Saturday, 31 January 2009

Achei este texto do Prof. Serra interessante! Nao acham?

FUNGULAMASO: Guebuza e Chissano: a competição
Escrito por Carlos Serra
O “Magazine Independente” desta semana reportou que o consórcio TIKO, da Fundação Joaquim Chissano, comprou uma empresa de nevagação aérea.
Esse tema levou-me a recordar aqui um pequeno trabalho que publiquei em Janeiro no meu blogue.
Se formos à base de dados Hermes da Pandora Box, vamos saber que as dinastias de Chissano (foto do lado esquerdo) e de Guebuza (foto do lado direito) estão em múltiplas empresas. Os dados do Africa Confidential, do Africa Intelligence e do Indian Ocean Neusletter também mostram isso.
Essas duas dinastias são como que dois sistemas solares regidos por um êmbolo, a Frelimo, pois Chissano e Guebuza são figuras tutelares do partido.
Uma hipótese: em cada um dos sistemas solares, giram planetas e cometas empresariais, regidos pela força de gravitação clientelista e por laços de partilha de respeito, hierarquia e vassalagem. Cada um dos sistemas solares contém múltiplos elos dos mais variados tipos, múltiplas argamassas, são como que rizomas, tentáculos poderosos. Querer criar uma rede empresarial em Moçambique implica conhecer bem as regras do jogo ou as regras dos jogos nos dois sistemas solares. Implica conhecê-las e aceitá-las. Fora das órbitas dos dois sistemas, fora do apoio político do partido Frelimo, a independência empresarial é difícil, creio, especialmente se visar também um sistema solar, autónomo.
Por hipótese, as duas dinastias serão — se não são já — as dinastias empresariais hegemónicas do país dentro de cinco a dez anos, com poderosos impérios distribuídos pelos mais variados tipos de actividade e de partilha de acções, ainda que eu ignore qual o seu raio de acção ao nível do capital bancário. E ainda que ignore, também, se há zonas de conflito entre os dois sistemas solar-empresariais.
Mas há um outro tipo de capital a ter em conta: o capital político-prestigial.
Aqui, com muitos mais anos de proeminência e de visibilidade, Chissano talvez leve vantagem sobre Guebuza. Considerado percutor da democracia liberal no país, construiu e foi construído como um gestor do equilíbrio político, do meio termo, como um elegante homem de diálogo cuja acção e cujo impacto ultrapassaram, há mais de 30 anos, as fronteiras do nosso país. Sistematicamente chamado para ser negociador-chefe em vários conflitos internacionais, Chissano viu o seu percurso político consolidado com o prémio Mo Ibrahim. Poderá, um dia, vir a ser o presidente da União Africana. É como se — permitam-me a imagem — tivéssemos dois presidentes: o interno (Guebuza) e o externo (Chissano), o nacional e o internacional.
Quanto a Guebuza, ele tem por agora apenas, creio, um papel nacional, o do presidente do país. Não sei se o seu papel nos acordos de paz de Roma foi e é decisivo para lhe dar o selo de estadista internacional no género de Chissano. Bem mais carismático do que Chissano, bem mais interventor, milenarista, desejoso de criar um Moçambique diferente, Guebuza é, como já aqui um dia escrevi, uma espécie de espírito de Samora enxertado no corpo de Chissano actuando no neo-liberalismo. É, se preferirdes, um neo-samoriano de um período histórico distinto do de Samora Machel.
In Savana

OCORRENCIAS

Maputo, Sábado, 31 de Janeiro de 2009:: Notícias
UMA pessoa morreu entre quinta-feira e ontem nos Serviços de Urgências do Hospital Central de Maputo (HCM) em consequência da deterioração do seu estado de saúde após dar entrada naquela unidade sanitária. O óbito faz parte de um universo de 815 pessoas atendidas durante o período naquele hospital, padecendo de diversas enfermidades. Do total, 694 pacientes sofriam de doenças como malária, febres, diarreias, dores de cabeça, entre outras enfermidades gerais, 42 sofriam de asma, 44 foram vítimas de agressões físicas e 32 de acidentes de viação. As restantes três contraíram queimaduras, segundo revelou Alexandre Júnior, chefe da equipa médica ontem em serviço.
Quatro cidadãos contraíram ferimentos, dois dos quais com gravidade, em consequência de quatro acidentes de viação ocorridos entre quinta-feira e ontem em diferentes pontos da província do Maputo. Para além dos feridos, os sinistros rodoviários provocaram danos materiais avultados e ligeiros nas viaturas envolvidas. Segundo o porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) na província do Maputo, João Machava, os acidentes foram do tipo despiste, embate frontal e atropelamento carro/peão. Conforme o nosso interlocutor o excesso de velocidade, ultrapassagens irregulares, má travessia de peões, a não cedência de prioridade, condução em estado de embriaguez e inobservância de regras de trânsito são as principais causas das ocorrências.
VINTE e sete indivíduos indiciados de prática e envolvimento em vários tipos de crimes em diferentes pontos da província do Maputo estão encarcerados nas celas da Polícia da República de Moçambique (PRM). Segundo fontes policiais, do universo 12 são indiciados de crimes contra propriedade, 10 por atentarem contra pessoas e seis por perturbarem a ordem e tranquilidade públicas. João Machava, porta-voz da PRM no Comando provincial, disse que os supostos criminosos continuarão detidos enquanto decorrem processos-crime contra eles.
A POLÍCIA de Trânsito (PT), a nível da província do Maputo, aplicou entre quinta-feira e ontem 82 multas a igual número de automobilistas por terem cometido diversas infracções na via pública num universo de 643 inspecções. De acordo com as autoridades policiais, grande parte dos condutores foi multada por falta de observância de regras de trânsito em algumas estradas, bem como por infracções diversas. O nosso interlocutor disse que a PT apreendeu cinco cartas de condução por apresentarem dados falsos. No mesmo período foram apreendidas quatro viaturas por falta de documentos e por apresentarem características falsas.

SORRISO


Um sorriso não custa nada e cria muito...
Dura um só momento, mas sua lembrança perdura por toda uma vida... Não se pode comprá-lo, pedi-lo emprestado ou roubá-lo e...não tem utilidade enquanto não é dado!
Por isso, se no teu caminho encontrares alguém cansado demais para dar um sorriso, deixa-lhe o teu com optimismo, pois, ninguém precisa tanto de um sorriso quanto aquele que não tem mais sorrisos para oferecer...
E já agora? Vamos sorrir um pouco?

“Industrial da Matola”: Metade dos alunos reprovou em 2008




MAIS de metade dos estudantes da Escola Industrial e Comercial da Matola, no município com o mesmo nome, teve um aproveitamento negativo no ano lectivo transacto situação que, segundo a directora do estabelecimento, Alzira Chilaúle, resulta da fraca assimilação das matérias leccionadas no decurso das aulas. |»Maputo, Sábado, 31 de Janeiro de 2009. In Notícias

Senhora Directora,

Por acaso ja tentou perceber porque e que ha fraca assimilacao das materias leccionadas durante o decusro das aulas?
Estamos a enterrar uma geracao e ninguem parece estar a ver!

Um abraco,

MA

Nampula: Projectos sociais arrancam este ano




OS investimentos do Governo visando a ampliação da cobertura de abastecimento de agua à cidade portuária de Nacala e saneamento do meio nos municípios de Monapo e Nampula vão arrancar ainda este ano, segundo garantias dadas pelo ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia. Financiados pelo Millennium Challange Acount, estes projectos estão avaliados em cerca de 50 milhões de dólares norte-americanos e estão neste momento na fase conclusiva de estudo de viabilidade.Maputo, Sábado, 31 de Janeiro de 2009. In Notícias

A OPINIAO DE ADOLFO SAMUEL BEIRA

A propósito do Barack Obama de Moçambique

SR. DIRECTOR!

Os recentes pronunciamentos do senhor Afonso Dlhakama em que se auto-intitula Barack Obama de Moçambique por ter sido ele a trazer a democracia, no país não passam de uma autêntica aberração de um líder oposicionista frustrado e desesperado.

