Sunday, 28 February 2010

De regresso!!

Caros Blogonautas,

Terminaram as 72 horas de tolerancia de ponto decretada a semana passada para comemorar a defesa da minha tese de doutoramento!

De hoje em diante estarei convosco partilhando ideias, noticias sobre o pais e o mundo. A sua particiapacoo neste espaco e apreciada.

Um abraco e ate breve, seja em Mocambique, na Africa Austral, na Europa ou nos EUA, alias o mundo virou mesmo uma aldeia.

Um abraco bloguista,
MA

A Opiniao de Machado da Graca

Pobreza absoluta

A talhe de foice


Por Machado da Graça


O Boletim Moçambique 156, priduzido pelo jornalista Joe Hanlon, publica dados que são bastante perturbadores em relação à nossa economia.
Citando o Trabalho de Inquérito Agrícola (TIA) que, segundo ele, cobre cerca de 70% da população, o boletim refere 3 pontos concretos:
. Muitos moçambicanos rurais têm um rendimento em dinheiro de menos de US$ 1 por semana. Os 10% mais pobres não têm absolutamente rendimento nenhum em dinheiro, enquanto os em melhor situação têm mais de US$ por dia.
. Muitos moçambicanos rurais estavam mais pobres em 2008 do que em 2002.
. De 2002 a 2008 (...) muitas pessoas tornaram-se mais pobres mas os em melhor situação tornaram-se mais ricos. O rendimento total dos 10% mais ricos é 44 vezes maior do que o dos 10% mais pobres. Em 2002 era 23 vezes e, em 2005, era 35 vezes.
A serem correctos estes números, isto diz-nos que não estamos a vencer a luta contra a pobreza, estamos a perdê-la. E a perdê-la de forma acelerada.
Por outro lado os dados indicam que o fosso existente entre ricos e pobres está a aumentar cada vez mais. Entre 2002 e 2008 cresceu para quase o dobro. Hoje já deve ter ultrapassado largamente esse dobro.
Esta informação dá-nos, igualmente, a dimensão assustadora dos nossos níveis de pobreza.
Normalmente considera-se que alguém está abaixo do nível de pobreza quando o seu rendimento é de menos de US$1 por dia. Ora, ao que parece, muitos dos nossos camponeses têm menos do que isso por semana. E os 10% mais pobres não têm rendimento nenhum.
Isto quer dizer que esses 10% têm apenas aquilo que produzem para o seu sustento imediato, não lhes restando nenhumas sobras com que possam comprar tudo aquilo que não produzem (medicamentos, material escolar, sabão, etc). Não se pode dizer que essas pessoas vivam. Sobrevivem enquanto uma qualquer desgraça, por vezes aparentemente pequena, não desequilibra o sistema de sobrevivência levando-as a uma morte prematura. A mais pequena doença, o mais insignificante acidente podem ser fatais nessas circunstâncias de sobrevivência.
E os da camada imediatamente mais acima pouco melhor estão do que eles. Com US$ 1 (30 Meticais) por semana o que é que se pode fazer?
E o TIA informa que a situação está a piorar e muitos camponeses eram mais pobres em 2008 do que seis anos antes.
E, se deixarmos o campo e analisarmos a situação nas nossas cidades, as coisas não devem ser muito diferentes. Provavelmente serão ainda piores, em termos de desequilíbrio entre ricos e pobres. As gigantescas mansões que surgem em alguns bairros de Maputo significam gente com fortunas astronómicas nas mãos. Fortunas que muitos deles teriam enorme dificuldade em justificar. Nem os mais ricos colonos, antes da independência, sonharam alguma vez construir mansões como muitas das que hoje vemos surgir nas barreiras, no Bairro Triunfo, ao pé do campus universitário, etc.
Pelo contrário, os citadinos urbanos continuam, na sua grande maioria, a habitar casas pequenas, em bairros degradados, muitas vezes sem energia nem água em casa.
E, para a classe média, pura e simplesmente não se constrói. Os jovens recém-formados, recém-casados não têm para onde ir morar. Podem até ter recursos para alugar uma flat. Só que ela não existe para ser alugada. Há as deixadas pelos colonos, cada vez mais degradadas com a idade, e mais nada. Daí que vão procurando um terreno para construir, cada vez mais longe do centro da cidade e dos seus locais de trabalho.
Em resumo, a gestão a que o nosso país tem estado a ser sujeito tem sido mãe de uma pequena parte dos cidadãos (a maior parte dos quais com um cartão vermelho no bolso) e madrasta de todos os outros.
Ainda há poucos dias, no lançamento do livro Desafios Para Moçambique, 2010, o economista Carços Castel-Branco, perguntava: Como é que este nível de dependência pode ser consistente com a história de sucesso e robustez que é contada todos os dias?
E, ao que dizem estes números, a situação não está a melhorar.
Está a piorar e muito rapidamente.
Quem é que fez esta situação? Quem é que a faz?

Cameron rallies Tories but voter verdict still out

By Ross Hawkins
BBC political correspondent, in Brighton



David Cameron told Tories to 'get out there and win it for Britain'
Conservative activists waited for over half an hour in a long snaking queue for the chance to hear their leader speak at their spring conference.

It was little surprise they came away happy.

David Cameron spoke without notes, without losing his way, and he sent them from the hall with the words: "Let's get out there and win it for Britain!"

With that, and Bryan Ferry's "Let's Stick Together" ringing in their ears, they headed off to their constituencies to prepare for the general election.

But the Conservative leader had warned, as well as roused, his supporters.

The coming campaign would prove a "real fight", he said.


The prospect of 'another five years' of Gordon Brown has become a key part of the party's message

In the bars and restaurants the chatter centred on the party's declining lead in the polls.

Several showed it had slipped into single figures. One suggested it stood at just two points.

Tory strategists were making the most of it.

The prospect of "another five years" of Gordon Brown has become a key part of the party's message, repeated by most of their spokesmen in most of their interviews.

Shadow defence secretary Liam Fox even conjured the image of Gordon Brown on the steps of Number 10 preparing for a fresh term.

The party thinks that prospect will persuade people to vote Conservative. The tighter the polls, the more realistic it sounds.

But they would happily sacrifice that for a chunky double-digit advantage over Labour.

For a while no one will know whether David Cameron's speech gets them any closer to securing a bigger lead.

What matters is not the enthusiasm of party members who will endure a long queue for a political speech, but the voters who may see nothing more of it than a brief clip on the evening news.

The next round of polls will give an indication of their thoughts. It will take the general election itself to secure a final verdict.

Saturday, 27 February 2010

Pedido de submisao de tres CVs para curso a decorrer na Alemanha em Abril de 2010

Prezadas Compatriotas,

Recebi a carta em anexo a solicitar dois ou tres CV de docentes universitarias e ou pesquisadoras mocambicanas para participarem numa formacao de curta duracao com o titulo: "Introducing Sustainable Entrepreneurship and Sustainable Lifestyle into Africa Universities".

As interessadas poderao enviar o seu CV para alculete@yahoo.com

Dear Manuel

It has been a while since we contacted each other. As you might remember last time we talked about one of our project called "Introducing Sustainable Entrepreneurship and Sustainable Lifestyle into Africa Universities". In the framework of this project we are organizing "Train the Trainer" workshop that will be conducted from April 13- 16 in Germany. Mozambique is one of our project country and we need to have one representative. The trainer should be a female, motivated in entrepreneurship and works in Universities in the capacity of researcher or professor. Younger candidate is highly preferred. Since we have already a contact in Universidade Eduardo Mondlane, the candidate should be from other college or university.


I was wondering if you can suggest us two or three persons. We can then select them according to our criteria.


Best Regards,

Conservative Spring Forum 2010 Agenda

This year’s Spring Forum will be held in Brighton between Saturday 27th February and
Sunday 28th February 2010 at the Hilton Brighton Metropole.
Saturday
1400 – 1405 Opening of Conference speech by Eric Pickles
1405 – 1420 William Hague
1420 – 1530 Our NHS
David Cameron has made a personal commitment to the NHS. We will cut the deficit not the NHS because a strong NHS is the bedrock of a fair society. In this session you’ll hear from Andrew Lansley and the Health team.
1530 – 1545 Break
1545 – 1615 Green Economy
David Cameron has put the environment on the political agenda. In this session you’ll hear from Nick Herbert, Theresa Villiers and Greg Clark on our plans for making Britain greener by tackling climate change and enhancing our environment.
1615 – 1700 A New Economic Model Britain can’t go on with the same irresponsible economic policies that failed to fix the roof when the sun was shining, giving us the biggest boom and bust, and are now threatening future jobs with more debts, more instability, higher taxes and higher mortgages. We need a new economic model with a competitive tax system, modern infrastructure like superfast broadband, investment in green technology and real support for wealth creation - not
burdening the future to pay for today. In this session you’ll hear from George Osborne, Ken Clarke and Philip Hammond.
Sunday
0930 – 1100 A New Politics
Britain can’t go on with the old style of politics that divides our country instead of uniting it.
Britain needs a strong, modern Prime Minister leading a united government. Conservatives believe in uniting the country, and working with other political parties, rather than always
looking for dividing lines. In this session you’ll have a chance to hear from the Chairman, Eric Pickles, as well as hearing from Caroline Spelman and Sir George Young.
1115 – 1230 Mending our Broken Society
We need to mend our Broken Society. We will support social responsibility and strong
families so that we mend our broken society and the crime it brings. In this session you’ll hear from the team that will lead the fight to mend our broken society. In this session you’ll hear from Chris Grayling, Michael Gove, Theresa May, Sayeeda Warsi, Dominic Grieve, Maria Miller and David Willetts.
1400 Speech by the Leader of the Conservative Party - David Cameron
ENDS

Friday, 26 February 2010

Bright Future

CAROS BLOGONAUTAS,

Apesar da prometida tolerancia de ponto nao resisti ao poema do Maliki! Como sabem esta coisa de blogar e aditiva ou seja cria vicios!
E fiquem com o poema do Malik!

NB. Mbaalaaga, significa irmao!
Fui,
MA

Bright Future

Now that you’ve graduated
Nothing can stop you now.
You’ve worked hard to get your PHD;
It’s time to take a bow.

Congratulations MBALAGA!
Your future looks strong and bright.
May you achieve the things you hope for
And have a life of sheer delight.





Keep on learning, MBALAGA,
Though your graduation's done;
Your whole life's an education
That has only just begun.

Your PHD is the first big step,
For knowledge is the special key
To winning what you want in life
And being who you want to be.

If you'll always be a student,
You'll find the secrets to success
And travel on the golden road
To peace and happiness



Congratulations mano velho



Malik Salim

Thursday, 25 February 2010

Feriado/tolerancia de Ponto Individual!

Antes que a mana Taipo regresse do Brasil e indifira o meu pedido de tolerancia de ponto, decidi tirar ferias individuais (pelo que nao blogarei) de 72 horas para celebrar o termino do meu doutoramento! De facto ontem, dia 24 de Fevereiro de 2010, defendi a minha tese de doutoramento que tinha como titulo: 'Promoting Employment and Labour Standards through Foreign Direct Investment in Post-war Mozambique-The Cases of Mozal and Dunavant'.

