquilo que se sabe serem escassos recursos, em reuniões que jamais se traduzirão naquilo que são as soluções que os moçambicanos anseiam e necessitam hoje. E, por favor, não gastem dinheiro público em proveito partidário que isso num Estado a sério é crime!

(Noé Nhantumbo)





Notícias direto do New York Times, gols do Lance, videocassetadas e muitos outros víde

Sera este o Governo Mais Feminino do Mundo?

A Opiniao do Canal de Mocambique/Zambeze

Editorial
Basta de circo! Basta de nos tomarem por parvos!

Maputo (Canal de Moçambique) - O dito combate à corrupção no nosso País começa a parecer-se um circo. Prendem-se os suspeitos, cria-se a sensação nos cidadãos e no público em geral de que agora é que o combate à corrupção e ao assalto aos bens, património do Estado e erário público é mesmo a sério, mas depois de largos meses de cárcere despronunciam-se os arguidos. Está a acontecer isso com vários cidadãos e em vários casos que correm com réus presos. Um dos casos mais mediáticos deste “circo” é o do ex-ministro do Interior, Almerino Manhenje, mas não só...
O ex-ministro do Interior e ex-ministro na Presidência para Assuntos de Defesa e Segurança dos últimos governos do ex-Presidente da República Joaquim Chissano, coronel piloto-aviador Almerino Manhenje, foi detido e encarcerado na Cadeia Civil de Maputo, há vários meses. Começou por ser acusado pela Procuradoria Geral da República de 49 crimes, mas sabe-se agora que já foi despronunciado de 48 desses mesmos crimes de que chegou a estar acusado pelo Ministério Público, instituição que ao mais alto nível da sua hierarquia vertical é dirigida pelo Dr. Augusto Raul Paulino.
Embora de vertente oposta, não tarda também que Benigno Parente Júnior, ex-director de crédito do extinto Banco Austral e ex-administrador do Conselho de Administração Provisório do mesmo banco, acabe por ser ilibado por falta de consistência de provas que sustentem a acusação que o mesmo Ministério Público deduziu contra ele. A PGR, nem mais nem menos, acusa Parente Júnior de ser um dos co-autores materiais do assassinato de Siba-Siba Macuácua, a 11 de Agosto de 2001, antes ou devido à queda, como tudo indica provocada, pelo poço das escadas do edifício-sede do então Banco Austral, na Av. 25 de Setembro, em Maputo-Cidade, onde hoje funciona o banco Barclays que nada tem a ver com este caso.
Vai para oito anos e só agora a PGR se lembrou de nos surpreender com uma acusação mesmo a dar a entender – à boa maneira de quem pensa que os outros são burros – que se está finalmente a querer resolver o mistério que persiste sobre a morte do Dr. Siba-Siba Macuácua.
Ai comunidade internacional a quando obrigas quando condicionas o desembolso da ajuda financeira ao desfecho de casos tão bicudos!!!... Ai que maneira tão ridícula que se encontrou para escusar de responsabilidades quem não convém beliscar!...
Não tarda também que algo surpreendente venha a suceder no processo judicial relativo a desvios de fundos e outras falcatruas na «Empresa de Aeroportos de Moçambique». O PCA, Diodino Cambaza, ainda não destituído mas presentemente encarcerado, já disse nos autos, a crer-se em notícia dada por um dos semanários, que os desvios de valores da empresa, de que é acusado ser autor, foram afinal para financiar o Partido Frelimo. Por outras palavras quis dizer que não roubou por sua própria iniciativa, mas tê-lo-á feito por ordens de quem decide; por ordens de quem nomeia as administrações das instituições em que o Estado, representado pelo Governo e ao mais alto nível pelo presidente da República, tem a última palavra a dizer. Por sinal o presidente da República é também presidente do Partido Frelimo e isso cruza bem as hipóteses suscitadas!.. embora nada esteja provado.
Tudo isto se assemelha a episódios de uma tragicomédia ou mais uma cena de circo, se quisermos.
Estamos perante uma Procuradoria Geral da República (PGR) totalmente desacreditada. Desacreditada por não acertar uma. Desacreditada por deixar claro aos olhos de quem não quer ser cego, que está ao serviço de lobbies e não propriamente da Justiça que se pretende isenta. Anda como uma barata tonta. Diz uma coisa hoje e faz outra amanhã. Prende e depois não sabe justificar porque o fez. Prende e depois permite lavagem de imagem. Prende e depois arranja maneira de ajudar a resolver problemas políticos que estão à vista de toda a gente e só não vê quem se recusa a ver.
Estamos perante uma PGR que não sabe ser Estado. Estamos perante uma PGR onde impera gente que dá sinais de ter o rabo preso. Da grande esperança que suscita no início quando começa a agir, passa a bobo de festa.
Para alguns é cedo para tirarmos conclusões sobre este elenco ao mais alto nível da Procuradoria Geral da República. Contudo, o que já é publicamente conhecido – pelo menos para quem já se deixou de andar à procura de saber qual o sexo dos anjos – não há dúvidas de que estamos muito longe de ter no País uma PGR dotada de gente capaz ao mais alto nível, se bem que a outros níveis, onde o poder político “esclerosado” que temos não tem braços nem pernas para chegar, já se comece a vislumbrar alguma qualidade nos processos e estrito cumprimento da lei. Verdade seja dita: ainda que não se valorize essa muita gente com alguma qualidade que começa a rechear o aparelho do Ministério Público a níveis subalternos e um pouco por todo o território nacional, valha-nos essa gente que começa a honrar e dignificar o País e a Justiça em Moçambique. À parte essas excepções, tirem-nos da frente, por favor, estas “encomendas” que nos andam a querer deitar poeira nos olhos!...
Sempre que não há indícios do caso mexer com a numenklatura ou com os interesses de gente, essa sim, notoriamente suspeita de envolvimento em casos de enriquecimento duvidoso e com indícios claros de crime, ou com interesses directos no chamado partidão, vemos que a Justiça deu e continua a dar passos animadores que nos fazem acreditar no futuro. Mas quando envolve nomes sonantes, sempre que a conclusão pode deixar a nu os verdadeiros corruptos, aí os problemas começam a sobressair… Despronuncia-se quem já era dado como o maior ladrão deste mundo, ou começa-se a procurar bodes expiatórios, ou deita-se água na fervura quando convém ilibar alguém de responsabilidades por inconfessas razões. Tudo se apresenta sem consistência, muito à laia de cenas de “circo”, ilusionismo…
No caso de Manhenje começou-se por alegar que ele estava implicado no sumiço de 200 milhões de meticais (duzentos mil milhões da Velha Família do Metical) dos cofres do Ministério do Interior, quando era o principal funcionário do Estado na instituição. Agora só o acusam de ter responsabilidades sobre quinhentos mil meticais, valor que não passa de qualquer coisa como vinte mil dólares de quase 10 milhões de USD que era inicialmente a acusação sustentada por uma auditoria às contas do Ministério que o actual ministro do Interior, José Pacheco, mandou fazer antes de tomar posse do cargo para que o presidente da República Armando Guebuza o nomeou há cerca de 4 anos.
Não tarda o Estado ainda vai ter de pagar a Manhenje uma indemnização por danos incalculáveis ao seu bom nome. Aí somos nós os contribuintes que vamos ter de pagar. Sempre nós. Roubam-nos nas instituições e depois roubam-nos para pagarem os erros de pessoas que nunca são responsabilizadas por coisa alguma. Desgraça a nossa!
Estamos perante uma PGR submissa e às cambalhotas. Do que nos está a ser dado ver sobressai a tremenda falta de independência da Justiça que vamos tendo. É mesmo preocupante o que está a acontecer!
Podem pensar que os moçambicanos são parvos, mas não são seguramente o que se imagina. Estamos em ano de eleições. Quem terá a coragem de não contribuir mais para que este estado de coisas continue? Já alguém disse um dia, algures, que “no reino dos Trinitás precisa-se de um Bud Spenser”. Que bem que calha este apelo agora aqui entre nós! Que venha! Basta de circo!