Maputo, Sábado, 31 de Janeiro de 2009. In Notícias

Eduardo Mondlane : Homem de grande dimensão visionária - consideram personalidades

O GOVERNO proclamou 2009 ano de exaltação e homenagem a Eduardo Chivambo Mondlane, arquitecto da unidade nacional e primeiro presidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), por ocasião da passagem do 40º aniversário do seu desaparecimento físico. Segundo o Executivo, a homenagem a Eduardo Mondlane, falecido a 3 de Fevereiro de 1969, em Dar-Es-Salam, na Tanzania, é sinal de reconhecimento da simpatia, determinação, admiração e exemplo que granjeou a níveis nacional e internacional. Nwadjahane, distrito de Manjacaze, província de Gaza, será o palco da homenagem na próxima terça-feira, numa cerimónia a ser dirigida pelo Presidente da República e na qual estarão presentes altos dignitários do Estado, dirigentes a vários níveis, familiares do malogrado, representantes de partidos políticos, líderes religiosos, líderes tradicionais, representantes do corpo diplomático e outros convidados. Maputo, Sábado, 31 de Janeiro de 2009. In Notícias

INSTITUT DES NATIONS UNIES POUR LA RECHERCHE SUR LE DÉSARMEMENT

UNITED NATIONS INSTITUTE FOR DISARMAMENT RESEARCH
www.unidir.org Palais des Nations
CH-1211 Genève 10
Position: Assistant Project Officer (50%)
The United Nations Institute for Disarmament Research (UNIDIR) is hiring an Assistant Project Officer for the project “Promoting Discussion on an Arms Trade Treaty”, funded by the European Union.
Through the organization of six regional seminars, this project aims to increase the awareness by national and regional actors, United Nations Member States, civil society and industry, of the current international discussions about an ATT. The project will contribute to better involvement of and exchange of views among all states and regional organizations in the ATT process. At the regional seminars, participants will discuss possible elements of an ATT, its scope and implications. These views will serve as an important input into the OEWG, national and regional debates on an ATT, and other relevant fora, and will be disseminated to the wider international community.
Description of Responsibilities
Working under the supervision of the Project Manager, the Assistant Project Officer will be responsible for the administrative, financial and technical elements of the regional seminars’ organization. The Assistant Project Officer will have the following duties:
• Organize the administrative and logistical aspects of the seminars: hotel and flight reservations, interpretation, meeting room and technical equipment, hospitality, contracts and purchase orders, budgetary and financial authorizations;
• Carry out financial and budgetary actions: request instalments from the funders, allocate funds, operationalize the funds disbursement plan;
• Liaise with the UN administration (including Finance, Human Resources, Travel);
• Liaise with host governments on practical aspects of seminars, and with UN agencies and private entities (hotels, transport) for the organization of the seminars;
• Ensure all practical aspects of the post-seminar work (travel claims, payments, etc.);
• Assist the Project Manager with the production of USB flash drives with relevant materials for conference participants,
• Assist the Project Manager with drafting and dissemination of documentation;
• Draft financial and narrative project reports; and
• assist the Project Manager with other duties as requested.
Qualifications Required
The successful candidate will have:
• a Bachelor’s degree in international relations, political science, administration, development, humanitarian law or a related field;
• at least 2 years’ experience working for an international organization, regional organization or NGO preferably on conventional arms issues;
• excellent administrative and organizational skills, strong attention to detail;
• an excellent command of English, both written and oral; a good command of another UN language is an asset;
• experience organizing field missions and large seminars or conferences;
• familiarity with the UN’s administrative and financial systems; and
• ability to work with little direct supervision.
Terms
The Assistant Project Officer will work at the Institute, located at the Palais des Nations in Geneva, Switzerland.
Salary: CHF 3,200–3,600 per month (depending on experience), which includes the Institute’s contribution to the medical and pension plans of the candidate’s choice. No relocation expenses will be paid by the Institute.
Starting date: 1 March 2009.
The appointment shall be for a fixed duration of 15 months, with a three-month probationary period.
Application procedure
The deadline for submission of applications is Wednesday, 4 February 2009.
Send an introductory letter, CV and contact details of three references to application-unidir@unog.ch. Include “ATT Assistant Project Officer Application” in the subject line. Short-listed candidates will be asked to submit a short writing sample.
Interviews will be conducted by phone starting 9 February 2009.
Only short-listed candidates will be contacted. No phone calls or e-mails will be accepted concerning this position.
About UNIDIR
The United Nations Institute for Disarmament Research develops practical ideas for building peace and security through forward-looking analysis on disarmament and security issues.
UNIDIR’s activities address the entire security spectrum—human, regional and global security—and seek to strengthen linkages to areas such as human rights, humanitarian law and public health. The Institute’s work encompasses a diverse range of issues, from small arms to weapons of mass destruction, from the reintegration of former combatants to preventing an arms race in outer space.
Through its research projects, publications, conferences and expert networks, UNIDIR serves as a bridge between decision makers, researchers, practitioners, civil society groups, Member States and United Nations agencies to promote creative thinking and dialogue on both current and emerging security challenges.
Established in 1980 by the General Assembly as an autonomous institute within the United Nations, UNIDIR is based in Geneva, the international centre for security and disarmament negotiations, the Conference on Disarmament, and humanitarian agencies.
UNIDIR is funded by voluntary contributions from governments and foundations. This ensures the Institute’s freedom to conduct impartial and balanced research and provide policy recommendations to actors in the United Nations system and beyond.

INSTITUT DES NATIONS UNIES POUR LA RECHERCHE SUR LE DÉSARMEMENT

UNITED NATIONS INSTITUTE FOR DISARMAMENT RESEARCH
www.unidir.org Palais des Nations
CH-1211 Genève 10
Position: Project manager (100%)
The United Nations Institute for Disarmament Research (UNIDIR) is hiring a Project Manager for the project “Promoting Discussion on an Arms Trade Treaty”, funded by the European Union.
Through the organization of six regional seminars, this project aims to increase the awareness by national and regional actors, United Nations Member States, civil society and industry, of the current international discussions about an ATT. The project will contribute to better involvement of and exchange of views among all states and regional organizations in the ATT process. At the regional seminars, participants will discuss possible elements of an ATT, its scope and implications. These views will serve as an important input into the OEWG, national and regional debates on an ATT, and other relevant fora, and will be disseminated to the wider international community.
Description of Responsibilities
Working under the supervision of the Chief, Projects and Publications, the Project Manager will have the following duties:
• Plan, design and manage the regional seminars: identify speakers and participants; define the agenda and the content of the presentations; liaise with host governments; identify and compile relevant documents for distribution; ensure follow-up for adequate representation of states; liaise with UN agencies and NGOs involved in the process; lead seminar discussions as required; and ensure follow-up;
• Implement the project and supervise Project Assistant, temporary staff, and consultants;
• Liaise with European Union;
• Coordinate with project partners;
• Ensure feedback into the ATT process (in particular, the Open Ended Working Group);
• Represent the project via speaking engagements, briefings and other activities;
• Carry out preparatory research as necessary;
• Draft summaries of each seminar and the project’s final report;
• Prepare the narrative report and assist in the preparation of the financial report to the European Commission;
• Plan and request the disbursement of funds and payments from the project account; and
• Carry out any other task as required.
Qualifications Required
The successful candidate will need:
• a Master’s degree in international relations, political science, history, development, humanitarian law or a related field;
• minimum 5 years’ experience working for an international or regional organization, preferably on conventional arms issues;
• excellent communication and interpersonal skills, especially cross-cultural communication;
• strong negotiation and analytical skills;
• proven administrative and organizational skills;
• an understanding of the discourse on small arms issues as well as regional security, development and humanitarian issues;
• an excellent command of English, both written and oral; a good command of another UN language is an asset;
• experience organizing field missions and preparing financial and narrative reports;
• familiarity with the UN’s administrative and financial systems and those of the European Commission; and
• initiative and confidence to work with little direct supervision.
Terms
The Project Manager will work at the Institute, located at the Palais des Nations in Geneva, Switzerland.
Salary: CHF8,150–8,800 per month (which includes the Institute’s contribution to the medical and pension plans of the candidate’s choice), depending on experience. No relocation expenses will be paid by the Institute.
Starting date: 1 March 2009.
The appointment shall be for a fixed duration of fifteen months, with a three-month probationary period.
Application procedure
The deadline for submission of applications is Wednesday, 4 February 2009.
Send an introductory letter, CV and contact details of three references to application-unidir@unog.ch. Include “ATT Project Manager Application” in the subject line. Short-listed candidates will be asked to submit a short writing sample.
Interviews will be conducted by phone starting 9 February 2009.
Only short-listed candidates will be contacted. No phone calls or e-mails will be accepted concerning this position.
About UNIDIR
The United Nations Institute for Disarmament Research develops practical ideas for building peace and security through forward-looking analysis on disarmament and security issues.
UNIDIR’s activities address the entire security spectrum—human, regional and global security—and seek to strengthen linkages to areas such as human rights, humanitarian law and public health. The Institute’s work encompasses a diverse range of issues, from small arms to weapons of mass destruction, from the reintegration of former combatants to preventing an arms race in outer space.
Through its research projects, publications, conferences and expert networks, UNIDIR serves as a bridge between decision makers, researchers, practitioners, civil society groups, Member States and United Nations agencies to promote creative thinking and dialogue on both current and emerging security challenges.
Established in 1980 by the General Assembly as an autonomous institute within the United Nations, UNIDIR is based in Geneva, the international centre for security and disarmament negotiations, the Conference on Disarmament, and humanitarian agencies.
UNIDIR is funded by voluntary contributions from governments and foundations. This ensures the Institute’s freedom to conduct impartial and balanced research and provide policy recommendations to actors in the United Nations system and beyond.