Na tese discuti o impacto do investimento directo estrangeiro na promocao do emprego (qualidade e quantidade) no pos-guerra em Mocambique, tendo como casos de estudo a Mozal e a Dunavant (multinacional que fomenta a promocao do algodao no vale do Zambeze.

A todo/as que directa ou indirectamente acompanharam e ajudaram-me nesta ardua, sinuosa mas reconfortante jornada aqui ficam os meus mais profundos agradecimentos. A minha familia e amigos que sofreram com as minhas constantes ausencias aqui fica o meu agadecimento pela compreensao e paciencia!

Em breve, se Deus quiser, regressarei a patria amada! Aceito presentes, almocos, jantares, pequenos almocos, viagens! ahahahahahahah

Um abraco academico,

MA

Wednesday, 24 February 2010

Hoje e meu dia D! Agradeco antecipadamente a todos que me apoiaram neste longo, duro e sinuoso caminho! MA

Na Cidade de Quelimane: Comandante da Segunda Esquadra comete suicido

Noticias acabadas de confirmar dao conta de que o comandante da 2a esquadra ( e nao da 1a como haviamos escrito na primeora entrada da noticia) na Cidade de Quelimane suicidou-se. Segundo a nossa fonte o suicidio tem a ver com acusacoes que por ele pesavam de fornecer armas aos criminosos!
Fontes independentes, confirmaram a noticia!

DISCURSO DA EMBAIXADORA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA EM MAPUTO, LESLIE ROWE

II CONFERÊNCIA MOÇAMBICANA DE PEDIATRIA

INSTITUTO DE FORMAÇÃO DAS TELECOMUNICAÇÕES DE MOÇAMBIQUE (TDM)

24 a 26 de Fevereiro de 2010

8:00 a.m.



Sua Excelência o Ministro da Saúde, Doutor Ivo Garrido.

Senhora Directora do Programa Nacional de Pediatria, Doutora Isabel Ruas.

Senhora Representante da Fundação Elizabeth Glazier, Nancy Fitch.

Distintos pediatras e especialistas da saúde

Caros convidados

Membros dos órgãos de comunicação social,



Bom dia.



Obrigada pelo convite para estar convosco hoje. É um verdadeiro privilégio para mim estar neste país, dirigindo a Embaixada dos Estados Unidos onde muitos moçambicanos e americanos trabalham lado a lado com os nossos parceiros – no governo, comunidades e organizações não-governamentais – para trazerem boa saúde e esperança para todos os moçambicanos, especialmente as crianças. Gostaria de agradecer a todos pela vossa parceria conosco e pela vossa dedicação às crianças de Moçambique.



Vivi em dez países diferentes na minha vida, e uma coisa que constatei, onde quer que eu fosse, é que as crianças são as mesmas em toda parte. Elas vêem o mundo com olhos frescos - elas riem, elas brincam e elas colocam a sua confiança nos adultos para cuidarem delas. É por essa razão que estamos hoje aqui reunidos para assegurar que os mais vulneráveis entre nós - as nossas crianças – sejam bem cuidadas.





Com um mês de mandato como Embaixadora, sinto-me honrada por estar a dirigir-me a você, profissionais de saúde em Moçambique, que dedicaram as suas vidas a cuidar de crianças moçambicanas.



Estou honrada pelo facto da nossa Missão Diplomática Americana estar a apoiar esta conferência, através do Centro dos Estados Unidos de Controlo e Prevenção de Doenças, sob a égide do nosso Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para o Alívio do SIDA, ou PEPFAR.



Estou orgulhosa pelo facto do Presidente Obama ter reconhecido as grandes realizações do PEPFAR ao longo dos últimos anos e ter feito um forte compromisso de aumentar a nossa assistência ao HIV/SIDA, malária e outros grandes problemas de saúde para os próximos 5 anos.



Desde o início do PEPFAR, Moçambique e Estados Unidos têm alcançado grandes progressos juntos. Só em 2009, a nossa parceria:



Forneceu Tratamento Antiretroviral (TARV) a cerca de 33,000 grávidas seropositivas;
Inscreveu cerca de 5,000 crianças adicionais no TARV; e
Testou mais de 30,000 bebés e crianças expostas ao HIV.


Estes são apenas alguns exemplos do nosso progresso. Mas ainda há muito mais trabalho a fazer em conjunto.



É relativamente fácil definir estas metas. É muito mais difícil alcançá-las. O governo dos Estados Unidos irá trabalhar com todos vocês, nossos parceiros, na expansão e fortalecimento das ligações entre os nossos programas do PEPFAR e aqueles com foco em outros desafios como a malária, tuberculose, nutrição e água potável.



Em Moçambique, os Estados Unidos trabalham lado a lado convosco em muitos desses programas para melhorar a saúde das crianças.



A nossa Iniciativa do Presidente dos Estados Unidos para a Malária centra-se na prevenção da malária – a principal causa de morte das crianças de Moçambique.
A nossa Corporação do Desafio do Milénio comprometeu mais de 200 milhões de dólares para projectos de melhoramento da água e saneamento aqui.
E vários programas das agências do governo dos Estados Unidos estão focalizados na saúde e educação da rapariga e da mulher, das quais depende o destino de tantas das crianças de Moçambique.


A Missão Diplomática Americana trabalha em estreita colaboração com os nossos parceiros internacionais de desenvolvimento . E, mais importante, nós fazemos isto com todos os nossos parceiros moçambicanos.



O governo dos Estados Unidos está a transferir cada vez mais a liderança dos programas para as pessoas que melhor conhecem Moçambique: os Moçambicanos. Estamos orgulhosos de sermos vossos parceiros neste esforço para ajudar as crianças a tornarem-se mais saudáveis a cada dia.



Obrigada a todos pelo trabalho importante que têm feito e que continuarão a fazer em prol das crianças de Moçambique e outras crianças no mundo. Desejo-vos uma conferência de muito sucesso, nesta semana.

Na Zambezia: Comandante da da 1a Esquadra suicida-se?

Noticias nao confirmadas dao conta de que o comandante da 1a esquadra na Cidade de Quelimane suicidou-se. Segundo a nossa fonte o suicidio tem a ver com acusacoes que por ele pesavam de fornecer armas aos criminosos!

Logo que tivermos mais detalhes e confirmarmos ou nao a noticia por fontes independentes, voltaremos!

Juiz-presidente do Tribunal Administrativo assaltado por bandidos armados

Ontem à noite na Cidade de Maputo


Maputo (Canalmoz) – O juiz-presidente do Tribunal Administrativo, Dr. Machatine Paulo Matengane Munguambe foi ontem a meio da noite assaltado aparentemente para lhe roubarem a viatura em que se fazia transportar, confirmaram ao Canalmoz várias fontes familiares e dos tribunais. O juiz encontra-se bem e livre de perigo, embora tenha ficado em “estado de choque” como nos descreveu fonte próxima da família.
Segundo fonte próxima da família, o juiz Machatine encontrava-se sem protecção do seu ajudante de campo (ADC) e estava acompanhado de um seu “primo de idade”, de nome Chemane, quando a viatura em que se faziam transportar foi interpelada por assaltantes à mão armada. Seguiam, junto ao bairro do Triunfo, para irem visitar uma irmã do magistrado de nome Isabel.
Os assaltantes encontravam-se fortemente armados e apoderaram-se, para além da viatura, de documentos e telefones do magistrado.
O filho mais velho do magistrado, Paulo Machatine Munguambe, confirmou ao Canalmoz a ocorrência.
A viatura acabou por ser recuperada cerca de duas horas depois, segundo um funcionário superior da Justiça que cita fontes familiares directas. Esta fonte reporta que o juiz-presidente do Tribunal Administrativo “está são e salvo”.
Este caso acresce à onda de criminalidade que voltou a recrudescer sobretudo na Cidade de Maputo. Do role de ocorrências que voltaram a por Maputo aparentemente fora do controlo da Polícia constam dois óbitos de agentes da Polícia de Investigação Criminal, assaltos a bancos e a vários estabelecimentos comerciais nas chamdas zonas nobres da capital do País.

(Redacção)

Tuesday, 23 February 2010

A Opiniao de Noe Nhantumbo

VISITA DE PRIMEIRO MINISTRO PORTUGUÊS- Ocasiao de atencao especial

Parece que o de primordial importância para o parceiro de Moçambique é a extensão e o
aprofundamento dos negócios. Por isso se compreende que traga na sua comitiva cerca de cinquenta homens de negócio. Moçambique precisa de facto de investimentos e de uma participação cada vez maior de investidores portugueses.
Moçambique tem condições de receber mais investimentos e ver a sua economia crescendo por via de injecção de fundos e tecnologias no seu sector produtivo. Isso só pode acontecer se o governo e as demais autoridades souberem criar um ambiente que atraía e incetive os investidores colocar seus fundos no país. É preciso saber convidar e interessar as pessoas que possuem recuros para o país de tal modo que elas tragam seu saber e ensinem os nossos compatriotas a fazer diferente e melhor.
Mas todo este negócio de cooperação tem o que se lhe diga.
“Nem tudo o que vem a rede é peixe”. É necessári que se entre no jogo da cooperação com olhos de ver senão corre-se o risco de acumular prejuízos. Na pressa talvez de ver o investimento do gás natural andando para a frente Moçambique entrou em acordos
que não tem muito significado me termos financeiros para o país. Os cofres do estado não devem estar recebendo grande coisa da exploração de seus recursos
acordada com sul-africanos,
brasileiros, indianos ou irlandeses.
Houve uma facilidade tal
concedida aos investidores que em
troca acabamos por receber
migalhas daquilo que é bem
nosso. Não deve haver país em
desenvolvimento que esteja
oferecendo melhores
contrapartidas pela exploração de
seus recursos no mundo inteiro.
Numa situaçao em que os
governantes em geral pouco se
importam com as consequências e
mesmo aceitam ir contra o
internacionalmente estabelecido
não é de duvidar que haja
contratos de exploração assinados
que não oferecem vantagens
alguma ao país. Todo o secretismo
que rodeia os contratos de
exploração dos recursos naturais
moçambicanos deixa lugar a
muitas dúvidas e qestionamentos
que não são respondidos pelas
entidades governamentais
autorizadas. o governo
moçambicano está pouco
habituado a ir ao parlamento e lá
responder as perguntas
pertinentes sobre nossos recursos,
sua exploração e destino das
contrapartidas financeiras. Os
deputados do partido no poder,
obviamente em maioria naquele
fórum jamais criam embaraço ao
governo fazendo pergunats que
poderiam revelar ou mostrar o que
se faz com aquilo que é de todos.
As corporações estrangeiras que
exploram nossos recuros naturais
seguem completamente aquilo que
o governo lhes ordena acerca da
publicação de contratos e
contrapartidas. ninguém se atreve
a informar aos moçambicanos
sobre o dinheiro que está em jogo
nos negócios do gás ou petróleo. As
areias pesadas e o alumínio são
produzidos e exportados sem que os
moçambicanos saibam realmente o
que se passa e o significa para
opaís em termos financeiros.
A visita do Primeiro-ministro
português em Março próximo
significa uma oportunidade de
assinatura de mais acordos de
cooperação ams também de
consolidação de laços de
cooperação e amizade entre
governos e povos. Mas como se
pode depreender será uma
oportunidade para alguns fazerm
grandes negócios. Infelizmente acda
vez que se fazem grandes negócios
as vantagens não são
proprocionamente distribuídas pelos
moçambicanos. Acabamos quase
todos sendo empregados de jointventures
onde nos tratam pior que
no tempo colonial. As condições
oferecidas aos moçambicanos em
joint-ventures moçambicanoportuguesas
são do piorio. Salários
e condições de trabalho que não
obedecem aos padrões oferecidos
aos portugueses trabalhando no
mesmo empreendimento. patrões ou
chefes portugueses tratando com
desprezo e isultuosamente seus
contrapartes moçambicanos. parece
que a única coisa boa que
encontram aqui sãoa s facilidades
de exportação de capitais, o
camarão e as “garotas”. O resto que
importa é sacar o mais possível
como se fosse a realização de uma
vendetta. Esta é uma das faces da
cooperação entre Portugal e
Moçambique que não vale a pena
tentar negar com discursos politicamente correctos.
Que Sócrates traga uma equipa de
empresários informados e
preparados para estabelecer
pontes e projectos que beneficiem
as partes. Que traga uma nova
maneira de estar para a
cooperação entre estes dois
países que poderia estar rendendo
muito mais as partes.
Não faz sentido que não haja um
pleno aproveitamento de tantas
afinidades entre nós. Não se
compreende porque os consulados
de Portugal em Moçambique
continuam dificultando tanto na
obtenção de vistos. Para os
portugueses visitar Moçambique
ou aqui estabelecer negócios
nunca foi tão fácil. Sem
reciprocidade de tratamento pouco
sentido faz que se continue a mentir
e a considerar que os níeveis de
cooperação são altos.
Melhorar a cooperação e traduzir
isso em vantagens para os povos é
um exercício político de longo
alcance com vantagens mútuas que
se devem respeitar e assegurar. De
outro modo tudo não passará de um
fantochada...