(Canal de Moçambique & Semanário Zambeze)
2009-02-26 05:01:00

Wednesday 25 February 2009

Nampula: No caso “agarra chuva”

MÉDICOS TRADICIONAIS REIVINDICAM ENVOLVIMENTO

A Associação dos Médicos Tradicionais reivindica o seu envolvimento no chamado caso dos “agarra chuva”, que provocou pelo menos três mortos e inúmeros feridos na província da Zambézia.
Dezenas de detenções foram efectuadas, depois de violentos incidentes provocados por uma crença que atribui a certas pessoas a situação de escassez de chuva que se vive naquele ponto do centro de Moçambique. O nosso correspondente EF em Maputo tem as últimas informações.
Segundo as informações em nosso poder, de entre as acusações que pesam sobre cerca de três dezenas de pessoas detidas na sequência dos incidentes, constam as de homicídio e fogo posto, em resultado do qual mais de duas dezenas de habitações foram
destruídas deixando mais de uma centena de desalojados. As autoridades policiais prometeram mão contra os responsáveis pela violência e foi o que aconteceu, tendo o próprio Comandante Geral da Polícia aliás feito questão de viajar até Zambézia aonde pôde acompanhar “in loco” o que está a ser feito para manter a situação sob controlo,.
Jorge Khalau acusou “oportunismo por alguns elementos da população (...) cidadãos
de má fé, com intenções ilícitas”.
Aquela alta patente da polícia Moçambicana prometeu “continuar no encalce dos bandidos que andaram a criar confusão no seio da população. Essas pessoas serão
levadas ao tribunal.
O fenómeno “agarra chuva”, tem como premissa crenças locais que atribuem a determinadas pessoas poderes mágicos que lhes permitem supostamente impedir a queda da chuva. No caso da Zambézia as vítimas dos recentes actos de violência são maioritariamente jovens cuja actividade de extracção de sal e secagem de peixe, por
exemplo, depende sobremaneira do sol, ou seja da ausência de chuva. O assunto tem estado a ocupar a atenção da opinião pública e em particular dos órgãos de comunicação locais. Há dias mereceu mesmo um editorial do matutino de maior circulação do país, o Notícias, que em alusão às detenções feitas no seguimento dos incidentes avisa que “prendem-se os cabecilhas mas não se prende a crença e não se
ameaça o mito”, estive a citar. O Curandeiro Aurélio Morais é da Zambézia e conhecido membro da Associação dos Médicos Tradicionais, AMETRAMO, oficialmente registada. “Acho que as nossas autoridades podiam trabalhar directamente com a AMETRAMO.
Sentimos excluídos porque tudo o que tem a ver com a tradição ou feitiço dizem
que o Médico Tradicional é que está envolvido. O Médico Tradicional já está organizado, numa associação, pelo que a AMETRAMO está à espera que as autoridades, sempre que houver violência numa comunidade por caso de feitiçaria que contacte a AMETRAMO, que está representada em todas as províncias e distritos”. Wf
Wamphula Fax

CRÓNICAS DE PROFETA A TERRA CHUABO: Caro amigo “Mavirigano”

Mano Mavirigano! Recordas nos nossos tempos? Quando a gente usava calças boca-de-sino? Jogávamos futebol com Makarada (bola de trapos), usávamos sapatos Tacões, camisas balalaicas, uma cabeleira BIG, te recordas? Recordas quando a gente ia ao fotógrafo e os postais vinham com uns letreiros escritos “NÃO ME ESQUEÇA”, Apesar disso tudo, aqui não existia a classe Elite, todos éramos iguais; tínhamos a chance de estudar no estrangeiro a borla, aliás de graça, sem custo nenhum até
tornarmos gentes. Lembro-me do vizinho MUKHONO OKWIVA, que estudou em Cuba e hoje é Médico de grande mérito. E nós outros para onde vamos? Qual é a nossa direcção
Mano? Veja se me arranjas um código PIN para abrir esse game, se bloquear me procure o PUK para aliviar, estou me asfixiando e não sei qual é a porta certa que poderei bater uma só vez e se abrir com facilidade, todas estão gradeadas e por lado de fora
está escrito cuidado com cão...

