Friday, 24 July 2009

Prevista a inscrição de 8.320 eleitores




Mocuba não vai alcançar metas de recenseamento eleitoral

– revela Ussene Muloga, director distrital do STAE na província da Zambézia.

“O não cumprimento da meta, segundo justificou o nosso interlocutor, deve-se à chegada tardia do material, sobretudo os “Mobiles” e a fraca aderência dos novos eleitores aos postos de recenseamento, aliado às avarias constantes do material.”

Mocuba (CanalMoz) – O director distrital do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), em Mocuba, província da Zambézia, Ussene Muloga, reconheceu, ontem, ao CanalMoz, que as metas estabelecidas para a inscrição de eleitores, no processo de actualização do recenseamento eleitoral, não serão alcançadas.
Foi projectada a inscrição de 8.320 eleitores, entre novas inscrições, segunda via e mudanças de local de residência. O não cumprimento da meta, segundo justificou o nosso interlocutor, deve-se à chegada tardia do material, sobretudo os “Mobiles” e a fraca aderência dos novos eleitores aos postos de recenseamento aliados as avarias constantes do material.
Ussene, apontou que o processo está a decorrer normalmente e que a seis dias do termino do processo, 50% das projecções terão sido alcançadas, primeiro porque os mobiles chegaram em Mocuba a conta gotas. Exemplo disto é que recebeu na primeira “tranche”, para todo o distrito 18 «moblies» (computadores), para depois e sucessivamente receber mais outros eme diferentes fases, primeiro para ir até 22 depois 38 e finalmente 45 no total. Significa que o período de recenseamento não foi igual para todos e muitos eleitores que foram uma vez recensear-se e aperceberam-se da desorganização não voltaram.
No total, o distrito conta com um total de 45 brigadas, de entre as quais, em algumas o seu funcionamento em devidas condições só começou a acontecer há dias, ou seja, muitos eleitores foram obrigados a ter que esperar muitos dias para se poderem recensearem. E sendo a Zambézia uma província onde o eleitorado tem votado maioritariamente na oposição, a desorganização está a ser vista como algo provocado.

Mas num outro desenvolvimento, o director do STAE em Mocuba, mostrou-se insatisfeito com as projecções efectuadas para a estabilização de metas e questiona: “será que as projecções correspondem a realidade?”. Depois apela: “Nas próximas vezes deve ser feito um trabalho sério e árduo”.
Quando perguntámos a Ussene Muloga se o facto dos potenciais eleitores não estarem a aderir ao processo de recenseamento está aliado à fraca mobilização por parte dos educadores cívicos, o nosso entrevistado respondeu que “não” e disse que “os partidos políticos interessados no processo, estão a trabalhar muito na mobilização dos eleitores”.

(Aunício da Silva)



2009-07-24 05:53:00

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