Taipo ignora pedido de Daviz

A Ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo, indeferiu o pedido de Tolerância de ponto formulado pela Presidência do Município da Beira que visava, alegadamente,
permitir que os residentes daquela urbe festejassem a festa do carnaval, marcada para o próximo dia 26 de Fevereiro, Sexta-Feira.
Segundo a ministra, a quem a lei laboral do país confere a competência de conceder ou não uma tolerância de ponto em toda a parcela do território nacional, o propósito evocado pela edilidade da Beira para a solicitação da referida tolerância de ponto não é convincente, dado que a festa de carnaval no nosso país não representa nenhuma
obrigatoriedade para paralisar actividades produtivas e não está no contexto de outros pedidos assistidos por argumentos legais, como o dia da cidade, data religiosa, entre outros.
Algumas cidades no nosso país, e não sendo um feriado local ou nacional, realizaram festas idênticas sem terem solicitado tolerância de ponto, privilegiando o fim de semana para a sua celebração, por forma a não interromper o normal exercício
de diferentes actividades produtivas.
Sendo assim, a ministra do Trabalho adverte que o Governo não se responsabilizará pelos danos que advierem de uma eventual declaração local de uma tolerância
de ponto para os trabalhadores da cidade da Beira. (Redacção)

Mas porquê tanta bagunça assim no Gurúe?


Quelimane (DZ- Vila de Gurúe que hoje, completa 38 anos de elevação a categoria de vila cidade, outrora vila Junqueiro, mas de acordo com a Portaria 179 de 24 de Fevereiro de 1972 a vila deixou de ser chamada de Vila Junqueiro e passou a cidade de
Gurúe, ostentado a classe D.
Junqueiro foi um o proprietário da primeira fábrica de chá naquela região montanhosa.
Há festa para uns claro, porque haverá deposição de corôa de flores, inaugurações a todos níveis e discursos bonitos, mas há que tomar a peito os acontecimentos de Lioma, porque cada dia que passa há novos cenários e isto torna a vila e porque não o distrito cada vez mais inseguro. O edil, José Aniceto, fala de glórias, mas não
se esquece das avultadas dívidas que encontrou. Aniceto diz mesmo que encontrou um município insípido onde até agora há salários de 2008 por pagar.

Foi no último sábado, no bairro de Injabo, arredores da cidade de Gurúe, que o régulo foi surpreendido por uma multidão na sua residência, exigindo explicações do aparecimento da cólera naquele bairro, sabido que noutros não há focos desta
doença. E não só, a multidão acusou-o de ser o protecionista dos agentes de saúde que
espalham o “maldito Pó” branco.
Há quem certamente quer entender este pó branco. Em Lioma e em outros locais onde há
cólera, as populações dizem que o cloro que é de cor branco é que traz a cólera nas comunidades.
E o régulo foi acusado em estar ligado na distribuição deste maldito pó. Mesmo tendo dado explicações que não tinha nada a ver, a multidão não lhe poupou, amararam-no, bateram e logo surgiu uma ideia. “Vamos acender lenha e queima-lo”
Isso mesmo, o régulo foi queimado perante milhares de pessoas e viu seu corpo
transformar-se em cinza inaproveitável para nada. Assim acabou a vida de um homem que
Deus trouxe ao mundo e que tinha ainda alguns anos para servir a sua família, mas que uma parte da sociedade assim não quis. Enfim, são dias tristes que se vivem no
Gurúe, naquele planalto chazeiro onde o verde dos campos traz uma beleza enorme. Onde o Namúli (monte), coloca a cidade a sua frente dando assim uma outra vista ao distrito como se vê na imagem acima.

Se o sábado foi triste na periferia da cidade de Gurúe, no povoado de Tetete, lá em Lioma, as coisas também não foram fáceis para os homens da lei e ordem.
Numa das suas incursões, a Polícia da República de Moçambique (PRM), não teve mãos a medir e alvejou mortalmente um cidadão que estava na multidão dos manifestantes.
O porta-voz da PRM na Zambézia, Ernesto Serrote, confirma que a ocorrência, e
categoricamente assume que “A situação está mesmo complicada, se fossem só os agentes da polícia de protecção não iria aguentar, tivemos que mandar a FIR para o local”- disse Serrote.
Sobre este cidadão morto, a fonte diz que foi numa altura em que a corporação vinha do local onde havia indícios de manifestações, dai, encontrou barricadas na estrada e gente escondida a espera para atacar a polícia. Naquele luta com a multidão
enorme que tentava arrancar a arma ao agente, nada mais houve se não atirar mortalemente o cidadão para serenar os ânimos, que mesmo assim segundo aquele porta-voz, parece que nada foi feito.
De acordo com a fonte, a polícia reforçou o seu efectivo com agentes da Força de Intervenção Rápida (FIR), Polícia Militar (PM) e outras, para que possam serenar os
ânimos, mas mesmo assim na voz do porta-voz da PRM, nada, até agora tudo na mesma.

Com o agudizar das coisas e esta (in) capcidade da polícia em acalmar as multidões, já há patentes que querem ver as coisas de perto, quiçá dar mais técnicas aos seus
subordinados.
Uma destas patentes é o vice-ministro do Interior, José Mandra, que chega esta quarta-feira, a Quelimane e directamente segue para Lioma.
Dados em nosso poder, indicam que Mandra vai trabalhar no terreno para encontrar saidas convista a estancar esta onda de tumultos e mortes que Lioma e agora a cidade
de Gurúe estão a registar. Até agora, contabilizam-se 11 pessoas mortas, dizem as autoridades policiais na província.

O Posto administrativo de Regone, dista pouco mais de 30 quilómetros de estrada terrabatida, com muitas curvas e contra-curvas. Já se registaram alguns focos de tumultos, mas até agora sem vítimas mortais.
Tudo por causa da eclosão de diarreias e vómitos naquela região de Namarrói, precisamente na semana em que o governador da Zambézia, Francisco Itai Meque,
estava a visitar o distrito. Lembrar também que em Nabúri, distrito de Pebane, um centro de Saúde foi saqueado e vandalizado por populares.
Ao que tudo indica, paulatinamente a situação vai se generalizando pela província toda.
Ou seja, onde há diarreias, logo a população conclui que é este o maldito po que propaga a cólera e logo de seguida procura alvos.
Mas porquê tanta lufa-lufa assim no Gurúe? Será que o povo já não confia nas autoridades? Como explicar a população que o cloro não traz mal nenhum nas pessoas? O
que fazer nas próximas campanhas de sensibilização? São estas pequenas questões que achamos que os nossos leitores deveriam dar como opiniões, olhando que diariamente o cenário torna-se cada vez mais dramático.
(António Zefanias)

Lancado Indice Mundial sobre Direitos de Propriedade


O Centro de Estudos Mocambicanos e Internacionais participou na producao do Indice Mundial sobre Direitos de Propriedade, hoje oficialmente lancado. O lancamento em Mocambique tera lugar nos proximos dias enquanto que o lancamento da edicao portuguesa do mesmo, tera lugar em Abril proximo no Brasil. Em Mocambique preve-se que o lancamento seja simultaneo em varias cidades do pais. Veja o posicionamento de Mocambique no Indice.

Para mais detalhes sobre o relatorio consulte: http://www.internationalpropertyrightsindex.org/

Presentation of the 2010 International Property Rights Index (I PRI )

Followed by a panel discussion of experts on what the Index means for property rights in the 111th Congress and around the globe



Tuesday, February 23, 2010

12:30-2:00PM (lunch to be served)

Property Rights Alliance event at the National Press Club



WHO

Congressman Rob Bishop, 1st District Utah ; Chairman, Congressional Western Caucus

Jonathan Zuck, President, Association for Competitive Technology

Karol Boudreaux, Senior Research Fellow, Mercatus Center ; Lead Researcher, Enterprise Africa !

Victoria Strokova, Hernando de Soto Fellow, Property Rights Alliance



Moderator: Kelsey Zahourek, Executive Director, Property Rights Alliance



WHERE

National Press Club

13th Floor -- Lisagor, White, and Murrow Rooms

529 14th Street, NW

Washington, DC 20045



RSVP

kzahourek@propertyrightsalliance.org



Property Rights Alliance has partnered with sixty-two (62) global institutions to present the 2010 International Property Rights Index (I PRI )



The 2010 International Property Rights Index (I PRI ) is an international comparative study that measures the significance of both physical and intellectual property rights and their protection for economic well-being. Property Rights Alliance initiated the I PRI studies for the Hernando de Soto Fellowship Program to contribute to developing accurate and comprehensive measures regarding property rights (PR) on an international scale. The International Property Rights Index will provide the public, researchers and policymakers, from across the globe, with a tool for comparative analysis and future research on global property rights. In order to incorporate and grasp the important aspects related to property rights protection, the Index focuses on three areas: Legal and Political Environment (LP), Physical Property Rights (PPR), and Intellectual Property Rights (IPR). The current study analyzes data for 125 countries around the globe, representing ninety-seven percent of world GDP. Of great importance, the 2010 gauge incorporates data of PR protection from various sources, o fte n directly obtained from expert surveys within the evaluated countries.