Homenagem ao Profeta

A Opinião de Rondinho Calavete

O AZAR DE SER ZAMBEZIANO: Tanta madeira, mas sem cadeiras

A vida nos ensina tanta coisa até que chegamos ao ponto de concluir de que nada sabemos. O conhecimento das coisas leva-nos ao ponto de reflectirmos o nosso ser e
estar em função a nossa existência. Os que muito bem e muito mal sabem das coisas, não duvidam que um investidor quando chega num certo sítio, subtrai o que quer e deixa as poucas migalhas para os donos da terra. Mas parece que na minha terra
isso não existe. Aqui no sul do País e muito em particular a província de Maputo, existe um grande empreendimento que se chama MOZAL. Eu já fui visitar esse empreendimento do famoso Alumínio. O que acontece porem, é de que toda a comunidade daquela região se beneficia dos poucos ou muitos lucros daquele monstro. Noutras palavras a MOZAL investe toda a zona de Beleluane; quer dizer que, constroi escolas
e equipa com carteiras; planta árvores de frutas e de sombras, compra material
escolar para os alunos e faz um pouco de tudo para aquela comunidade que vive
algures da MOZAL. A MOZAL faz tudo, mas tudo mesmo.
Mas para o meu espanto, na Zambézia é muito diferente. Temos tanta madeira mas nem sequer banquinhos temos. Os grandes empresários, fazem e desfazem e nem sequer um
banquinho deixam nas nossas escolinhas para os nossos petizes. Senti pena de
mim mesmo quando em pleno café de manahã, foi reportado a falta de carteiras. Até as crianças levam de casa os seus bancos para escola. Mas que coisa meu Deus?! Onde
vamos parar com essa desgraça? Há dias ouvi apartir dos medias de que a primeira dama da República foi doar carteiras na Escola Primária de Quelimane. Mas que pouca vergonha?!!! Bem, para ela é mais uma campanha eleitoral e todos nós vamos assistindo a caravana a passar.
Eu sempre disse e continuo a dizer de que a desgraça da Zambézia é por culpa própria. Os nossos velhos que ocupam cargos no governo só ajudam a afundar a nossa juventude bem letrada viraram autênticos mafiosos por excelência; os poucos honestos não tem apoio e nem são desejados para ocuparem cargos de chefia. Os remanescentes que tentam mudar as coisas perdem emprego até com lares destruidos; em fim, estamos perante uma província que já devia sair do marasmo em que se encontra.
Mas a crónica de hoje e sobre a madeira. Na minha fraca análise, os tais madeireiros deviam fazer pelo menos uma carteira por mês e oferecer as escolas no lugar de esperar a primeira dama sair de Maputo só para ir oferecer carteiras. Quer dizer
que, morremos de sede quando estamos dentro da água! Coisas só de zambezianos!!
Mas não tarda, um dia você e mais outros vão se recordar do que digo. Só que
será tarde.

It's nonsense to claim Bono's activism has silenced African voices

Our group has campaigned to give the continent's brightest minds more of a say, writes Edith Jibunoh
Comments (4)
Edith Jibunoh
The Guardian, Wednesday 25 February 2009
Article history
Dambisa Moyo blames aid for Africa's ills, the subject of her new book Dead Aid ('Everybody knows it doesn't work', 19 February). I do not want to question Moyo's motivation; she argues from a sense of passionate conviction born of frustration at the poverty in our continent. But her polemic ignores or misrepresents many facts.
"Aid has been, and continues to be, an unmitigated political, economic and humanitarian disaster for most parts of the developing world," she says, while dismissing the campaigning efforts of Bono and Bob Geldof as "glamour aid".
We at One, the advocacy group founded by Bono, have never argued that aid is the only answer to Africa's development. Rather we have said that, managed properly with a clear exit strategy, aid has a useful role to play in some countries.
The evidence is out there to see: more than two million people in Africa on life-saving antiretroviral Aids drugs; 34 million more African children going to school for the first time; malaria deaths halved in Rwanda and Ethiopia. All this has happened within the past decade thanks to a combination of increasingly effective aid and improved African leadership.
Moyo argues for all aid to be cut off within five years: "I'm pretty sure most families would be willing to make the sacrifice." Well, I'd like to invite her to some of the villages I've visited recently to see if people there concur.
The irony is that we and many in the development community agree with Moyo on a great deal. Yes, "good governance" and "transparent institutions" in Africa are essential. Yes, trade is more important than aid in the long run. And yes, China is playing an important role in Africa. Moyo is also right to point out that the government aid system needs serious reform to make it more efficient and to give Africans more of a say. These are all things we have campaigned for.
The trouble is, none of Moyo's "alternatives" to aid are panaceas - they are complementary measures at best. She argues that African countries should look towards other sources of finance. "Where private capital trumps aid every time is on the question of governance," she says.
We can only assume that the ink on her manuscript dried before the global economic crisis. The Ghanaian finance ministry, for example, recently had to postpone its bond issue. There is no credit available in Africa. And even if there were, why would finance raised through bonds necessarily be used any more effectively than aid? It comes down to each country's governance.
Moyo goes seriously awry when she suggests that the activism of Bono and Geldof has displaced the voices of "well-spoken, smart African leaders". This is plain nonsense and has angered many Africans. She could talk to our advisory board, which includes some of Africa's brightest minds, including Kenyan anti-corruption campaigner John Githongo.
I wish Moyo could have used her whirlwind book tour to take on the real villains in this piece - such as the arms dealers fuelling Africa's civil wars, or the multinationals fostering corruption by paying massive bribes. Now that would be a polemic worth reading.
• Edith Jibunoh is an economist, and senior Africa manager for the campaign group One
edith.jibunoh@one.org

CIVIL-MILITARY STRATEGIC PRINCIPLES AND DOCTRINE: CREATING COMMON TOOLS FOR STABILISATION OPERATIONS

WPS09/1 - Wednesday 22 - Saturday 25 April 2009

What difficulties have arisen from the lack of common civil-military strategic planning tools for stabilisation operations? What key areas of divergence and gaps exist in principles and doctrine for stabilisation operations? To what extent would it be possible to achieve widespread agreement around a set of meaningful civil-military terminology, definitions, guiding principles and doctrine for these operations? How can new civil-military principles and doctrine be more effectively institutionalised and translated into operational implementation?

Location: Wilton Park

Sem palavras!

Sessão de lançamento da Política de HIV na Intelec Holdings


(A. Marrengula)
Eco-SIDA abrange 15 mil trabalhadores

CERCA de quinze mil trabalhadores representando um total de 300 empresas nacionais estão envolvidos na campanha do sector privado de luta contra o HIV e SIDA desenvolvida pela “Eco-SIDA”, segundo revelou ontem, em Maputo, a presidente daquela agremiação de empresários de luta contra o HIV/SIDA, Natividade Bule, durante a cerimónia do lançamento da Política de HIV e SIDA, Tuberculose e Malária na Intelec Holdings.

Para mais detalhes clique qui
Maputo, Quarta-Feira, 25 de Fevereiro de 2009:: Notícias

VOTOS DE UM DIA FELIZ!


PLEASE CLICK THE PICTURE TO GET YOUR KIS OF TH DAY!
POR FAVOR CLIQUE A FOTO PARA RECEBERES O TEU BEIJO DO DIA!

Parabens Renato Matusse e Luis Covane!