Global Week of Action dates

The IANSA secretariat is very excited to announce that this year’s Global Week of Action Against Gun Violence will take place between 15 – 21 June 2009. Please save the date and watch this space for further information.

Norway: Gun laws under scrutiny after man kills former girlfriend

The IANSA Women’s Network is calling for Norway to amend its gun laws after the fatal shooting of a woman by her former partner last week. One third of Norwegian households contain a firearm. The Firearms Act requires all gun license applicants to be screened for previous criminal convictions, but does not require spouses of applicants to be consulted as part of the process. Sarah Masters, IANSA WN Coordinator said: “Consulting spouses and partners is an essential tool in keeping women safe from guns. IANSA urges governments in the region to amend their gun laws with this provision as a matter of urgency.”
www.iansa.org/women

Moçambique e Dinamarca : Encerra formação de professores de música





ENCERRA amanha em Maputo o curso de formação de professores de música que vinha decorrendo desde semana passada no Sindicato Nacional de Jornalistas sob égide do “World Music Center” (WMC) e da Escola Nacional de Música em Maputo (ENMM). O curso é ministrado pelo músico moçambicano Gimo Remane radicado na Dinamarca e Lance D`Souza, director do “World Music Center” da Dinamarca.

O evento enquadra-se na implementação da segunda fase do projecto – “Raízes- Reforçando a Educação de Música para Crianças e Jovens em Maputo”- que contempla quatro etapas. Trata-se de uma fase importante, em que professores de escolas de diversos bairros municipais e outras instituições da cidade de Maputo recebem aulas práticas de música. As sessões funcionam como “workshops” e todos os alunos são submetidos a vários instrumentos musicais.

Ontem Gimo Remane fazendo-se acompanhar por Lance D`Souza e dois professores falando ao “Notícias”, mostrou o seu optimista quanto aos resultados a alcançar. “Com esta formação, estamos a activar o ensino de música em Moçambique. Sabemos que o país precisa de professores de música, a partir da base. Espero que este projecto mude significativamente o quadro actual, nem que seja a médio e longo prazos”.

Gimo explica que os professores, em número de dez, são oriundos de algumas escolas de Maputo, excepto dois que vieram da Escola Nacional de Música.

Por seu turno, Lance D`Souza, alinha no mesmo diapasão ao afirmar que é importante que os professores tenham ferramentas para poderem transmitir os seus conhecimentos às crianças.

CONTENTOR COM DIVERSO MATERIAL PARA ILHA DE MOÇAMBIQUE

Entretanto, Gimo Remane, que também anda empenhado numa causa social, enquadrada no projecto “Artists take Action”, conseguiu angariar apoios para a Ilha de Moçambique, sua terra natal.

Trata-se de um contentor contendo material diverso, entre o qual camas hospitalares, colchões, cadeiras de rodas, computadores, instrumentos musicais, material desportivo.

O referido contentor chegou ao país em Novembro, todavia, só ontem foi possível desalfandegá-lo graças à intervenção de alguns responsáveis do Governo, a quem Gimo Remane, aproveitou a ocasião da entrevista para lhes endereçar uma mensagem de apreço.

Entretanto, dentro de dias aquele material chegará finalmente às mãos das pessoas carenciadas.

ENCERRA amanha em Maputo o curso de formação de professores de música que vinha decorrendo desde semana passada no Sindicato Nacional de Jornalistas sob égide do “World Music Center” (WMC) e da Escola Nacional de Música em Maputo (ENMM). O curso é ministrado pelo músico moçambicano Gimo Remane radicado na Dinamarca e Lance D`Souza, director do “World Music Center” da Dinamarca.

O evento enquadra-se na implementação da segunda fase do projecto – “Raízes- Reforçando a Educação de Música para Crianças e Jovens em Maputo”- que contempla quatro etapas. Trata-se de uma fase importante, em que professores de escolas de diversos bairros municipais e outras instituições da cidade de Maputo recebem aulas práticas de música. As sessões funcionam como “workshops” e todos os alunos são submetidos a vários instrumentos musicais.

Ontem Gimo Remane fazendo-se acompanhar por Lance D`Souza e dois professores falando ao “Notícias”, mostrou o seu optimista quanto aos resultados a alcançar. “Com esta formação, estamos a activar o ensino de música em Moçambique. Sabemos que o país precisa de professores de música, a partir da base. Espero que este projecto mude significativamente o quadro actual, nem que seja a médio e longo prazos”.

Gimo explica que os professores, em número de dez, são oriundos de algumas escolas de Maputo, excepto dois que vieram da Escola Nacional de Música.

Por seu turno, Lance D`Souza, alinha no mesmo diapasão ao afirmar que é importante que os professores tenham ferramentas para poderem transmitir os seus conhecimentos às crianças.

CONTENTOR COM DIVERSO MATERIAL PARA ILHA DE MOÇAMBIQUE

Entretanto, Gimo Remane, que também anda empenhado numa causa social, enquadrada no projecto “Artists take Action”, conseguiu angariar apoios para a Ilha de Moçambique, sua terra natal.

Trata-se de um contentor contendo material diverso, entre o qual camas hospitalares, colchões, cadeiras de rodas, computadores, instrumentos musicais, material desportivo.

O referido contentor chegou ao país em Novembro, todavia, só ontem foi possível desalfandegá-lo graças à intervenção de alguns responsáveis do Governo, a quem Gimo Remane, aproveitou a ocasião da entrevista para lhes endereçar uma mensagem de apreço.

Entretanto, dentro de dias aquele material chegará finalmente às mãos das pessoas carenciadas.

Maputo, Sábado, 31 de Janeiro de 2009. In Notícias

UN: GA resolution on armed violence and development

The UN General Assembly Resolution on armed violence and development (A/RES/63/23) is now available online in all UN languages. The resolution asks the Secretary-General (SG) to collect views from member states on the relationship between armed violence and development. The Quaker UN Office will be working with other NGOs to ensure active support from civil society for the SG’s report.
www.iansa.org/issues/development.htm

DRC: Warlord on trial at The Hague for recruiting child soldiers





The landmark trial of the Congolese war lord Thomas Lubanga, accused of recruiting up to 30,000 child soldiers, began on 26 January in the International Criminal Court (ICC). Proceedings briefly stalled after the first witness retracted his testimony on Wednesday. The ICC judges said the witness, who is in his teens, was intimidated by the courtroom and worried about possible reprisals on his return to DR Congo. Param Preet Singh from Human Right Watch said this was “not a serious hiccup” and the trial was now proceeding with the two remaining witnesses. The court is also investigating whether the first witness had received any threats. This is the first trial in the ICC since it was created in 2002 under the Rome Statute Treaty as the world’s first permanent war crimes court.
www.iansa.org

Chinese prime minister due in UK




Improving relations with China is to be a 'major priority' for Britain
The Chinese Prime Minister, Wen Jiabao, is due to arrive in London later for a three-day trip to the UK.

Talks are expected to focus on the global financial downturn; both the UK and China are keen to boost their economic ties with each other.

The Free Tibet protest group says it is planning a number of demonstrations during the visit.

Mr Wen's European tour also includes Germany, Spain, the EU in Brussels and the World Economic Forum in Davos.

The prime minister is expected to join celebrations in London on Sunday marking the start of the Chinese New Year.