Kelsey Zahourek

Executive Director

Property Rights Alliance

Washington, DC

+1 202.290.7646 +1 202.290.7646

www.propertyrightsalliance.org

www.internationalpropertyrightsindex.org

Mais uma obra sobre Mario Pinto de Andrade! Parabens Henda!


Vai ser lancado mais uma obra sobre Mario Pinto de Andrade, fundador e primeiro presidente do MPLA com o titulo Mario Pinto e Andrade-Um olhar intimo!. A autora e sua filha, Henda Ducados! A obra sera lancada no Espaco Verde Caxinde as 18.30 do dia 25 de Fevereiro de 2010, em Luanda, Angola.

Parabens Henda!

Um abraco,

MA

MDM: SG do partido será conhecido na reunião da Comissão Política agendada para Março



O MDM - Movimento Democrático de Moçambique realiza um Conselho Nacional na segunda semana de Março, ocasião em que será escolhido o secretário-geral do partido e a Comissão Política.

O anúncio do nome do secretário-geral estava marcado para hoje, numa reunião de dirigentes do partido a decorrer na cidade da Beira, no centro do país, mas ficou adiado para o Conselho Nacional, disse à agência Lusa fonte do MDM. Daviz Simango, presidente do partido (o MDM foi criado há pouco mais de um ano e é hoje a terceira força política do país), já tem uma lista de cinco nomes (quatro homens e uma mulher) propostos pelas bases, e cabe-lhe a ele a escolha, de acordo com os estatutos. (RM)

Mas onde é que papá Guebuza foi cavar este Pedrito Caetano?

A Opiniao de Antonio Zefanias


Eu certamente não sei onde o presidente da Republica de Moçambique, aquele que foi
eleito a 28 de Outubro de 2009, por alguns, com tantas irregularidades, como dizem os
observadores, mas que mesmo assim venceu e formou este novo governo de remendos, que não chega a ser novo governo. Aqui peço permissão ao Eng. Noé Nhanthumbo, por ter usado estas linhas, extraídas num texto de opinião por ele escrito com o título “Governo de remendos não é novo governo”-fim de citação.
Sim, houve remendos, mas também, Armando Guebuza, piora. Vai buscar gente que
nunca se ouviu nem em política e muito menos na gestão.
Este Pedrito Caetano, ministro da Juventude e Desporto, andava aonde até ascender o cargo de ministro? Xii, também assim não.
Na última semana, o ministro Pedrito esteve de visita a província da Zambézia, onde
deslocou-se sucessivamente aos distritos de Alto Molócue, Mocuba, Namacurra e a cidade de Quelimane.
Só dava para ver o que o ministro Pedrito fez em Alto Molócue, diante de jovens,
naquele que foi o primeiro encontro com juventude, por sinal o seu principal grupo alvo.
Chegou tarde, num encontro que havia sido marcado para as 14horas, mas o ministro da
Juventude, só chegou as 18horas e alguns picos.
Quando lá entra na sala, o MIJUDE, assistiu a uma peça teatral improvisada por uns
jovens resistentes. Digo resistentes porque alguns, neste casos os actores principais, já haviam abandonado o local, porque são estudantes do curso nocturno e nem quiseram perder tempo em esperar o ministro as 18horas.
Depois dai, chegou a vez de o ministro falar. Meu Deus, foi uma autêntica marcha-atrás. O ministro Pedrito, desculpou-se dizendo que chegou tarde, porque as vias de acesso não estão boas naquele distrito.
Compreenderam-lhe, visto que ali estava o administrador do distrito, os jovens nada podiam fazer, senão corriam o risco de serem acusados de não serem do sistema, ou seja, caso não fossem compreensíveis, fariam parte do outro lado. Qual?
Não me perguntem, porque esta coisa de que “ele não é nosso” não é apenas uma questão de Alto Molócue.
Ora bem, na sua explanação, o ministro da Juventude e Desportos, sob olhar e ouvido
atentos dos jovens, andou ai a contar o périplo das gerações de 25 de Setembro, 8 de Março e por ai em diante.
Nunca ia ao concreto daquilo que tinha como agenda para esta área da juventude. Pedrito, até blasfemou os jovens quando disse que “os jovens não informados, o país não precisa”-disse. E então, onde irão os não informados, senhor Ministro? Também não disse.
Isto só deu risos na sala, porque ao que pareceu é que o ministro não conhece a realidade deste país, não conhece as barreiras que há para obter informação. Possivelmente, o ministro olha juventude que só vive nas capitais, sem olhar os que
vivem em locais onde até a rádio para chegar pendura-se uma antena no tecto de casa para captar uma emissora com tanto ruído. Senhor ministro, veja os jovens em contextos geográficos diferentes. Porque lhe pedir para ir a Muabanana (Lugela), Mabalane (Gaza), Inhassoro (Inhambane), só para citar alguns exemplos, vai ver
que há jovens naqueles locais que não é porque não querem ter informação, mas porque a mesma não chega lá. Por isso, não é bom bajular jovens e discriminar ao
mesmo tempo. Permita-me que lhe peca uma coisa: Se da próxima vier a Zambézia, por favor, traga planos para esta juventude e não contar sobre a sua viagem ate
distrito X e que viu isto mais aquilo.
Estamos juntos, senhor ministro Pedrito?
Isto mais outras coisas que não
importam aqui, levam-me a perguntar de facto, onde é que papá Guebuza foi cavar este
ministro Pedrito Caetano, da Juventude e Desportos.
Não é só Pedrito, há tantos que Armando Guebuza chamou. Uns porque foram bons na campanha eleitoral que deu sua vitória, outros, ele recebeu-os como encomenda dos seus camaradas lá do partido, enfim. É mesmo governo de remendos, mas eu digo
mais, se fosse só de remendos, mas é um governo de “que fazer”, já votaram que aguentem.

Cólera mata e leva a revoltas populares em Nampula e Zambézia

• Manica regista primeiros casos este ano

Maputo (Canalmoz) – Em Nampula (Moma) e Zambézia (Pebane) voltaram a verificar-se levantamentos populares muito violentos contra instalações de Saúde pública provocando destruições de elevado prejuízo. Desconhecem-se por enquanto pormenores. Enquanto isso, na província de Manica foram já registados os primeiros casos de cólera este ano.
As manifestações violentas que estão a ocorrer no Norte, nas províncias de Nampula e Zambézia, são empreendidas pela população revoltada contra as mortes suscitadas pelo vírus da cólera.
Fazem-no por manifesta ignorância sobre as verdadeiras causas da doença, como disse ontem à TVM o ministro da Saúde.
Ivo Garrido refere, entretanto, que as causas dos levantamentos populares estão a ser melhor analisadas pelo Governo.
Sabe-se, contudo, que as populações agem assim porque se espalhou a ideia de que é o pessoal de Saúde que está a disseminar o vírus da doença. Enquanto isso o índice de mortalidade por cólera é já superior a 2% dos infectados, como reconheceu ontem à noite, em entrevista à TVM, o ministro da Saúde. O ministro salienta que a mortalidade está muito acima do que tem sido registado no País.
Entretanto na província de Manica foram registados já os primeiros casos de cólera nos distritos de Machaze, a sul da província, e na cidade de Chimoio como acaba de anunciar a médica-chefe da província, Marília Puga.
A médica chefe de Manica prestou esta informação na apresentação do informe do Governo, na primeira reunião multi-sectorial que teve lugar na direcção provincial da Saúde de Manica.
Estes casos de cólera em Manica registam-se numa altura em que o sector da Saúde está a efectuar uma campanha de análises da qualidade das águas consumidas pela população.
A médica-chefe de Manica alerta que o consumo da água imprópria pode ser um dos factores causadores da cólera, pois, segundo ela, a maior parte da população de Manica consome água não tratada.
As autoridades sanitárias de Manica destacam os distritos do Norte da província como sendo os que maior risco apresentam de surto de cólera, nomeadamente os distritos de Macossa, Guro e Tambara. Para além da cólera, nestes distritos é frequente o surto de doenças diarreicas e outras relacionadas com falta de higiene.
A nível da província da Manica, a cólera já afectou mais de duas mil pessoas, durante o ano de 2009, tendo causado centenas de mortes, umas registadas e outras não registadas pelas autoridades da Saúde.

(José Jeco)


Em comemoração dos 30 anos da companhia


Maputo (Canalmoz) - A empresa Linhas Aéreas de Moçambique decidiu reduzir as suas tarifas de passagens, em voos domésticos e regionais, na ordem de 30%, até ao próximo dia 30 de Maio.
A empresa refere, em comunicado enviado à nossa redacção, que para o passageiro ter direito a esta promoção deve fazer a reserva e o respectivo pagamento do bilhete três dias antes da data da viagem.
“Com esta redução do preço de bilhete, a LAM contempla os seus clientes / passageiros nas comemorações dos 30 anos de existência como companhia aérea de bandeira nacional”, refere o comunicado.
A propósito da promoção, o presidente do Conselho de Administração da LAM, Eng. José Viegas, explica que se trata de uma necessidade de partilhar com o público o momento especial da história da companhia. “A crescente confiança e fidelidade que o cliente amigo tem pela nossa marca é motivo de um agradecimento especial”, afirma José Viegas, citado no comunicado.
A LAM foi criada no dia 14 de Maio de 1980.

(Redacção)

A Opinio de Edwin Hounnou

RM parece da Frelimo!

Os engraxadores assaltaram a Rádio Moçambique, RM e transformaram-na na voz do partido no poder – a Frelimo -, como vem acontecendo com a Televisão de Moçambique, TVM, que serve de órgão de propaganda da do partido governamental. Os que, em geral, desfilam pelos principais programas, por exemplo, Café da Manhã, são conotados como simpatizantes do partido no poder. Os ouvintes que tentam interagir, se exprimirem ideias ou opiniões contrárias ao pensamento oficial, portanto, inconvenientes, o moderador corta-lhes a palavra, de imediato enquanto os que glorificam a Frelimo e o seu líder têm todo o tempo para enjoarem o auditório.
Esta Semana Aconteceu, um programa de referência, em que diferentes opiniões se convergiam, agora é fastidioso. Perdeu interesse para um ouvinte exigente que gostaria, com os analistas, perseguir a solução dos problemas. Hoje, todos os pontos terminam na exaltação da Frelimo, devido ao espírito partidário dos comentaristas. O pluralismo de ideias não pressupõe apenas a existência de partidos, mas, à capacidade de ouvir o outro. O debate de opiniões foi, na prática, retirado dos programas da RM e TVM. As vozes contundentes de Salomão Moyana, Fe rnando Lima, Machado da Graça, etc., foram afastadas e substituídas por escovadores.
A RM era, até há bem pouco tempo, um órgão equilibrado, onde todas as sensibilidades políticas tinham espaço, diferentemente da TVM que não tem memória de, alguma vez, o ter sido. Tal facto conferia-lhe um inestimável valor acrescentado e granjeava-lhe um reconhecimento internacional, o que lhe permitiu coleccionar prémios de vários quadrantes do mundo. A missão de difundir a ideologia do partido no poder é reservada aos media públicos nos regimes totalitários. Assim acontecia com a Rádio Mos covo, Pequim, Rádio Portuguesa, no tempo de Oliveira Salazar/Marcelo Caetano, e entre nós, os media eram considerados destacamentos avançados da revolução.
Os lambe-botas chegaram a desviar a transmissão dos debates da Assembleia da República para cobrir uma reunião dos antigos combatentes, dirigida pelo presidente da Frelimo, Armando Guebuza. É preciso que os órgãos públicos de comunicação social – RM, TVM, o Notícias e o Domingo – sejam independentes, de facto, em relação ao partido no governo.
A imparcialidade dos meios públicos de informação, a separação do judiciário, executivo e legislativo, eleições periódicas, livres e transparentes constituem elementos essenciais para que o País tenha um Estado de Direito e Democrático. Isso tudo está sendo violado.
RM virou um altar onde os intelectuais agregados ao regime e gente como António Manjate e Gabriel Mufundisse adoram a Frelimo e baralham a opinião pública. A Frelimo pode ter, querendo, sua radiotelevisão, jornais, bastando, para tal, promover jantares, vender cachimbos, canetas e camisetas, a fim de deixar de subjugar os órgãos públicos – RM, TVM, Notícias e Domingo - por serem do povo, como tem sido sua prática.