Nao teria perdoado aos ilustres se este mandato terminasse sem que se realizasse a Segunda Conferencia da Cultura!Da mesma forma que nao vos perdoarei pela 'mutilacao' do Ministerio da Cultura!

Estao pois de parabens por finalmente (antes tarde do que nunca) terem-se lembrado de onde vieram!!

Para bom entendedor meia palavra basta!

Um abraco,
MA

Maputo, Quarta-Feira, 25 de Fevereiro de 2009:: Notícias


O MINISTÉRIO da Educação e Cultura prepara a II Conferência Nacional sobre Cultura a realizar-se de 18 a 21 de Maio em Maputo. O encontro, que decorrerá sob o lema “Cultura: Chave do Desenvolvimento Sustentável” visa alcançar vários objectivos, destacando-se a realização de um amplo diagnostico do desenvolvimento da diversidade cultural no país. Recolher subsídios para a formulação de políticas programas e projectos para a maior gestão e desenvolvimento cultural em Moçambique.

Identificar e fortalecer os mecanismos de articulação institucional entre os diferentes intervenientes na gestão e promoção cultural, mobilizar os actores sociais, políticos, económicos, decisórios e segmentos da sociedade, sobre a importância da cultura para o desenvolvimento sustentável do país.

Entretanto, arranca amanhã em todo o país as cerimónias de âmbito distrital e provincial para assinalar este evento que enquadra seminários, conferências, debates distritais e provinciais. Em Maputo a cerimónia terá lugar na Fortaleza de Maputo.

Recordar que a I Conferência Nacional sobre Cultura teve lugar de 12 a 16 de Julho de 1993n em Maputo.

Femicidio no Congo?

Por : Eve Ensler

Volto do inferno. Procuro desesperadamente uma maneira para lhes contar o que vi e ouvi na República Democrática do Congo. Procuro uma maneira para lhes narrar as histórias e as atrocidades, e, ao mesmo tempo, evitar que fiquem abatidos, chocados ou afetados mentalmente. Procuro uma maneira de lhes transmitir o meu testemunho sem gritar, sem me imolar ou sem procurar uma AK 47.

Não sou a primeira pessoa que denuncia as violações, as mutilações e as desfigurações das mulheres do Congo. Existem relatórios a respeito deste problema desde 2000. Não sou a primeira que conta essas histórias, mas, como escritora e militante contra a violência sexual contra as mulheres, vivo no mundo da violação. Passei dez anos a ouvir as histórias de mulheres violadas, torturadas, queimadas e mutiladas na Bósnia, Kosovo, Estados Unidos, Cidade Juárez (México), Quênia, Paquistão, Haiti, Filipinas, Iraque e Afeganistão. E, apesar de saber que é perigoso comparar atrocidades e sofrimentos, nada do que eu tinha escutado até agora foi tão horrível e aterrorizador como a destruição da espécie feminina no Congo.

A situação não é mais do que um feminicídio, e temos que a reconhecer e analisar como tal. É um estado de emergência. As mulheres são violadas e assassinadas a toda hora. Os crimes contra o corpo da mulher já são horríveis por si. No entanto, há que acrescentar o seguinte: por causa de uma superstição que diz que, se um homem viola mulheres muito jovens ou muito idosas, obtém poderes especiais, meninas de menos de doze anos de idade e mulheres de mais de oitenta anos são vítimas de violação.

Também é necessário acrescentar as violações das mulheres em frente de seus maridos e filhos. Mas a maior crueldade é a seguinte: soldados soropositivos organizam comandos nas aldeias para violar as mulheres, mutilá-las. Há relatos de centenas de casos de fístulas na vagina e no reto causadas pela introdução de paus, armas ou violações coletivas. Essas mulheres já não conseguem controlar a urina ou as fezes. Depois de serem violadas, as mulheres são também abandonadas por sua família e sua comunidade.

No entanto, o crime mais terrível é a passividade da comunidade internacional, das instituições governamentais, dos meios de comunicação... a indiferença total do mundo perante tal extermínio. Passei duas semanas em Bukavu e Goma entrevistando as sobreviventes. Algumas eram de Bunia. Efetuei pelo menos oito horas de entrevistas por dia. Almocei e fui a sessões de terapia com essas mulheres. Chorei com elas. O nível de atrocidades supera a imaginação. Não tinha visto em nenhuma parte esse tipo de violência, de tortura sexual, de crueldade e de barbárie.

No leste do Congo existe um clima de violência. Nesta zona as violações tornaram-se, tal como me disse uma sobrevivente, um "esporte nacional". As mulheres são menos do que cidadãs de segunda classe. Os animais são mais bem tratados. Parece que todas as tropas estão implicadas nas violações: as FDLR, as Interahamwe, o exército congolês e até as Forças de Paz da ONU. A falta de prevenção, de proteção e a ausência de sanções são alarmantes.

Passei uma semana no Hospital de Panzi, vivendo em uma aldeia de mulheres violadas e torturadas. Era como uma cena de um filme de terror futurista. Ouvi histórias de mulheres que viram os seus filhos serem brutal e cinicamente assassinados. Mulheres que foram forçadas, sob a ameaça de armas, a ingerir excrementos, a beber urina ou a comer bebês mortos. Mulheres que foram testemunhas da mutilação genital dos seus maridos ou, durante semanas, violadas por grupos de homens. Essas mulheres faziam fila para me contar as suas histórias. Os traumas eram enormes e o sofrimento extremamente profundo.

Sentei-me com mulheres que tinham sido cruelmente abandonadas por suas famílias, excluídas por causa do seu cheiro, e pelo que tinham sofrido. Eu quero lhes falar da Noella. Mudei-lhe o nome para a proteger porque ela só tem nove anos de idade. Noella vive dentro de mim agora, persegue-me, leva-me a agir, a lembrar. Ela é magra, muito inteligente e viva. O dano está no seu corpo ligeiramente torto, envergonhado, preocupado. Ela sente a ansiedade nos seus pequenos dedos. Começa a contar a sua história como se ainda vivesse. Para ela o tempo parou.