'Troubled times'

BBC News correspondent Jill McGivering said Mr Wen is expected to promote China's economic prospects and push for more investment from the UK.

She said: "These are troubled times - and Britain and China are sticking together.

"Gordon Brown sees China as a powerful ally as he presses for reform of international financial bodies.

"And China's economy - expected to grow at about 7% this year - is very attractive to British investors."

She added that Mr Wen would be seeking reassurance that the UK will join China's fight against global protectionism.

This is when governments restrict import quotas in a bid to protect domestic industries from global competition - but China says this is damaging to its export trade.

The visit follows an announcement earlier this month by Foreign Secretary David Miliband that improving relations with China is to be a "major priority" for the UK in the years ahead.

'Candid'

In a 20-page framework document Mr Miliband said the UK will be "candid" when it disagrees with China, but will build a relationship based on co-operation

He also stressed the importance of economic ties between the two countries and emphasised China's growing role in international affairs.

The document represents a sort of stock-taking of ties between London and Beijing and sets out aspirations for the way in which Sino-UK ties should develop over the next four years.

Mr Wen has snubbed France during his European tour, reportedly because of a meeting between President Nicolas Sarkozy and the Dalai Lama late last year.

China reacted at the time by cancelling a scheduled summit with the EU.

Esta confirmado! Director das Finanças detido em Cabo Delgado

O DIRECTOR provincial das Finanças de Cabo Delgado, Paulo Risco, foi ontem detido, no prosseguimento das investigações em curso sobre um alegado desvio de fundos do Estado protagonizado por um grupo de funcionários daquela instituição, em conluio com reputados empresários locais.
Na sequência deste desvio, já havia recolhido às celas da Polícia o director adjunto, António Chamusso, bem como quatro chefes das repartições-chave, numa acção conduzida pela Procuradoria da República a nível daquela província. Os dois empresários que também haviam sido detidos, designadamente Salimo Minocher, proprietário de uma empresa de construção civil, e Ássia Yacubo, sócia-gerente da gasolineira Galp, foram, entretanto, restituídos à liberdade, sob termo de identidade e residência, alegadamente por motivos de saúde.
Maputo, Sábado, 31 de Janeiro de 2009. In Notícias

Michael Steele becomes first black RNC chairman



Lt. Gov. Michael Steele holds a gavel after he was elected the first black Republican … WASHINGTON – The Republican Party chose the first black national chairman in its history Friday, just shy of three months after the nation elected a Democrat as the first African-American president. The choice marked no less than "the dawn of a new party," declared the new GOP chairman, former Maryland Lt. Gov. Michael Steele. Republicans chose Steele over four other candidates, including former President George W. Bush's hand-picked GOP chief, who bowed out declaring, "Obviously the winds of change are blowing."

Steele takes the helm of a beleaguered Republican Party that is trying to recover after crushing defeats in November's national elections that gave Democrats control of Congress put Barack Obama in the White House.

GOP delegates erupted in cheers and applause when his victory was announced, but it took six ballots to get there. He'll serve a two-year term.

Steele, an attorney, is a conservative, but he was considered the most moderate of the five candidates running.

He was also considered an outsider because he's not a member of the Republican National Committee. But the 168-member RNC clearly signaled it wanted a change after eight years of Bush largely dictating its every move as the party's standard-bearer.

Steele became the first black candidate elected to statewide office in Maryland in 2002, and he made an unsuccessful Senate run in 2006. The former chairman of the Maryland Republican Party currently serves as chairman of GOPAC, an organization that recruits and trains Republican political candidates, and in that role he has been a frequent presence on the talk show circuit.

He vowed to expand the reach of the party by competing for every group, everywhere.

"We're going to say to friend and foe alike: 'We want you to be a part of us, we want you to with be with us.' And for those who wish to obstruct, get ready to get knocked over," Steele said.

"There is not one inch of ground that we're going to cede to anybody," he added.

"This is the dawn of a new party moving in a new direction with strength and conviction."

His job is to spark a revival for the GOP as it takes on an empowered Democratic Party under the country's first black president in the next midterm elections and beyond.

He replaces Mike Duncan, who abandoned his re-election bid in the face of dwindling support midway through Friday's voting.

Two others who trailed farther back in the voting eventually followed suit, former Ohio Secretary of State Ken Blackwell and Michigan GOP chairman Saul Anuzis.

In the sixth and final round of voting, Steele went head-to-head with his only remaining opponent, South Carolina GOP chief Katon Dawson. Steele clinched the election with 91 votes; a majority of 85 committee members was needed.

Just eight years after Republicans controlled both the White House and Congress, the GOP finds itself out of power, without a standard-bearer and trying to figure out how to rebound while its foe seems to grow ever stronger.

The Democratic Party boasts a broadened coalition of voters — including Hispanics and young people — who swung behind Obama's call for change. At the same time, the slice of voters who call themselves Republican has narrowed. The GOP also has watched as Democrats have dominated both coasts while making inroads into the West and South, leaving Republicans with a shrunken base.

Despite the run of GOP losses, Duncan had argued that he should be re-elected because of his experience; his five challengers called for change and said they represented it.

As he left the race, Duncan thanked Bush and said of his two-year tenure: "It truly has been the highlight of my life."

Another candidate, former Tennessee GOP Chairman Chip Saltsman, withdrew from the race on the eve of voting and with no explanation, saying only in a letter to RNC members, "I have decided to withdraw my candidacy."

Saltsman, who ran former Arkansas Gov. Mike Huckabee's failed presidential campaign last year, saw his bid falter in December after he drew controversy for mailing to committee members a CD that included a song titled "Barack the Magic Negro" by conservative comedian Paul Shanklin and sung to the music of "Puff, the Magic Dragon."

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On the Net:

Republican National Committee: http://www.rnc.org

Friday, 30 January 2009

Lates from DAVOS


DAVOS, Switzerland (AFP) - African leaders made new calls Friday for Zimbabwe's Robert Mugabe to stand down with Senegal's President Abdoulaye Wade saying he had offered him asylum.
"If he leaves power he will not go to Europe," Wade said in a debate on Africa at the World Economic Forum in Davos, "so I told him: 'Come to Senegal'."

"My friend Mugabe does not want to make concessions, we are at a dead end, he can no longer govern the country alone," added the Senegal leader, current president of the Organisation of the Islamic Conference.

Wade said Mugabe had to be "advised to say clearly what path he will take to leave power" and be guaranteed that "if he leaves his country he will not be chased."

Kenyan Prime Minister Raila Odinga, a longstanding critic of the veteran Zimbabwe president, said: "Its time for Mr Mugabe to be shown the door." On Thursay, Odinga suggested a "golden handshake" for Mugabe if he quits.

Mugabe faces mounting pressure over a dramatic economic collapse in Zimbabwe which has been worsened by political turmoil since a bitterly disputed election last year.

The Zimbabwe crisis dominated the Africa debate at the Davos forum.

South Africa's President Kgalema Motlanthe, who mediated talks this week between Mugabe and opposition leader Morgan Tsvangirai on forming a national unity government, said a political agreement in Zimbabwe would be the best solution.

South Africa is to hold a new summit on Zimbabwe with regional leaders and Motlanthe said: "I think this time we have a basis for a breakthrough in Zimbabwe on a political level."

He said a Mugabe-Tsvangirai accord would be "a giant step in the process of stabilising Zimbabwe."

Mozambique's Prime Minister Luisa Dias Diogo also said the crisis would be best settled between Zimbabweans. "It is necessary that it works, anything that happens in Zimbabwe affects Mozambique," she told the debate.

Former UN secretary general Kofi Annan said: "Many think it has taken too long to find a solution. We have to come up with a solution that also leads to economic recovery."

"It is not a national problem," Annan insisted, "it destabilises the region."

He added: "The only true expression of the will of the people was the March election" which Tsvangirai insists he won.

Britain, the United States and other western powers have all called for Mugabe to stand down.

Carta do Boris/Letter from Boris



Dear MANUEL,

My New Year's resolution is to keep you regularly updated on what we're doing at City Hall with a monthly missive. We've started the New Year at City Hall with a laser-like focus on getting all Londoners through the economic downturn. To help pensioners travel to hospital appointments, I've extended the Freedom Pass to 24-hour operation. To help those looking for work, I've granted a half price discount on buses for those on Income Support and Job Seeker's Allowance.