Fonte: Diário Independente, edição nr 464 - 11.01.2010

A Opiniao de António de Almeida

Entre o campo e a cidade



Quando saímos do campo a caminho da cidade, temos a sensação que estamos no encalço da civilização e que lá teremos uma inserção social estável. Quando saímos da cidade para o campo, ficamos acabrunhados, amuados e desgostosos na eminência de que tudo no campo é o centro do retrocesso, é o fim do mundo, em fim é o cú de Judas.

Que pena, mas que pena mesmo, das pessoas que assim pensam que no campo há ausência de civismo e de tudo que na cidade existe.

Se todos quiserem ter um olhar como o meu sobre o conceito de civilização, perceberão que o campo é um berço das civilizações que hoje se vê nas ditas e famosas cidades; perceberão que é no campo onde há um sentido social estável e não virtual como o que se vive nas cidades. É no campo onde os homens se respeitam e sabem valorizar o estilo de vida de cada um. É no campo e não na cidade em que um homem acorda durante a noite para socorrer o seu vizinho.

Se olharmos para o campo com uma visão de vida, despertaremos dentro de nós o civismo de saber viver ou de bem viver, que é o que está em falta nas pobres mentes humanas.

As cidades estão totalmente cheias, onde as latrinas de uns são as salas de outros.

Não quero ser pessimista e para o não parecer, vou falar da minha cidade Quelimane e o resto da minha Zambézia que é um exemplo colorido.

A cidade de Quelimane está desorganizada e cheia de pessoas desnorteadas sem espaço e nem condições de habitação, mas é lá que os pensantes mutilados querem estar confinados e a urbanização incapaz nada faz para pelo menos resgatar a imagem do tempo em que os animais falavam.

Vou citar aqui alguns bairros para fazer menção a aquilo que digo.

Bairro Brandão é o exemplo de uma demografia composta por pessoas domesticáveis e indomesticáveis, unindo-se no mesmo leque ladrões, assassinos e boas pessoas. O gosto pela cidade os hipnotizou.

Muitas dessas pessoas procuraram abrigo nas cidades, porque o único espaço que a guerra encontrou para desfrutar do seu prazer de destruir e matar foi o campo; mas a guerra já acabou e as pessoas ganharam o gosto pelas cidades.

Desempregados, camponeses entre outros que só sabem lavrar a terra não quiseram voltar para o campo, pensando que há boa vida na cidade, acabaram tornando-se em cadastrados perigosos.

Hoje a cidade de Quelimane tem uma enchente acima das capacidades da própria cidade e até se vive nos mangais onde a água marítima aparece quando lhe apetece, com tanta terra que existe por ai para ser habitada e cultivada.

Hoje até um Engenheiro agrónomo quer um requinte de luxo, um gabinete com um bom ar condicionado, desligando a ficha com a sua área de formação.

Hoje, até um guarda-nocturno já não se importa em cumprir o turno, porque está feito com gatunos com os dentes afiados para dar cabo do homem honesto.

Tudo porque estamos aglomerados nas cidades e sem nada a fazer; isso faz com que nos tornamos semelhantes a velhas abutres dos desertos, que esperam que alguém caia desnorteado na areia em brasa para o seu banquete. Assim vivemos nós nas cidades esperando o sucesso do outro, para depois usurpa-lo de maneira estranha e selvática.

Se queremos viver uma maravilha, podemos viver quer na cidade como no campo e até no campo vivemos uma maravilha com todos os detalhes de uma natureza saudável.

Falei do bairro Brandão, mas não vou deixar de falar dos outros como o Mapiazua, Torrone, Coalane, entre outros que ninguém pode se quer dar uma olhada da janela é logo dado uma catanada. Todos os dias ouvimos que este ou aquele foi morto, assaltado ou raptado. Esse é o resultado do aglomerado nas cidades, onde todos pensam que existe boa vida.

No campo, dificilmente ouvimos que fulano, beltrano ou sicrano foi assaltado, morto ou raptado. Se isso acontece no campo, é porque alguém baptizado com as maldades das cidades invadiu a privacidade do homem camponês e honesto que pouco se importa se o mundo deu um avanço, se a economia mundial foi a maneta ou não, para ele, a vida anda e não para.

Hoje o campo também está a desenvolver, mas muita gente ainda pensa que se for ao campo estará voltando no tempo. Mas não; para que isso não aconteça, é preciso que você mesmo crie suas próprias condições.

No campo se quiseres, podes ter muitos canais de TV, podes escutar rádio e até podes ter internet. O que se está a passar é que as pessoas têm medo de investir quer no campo como nas cidades e só gostam de papas feitas. Deixem de ser atrasados meus irmãos, no campo a vida é muito mais gostosa que nas cidades.

Hoje as nossas florestas estão sendo destruídas indiscriminadamente, tudo porque as pessoas que acham que têm visão, já não se importam com o campo e nem com os que lá vivem.

Hoje nas cidades, se ligas a TV ou escutas rádio, ouves logo noticias sobre assassinatos, roubo e raptos, como se estivéssemos nos Texas de outros tempos ou que estivéssemos a jogar o polícia ladrão; ai o coração fica na mão, porque nem se quer sabemos de quem se trata, se é um familiar ou um amigo em fim um conhecido.

Até quando isto vai durar?

Será que os senhores do poder não vêm tudo isso?

Se todas estas falcatruas tivessem acontecido a um familiar chegado de um dos bosses esses larápios não seriam neutralizados em segundo?

Lembrem-se do Nequinha quando violou sei lá quem de um tal vice-ministro do interior.

Essa é a disparidade entre o campo e a cidade.

No campo as pessoas se preocupam com os outros e até o governo local sabe tapar as vistas do povo. Mas nas cidades, o próprio dirigente rodeado de guardas armados até aos dentes, não sabe se acordará ou não.

Monday, 22 February 2010

Um milhão e meio de dólares para a sociedade civil

Sexta, 19 Fevereiro 2010. O Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil (MASC) disponibilizou, no ano passado, cerca de um milhão e quinhentos mil dólares americanos para projectos de monitoria e advocacia na área da governação, desenvolvidos por diversas Organizações da Sociedade Civil (OSC). Ainda no mesmo período, 50 OSC beneficiaram do programa do MASC de desenvolvimento de capacidades. Os dados foram avançados ontem, em Maputo, durante uma reunião entre o MASC e OSC, que tinha como objectivo discutir o desempenho do MASC, no ano de 2009, e o seu plano de actividades de 2010.

Os participantes manifestaram a vontade de continuar a trabalhar com o MASC e vincaram a necessidade deste organismo acelerar as reformas em curso, em particular na melhoria do acesso aos fundos, através da simplificação do processo de candidaturas e da revisão do processo inerente à primeira avaliação de propostas. No entanto, a melhoria do acesso não se pode fazer em detrimento de algumas regras que as OSC devem respeitar, pois, segundo um dos participantes, “não faz sentido que as OSC exijam apenas de outros uma boa governação e não apliquem o mesmo princípio na sua actuação interna.

Na sua intervenção, João Pereira, director do MASC, referiu-se à necessidade de as OSC ultrapassarem rivalidades que ainda persistem e que as impedem, algumas vezes, de partilharem informação e trabalharem de forma coordenada.
O PAIS 22.02.10

O PDD não sumiu - garante Raul Domingos




RAUL Manuel Domingos, presidente do Partido para a Paz, Democracia e Desenvolvimento (PDD) ainda pensa que as eleições de 28 de Outubro de 2009 foram fraudulentas. Em entrevista ao “Notícias”, disse, entre outras coisas, que militantes do partido no poder foram treinados e ensaiados para intimidar, espancar e impedir que outras forcas políticas fizessem a sua campanha eleitoral. Na mesma entrevista, Raul Domingos analisa vários aspectos da vida política do país, manifesta-se “disponível” para um eventual convite para o regresso às hostes da Renamo, não quis comentar sobre a ideia da oposição construtiva e admite que o partido teve uma má participação nas eleições gerais de 2009.

