Negociações poderão passar para Maputo
AS partes em conflito em Madagáscar aceitaram reunir-se em Moçambique para superar a crise, indicou quarta-feira o mediador da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para a questão malgaxe, o ex-presidente moçambicano, Joaquim Chissano.Maputo, Sexta-Feira, 24 de Julho de 2009:: Notícias
“As partes aceitaram encontrar-se em Moçambique, mas ainda tenho de conversar com as autoridades do meu país sobre o acordo”, acrescentou Chissano, sem entrar em pormenores, não se sabendo ainda se a transferência do palco das negociações terá sido proposta pela mediação ou se foi da iniciativa das partes em conflito.
Os ex-presidentes Didier Ratsiraka, Albert Zafy e Marc Ravalomanana lideram três movimentos, assim como o actual presidente da autoridade de transição, Andry Rajoelina, que destituiu Ravalomanana do poder.
“Eles aceitaram o princípio de um encontro para falar sobre os problemas de Madagáscar”, afirmou Joaquim Chissano, à margem de uma reunião do grupo de trabalho internacional para a situação de Madagáscar, na sede da União Africana, em Addis- Abeba.
Na reunião da União Africana, o comissário da paz e segurança do organismo, Ramtane Lamamra, estimou que o encontro possa acontecer “antes do fim da primeira semana de Agosto, em Moçambique”.
“Para isso vai ser enviada uma delegação para Madagáscar no início da próxima semana”, disse Lamamra.
Esta delegação deverá “explicar às partes envolvidas os resultados da reunião e transmitir-lhes o sentimento de compreensão, mas também de impaciência da comunidade internacional”, acrescentou.
“Os pontos difíceis (nas negociações) contam-se pelos dedos de uma única mão”, afirmou Lamamra, citando “a questão da amnistia, a organização dos poderes do Estado durante o período transitório” e a decisão relativa à “elegibilidade por consenso”.
Madagáscar atravessa uma grave crise política e social desde Janeiro último que começou com o diferendo entre o presidente deposto e Rajoelina, então presidente do Conselho Municipal de Antananarivo, acabando com a destituição do primeiro, com apoio dos militares.
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