Now more than ever, politicians need to do everything they can to help. Just as Londoners have to tighten their belts, so must we. My budget for this year will find over £100 million of savings across the GLA group, enabling me to freeze the council tax for the first time in 8 years and still deliver 500 extra police officers, improve local parks and trees and maintain investment in public transport.

There will be a particular focus on beefing up the police presence at suburban rail stations - one of my key election pledges.

You will have heard the Labour Government intends to build a third runway at Heathrow, flying in the face (so to speak) of all those whose lives will be made a misery through increased noise and pollution. I think this is sheer madness. I have pledged to support a legal challenge to this decision, and will use all the influence of my office to prevent it going ahead.

We also have a fantastic new police Commissioner in Sir Paul Stephenson, who will focus on the priorities of dealing with knife crime, getting police out on the beat and protecting us against terrorism.

I did my bit to celebrate the historic inauguration of Barack Obama as President of the United States, by raising their flag outside City Hall for the day.

Even though the headlines may scream doom and gloom, I believe, just as Lieutenant Colonel Bill Kilgore said in 'Apocalypse Now'; "One day this war will end". I will work day and night to ensure that happens.

All the best,



Boris Johnson

SENHOR MINISTRO PORQUE NAO MUDAR A SEDE DO PROJECTO PARA NACALA, CHINDE OU QUELIMANE?


Financiados pelo MCA : Atraso dos projectos preocupa Governo - segundo Aiuba Cuereneia, Ministro da Planificação e Desenvolvimento

O ATRASO que se regista na implementação dos projectos financiados pela Conta do Milénio MCA está a preocupar o Governo. Tal conta, no montante de 506 milhões de dólares, destina-se ao melhoramento do nível de cobertura e expansão do abastecimento de água, sistema de saneamento, estradas, renovação do palmar afectado pela doença do amarelecimento nas províncias de Nampula, Cabo Delgado, Niassa e Zambézia.
O Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, disse recentemente na cidade de Nacala, uma das contempladas pelo projecto, ter constatado que o calendário apresentado pelo escritório central do MCA para a realização dos trabalhos é muito apertado, o que é agravado pelo facto de no terreno não haver ainda acções palpáveis visando atingir os objectivos preconizados.

Aiuba Cuereneia referiu que neste momento os países desenvolvidos enfrentam uma crise financeira aguda, cuja duração é difícil de prever. Consequentemente, o nosso país não se pode dar ao luxo de desperdiçar uma doação que visa concretizar grandes projectos que vão concorrer para o alívio do sofrimento do povo, sobretudo no domínio de abastecimento de água, estradas, saneamento e agricultura.

O acordo de financiamento dos 506 milhões de dólares foi assinado pelos governos de Moçambique e Estados Unidos de América a 13 de Julho de 2007 e a sua efectividade data de 22 de Setembro do ano passado, com uma vigência de cinco anos.

O calendário desenhado pela entidade gestora dos projectos indica que o início da elaboração do projecto de engenharia da barragem de Nacala, da expansão dos sistemas de abastecimento de água e saneamento da cidade arranca entre os meses de Março e Maio do corrente ano. As obras propriamente ditas só arrancam em Janeiro de 2011.

O processo de plantio de mudas de coqueiros nos distritos mais afectados em Nampula, nomeadamente Angoche e Moma, está atrasado, e a doença do amarelecimento letal actua de forma progressiva, sendo que neste momento as quantidades de plantas exigidas há cerca de dois anos podem ter duplicado.

A erosão ravinal é um fenómeno ambiental que ameaça engolir a cidade baixa de Nacala Porto, e as acções visando a mitigação ainda não foram esboçadas, facto que poderá empolar o montante necessário para fazer face ao problema.

Com os fundos da Conta do Milénio está garantida a manutenção da estrada que liga as cidades de Nampula e Nacala, Nampula-Ligonha, Nicoadala-Chimuara e rio Lúrio-Metoro.

Maputo, Sexta-Feira, 30 de Janeiro de 2009. In Notícias

Economic crisis needs international response


January 30, 2009

The Prime Minister has laid the foundations of the upcoming G20 summit in London by stressing that "only a truly international response" to the current global economic crisis can be effective.

Speaking at the Foreign Press Association in London on Monday, Mr Brown said that the world should avoid retreating into domestic markets and beginning a process of "deglobalisation". World leaders attending April's London Summit should secure the "widest possible international agreement" on building a financial early-warning system, establishing the principles of new global regulation and agreeing international standards of governance, he said.

Lecture in Bonn/Palestra sobre Mozambique em Bona

Lecture on Mozambique before the elections, Bonn (9 February 2009)/
Vortrag zu Mosambik vor den Wahlen, Bonn (9. Februar 2009)
***
Am 9. Februar 2009 hält Peter Croll im Rahmen einer
Veranstaltungsreihe der VHS und des Deutsch-Afrikanischen Zentrums
Bonn einen Vortrag zum Thema „Mosambik vor den Wahlen - 17 Jahre nach
dem Friedensabkommen“. Die Veranstaltung findet um 18:00 in den Räumen
der VHS Bonn, Wilhelmsstaße 34, statt.
Information:
croll@bicc.de
http://vhs-bonn.bik-connect.de/BIKWeb/programm-anmeldung/suchergebnis/seminar-detailseite?seminarCid=440250

Director de Financas em Cabo Delgado Detido?

Acabamos de receber uma informacao ainda nao confirmada de que Paulo Risco, director provincial de Financas de Cabo delgado acaba de ser detido! Antes de assumir as ultimas funcoes, Paulo Risco foi Director Provincial para a Coordenacao do Ambiente e mais tarde Director Provincial-Adjunto na Zambezia
MA

Dhlakama ignorado

Membros da Renamo tomam posse nas Assembleias Municipais

Por Raul Senda e Naíta Ussene (fotos)
Membros do partido Renamo eleitos para as Assembleias Municipais (AM) nas 10 novas autarquias ocuparam os respectivos assentos nas cerimónias de tomada de posse realizadas esta terça-feira. Ao proceder desta maneira, aqueles membros cujo número total não conseguimos apurar, ignoraram o pronunciamento do presidente do seu partido que apelava para empossamentos pararelos aos do Estado.
Na verdade, os membros das AM‘s distanciaram-se do posicionamento de Afonso Dhlakama e juntaram-se ao bloco dos considerados intelectuais orgânicos da Renamo que não viam nenhuma racionalidade no pronunciamento do seu presidente. Alguns candidatos derrotas já manifestaram-se a desfavor dos empossamentos. São deles exemplos Maria Moreno e Eduardo Namburete, respectivamente candidatos da Renamo vencidos na corrida à presidência dos municípios de Cuamba e Maputo.
No entanto, o secretário-geral do até aqui maior partido de oposição em Moçambique, minimiza o facto de alguns membros da Renamo terem tomado como membros das AM em cerimónias do Estado. Ossufo Momade diz mesmo que a Renamo vai avançar com empossamentos paralelos anunciados pelo respectivo presidente.

In Savana 30.01.09 pag. 2

Latest from Zimbabwe

Dear friends

With the extra-ordinary SADC Summit having come and gone, political parties are busy responding to the SADC Resolution. Civil Society Organisations have come up with various responses to the SADC Resolution. The South African Catholic Bishops Conference (SACBC) described the situation in Zimbabwe as nothing short of passive genocide and called upon SADC to stop supporting and giving credibility to the illegitimate Mugabe regime with immediate effect. The Bishops said failing this, SADC Leaders must accept complicity in creating the conditions that have resulted in starvation, displacement, disease and death for ordinary Zimbabweans. The press statement can be viewed SACBC's website via the following link;
http://www.sacbc.org.za/Site/index.php?option=com_content&task=view&id=203&Itemid=100

On 30 January 2009, our member organisation, the Media Monitoring Project Zimbabwe (MMPZ) issued its Weekly Media Update wherein they highlighted the censorship by the government media of reports of the First Lady Grace Mugabe's violent tendencies following an alleged assault on photojournalist, Richard Jones, in Hong Kong on January 15th as an illustration of the extent to which these so-called news organizations are subject to control by Zimbabwe’s authorities – and why they need to be freed from this grip. We attach the Weekly Update.