CLIQUE AQUI PARA VER A ENTREVISTA NA INTEGRA

Maputo, Segunda-Feira, 22 de Fevereiro de 2010:: Notícias

SEVEN DEATHS IN CHOLERA VIOLENCE IN ZAMBEZIA

Maputo, 19 Feb (AIM) – Seven people have died in disturbances caused by disinformation about the spread of cholera in the central Mozambican district of Gurue, in Zambezia province, reports the Beira daily paper “Diario de Mocambique”.
The rumour has been spread that health workers and traditional leaders, far from fighting cholera, are spreading the disease. One of those murdered was the community leader at Tetete, in the locality of Lioma, who was accused of collaborating with health activists in order to spread the disease.
According to the Zambezia Provincial Police Command, 54 people have been arrested in connection with cholera riots, and a further 15 wanted by the police are still at large. The police have also seized spears, machetes and similar weapon used in the riots.
Cholera is a perfectly real threat in Zambezia. In the current outbreak 671 people have been diagnosed with the disease in Gurue, of whom 19 have died.
But such is the ignorance of the causes of the disease that even local teachers have been taken in by the rumours that it is spread by a mysterious white powder, left on the ground in public places. Anyone who steps on this powder, it is said, will catch cholera and suffer from acute diarrhoea.
This rumour led to an effective shut-down of schools in parts of Gurue, as teachers and pupils alike refused to visit the schools for fear of stepping in the dreaded white powder.
Officials of the Gurue district authorities tried to overcome these fears by personal example. They visited the places where the powder had allegedly been sprinkled, walked on the supposedly contaminated ground, and then presented themselves in public showing that they had not contracted any disease.
Zambezia provincial governor Francisco Itai Meque visited Gurue on Monday, in an attempt to persuade the local population to accept the recommendations of the health authorities on the hygiene measures needed to fight the spread of cholera.
He warned that rumours generate instability, which damaged the struggle against poverty. He told the crowd that the only way people spread cholera is by failing to wash their hands. People who did not know that cholera was caused by poor sanitary conditions, and instead believed that malicious individuals were deliberately spreading the disease, were complicit in keeping the country in poverty, he accused.
The best way to fight cholera, Meque said, was by following the rules of personal hygiene and by using chlorine, or other water purifiers, to ensure that water is fit for drinking.
(AIM)
Pf/ (428)
64210E CROWD DEFENDS CHOLERA RIOT
Maputo, 17 Feb (AIM) – Residents of the locality of Mucoroge, in Moma district, in the northern Mozambican province of Nampula, have told provincial governor Felismino Tocoli to his face that they were quite correct to destroy the local health centre, because it was “spreading cholera”.
About 300 people attacked the health centre on 12 February, destroying medical equipment, smashing the solar panels that provided, electricity, and stealing the centre’s radio, and beds, mattresses and sheets.
In clashes between the police and the rioters, one of the ringleaders was shot dead, and a second is hospitalised in Moma town, with a serious bullet wound to his leg.
According to a report in the Beira daily paper “Diario de Mocambique”, Tocoli visited Mucoroge on Saturday, and met with the local population. They showed no repentance for destroying a health centre that caters for the needs of 24,000 people.
One of the residents cited by the paper declared “we destroyed all the equipment in the hospital because we are tired of dying of cholera”. But he admitted that currently there is no cholera at all in Moma district – destroying the health centre was thus a pre-emptive move – it was “the only method we found to prevent an outbreak of cholera this year in the region”.
Tocoli said he had “come to hear from you what you think about the hospital that has now been destroyed. I didn’t come to decide anything, we want to hear some advice from you, about what best to do with the hospital”.
To journalists, however, Tocoli was considerably more forthright, declaring “we condemn the vandalism in Mucoroge, and the police must act in accordance with the law to restore order”.
Reporters were able to interview the wounded rioter, a man known only as “Folgado”, on his hospital bed. He seemed to have no problem about accepting medical assistance in Moma town from the same national health service he had attacked in Mucoroge.
He told the journalists he had no regrets, and boasted that he was at the head of the riot. He too said the destruction was “a preventive measure” to prevent an outbreak of cholera in the district.
He claimed that health activists carry “blue flasks” which contain cholera, and in the health centre “we found two blue flasks of cholera and these would have been distributed to activists”.
“Diario de Mocambique” carries a photograph of one of these “blue flasks” – which is in fact a bottle of the water purifier sold under the commercial name “certeza” (“certainty”), easily available in shops throughout the country, and advertised on national television.
(AIM)
Pf/ (439)
56210E ONE DEAD IN CHOLERA RIOT
Maputo, 15 Feb (AIM) – one person died and three others were injured in a clash on Friday between the Mozambican police and a crowd of about 300 people who attacked a health post at Macaroja, in Moma district, in the northern province of Nampula.
This is the latest outbreak of violence caused by the rumours that health staff are deliberately spreading cholera. It is thought that this disinformation may have arisen out of a confusion between the Portuguese words for cholera and for chlorine, which can sound vaguely similar. Chlorine is used to disinfect water sources.
Unlike previous attacks on health posts, the Friday raid took place at a time when no cholera cases have been reported in Moma.
According to a report on Radio Mozambique, the man who died led the attack on the health centre. He received a bullet in the stomach when he was trying to seize a gun from one of the police officers.
The mob was armed with machetes and clubs. They destroyed the solar panel that provided the electricity for the health centre. They also stole the centre’s radio transmitter, and beds, mattresses and sheets.
The raid may well have been politically motivated, since the gang also attacked the local offices of the ruling Frelimo Party. The Frelimo flag was torn down and destroyed. Parts of a local primary school were also vandalized.
The police say they have arrested ten people accused of spreading the cholera rumour.
(AIM)
Mad/pf (250)

A Opiniao de Isaac Biggio


Brasil: ¿Presidenta ex guerrillera?



Hay dos novedades en América Latina del Siglo XXI a la hora de elegir gobernantes. Una es el que crece el número de presidentas y otro es el que cada vez hay más ex presos sindicados de ‘terroristas’ que llegan a palacio.

Hoy, Lula ha decido amalgamar esas dos modas en una y ha logrado que la candidata oficial de su ‘Partido de los Trabajadores’ para reemplazarle en el cargo sea Dilma Rousseff. Ella ha sido la ministro jefe del personal del gobierno brasileño (el segundo puesto más importante del gabinete), aunque de joven fue una dirigente de la guerrilla urbana de la ‘Vanguardia Armada Revolucionaria Palmares’ (por lo que fue encarcelada y torturada en 1970-72).

A pesar de la enorme popularidad de Lula no es seguro que ella gane las elecciones generales del 3 de octubre. Es más, ella va segunda en las encuestas.

Sin embargo, si ella sale electa Brasil se convertiría en el primer país del mundo con más de 50 millones de habitantes en que tenga o haya tenido una presidenta, ella sería la décima gobernanta en la historia americana y América Latina por primera vez tendría simultáneamente a tres presidentas (ella, Cristina Kirchner de Argentina y Laura Chinchilla de Costa Rica).

Rousseff comparte con los actuales presidentes de Uruguay (Pepe Mujica) y de Nicaragua (Daniel Ortega) y con los vicepresidentes de Bolivia (Alvaro García) y de El Salvador (Salvador Sánchez) el haber evolucionado desde ser comandantes de la ‘vía armada al socialismo’ hasta ser funcionarios de la ‘vía electoral por el capitalismo’.

Un eventual gobierno suyo no cambiaría mucho al Brasil o a la región, aunque si Lula es remplazado por la centroderecha ello, tras el triunfo derechista en Chile, podría debilitar y hasta revertir a la ‘marea rosa’ que ha estado inundando a América Latina.

País que não pesquisa jamais combaterá a pobreza


- Alsácia Atanásio, directora executiva do Fundo Nacional de Investigação assinala avanços até aqui registados como resultado do apoio que o Governo atribui à investigação científica.

Clique aqui para ver a entrevista da directora Alsacia

Sunday, 21 February 2010

Electrificação rural chega à Zambézia

A ELECTRIFICAÇÃO rural está a expandir-se para mais distritos na província da Zambézia, no centro do país, onde o Vice-Ministro da Energia, Jaime Himede, é esperado hoje para uma visita de trabalho que o levará aos distritos de Milange, Mocuba e Gurué, locais onde já decorre um programa de instalação do sistema pré-pago de consumo de energia eléctrica, vulgo CREDELEC. Maputo, Segunda-Feira, 22 de Fevereiro de 2010:: Notícias
Nesta visita à Zambézia, Jaime Himede vai fiscalizar os desenvolvimentos relacionados com a expansão da energia através dos sistemas fotovoltáicos e outros projectos ligados ao sector de energia. Aquele governante vai igualmente escalar o distrito costeiro de Pebane, onde funciona um sistema fotovoltáico no Centro de Saúde de Mulela.

In Noticias, 22.02.10

After 13 years, it's clear that Labour have failed on fairness



Dear Manuel,

This weekend Gordon Brown presented the Labour choice for the coming election. He claimed that the Labour Party is "for the many, not the few" - but I don't think that's true.

How can he say that with a straight face when it is the many who have suffered from their irresponsible management of the economy? It is the many who have had their taxes blown on pointless programmes and initiatives, and who will be paying back Labour's debts for years to come.


How can Labour be the party of the many when under their watch it has been the many who have been victims of crime? When it is the many who can't get on the housing ladder, or find a good school place for their children?

Brown asks Britain to "take a second look at Labour", but we've been looking at them for thirteen years and this is what we've seen. It's clear that five more years of Gordon Brown won't change anything.

It's the Conservatives who are now the progressive force in British politics, as I explain in this video. We're not the party of the few - or even of the many. We are the party for everyone.


David Cameron

To listen please click here

Da desgraça de Paúnde

Editorial do Diário Independente


A nossa praça política necessita de se apetrechar de políticos verdadeiros, políticos que, ao falar, também eduquem as pessoas que os escutam, pois essa é, também, a responsabilidade distintiva de um bom político.
Porém, não é isso que assistimos da intervenção anti-constitucional e anti democrática proferida, semana passada, em conferência de Imprensa, na cidade de Nampula, pelo secretário-geral do Partido Frelimo, Filipe Chimoio Paúnde, quando, desgraçadamente, disse que as células do Partido Frelimo, no Aparelho de Estado, visavam “monitorar” a implementação do Programa Quinquenal do Governo, nas instituições públicas.
Tentando atribuir uma “base legal” àquela violação da Constituição da República, Paúnde disse que apenas o décimo congresso do seu partido é que pode revogar a decisão, ilegal, do nono congresso do Partido Frelimo de instalar e reforçar as células do Partido no Aparelho de Estado.
Só que as decisões e deliberações de um congresso partidário, numa sociedade democrática, devem ser tomadas à luz da autorização constitucional e legal, em pé de igualdade, com as demais forças políticas existentes no País.
Por outras palavras, nem na Constituição nem na restante legislação ordinária ou avulsa se vislumbra qualquer inferência a uma provável autorização legal para que partidos políticos constituídos se instalem, com carácter oficial, nas repartições públicas do País, pois, na prática, não seria exequível a disponibilização de tantas salas quantos os partidos políticos registados e com simpatizantes em cada repartição pública, para além de que isso, transformaria a repartição pública numa verdadeira arena de luta política e não num serviço de utilidade pública.
Aliás, a situação actual, embora apenas dominada por um partido, transforma a administração pública em espaço mono partidário, intolerante à diversidade de opinião política e, onde, descaradamente, alguns funcionários atendem ao público, envergando camisetes de propaganda política do Partido Frelimo, como se todos os cidadãos que acorrem àqueles services fossem militantes ou simpatizantes do partido governamental.
O Partido Frelimo devia ser exemplar na aplicação da legislação nacional aprovada em sede do Parlamento, onde ela é maioria absoluta, não permitindo actuações incoerentes e inconsequentes com a sua acção legislativa.
Assim, o Partido Frelimo deve mandar eliminar as suas células nas repartições públicas, cessando, consequentemente, a filiação obrigatória, na Frelimo, dos funcionários públicos que desejem progredir na carreira técnico- administrativa, pois isso é ilegal e inconstitucional, para além de ser enganoso, para a própria Frelimo, que fica com extensas listas de “militantes” forçados mas que, na hora da verdade, nem votam em si.
Paúnde diz que as células da Frelimo nas instituições públicas servem para “monitorar” a implementação do Programa do Governo. E para que servem os ministros, os vice-ministros, os secretários permanentes e toda a legião de directores nacionais pagos pelo erário público? Será que o secretário da célula, num Ministério, tem melhor visão sobre o plano quinquenal do que os funcionários acima citados?
Se calhar, Paúnde queria dizer que as células servem para “monitorar” quem ainda não é membro da Frelimo dentro do Aparelho de Estado ou, sendo membro, quem costuma relacionar-se com “pessoas estranhas”ao Partido, desencadeando, daí, falsos relatórios sobre a existência de “bolsas da oposição” na instituição, relatórios que, normalmente, culminam com a perseguição e exclusão de funcionários com opinião diferente.
Filipe Paúnde deve melhorar o seu vocabulário político, pois tem vindo a proferir, ultimamente, um considerável número de discursos esfarrapados, os quais embaraçam, politicamente, a postura da Frelimo.
Em entrevista recente a um semanário de Maputo, disse que o facto de o procurador geral da República, bem como os presidentes dos Tribunais Supremo e Administrativo, do Conselho Constitucional e da Assembleia da República serem oriundos da região Sul do País deve-se ao facto de o Sul ter, historicamente, mais gente formada, e com larga experiência, do que as regiões Centro e Norte do País.
Se essa explicação tinha alguma razão de ser entre 1975 e 1985, hoje, em 2010, trata-se de um discurso esfarrapado, próprio de quem só pesquisa quadros com experiência não no País real, mas dentre os militantes ferrenhos do seu partido.
É que no País, há várias dezenas de juristas de alto gabarito, com larga experiência, oriundos de todas as províncias de Moçambique, capazes de assumir, exemplarmente, aquelas funções. Aliás, muitos dos tais juristas foram colegas de carteira e de trabalho dos ora nomeados.
A nomeação dos actuais incumbentes daqueles cargos não tem, em absoluto, nada a ver com o que o Sr. Paúnde explicou à Comunicação Social, isto é, não foi por falta de quadros doutras províncias, foi por critérios políticos que, se calhar, ultrapassam a visão e a compreensão do secretário-geral do maior partido político moçambicano!
Aconselhamos ao Senhor SG da Frelimo para que, perante questões sensíveis da Unidade Nacional e da construção tem melhor visão sobre o plano quinquenal democrática, evite dar respostas públicas como se estivesse a dirigir-se a um grupo de militantes do seu partido, os quais nunca o questionam por disciplina partidária.
Nós, que não estamos vinculados à disciplina partidária nenhuma, achamos que o SG da Frelimo tem muito TPC por fazer antes de se dirigir ao público, pois o que diz, muitas vezes, contradiz o discurso oficial do seu partido e do Governo suportado por esse partido, criando a impressão de estarmos perante duas ou três Frelimos a coabitar no mesmo edifício na Rua Pereira do Lago.
Ser SG de um partido com a responsabilidade da Frelimo exige um empenho acrescido na auto-superação individual, por forma a poupar o público e o seu próprio partido dos arrepios provocados por um discurso esfarrapado, ilegal e incongruente, como o que tem vindo a ser proferido, ultimamente, por Filipe Chimoio Paúnde, o qual merece uma pronta reparação pública por órgãos competentes daquela formação política, sob pena de se induzir o povo moçambicano em erro de acreditar na sua veracidade.