"Uma noite as Interahamwe vieram à nossa casa. Eles não deixaram nada. Pilharam nossa casa. Levaram a minha mãe para um lado, o meu pai para outro e a mim para outro. Levaram-me para o mato. Um deles pôs qualquer coisa dentro de mim. Não sei o que foi. Um disse para o outro, não faça isso, não faça mal a uma criança. O outro me bateu.. Eu fiquei sangrando. Ele me bateu mais e eu caí. Depois me abandonou. Passei duas semanas com os soldados. Eles me violaram constantemente. Às vezes usavam paus. Um dia me deixaram no mato. Tentei caminhar até a casa do meu tio. Consegui, mas estava demasiado fraca. Tinha febre. Estava muito mal. Cheguei até a casa. O meu pai tinha sido morto. A minha mãe voltou, mas em muito mau estado. Comecei a perder a urina e as fezes sem controle. Depois minha mãe percebeu que eles tinham me violado e destruído. Eles registraram o que tinha me acontecido e me trouxeram para cá. Estou contente por estar aqui. Já
não perco a urina e ninguém ri de mim. Os rapazes riem de mim. Já não tenho vergonha. Deus julgará aqueles homens, porque eles não sabem o que fazem. Quero me restabelecer. Também penso em como eles mataram o meu pai. Sempre que penso no meu pai as lágrimas caem pelo rosto."

O Dr. Mukwege, que, tanto quanto posso dizer, é um tipo de médico "santo" no hospital, disse-me que a uretra da Noella está destruída. Sendo tão jovem, ela não tem tecido suficiente para operar. Terá de esperar oito anos. Oito anos de vergonha e humilhação. Oito anos em que será forçada a recordar todos os dias o que aqueles homens lhe fizeram na floresta, antes dela ter idade suficiente para saber o que era um pênis. Ela é incontinente. O médico me disse: "O que acontece a essas jovens é terrível. Elas têm muito medo de serem tocadas por homens. Às vezes leva semanas até eu conseguir tratá-las. Dou-lhes bombons e trago-lhes bonecas."

As mulheres sofrem imensamente. Estão debilitadas pelas violações, as torturas e a brutalidade. Não têm praticamente apoio nenhum. Depois de viver essas atrocidades, são incapazes de trabalhar nos campos ou de transportar coisas pesadas, por isso deixam de ter renda. Vi chegar pelo menos doze mulheres por dia a essa aldeia. Chegavam mancando e apoiadas em bengalas feitas à mão. Várias mulheres contaram-me que "as florestas cheiravam à morte", e que "não se podia dar nem cinco passos sem tropeçar com um corpo".

Durante a semana que passei em Panzi, o governo cortou a água. Por isso, o hospital, onde havia centenas de mulheres feridas, ficou sem água. O mesmo hospital pelo qual as mulheres tinham andado mais de sessenta quilômetros porque não havia outro mais perto. O mesmo hospital onde não havia nada para comer, (duas crianças morreram por má nutrição em um dia), onde as mulheres tinham de ficar durante meses, às vezes anos, porque as suas aldeias eram tão perigosas ou porque eram tão rejeitadas, após terem sido violadas e desonradas, que não tinham um lugar para onde voltar, onde as mulheres não podiam apresentar queixa porque os violadores podiam facilmente comprar a sua saída da prisão, voltar e violá-las outra vez, ou matá-las.

E, enquanto nós estamos aqui escrevendo nosso relatório, há mulheres que estão sendo violadas, meninas que estão sendo destroçadas para sempre, mulheres sendo testemunhas do assassinato (a golpe de catana) de suas famílias, e outras que estão sendo infectadas pelo vírus da AIDS. Onde está a nossa indignação? Onde está a consciência das pessoas?

Em 1999, eu voltei aos Estados Unidos de uma viagem ao Afeganistão, ainda debaixo do poder dos talibãs. As condições das mulheres, a violência... era uma loucura. Dirigi-me a todas as pessoas que consegui encontrar, canais de televisão, revistas, líderes etc. Com exceção de uma revista, ninguém parecia estar interessado no problema das mulheres afegãs.

Naquela altura eu sabia que, se não se interviesse, se o mundo não se levantasse e ajudasse as mulheres, haveria graves conseqüências internacionais. Sabemos o que aconteceu depois. Não apenas o 11 de Setembro, mas a reação ao 11 de Setembro, a profanação do Iraque, a justificação dos ataques preventivos, o aumento da militarização e violência e o terror que ainda hoje continua a aumentar.

As mulheres são o centro de qualquer cultura e sociedade. Embora possam não ter poder ou direitos, o modo como são tratadas ou não valorizadas, indica o que a sociedade sente em relação à própria vida. As mulheres do Congo são resistentes, poderosas, visionárias e solidárias. Com poucos recursos elas poderiam ser líderes do país e tirá-lo do seu atual estado de desordem, pobreza e caos; ou podem ser aniquiladas e, com elas, o futuro do país. A República Democrática do Congo é o coração da África, o centro dinâmico e a promessa do futuro. Se se permitir a destruição das mulheres, mata-se a vida, não apenas do Congo, mas de todo o continente africano.

Eu estou aqui como artista e ativista, mas, sobretudo, estou aqui como um ser humano destroçado pelo que ouvi na República Democrática do Congo. Estou aqui para implorar àqueles que têm poder, para declarar estado de emergência no leste do Congo, para dar um nome ao que está sendo feito às mulheres: feminicídio. Para se unirem à nossa campanha internacional para parar as violações do melhor recurso do Congo, e dar poder às mulheres e jovens do Congo. Para desenvolver os mecanismos para proteger essas mulheres, para impedir esses crimes horrorosos e desumanos.

Sugar

Em Moçambique
Empresa agrícola sul-africana tem planos para investir 470 milhões/Randes

Pretoria (Canal de Moçambique) - A empresa agrícola e de gestão de terras, Tongaat Hulett, planeia investir 470 milhões para conclusão de projectos em Moçambique. O director executivo da empresa, Peter Staude, disse que o nosso país oferecia oportunidades de exportação para o mercado europeu, prevendo receitas na ordem dos 800 milhões de randes na segunda metade do ano em curso.
Segundo Staude, em Moçambique a Tongaat Hulett plantou uma área agrícola de 8.150 hectares. Em Xinavane, a produção de açúcar totalizou 63 mil toneladas em 2008, o que representa um decréscimo em relação a 2007 (67.000 toneladas).
Na região da Mafambisse, província de Sofala, a participação da Tongaat Hulett na indústria açucareira local aumentou de 75% para 85%. As operações da Tongaat Hulett nas duas regiões açucareiras de Moçambique contribuíram para o aumento dos lucros da empresa, de 88 milhões de randes, em 2007, para 250 milhões de randes, em 2008.

(Redacção / Business Day)
2009-02-25 04:52:00

Parents help son find new species





Allan and Monica Bayliss with their cook Barnet
Allan and Monica Bayliss helped catch butterflies on the Namuli trip

The parents of a scientist, who found new species via a web map, have told how they helped him turn up new samples on a later trip to another region.

Julian Bayliss, 39, had been part of an earlier expedition to Mozambique, and was curious about an area of green which scientists had ignored.