On 30 January 2009, our member organisation, the Media Institute of Southern Africa (MISA-Zimbabwe) issued an alert advising that the bail application in the matter of detained executive director of our member organisation, Jestina Mukoko of the Zimbabwe Peace Project (ZPP) was postponed to 2 February 2009 after the court ruled that the defence should first file a written response on issues raised by the state against her quest to be granted bail. The state is arguing that that no bail application can be made at the stage as Mukoko has not been formally remanded by the court. The alert can be viewed on the following link;
http://www.misazim.co.zw/index.php?option=com_content&task=view&id=438&Itemid=1

On 28 January 2009, our member organisation, the Women of Zimbabwe Arise (WOZA) reported that defence lawyer Kossam Ncube had to rush to the High Court during an adjournment to get an order to postpone the trial after Magistrate Msipa hearing a case involving Jeni Williams and Magodonga Mahlangu had remained adamant that the trial would proceed despite an application for deferment so that the defence lawyer could be adequately instructed. A related statement issued by WOZA is available on their website;
http://wozazimbabwe.org/

On Wednesday 28 January 2009, the United Nations reported that the Cholera death rate in Zimbabwe was five times higher than in the rest of the world. UN radio reported that while in Zimbabwe every one in 20 people who contracted the disease died, throughout the world the rate for large scale outbreaks was one in every one hundred. The radio further reports that more than 3000 people have died from the disease while over 57000 have been affected. The story can be accessed via the following link;
http://www.unmultimedia.org/radio/english/regions/AF.html

.com

Obama Stocks White House With Prominent Lawyers

By Dan Eggen, Washington Post Staff Writer
Friday, January 30, 2009; Page A03

Washington lawyer Norman L. Eisen made his name in politics as a regular Democratic contributor and co-founder of Citizens for Ethics and Responsibility in Washington, a liberal-leaning watchdog group that, among other things, sued then-President George W. Bush over missing White House e-mails.
Now Eisen is part of the White House, named by President Obama this week as his special counsel for ethics and government reform.

Eisen is one of several dozen prominent lawyers who will help formulate and interpret legal policy in the new administration, signaling a dramatic departure from the legal approach and policies of Bush and his aides. The list includes heavy-hitters educated at some of the nation's most prestigious law schools, and many who were sharply critical of Bush administration policies on detention, prisoner treatment, surveillance and other issues.


Democrats have praised the appointments as necessary to roll back the legal policies of Bush and his vice president, Richard B. Cheney, who largely relied on a relatively small group of conservative lawyers to formulate an expansive view of executive branch and presidential powers.

"It's fair to say that a Democratic White House has a lot of Democratic lawyers," said Walter Dellinger, a senior Justice Department official in the Clinton administration who teaches law at Duke University. "But this is a group of people who have distinguished themselves in practice and with really solid scholarship. . . . Everyone understands that the importance of trying to get the law right has taken on a greater significance than it has in previous transitions."

On the other hand, some Republicans argue that the list shows that Obama is more partisan than advertised. Several top new lawyers at the White House, for example, served as senior advisers during Obama's presidential campaign, while another, Susan Davies, served as general counsel under the Democratic Senate Judiciary chairman, Patrick J. Leahy (Vt.).

"It's clearly a very different direction," said David B. Rivkin, who served in the White House counsel's office under President George H.W. Bush and was a strong supporter of the aggressive legal positions staked out by his son. "They are politically simpatico with the president, which is as it should be, but I imagine they are preparing to do a lot of heavy lifting" in a direction conservatives will not like, he added.

Obama's nominee for attorney general, Eric H. Holder Jr., also ran into strong criticism from Republicans over some of his decisions as a Justice Department official during the Clinton administration. The Senate Judiciary Committee, however, overwhelmingly voted in favor of his appointment this week after several Republicans dropped their objections.

Many attorneys from both parties also marvel at the sheer number of lawyers Obama has appointed or nominated so far, particularly at the White House counsel's office, which will have at least 22 attorneys working under counsel Greg Craig. That's more than twice as large as the office was under Bush, with three deputy counsels, the special ethics counsel and 18 associate and deputy associate counsels.

The deputies include Daniel Meltzer, a Harvard University law professor who will serve in a principal deputy slot; Mary DeRosa, also of Harvard, who will focus on national security issues; and Neal Wolin, a former insurance executive and national security official who will focus on economic policy. One associate counsel will focus on issues related to first lady Michelle Obama, while the office also will employ a research director who previously conducted opposition research for Barack Obama's presidential campaign.

Many conservatives complain that Wolin faces a conflict-of-interest problem because his recent employer, Hartford Financial Services Group, is one of the insurers requesting federal rescue funds from the Treasury Department. The White House says he will steer clear of any issues involving Hartford.

Jack M. Balkin, who teaches law at Yale University, said Obama's appointments probably stem in part from his own background as a lawyer and a former constitutional law professor. While many of the appointees are obviously Democrats, he added: "Obama seems to be sending a message of relative moderation and professional competence."

TRANSPORTES - Corredor da Zambézia ganha corpo este ano







O PROJECTO do Corredor de Desenvolvimento da Zambézia (CDZ) vai ganhar novo impeto com a reabilitação e asfaltagem da estrada Mocuba-Milange numa extensão de mais de 200 quilómetros, cuja, obras irão observar os padrões internacionais de qualidade. O governador da Zambézia, Carvalho Muária, disse à nossa Reportagem que os trabalhos para a asfaltagem terão lugar ainda este ano com vista a viabilizar o projecto do Corredor de Desenvolvimento da Zambézia exigido pelo sector privado há dois anos com o objectivo de explorar as oportunidades de negócios em todo o seu trajecto.

TRANSPORTES - Corredor da Zambézia ganha corpo este ano

Carvalho Muária não adiantou os valores envolvidos mas afirmou que o concurso para a reabilitação da estrada Mocuba-Milange já foi lançado. O Corredor de Desenvolvimento da Zambézia, segundo a projecção dos empresários apresentada na Conferência de Desenvolvimento da Zambézia, inclui uma estrada transitável de alta qualidade em termos de asfaltagem, partindo de Quelimane a Mocuba e deste ponto para Milange, visando atingir os países da região como Malawi, Zâmbia e Zimbabwe.

O governador da Zambézia disse a propósito que a reabilitação e asfaltagem do troço Mocuba-Milange vai tornar o Porto de Quelimane mais competitivo depois da sua reabilitação, modernização e ampliação. A fonte precisou que os empresários do Malawi e Zâmbia tem utilizado em algum momento a estrada Milange a Mocuba com vista a atingir o Porto de Nacala, pelo que o desafio das autoridades governamentais é fazer com que os malawianos usem mais o porto de Quelimane por estar mais próximo.

Para concretizar este desafio do Corredor, o sector privado aconselha o governo a investir com efeitos imediatos na reabilitação, ampliação e modernização dos Portos de Macuse e Pebane, instalar um porto seco em Mocuba, reabilitar a linha ferroviário Quelimane/Mocuba e asfaltar a estrada Mocuba/Milange.

Os Portos de Macuse e Pebane, estão geograficamente bem localizados por estarem encostados ao mar em relação ao de Quelimane, podendo atracar navios de grande calado. O Representante do sector empresarial na Zambézia, Afonso Uageito, disse quando abordado pela nossa Reportagem que o Corredor de Desenvolvimento da Zambézia, poderá criar oportunidades de negócios para as médias e pequenas empresas da província da Zambézia que neste momento, debatem-se com sérias dificuldades para encontrar parceiros para desenvolver os seus negócios em vários domínios.

Para que isso se materialize, segundo Afonso Uageito, o governo terá de dar ouvidos às preocupações e propostas dos empresários em investir nas infra-estruturas de base, nomeadamente, reabilitar e equipar os Portos de Pebane e Macuse e as estradas de acesso, transformar Mocuba em grande Parque Industrial e estação transitaria de carga contentorizada e envolver os próprios empresários na concepção dos programas de desenvolvimento socioeconomico.

Assim, tendo já o porto de Macuse operacional, toda carga pesada teria uma escala provisória em Namacurra para depois ser transportada para o porto seco de Mocuba. A carga do Porto de Pebane, aguardaria pelo seu destino em Mocuba, para depois seguir por estrada a Milange o Malawi ou então para o Porto de Quelimane por comboio.

O sector privado empresarial na Zambézia é cauteloso e chama atenção ao governo sobre a necessidade de preservar a estradas como um factor importante para a economia.