smoyana@magazinemultimedia.co.mz


Fonte: Diário Independente - 10/02/10 - n°462

Células da Frelimo nas instituições do Estado

EDITORIAL DO SAVANA


Se não fosse porque coincide com os factos, teria sido fácil ignorar as palavras do Secretário Geral da Frelimo, sobre a instalação das células daquele partido nas instituições do Estado.
Mas a tendência dos últimos anos é exactamente nesse sentido, e não haverá alternativa senão levar o homem à sério. O que nos leva a duvidar da sinceridade do partido Frelimo quando repetidamente diz estar comprometido com a evolução positiva do processo democrático em Moçambique, e na construção do Estado de Direito.
E o que é trágico é que estas células não são estritamente necessárias, e certamente que o modo do seu funcionamento expõe um certo comportamento de arrogância que se pode viver perfeitamente sem ela.
Para contextualizar, as células da Frelimo nas instituições públicas são uma relíquia do monopartidarismo que se viveu desde a independência, em 1975, até à aprovação da primeira Constituição multipartidária em 1990. Foi um período em que o partido desempenhava o papel dirigente do Estado, numa situação em que este se subordinava às directrizes do partido.
Nessa época, até os oficiais das forças armadas tinham que ser “vermelhos por dentro”, como diria um célebre Coronel.
Esse quadro mudou, e Moçambique é hoje um país com mais de 30 partidos políticos, onde a Constituição da República é o principal instrumento orientador da acção do Estado.
Por isso, a manutenção das células do partido nas instituições públicas, com toda a sua carga intrusiva no funcionamento destas instituições, é contrária a tudo quanto é princípio fundamental que rege um Estado de Direito.
É importante notar que a própria Frelimo, até a declaração de Paunde, sempre se manifestou contrariada perante acusações de estar a partidarizar o Estado. A única forma de se manter coerente neste posicionamento seria, de facto, aceitar que a presença das suas células nas instituições públicas é uma prática que deve pertencer ao passado, e que deve ser abandonada.
O discurso público sobre a profissionalização do Aparelho do Estado sofrerá sérios revezes enquanto a Frelimo continuar a insistir em impor a sua autoridade sobre instituições cujo funcionamento deve apenas obedecer ao comando da Constituição.
Não serve o processo democrático e o princípio de equidade quando por exemplo, durante a campanha eleitoral, funcionários de instituições públicas abandonam as suas actividades profissionais para se envolverem na campanha do seu partido, durante as horas normais de trabalho.
A Frelimo pode argumentar que como partido no poder, legitimamente mandatado pelo povo para dirigir o Estado, tem uma palavra a dizer sobre a implementação dos programas do seu governo.
Contudo, essa acção orientadora sobre o governo pode ser realizada perfeitamente a partir das sedes do partido aos vários níveis, não necessariamente a partir de dentro das instituições públicas, onde funcionários públicos têm de se subjugar à condição de serem membros do partido para a sua progressão na carreira profissional.
A condição de se ser membro do partido pode ser aplicável para o exercício de cargos de confiança politica, mas a integridade da função pública deve ser preservada com a aderência aos princípios de competência e de mérito, que devem ser aplicados a todos os funcionários públicos, independentemente da sua filiação partidária. É assim em todo o mundo, e se Moçambique quiser insistir em ser uma excepção, fá-lo a custo do seu próprio desenvolvimento.


Fonte: SAVANA (19.02.2010) in Moçambique para todos

BI trama alunos de Inhassunge

Quelimane (DZ)- Mesmo com a produção do Bilhete de Identidade biométrico, ainda pairam muitas dificuldades no seio da população moçambicana, em particular a da província da Zambézia, concretamente no distrito de Inhassunge.
Inhassunge, na outra margem do rio dos bons sinais, viu uma parte de alunos das escolas a não participarem na copa Coca-Cola, fase provincial, por falta de BI,
condição indispensável segundo os organizadores para a participação dos alunos neste
torneio.
Mesmo com talentos demonstrados nos campos daquele distrito, os alunos selecionados para virem jogar futebol em Quelimane e quiçá passarem a fase nacional, não
foram capazes de transpor esta barreira de falta de BI.
Saide Gulamo, chefe do departamento de Educação Física e Desportos, na direcção
provincial de Educação na Zambézia, disse que a falta de BI não impediu que os talentos de Inhassunge viessem a Quelimane para mostrarem o que sabem em campo. Para
Saide Gulamo, este problema não so regista-se nesta fase da copa Coca-Cola, mas sim na fase dos jogos escolares, se um certo aluno daquele distrito for exigido o BI não apresenta, não porque não quer, mas sim, porque não tem, disse Gulamo, para depois sublinhar que, a situação preocupa o seu sector, porque com estas dificuldades não tem sido fácil buscar os talentos que o distrito tem.

Falando concretamente desta não participação na copa Coca-Cola, fase provincial, a nossa fonte disse que esta era mais uma oportunidade para que pudéssemos assistir o que o distrito tem de bom em termos de desporto, neste caso especifico, o futebol. Mas a falta de BI, veio deitar água abaixo esta tendência toda.
Refira-se que, Inhassunge é um distrito da província da Zambézia, em Moçambique, com sede na povoação de Mucupia (algumas vezes mencionada como "vila sede de Inhassunge"). Tem limite, a norte com o município de Quelimane e com o distrito de Nicoadala , a oeste com o distrito de Mopeia, a sul com o distrito de Chinde e a leste com o Oceano Índico.
De acordo com o Censo de 1997, o distrito tem 87 396 habitantes e uma área de 745 km,
daqui resultando uma densidade populacional de 117,3 h/km², fazendo deste distrito o mais pequeno e mais densamente povoado da Zambézia.................DZ

A Opiniao de Antonio Zefanias

Mas onde é que papá Guebuza foi cavar este
Pedrito Caetano?

Eu certamente não sei onde o presidente da Republica de Moçambique, aquele que foi
eleito a 28 de Outubro de 2009, por alguns, com tantas irregularidades, como dizem os
observadores, mas que mesmo assim venceu e formou este novo governo de remendos, que não chega a ser novo governo. Aqui peço permissão ao Eng. Noé Nhanthumbo, por ter usado estas linhas, extraídas num texto de opinião por ele escrito com o título “Governo de remendos não é novo governo”-fim de citação.
Sim, houve remendos, mas também, Armando Guebuza, piora. Vai buscar gente que
nunca se ouviu nem em política e muito menos na gestão.
Este Pedrito Caetano, ministro da Juventude e Desporto, andava aonde até ascender o cargo de ministro? Xii, também assim não.
Na última semana, o ministro Pedrito esteve de visita a província da Zambézia, onde
deslocou-se sucessivamente aos distritos de Alto Molócue, Mocuba, Namacurra e a cidade de Quelimane.
Só dava para ver o que o ministro Pedrito fez em Alto Molócue, diante de jovens,
naquele que foi o primeiro encontro com juventude, por sinal o seu principal grupo alvo.
Chegou tarde, num encontro que havia sido marcado para as 14horas, mas o ministro da
Juventude, só chegou as 18horas e alguns picos.
Quando lá entra na sala, o MIJUDE, assistiu a uma peça teatral improvisada por uns
jovens resistentes. Digo resistentes porque alguns, neste casos os actores principais, já haviam abandonado o local, porque são estudantes do curso nocturno e nem quiseram perder tempo em esperar o ministro as 18horas.
Depois dai, chegou a vez de o ministro falar. Meu Deus, foi uma autêntica marcha-atrás. O ministro Pedrito, desculpou-se dizendo que chegou tarde, porque as vias de acesso não estão boas naquele distrito.
Compreenderam-lhe, visto que ali estava o administrador do distrito, os jovens nada podiam fazer, senão corriam o risco de serem acusados de não serem do sistema, ou seja, caso não fossem compreensíveis, fariam parte do outro lado. Qual?
Não me perguntem, porque esta coisa de que “ele não é nosso” não é apenas uma questão de Alto Molócue.
Ora bem, na sua explanação, o ministro da Juventude e Desportos, sob olhar e ouvido
atentos dos jovens, andou ai a contar o périplo das gerações de 25 de Setembro, 8 de Março e por ai em diante.
Nunca ia ao concreto daquilo que tinha como agenda para esta área da juventude. Pedrito, até blasfemou os jovens quando disse que “os jovens não informados, o país não precisa”-disse. E então, onde irão os não informados, senhor Ministro? Também não disse.
Isto só deu risos na sala, porque ao que pareceu é que o ministro não conhece a realidade deste país, não conhece as barreiras que há para obter informação. Possivelmente, o ministro olha juventude que só vive nas capitais, sem olhar os que
vivem em locais onde até a rádio para chegar pendura-se uma antena no tecto de casa para captar uma emissora com tanto ruído. Senhor ministro, veja os jovens em contextos geográficos diferentes. Porque lhe pedir para ir a Muabanana (Lugela), Mabalane (Gaza), Inhassoro (Inhambane), só para citar alguns exemplos, vai ver
que há jovens naqueles locais que não é porque não querem ter informação, mas porque a mesma não chega lá. Por isso, não é bom bajular jovens e discriminar ao
mesmo tempo. Permita-me que lhe peca uma coisa: Se da próxima vier a Zambézia, por favor, traga planos para esta juventude e não contar sobre a sua viagem ate
distrito X e que viu isto mais aquilo.
Estamos juntos, senhor ministro Pedrito?
Isto mais outras coisas que não
importam aqui, levam-me a perguntar de facto, onde é que papá Guebuza foi cavar este
ministro Pedrito Caetano, da Juventude e Desportos.
Não é só Pedrito, há tantos que Armando Guebuza chamou. Uns porque foram bons na campanha eleitoral que deu sua vitória, outros, ele recebeu-os como encomenda dos seus camaradas lá do partido, enfim. É mesmo governo de remendos, mas eu digo
mais, se fosse só de remendos, mas é um governo de “que fazer”, já votaram que aguentem.