Mr Bayliss, from near Wrexham, went to Mount Mabu and found unrecorded species of plant and wildlife.

His parents Allan and Monica joined him on a later expedition to Mount Namuli.

Julian Bayliss asked his parents along on the second trip to Mount Namuli to help.

On the earlier expedition in November 2008 to Mount Mabu, he went to the unexplored area with a friend after spotting it on the Google Earth Map.

It included 7,000 hectares of forest, but had not been explored because of inhospitable terrain and a civil war.

He had led previous expeditions in the north of the southern African country, and then put forward a proposal for a full expedition of the region.
Julian Bayliss
Julian Bayliss has led numerous expeditions in Mozambique

Scientists from the Royal Botanic Gardens at Kew, London, then went to Mount Mabu.

They discovered hundreds of previously unknown plant species, birds, butterflies, monkeys and a new species of giant snake.

They also brought back hundreds of plant species which are still being analysed, and news of the breakthrough made headlines around the world.

Julian's parents then joined their son on the follow-up expedition to Mount Namuli, which had been explored previously. There they caught butterflies and bats and helped to discover further unrecorded species.

Namuli, which had previously been explored in mid-2007, is also a forest in a mountainous area that is part of the Department for Food, Environment and Rural Affairs (Defra) Darwin Initiative project.

Of the Namuli trip, Allan Bayliss, a solicitor and retired chief clerk to the magistrates in Flintshire, said: "Each day we went out into the forest either helping Julian with his traps for butterflies or more practically helping with the bat netting".

"Julian had some loose ends he wanted to tie up. He was looking for a particular butterfly and had with him two of the best butterfly experts in Africa.
Pygmy chameleon
The tiny pygmy chameleon was one of the new species discovered

"He found the butterfly he was looking for. I was with him when he found a new kind of crab, a most peculiar looking crab with one large claw.

"The expedition doctor was an ornithologist and she found the first recording of a very rare bird.

"They also found the pygmy bat, which is rather special and the first on that mountain."

Julian Bayliss works for the Mulanje Mountain Conservation Trust in Malawi, and other partners involved in the project with Kew are the Mozambique Agrarian Research Institute (IIAM), and Birdlife International.

Of the Mabu discovery, Allan said Julian had done the "initial reconnaissance".

"He and another person, together with his cook, went out and he rang us in great excitement at what he had found - a forest that no one knew about so rich in animal and plant life," said Allan, who lives in Hope Mountain, between Mold and Wrexham.

"Of course the local people knew about it but Western scientists didn't.
Allan, Monica and Julian Bayliss
Allan and Monica Bayliss are proud of their son Julian and his work

"It had simply been overlooked because of the terrain, the war of independence followed by the civil war.

"Julian was very excited, came back and told Kew where he has been employed for the last three years, and that was how it all came about."

Not even in Kew were there any specimens from Mabu, or even any mention of it.

Jonathan Timberlake, of the Royal Botanic Gardens, Kew, who led the Mabu expedition and heads work in Mozambique, said: "The phenomenal diversity is just mind-boggling: seeing how things are adapted to little niches, to me this is the incredible thing.

"Even today we cannot say we know all of the world's key areas for biodiversity - there are still new ones to discover."

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Obama: 'We Will Rebuild, We Will Recover'


In an address to Congress tonight, Obama pushes efforts aimed at creating jobs, encouraging lending and investing in energy, health care and education -- "even as we make hard choices to bring our deficit down." According to prepared text, Obama also vows to crack down on bonuses at financial institutions that get government aid.

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Tuesday 24 February 2009

BEIJAO DE DIA FELIZ!

'A CRISE'

"Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros quentes.

Ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes.

Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava.

As vendas foram aumentando e, cada vez mais, ele comprava o melhor pão e as melhores salsichas.

Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender uma Grande quantidade de fregueses, e o negócio prosperava... Os seus cachorros quentes eram os melhores em toda a região!

Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu e foi estudar economia numa das melhores faculdades do país.

Finalmente, o filho já formado, voltou para Casa, notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele: - Pai, então você não ouve rádio? Você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma Grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica. Está tudo ruim. O mundo vai ter grandes problemas.

Depois de ouvir as considerações do filho doutor, o pai pensou: Bem, se meu filho que estudou economia, lê jornais, vê televisão acha isto, então só pode estar com a razão.

Com medo DA crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, claro, pior) e começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, as piores). Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada.

Abatido pela notícia DA crise já não oferecia o seu produto em voz alta.

Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorros quentes do velho , que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar economia na melhor escola, faliu.

O pai, triste, então falou para o filho: - 'Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma Grande crise. '

E comentou com os amigos, orgulhoso: 'Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou DA crise... '

Cada um tire as suas próprias conclusões.


Texto de Autor desconhecido

Arrest ruling on Bashir next week



President Omar al-Bashir (22/02/2009)
Mr Bashir says claims about the Darfur crisis are exaggerated

The International Criminal Court (ICC) has said it will rule on 4 March whether to issue an arrest warrant for Sudanese President Omar al-Bashir.

The judges will decide whether Mr Bashir is to face charges of war crimes, genocide and crimes against humanity committed in Darfur province.

Mr Bashir is the most senior figure pursued by the court in The Hague since it was set up in 2002.

The president rejects the charges and refuses to deal with the ICC.

The chief prosecutor at the court, Luis Moreno-Ocampo, requested an international arrest warrant last July, making Mr Bashir the first head of state accused of war crimes by an international court while in office.

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O filme “Quem quer ser milionário?” arrecada 8 Óscares




Maputo (Canal de Moçambique) - A octogésima primeira edição da entrega de galardões pela Academia de Hollywood, realizada no passado domingo, atribuiu oito Óscares ao filme “Slumdog Millionaire”, conhecido na versão portuguesa por «Quem Quer Ser Bilionário?». Trata-se de um filme britânico, baseado na obra de Vikas Swarup, actual cônsul indiano na África do Sul. O filme foi distinguido com oito estatuetas para Melhor Filme, Realizador, Argumento Adaptado, Fotografia, Canção, Montagem, Banda Sonora Original e Mistura de Som.
A Comissão Europeia (CE) saudou ontem o sucesso de «Quem Quer Ser Bilionário?», co-financiado com fundos comunitários. O filme contou com um financiamento de 830 mil euros do programa MEDIA da Comissão Europeia de apoio ao sector audiovisual europeu.
O galardão de melhor actor foi atribuído a Sean Penn pelo seu papel no filme, Milk. Kate Winslet conquistou o prémio de melhor actriz no filme, The Reader. Dos demais galardões atribuídos pela Academia de Hollywood, incluem-se os seguintes:
Actor Secundário: Heath Ledger (The Dark Night). Este galardão foi atribuído postumamente. O actor havia sido nomeado para melhor actor em 2005 pelo seu papel no filme, Brokeback Mountain.
Actriz Secundaria: Penélope Cruz (Vicky Cristina Barcelona).
Melhor filme estrangeiro: “Departures”, do realizador japonês Yojiro Takita.
Efeitos Visuais: O Estranho Caso de Benjamim Buttom.
Documentário : Man on Wire, dos realizadores James Marsh e Simon Chinn.
Documentário de Curta-metragem: Smile Pinki, do realizador Megan Milan. (Redacção / www.oscar.com/ LUSA)
2009-02-24 05:27:00