REABILITAÇÃO DO PORTO COMPROMETE RECEITAS

As obras de reabilitação do Porto de Quelimane executadas o ano passado, comprometeram seriamente as previsões de colecta de receitas para os cofres do Estado. Assim, a província da Zambézia devia colectar 320.9 milhões de meticais mas devido a reabilitação, ampliação e modernização daquela infra-estrutura, o Estado conseguiu apenas 312.8 milhões de meticais, o que corresponde a 83,1 por cento em termos de realização. Os restantes 8.1 não foram colectados, o que representou incumprimento do plano mas a partir deste ano, segundo explicou a directora Provincial do Plano e Finanças, Joaquina Gumeta, a província retomou os níveis anteriores de captação de receitas. Só no primeiro trimestre deste ano, a província conseguiu cobrar 165,7 milhões de meticais, o que abre boas perspectivas quanto a retoma dos anteriores níveis de recuperação iniciados no ano 2005 e a confiança que os utilizadores do Porto estão a ganhar nos últimos tempos.

A Província da Zambézia tem três áreas fiscais, nomeadamente, Quelimane, Mocuba e Gúruè. Quando se faz a avaliação em termos de receitas colectadas desde o ano 2005, pode se concluir que regista-se um crescimento, com excepção do ano passado. Depois dos anos negros, a província da Zambézia começou a recuperar a partir de 2005, em que o nível de cobrança de receitas nas três áreas fiscais foi de 324. 600 milhões de meticais. No ano seguinte, o volume de receitas foi 318.8 milhões. Quando comparados os dois anos, pode se verificar que houve decrescimo mas o que se pode ter como leitura é que aqueles volumes de receitas referem-se apenas as metas planificadas para cada um dos anos. Um ano mais e noutro um pouco menos, é a compreensão que se pode ter mas a verdade, porém, houve factores que concorreram para isso, nomeadamente, a falência de algumas empresas que deixaram de desenvolver a actividade social.

Entretanto, apesar do esforço de colecta de receitas e impostos, a província da Zambézia, cobre apenas vinte e um por cento das suas despesas em salários, bens e serviços. Por exemplo, no primeiro trimestre deste ano, a receita global colectada foi 165.735,9 milhões de meticais mas a despesa realizada foi de 912.863 Milhões de meticais. Questionamos a directora Provincial do Plano e Finanças se a província seria ou não deficitária. Em Jeito de resposta, Joaquina Gumeta, disse que há duas perspectivas de abordagem quando se trata de impostos. Segundo ela, aquilo que tem sido as metas planificadas tem havido esforço de cumprimento ou mesmo superaração, apresentando com exemplo disso, cumprimento dos volumes de receitas planeados entre 2005 a 2008. A outra perspectiva, de acordo com a nossa interloctor, é se com as receitas cobradas é possível cobrir as despesas locais como salários dos funcionários da administração publica, bens e serviços.

"Aqui temos problemas; por isso, o nosso maior desafio é continuarmos com a educação fiscal junto do cidadão, empresário e todos os contribuintes do sistema fiscal para que compreendam a necessidade de pagar impostos; em qualquer Estado o cidadão deve pagar impostos para garantir que esse Estado faça a provisão de serviços básicos e sociais", disse a fonte para quem no sistema de cobrança de impostos há vários constrangimentos como por exemplo, a sonegação da informação fiscal por parte dos empresários, falta de contabilistas com conhecimentos sólidos sobre como se organiza um processo contabilistico.

Um dos maiores constrangimento é o processo de divolução do Imposto Sobre o valor Acrescentado (IVA). Muitas empresas reclama o seu pagamento mas não ainda o processo contabilistico organizado. As empresas que apresentaram os documentos bem elaborados estão a receber o IVA desde o ano passado.

Noticias 30.01.09

Os Pais da Mediacoop! Onde andam as maes?

Tudo apostos para gala de exaltação de Mondlane

- mais de 200 artistas de várias expressões culturais vão solenemente homenagear primeiro Presidente da Frelimo

(Maputo) A Embaixadora da Cultura e instituição mais antiga das artes cénicas em Moçambique, CNCD, considera estar tudo apostos para a sessão de gala em homenagem a Eduardo Mondlane, primeiro Presidente da Frente de Libertação de Moçambique, Frelimo, e Arquitecto da Unidade Nacional, a realizar-se próxima segunda-feira, no espaço cultural Cine África. Concebido e dirigido por David Abílio, o espectáculo da gala integra mais de 200 artistas de várias expressões culturais com destaque a
grandes estrelas de teatro, Lucrécia Paco e Alvim Cossa, da dança, Pérola Jaime entre outras celebridades.
A Companhia Nacional Canto e Dança, entidade produtora do evento, garante terem sido criadas todas as condições técnicas para que o espectáculo da gala de homenagem ao primeiro Presidente da Frelimo decorra sem sobressaltos. Dos grupos populares de
dança e de corais estarão presentes a Associação dos Combatentes de Luta pela Independência Nacional e Xipenenses
de Manjacaze. A sessão de gala vai abordar alguns aspectos da vida e obra de Eduardo Mondlane, com incidência na sua infância.
A gala de homenagem enquadra-se no âmbito da celebração do quadragésimo aniversário da morte daquele herói nacional. A cerimónia central alusivo aos quarenta anos da morte de Eduardo Mondlane terão lugar no dia três do mês que se avizinha, na sua
terra natal Nwadjahane, Distrito de Manjacaze, Província de Gaza.
Eduardo Chivambo Mondlane nasceu a 20 de Junho de 1920, na aldeia de Nwadjahane, na então circunscrição de Chibuto, província de Gaza, tendo perdido a vida a 3 de Fevereiro de 1969. ,e filho de Nwadjahane Mussengane Mondlane e de Makungu Muzamusse Mbembele.

A CNCD tem agendado ainda a reposição das grandes obras que marcaram toda história da CNCD e do país que será dividida em áreas temáticas a saber: Dança Épica, Dança de
Intervenção, Dança de apelo à fraternidade, Dança de Educação, Saúde, Sensibilização e Revolução Verde, Dança aberta, Dança Infato-Juvenil, Festival de Dança contemporânea e Concerto.

Como forma de guardar sua memória artística, a CNCD irá gravar e editar um Disco de música tradicional e um DVD, assim como editar um livro sobre a sua história retractando todo o seu percurso, com enfoque para o trabalho desenvolvido pelas mulheres da Companhia, desde os acontecimentos que antecederam a sua criação
e toda a sua gloriosa

MONDLANE

Visão de Governador-Geral com Diagnóstico Americano

Em Lourenço Marques, no dia a seguir à morte de Eduardo Mondlane, o representante diplomático norte-americano em Moçambique pede uma audiência com o governador-geral, Baltazar Rebelo de Sousa. Os dois reúnem-se na Ponta Vermelha a 5 de Fevereiro de 1969, para um encontro de 10 minutos, conforme havia sido solicitado por John G. Gosset, cônsul dos Estados Unidos na província ultramarina. A audiência prolongar-se-ia por cerca de ¾ de hora. De regresso ao seu gabinete, o cônsul redige um “Memorando da Conversa” que acabara de travar com Rebelo de Sousa, expedindo-o de seguida para o Departamento de Estado em Washington, D.C. com o timbre de “confidencial”.

Ressalta do memorando de 4 páginas que John Gosset começou por recorrer a artifícios diplomáticos, tentando iludir Rebelo de Sousa de que “o pedido de audiência não se devera a nenhumas instruções do Departamento [de Estado], nem este lhe fizera quaisquer perguntas” sobre a morte de Mondlane, acrescentando que “solicitara a audiência por iniciativa própria”. O governador-geral retribui, e ironiza na resposta que dá ao cônsul americano, dizendo-lhe que os seus “comentários seriam necessariamente pessoais e em estrita confidência, pois o objectivo dos consulados é fundamentalmente comercial”...

O cônsul cita Rebelo de Sousa como lhe tendo dito que as autoridades portuguesas “consideravam os terroristas como uma força viável apenas devido às bases e ao apoio tanzanianos, e à assistência que recebiam de outras potências”. Por conseguinte, “parecia ao governador-geral que a morte de Mondlane teria pouco ou nenhum impacto no desenrolar do terrorismo no norte.”

O cônsul acrescenta que Rebelo de Sousa “discorreu longamente sobre o curso cada vez mais favorável da luta no norte nos últimos meses, tendo dito que de momento as operações estavam na verdade a decorrer bastante bem para os portugueses nos distritos de Cabo Delgado e do Niassa, e ‘até mesmo em Tete onde Mondlane havia ameaçado interferir com Cabora Bassa’”.