Saturday, 20 February 2010

Joint Statement by the Heads of Delegation to the Copenhagen Climate Conference,

Mary Mugenyi, Pan-African Parliament, and Jo Leinen, European Parliament

On the occasion of an official meeting between the delegations of the Pan-African
Parliament and the European Parliament during the Copenhagen Climate
Conference, the Heads of Delegations state:
The failure of the UN Climate Conference in Copenhagen was caused as well by the
non-transparent and ineffective mechanisms of the United Nations working methods.
A Parliamentary Assembly at UN level with parliamentary working methods linked
with open discussion and majority votes could be helpful for the global decisionmarking
process.
Therefore, the Heads of Delegations
1. Emphasize and reiterate the common position of the European Parliament and the
Pan-African Parliament that a United Nations Parliamentary Assembly (UNPA)
should be established within the UN system;
2. Stress that the creation of a UNPA can and should be initiated and pursued
independently from other issues of UN reform currently on the international
agenda;
3. Suggest that the possibility of a joint initiative of the European Parliament and the
Pan-African Parliament be assessed to give further support to the goal of a UNPA;
4. Express their view that a common Africa-EU initiative to establish a UNPA would
be in line with the general objectives and actions included in the Joint Africa-EU
Strategy and the First Action Plan.
Mary Mugyenyi Jo Leinen
Pan-African Parliament European Parliament




In October 2009 the National Assembly of Seychelles, comprising thirty-three members, unanimously approved a motion recommending that the Republic of Seychelles promotes the establishment of a United Nations Parliamentary Assembly. The parliament of the archipelago nation of 115 islands in the Indian Ocean with a population of around 84,000 inhabitants is among the first in the world that have declared political support for the creation of an elected global body. On this occasion we have talked to the Chairman of its Committee on International Affairs, Hon. Waven William.

Advocates of a global parliamentary assembly often claim that there is a democracy deficit in today's global governance. What is the nature of this deficit from your point of view?


Hon. Waven William at a panel in Brussels in July 2008
Image: CTA
Too many global decisions are taken today which have major impacts on the residents of this planet earth, be it positive or negative, although the views of the inhabitants of this world have not been given a chance to be heard. Those with the financial and economic clout can dictate world affairs in their favor to the detriment of the weaker ones. Partnership agreements that are being signed in such constellations do not really create a win-win situation but rather serve the purpose to protect the interests of those who already have advantageous positions.

In what way do you believe could a UN Parliamentary Assembly help to mitigate this situation?

If set up, elected representatives from all the world’s countries could ensure that decision making and actions taken are balanced, fair and to the benefit of all. The assembly would make it possible that the views of the people would be heard. This would help to achieve the awareness that is required to bring about the necessary considerations that would actually lead to improvement and change.

In the UN General Assembly all countries have one vote, however large or small they are. In order to balance this arrangement it has been suggested that the number of elected representatives per country in a parliamentary assembly could be allocated according to a country's population size whereas small countries could get a minimum number so that they are represented at all. Do you think that such a design would still be beneficial for a small island state such as the Seychelles?

Yes, it would. However, my suggestion is that within the group of small states a rotation of their representation is considered in order to make the whole process as democratic as possible.

The leaders of the delegations of the European Parliament and the Pan-African Parliament to the Copenhagen Climate Conference have issued a statement saying that they believe that a UN Parliamentary Assembly is crucial to renovate the UN's decision-making structures. Could you imagine that the climate talks would be more successful if a global parliament would be involved?

Absolutely, as a global parliament is the aim of this ongoing campaign, we should not lose sight of this principal objective to have greater participation and representation of the people of this planet.

How strongly do you already feel the impact of climate change on the Seychelles?

It is becoming more tangible and threatening. The pattern of consumption of the world especially in the developing countries, for example in terms of energy, is leading to cross-border ecological changes that put pressure on the world and the ones most likely to take the brunt of it will be the small island states. Sea level rise is happening, as is the ever increasing evidence of coastal erosion, and the erosion of rivers and marsh embankments. Coral bleaching is another phenomenon which is becoming more apparent and the temperature rise is causing harmful effects to both man and animals, and brings about drastic changes to their environmental habitat. All in all, these changes also have an unforeseen, additional economic impact on the country. This undermines the sustainable resilience capacity of our nation as it calls for more investment in mitigation and adaptation projects.

Does the government share the view of the National Assembly that a UN Parliamentary Assembly is needed?

It is of the view that this is perhaps the way forward now to safeguard the interest of the peoples of this planet, issues one could think of are equitable distribution of wealth, poverty reduction and global market integration.

What are your plans now that you have passed that resolution?

We intend to follow closely what position are being manifested around the world and at the global level, to encourage others to join the campaign as well as to encourage government to play a much bigger role in the UN, in particular that it tries to convince other government to consider the establishment of this important oversight body within the UN.

Friday, 19 February 2010

Descoberto gás no Rovuma – anuncia em Nampula a Ministra dos Recursos Minerais




FOI descoberto na bacia do rio Rovuma, na zona marítima da região de Mocímboa da Praia, no norte do país, uma reserva de gás natural, cujas quantidades ainda estão por determinar. A perfuração até agora feita indica uma formação de 147 metros de espessura, a uma profundidade de 3600 metros. Este facto foi ontem tornado público na cidade de Nampula pela Ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias.Maputo, Sexta-Feira, 19 de Fevereiro de 2010:: Notícias


Trata-se do primeiro dos três furos que vão ser abertos na zona marítima da bacia do Rovuma, dos quais se esperam resultados positivos em razão da grande prospectividade da área. Espera-se que os trabalhos de perfuração atinjam a profundidade projectada de 5500 metros.

O conhecimento da existência deste hidrocarboneto resulta dos trabalhos de prospecção e pesquisa de gás e petróleo naquela região do país, liderados pelo consórcio norte americano Anadarko, que desde 2006 despendeu cerca 250 milhões de dólares americanos nestas operações.

“Esta é uma descoberta técnica e até que se faça uma descoberta comercial, o que levará pelo menos dois anos, serão ainda feitos este ano dois a quatro furos nas imediações deste que já foi realizado. Os indicadores desta descoberta são positivos, mas é preciso fazer uma avaliação, sobretudo é necessário sublinhar que este é mais um ganho para os moçambicanos que conhecem mais um recurso de que o seu país dispõe”, anotou.

Segundo Esperança Bias, caso haja uma descoberta comercial, o Governo está preparado para o destino a dar a este hidrocarboneto, cuja prioridade estará virada para o mercado nacional e, posteriormente, para a exportação.

Sublinhou que para valorizar este recurso é preciso continuar a trabalhar noutras frentes porque, segundo justificou, mesmo que a descoberta comercial venha a acontecer dentro de um a dois anos, não se deve cruzar os braços, porquanto este recurso somente vem acrescentar valor a outros tantos disponíveis no país, sobretudo no turismo, agricultura e mesmo na área mineira.

Reconheceu que em termos financeiros o Governo ainda não desembolsou nenhum valor para os trabalhos de prospecção e pesquisa de hidrocarbonetos na bacia do Rovuma, não obstante a participação da ENH, que detém 15 porcento de acções e somente irá desembolsar fundos quando se passar à fase de implementação física do projecto.

Thursday, 18 February 2010

MOZAMBIQUE 155 News reports & clippings

15 February 2010
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Editor: Joseph Hanlon (j.hanlon@open.ac.uk)
To subscribe or unsubscribe, see note at end.
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NOTE OF EXPLANATION:
This mailing list is used to distribute two publications,
both edited by Joseph Hanlon. As well as the
Mozambique Political Process Bulletin, published
by CIP and AWEPA, I also distribute my own
sporadic "News reports& clippings", which is
entirely my own responsibility.
Joseph hanlon
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EU Election Observers
hit lack of transparency,
unlevel playing field


The 28 October 2009 elections were well organised and peaceful and largely guaranteed universal suffrage, reports the European Union Election Observation Mission. Fundamental freedoms and rights of assembly, expression and movement were respected.


Despite this, the broader electoral process was weakened by the lack of transparency by Mozambique’s electoral authorities, by an unlevel playing field during the electoral campaign and by limitations with regard to voter choice at local level. As in 2004, irregularities in counting, tabulation and aggregation were observed.


The EU Observer Mission also found:
+ Electoral "legislation is unclear and at times contradictory."
+ "Filing a complaint is de facto nearly impossible at every step of the electoral process."
+ "The presence of political party representatives at CNE maintains an unlevel playing field and an unequal access to information."


The full EU report is posted on the CIP election website, in English only. It is a large file: 3.25 MB.
http://www.cip.org.mz/election2009/ndoc2009/294_Final_Report_EU_EOM_en.pdf


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Mozambique: ‘the war ended
17 years ago, but we are still poor’


In a paper to be published in the March issue of the academic journal Conflict, Security & Development, I argue that Mozambique poses some stark questions for development cooperation. In particular, "Current economic management
strategies mean that a growing group of young people are leaving school with a basic education but no economic prospects. Will ‘marginal’ youth in towns and cities pose a threat of political and criminal violence? Can peace be built on poverty and rising inequality? Are elections and expanded schooling enough when there are no jobs?"


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Do bicycles equal development
in Mozambique?
by Joseph Hanlon & Teresa Smart
is only available direct from the publisher.
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AIM Reports: www.poptel.org.uk/mozambique-news
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