Trabalhadores da TEMPOGRÁFICA já não recebem há cinco meses

* A empresa da célebre Revista TEMPO, administrada por ex-ministros, faliu

Maputo (Canal de Moçambique) - Os trabalhadores da empresa Tempográfica, Sarl proprietária da “lendária” Revista TEMPO encontram-se desesperados e pedem socorro ao Governo embora este seja o maior culpado, segundo eles, pelo sofrimento a que estão votados. Já não sabem para quem se virarem de tão desesperados que estão.
Aqueles trabalhadores afirmaram em exclusivo a este diário que o patronato lhes retirou quase todos os direitos laborais que detinham e, sob o olhar apático de quem de direito, infringiu vários dos compromissos rubricados com o Governo Central aquando da privatização da Tempográfica. Para já, dizem que produzem todos os dias e o dinheiro entra na empresa mas há cinco meses que não auferem os seus salários. O Ministério do Trabalho diz que a empresa faliu e por isso nada faz.

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A Opinião de Noé Nhantumbo

O CASTELO DE AREIA ESTARÁ RUINDO?
…é preciso continuar abanando a árvore para que os ramos secos e podres caiam...

Beira (Canal de Moçambique) - Há que usar os elementos do que acontece à nossa volta para compreender e entender a natureza dos factos e suas tendências.
Vivemos num regime político extremamente condicionando, dependente e influenciando pelo que o partido político que sempre governou Moçambique desde a Independência considera conveniente ou aplicável. Quase tudo o que constitui a paisagem de organizações ditas da sociedade civil são rebentos ou apêndices do partido no poder. Alguma novidade que surja é essencialmente produto da comunicação social independente, analistas dispersos ou partidos políticos da oposição. Das bandas do poder efectivo no país o que transpira é uma tentativa permanente de açambarcar a opinião e de aparecer como a única alternativa para guiar os destinos deste país que na maioria das vezes não parece de todos mas de uma minoria

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Líderes europeus reiteram necessidade de supervisão de mercados

Governantes europeus reunidos em Berlim neste domingo apoiaram a supervisão de todos os mercados financeiros e querem sanções contra paraísos fiscais, de acordo com um comunicado da reunião.

O resumo da nota do encontro organizado pela chanceler alemã, Angela Merkel, descreve a situação dos mercados financeiros como "perigosa" e vê a necessidade de reformas estruturais e de os países focarem nos gastos públicos como forma de saírem mais fortes da crise global. Os líderes também pediram ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que dobre seus recursos disponíveis, para 500 bilhões de dólares, "para que possa ajudar seus membros de maneira rápida e flexível quando estes experimentarem dificuldades em sua balança de pagamentos".

Monday 23 February 2009

Mais dez operações a coração aberto no HCM

Dez cidadãos com problemas cardiovasculares serão submetidos a intervenções cirúrgicas ao longo desta semana no Hospital Central de Maputo (HCM) por uma missão conjunta de médicos nacionais e espanhóis da cidade de Valência.

Esta será a terceira vez na história do país que se vão realizar operações a coração aberto num hospital público, depois da primeira efectuada em Abril do ano passado. Entretanto, uma nota do Ministério da Saúde recebida na nossa Redacção indica que nesta ocasião os anestesistas e reanimistas serão médicos moçambicanos, facto que marca o início da autonomia por parte dos nacionais neste tipo de intervenções cirúrgicas de extrema delicadeza.


Maputo, Terça-Feira, 24 de Fevereiro de 2009. Notícias

Futuro da democracia em Angola : HRW exige compromisso do Governo de Luanda




A HUMAN Rights Watch (HRW) exige, num relatório sobre Angola, divulgado ontem, que o Governo de Luanda garanta que a vitória do MPLA nas eleições do ano passado não se traduza na diminuição das liberdades políticas e civis no país.

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Maputo, Terça-Feira, 24 de Fevereiro de 2009:: Notícias

Ocorrências

Maputo, Terça-Feira, 24 de Fevereiro de 2009. Notícias


* Mais dois supostos cadastrados foram linchados durante o último fim-de-semana nas cidades da Beira e do Dondo, província de Sofala, elevando-se com estes casos, o número das vítimas de justiça pelas próprias mãos naquela parcela do país para sete. O facto foi ontem revelado por Mateus Mazive, oficial de Informação no Comando Provincial da Polícia em Sofala, acrescentando que um outro presumível malfeitor teria escapado de uma tentativa de linchamento no último sábado no bairro da Manga, na Beira, mercê da pronta intervenção dos agentes da lei e ordem. Mazive apela, nesse sentido, para que a população não opte por fazer justiça usando meios próprios sob pena de assassinar até inocentes.
* TRÊS pessoas morreram e outras quatro contraíram ferimentos graves em consequência de 28 casos de acidentes de viação ocorridos durante a semana passada em várias estrada da cidade de Maputo. Segundo Arnaldo Chefo, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), no comando da urbe, os feridos foram conduzidos às diferentes unidades sanitárias para receber tratamentos. Do total dos sinistros, 19 foram atropelamentos carro/peão e nove foi choques entre carros. Tal como noutras ocasiões, destaca-se o desrespeito pelas regras de trânsito, a condução em estado de embriaguez, excesso de velocidade, bem como o deficiente estado mecânico de algumas viaturas como sendo as principais causas dos sinistros.
* Um cidadão perdeu a vida no período entre domingo e ontem nos Serviços de Urgência do Hospital Central de Maputo (HCM) dada a deterioração do seu estado de saúde naquela unidade sanitária pública. O óbito faz parte de um conjunto de 415 pessoas que neste período foram atendidas naquele hospital sofrendo de diversas enfermidades. Na sua maioria, 294, os pacientes sofriam de doenças gerais. As vítimas de agressões físicas chegaram a 44, as de acidentes de viação a 32 e três tinham sinais de queimaduras, segundo Alexandre Júnior, chefe da equipa médica ontem em serviço.
* TRINTA e dois indivíduos estão detidos e encarcerados nas celas da Polícia da República de Moçambique (PRM) desde semana passada, indiciados de prática e envolvimento em vários casos criminais nos bairros da cidade de Maputo. Segundo o porta-voz da PRM no Comando da cidade que deu a conhecer esta informação, os indiciados continuarão detidos enquanto decorre um processo crime contra eles.
* A POLÍCIA de Trânsito (PT) na cidade de Maputo aplicou durante a semana passada 288 multas a igual número de automobilistas por terem cometido diversas infracções na via pública num universo de 634 inspecções. De acordo com o porta-voz da PRM, Arnaldo Chefo, grande parte dos condutores foi multada por falta de observância das regras de trânsito nalguma estradas, bem como por infracções diversas. O nosso interlocutor disse que a PRM apreendeu igualmente 109 cartas de condução por apresentar dados falsos. Conforme Chefo, esta operação rendeu cerca de 60 mil meticais ao Estado.

Em relatório sobre direitos humanos em Moçambique

LDH relaciona tráfico de órgãos à feitiçaria

O tráfico de órgãos humanos, uma prática criminosa que se suspeita registar-se em Moçambique, não está relacionado com transplante para pessoas que precisam de tais órgãos para viver, segundo revela o relatório sobre o tráfico de partes do corpo humano em Moçambique e na África do Sul, da autoria da Liga moçambicana dos Direitos Humanos (LDH).

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Maputo, Terça-Feira, 24 de Fevereiro de 2009:: Notícias

Reforçada capacidade de intervenção da AR




A ASSOCIAÇÃO dos Parlamentares Europeus para África (AWEPA) rubricou, ontem em Maputo, um protocolo de cooperação com a Assembleia da República (AR) ao abrigo do qual se compromete a disponibilizar cerca de um milhão de dólares para assistência em vários domínios de intervenção parlamentar este ano.

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Maputo, Terça-Feira, 24 de Fevereiro de 2009:: Notícias

Ministro da Justica Espanhol demite-se!

MADRID, Espanha (AFP) - O ministro espanhol da Justiça, Mariano Fernández Bermejo, anunciou nesta segunda-feira que pediu demissão do governo socialista por sua gestão em um escândalo de corrupção e a recente greve de juízes no país.
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O ministro foi muito criticado pela oposição por ter se encontrado com o juiz Baltasar Garzón pouco depois do magistrado ter coordenado uma operação anticorrupção que envolveu alguns nomes do Partido Popular (PP, direita).

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Malawi: Missão da UA observa preparativos das eleições

OS ex-presidentes de Moçambique, Joaquim Chissano, e do Gana, John Kufuor, estão no Malawi no quadro de uma missão de inquérito da União Africana (UA) sobre as eleições gerais de 19 de Maio próximo, anunciaram fim-de-semana fontes da Presidência e do Secretariado da Comissão da organização pan-africana.

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Maputo, Segunda-Feira, 23 de Fevereiro de 2009:: Notícias

AR e AWEPA rubricam acordo de cooperação



[Eduardo Mulembwe presidente da AR] A AWEPA compromete-se a continuar apoiar o parlamento moçambicano nos próximos 5 anos, em capacitação de deputados, assistência em matéria de legislação, entre outras áreas.

Para o efeito, foi rubricado hoje um acordo pelos presidentes das duas instituições.

Eduardo Mulémbwè, presidente da Assembleia da República e Jan Scholten, presidente dos parlamentares europeus para Africa (AWEPA), rubricaram esta segunda-feira um acordo onde a AWEPA compromete-se a continuar assistir os deputados moçambicanos em matéria de legislação, formação entre outros domínios.

Mulémbwè destacou a importância da parceria com a AWEPA.

O presidente do parlamento moçambicano destacou ainda algumas realizações que serão possíveis com o apoio da AWEPA.

Por sua vez, Jan Scholten disse que a AWEPA ganha com este acordo a promoção da democracia e desenvolvimento do povo, em Moçambique.

De referir acordo foi assinado depois de cerca de uma hora de conversações à porta fechada, entre as duas delegações.

Ocorrências

Maputo, Segunda-Feira, 23 de Fevereiro de 2009:: Notícias


* DUAS pessoas morreram e outras seis ficaram gravemente feridas em consequência de treze casos de acidentes de viação registados, semana passada, pela Polícia da República de Moçambique, a nível do Comando Provincial do Maputo. Os sinistros deram-se nas estradas nacional número um, dois e quatro onde habitualmente, segundo o porta-voz do Comando Provincial, Joaquim Selemane, se regista maior número de desastres. Ele explicou que deste número de acidentes, seis foram choques entre carros e os restantes foram atropelamentos, despistes e quedas de passageiros.
* NOVECENTAS e cinquenta nove pessoas que sofriam de várias doenças foram atendidas, durante o fim-de-semana, nos Serviços de Urgências do Hospital Central de Maputo. Deste número, 805 pacientes sofriam de doenças como malária, febres, diarreias, gripes, entre outras enfermidades, cujo tratamento não requer uma atenção especial. Dos restantes pacientes, 61 tiveram ataques de asma resultantes das altas temperaturas que nos últimos dias se fazem sentir na capital do país, e não só, 42 sofreram acidentes de viação e igual número de pessoas foram vítimas de agressão física. Também fazem parte do grupo nove pessoas que sofreram queimaduras em diversas partes do corpo.
* CINCO viaturas de diferentes marcas foram recuperadas durante a semana passada pela Polícia da República de Moçambique (PRM) em diversos pontos da província do Maputo. De acordo com o porta-voz do Comando Provincial, Joaquim Selemane, parte destes carros já foi devolvida aos respectivos proprietários, aguardando-se que os restantes sejam reclamados. Acrescentou que as viaturas ainda em poder da Polícia continuam arrumadas no parque de automóvel do Comando Provincial.
* O PORTA-VOZ do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), Joaquim Selemane, afirmou que durante a semana passada 62 indivíduos indiciados por prática de diversos crimes foram detidos em diversas unidades prisionais da corporação. Na ocasião, a PRM desmantelou três quadrilhas de assaltantes que efectuavam roubos na via pública, em residências, estabelecimentos comerciais e cometiam homicídios, tal é o caso registado recentemente no distrito de Matutuíne em que um cidadão foi encontrado morto depois de ter sido esquartejado.