No seu informe, John Gosset diz que o governador-geral “acreditava que a eventual derrota da Frelimo já devia ter sido prevista há algum tempo pela maior parte dos dirigentes da Frelimo, incluindo Mondlane; que tanto para a FRELIMO como para os portugueses, a circunstância mais importante que assegurava a eventual derrota do movimento não era a sua cada vez maior debilidade em combate, mas antes a sua incapacidade em alargar ou até mesmo manter níveis anteriores de subversão do povo.” Na opinião de Rebelo de Sousa, “este fracasso era em parte devido à sensatez e ao sucesso do programa português de ‘aldeamentos’, e em parte também à contenção das forças militares portuguesas quanto ao tipo e natureza de actividades contra-subversivas.”

FACTOR MACONDE



Na conversa tida com o cônsul norte-americano, Baltazar Rebelo de Sousa deixa transparecer a ideia de que houve a conivência de sectores da etnia maconde no assassinato de Mondlane. O governador-geral estabelece uma ligação “pertinente” entre a situação militar atrás descrita e a morte de Mondlane, argumentando que “a ajuda concedida à FRELIMO pelos Estados Unidos e outros círculos do Ocidente havia recentemente começado a escassear, e que por altura do 2° Congresso em meados de 1968, Mondlane sentira-se forçado não apenas a atacar os Estados Unidos e o Ocidente de forma ainda mais violenta, mas também a lidar de forma equilibrada e consistente com a China comunista e os russos.” Acrescenta o informe que na maneira de Rebelo de Sousa ver as coisas, “esta situação, a par dos revezes sofridos pela FRELIMO no terreno, havia reduzido de forma acentuada o valor de Mondlane em relação ao movimento, e poderá mesmo ter reduzido a sua influência junto de Nyerere. Por conseguinte”, acrescenta Rebelo de Sousa numa referência a Lázaro Kavandame, “quando um líder maconde foi recentemente demitido por Mondlane, os macondes provavelmente sentiram que este poderia ser dispensado e que havia chegada a altura de o eliminar.”

No decurso da audiência, Baltazar Rebelo de Sousa volta a insistir no factor maconde como acessório da morte de Eduardo Mondlane, deixando escapar, porventura inadvertidamente, pormenores que apontavam para a hipótese de um conluio entre portugueses e macondes, e comprovavam o envolvimento do regime colonial no assassinato. O governador-geral manifesta-se “intrigado pelo facto dos primeiros despachos da Reuters dizerem que Mondlane havia sido morto por tiro de espingarda”. Salienta o cônsul, voltando a citar Rebelo de Sousa: “Ele disse que ‘os portugueses’ (provavelmente querendo dizer os seus próprios homens da polícia secreta local) achavam que o uso de uma bomba armadilhada seria muito mais típico dos macondes do que um assassinato por tiro de espingarda.”

São hoje bem conhecidas as dissidências que abalaram a FRELIMO pouco antes da morte de Eduardo Mondlane. Outros documentos do Departamento de Estado recentemente divulgados revelam que à semelhança de Rebelo de Sousa, a Polícia de Investigação Criminal (CID) da Tanzânia, nas investigações sobre o assassinato do líder da Frelimo, passaria a centrar as suas atenções no elemento maconde. No momento em que a CID tanzaniana se preparava para interrogar Lázaro Kavandame em Mtwara, no sul da Tanzânia, este atravessava a fronteira, entregando-se aos portugueses cerca de um mês após a morte de Eduardo Mondlane. No entanto, de acordo com esses documentos, a CID tanzaniana consegue apurar que os elementos macondes dissidentes da FRELIMO, que já em Maio de 1968 haviam assaltado a sede do movimento em Dar-es -Salam no intuito de assassinar Eduardo Mondlane, contavam com fortes apoios no seio da TANU, partido no poder na Tanzânia. A CID tanzaniana sentiu-se impotente para actuar em Mtwara, pois o comandante da polícia local, por sinal maconde, ausentara-se para Lindi quando soube da iminente chegada do inspector da Polícia de Investigação Criminal, proveniente de Dar-es-Salam. Os mesmos documentos referem que os dissidentes da FRELIMO gozavam ainda do apoio do chairman regional da TANU em Mtwara, M. Kalimaga, do comissário tanzaniano para a Região Costeira, Mustafa Songambele, ambos da etnia maconde. A nível central, os apoios dos dissidentes da FRELIMO chegavam até ao gabinete do segundo vice-presidente tanzaniano, Lawi Sijaona. Num despacho “confidencial” expedido a 24 de Fevereiro de 1969 pela Embaixada Americana em Adis Abeba para o Departamento de Estado, Sijaona é citado como tendo dito a Mondlane que “o governo tanzaniano não mais poderia garantir a sua segurança”. A velha ambição de um “Grande Tanganyika” nutrida pelos macondes a norte do Rovuma e abrangendo os irmãos a sul, não havia ainda sido abandonada.

Este envolvimento de elementos tanzanianos num assassinato planeado pelo regime colonial e que contou com o apoio de círculos dissidentes da FRELIMO constitui, sem dúvida, um embaraço para a Tanzânia. Terá sido certamente por isso que até hoje nunca foram divulgados todos os dados sobre a morte do primeiro presidente da FRELIMO, constantes de relatórios elaborados pela Missão de Formação Militar Canadiana na Tanzânia, a Interpol, a Scotland Yard e a própria CID tanzaniana. O comprometimento tanzaniano na morte de Eduardo Mondlane, e o silêncio daí resultante, tem permitido que sucessivas direcções da Frelimo, por tradição avessas ao rigor da História, contem as coisas à sua maneira, para assim justificar campanhas de descrédito ou legitimar medidas radicais posteriormente postas em prática.

DIAGNÓSTICO DO CÔNSUL

No seu informe enviado ao Departamento de Estado, o Cônsul John Gosset inclui comentários quanto à forma como decorreu a audiência com o governador-geral, os maneirismos de Rebelo de Sousa, a forma como se comportara e os sinais que deixou transparecer. Diz Gosset que “não houve nada particularmente novo ou surpreendente em tudo quanto o governador-geral disse, excepto talvez o tempo que levou a discutir as coisas e a falta, ou de franqueza ou de percepção. Havia-lhe pedido uma audiência de dez minutos e ele falou durante quase 40 minutos.” Acrescenta o cônsul americano: “Muito mais interessante do que o governador-geral tinha a dizer foi a maneira como ele o disse. Como político experiente, em todas as ocasiões anteriores em que o vi em público ou em privado ele havia mantido a compostura, era fluente, persuasivo e eficaz.” De acordo com o cônsul, Rebelo de Sousa “adoptara sempre uma posição completamente salazarista relativamente à política de Portugal, e eu esperava que independentemente do que ele havia dito, houvesse pelo menos um ligeiro ar de complacência e de satisfação pela morte de um velho inimigo. Pelo contrário, ele estava nervoso e não se sentia à vontade, e por vezes tinha dificuldades em se expressar. Pela primeira vez, notei uma contracção muscular ocasional na parte superior do olho esquerdo do governador, os lábios secos e com uma expressão um pouco cansada. Ao despedir-se foi, como sempre, cordial.”

OPINIÃO DE SAMORA MACHEL: “O BALTAZAR NÃO ERA FASCISTA”

Na recente estada privada de cinco dias em Maputo, o ex-governador não passou despercebido. Foi o reencontro com velhas amizades. Quer cidadãos anónimos que o interpelavam na rua ou no hotel para o cumprimentar, quer dirigentes que lhe prestaram uma simbólica e discreta homenagem na Assembleia da República de Moçambique.

Rebelo de Sousa nota que muita coisa mudou com os acordos de paz assinados em Outubro de 1992 em Roma. Na memória do ex-governador fica o registo de gratidão para com o primeiro Presidente da República de Moçambique, Samora Machel: «Era um grande homem. Tratou-me sempre bem.»

Embora nunca tenha tido a oportunidade de conhecer pessoalmente Samora Machel, o ex-governador lembra que o seu nome, dado a uma rua da Matola, arredores de Maputo, foi retirado após a independência.

«Eu era classificado como um grande fascista e colonialista e outras coisas mais. Mas Samora fez questão de que fosse novamente reposta na rua a placa com o meu nome.»

Outra atitude de Samora Machel, que o marcou profundamente, ocorreu num comício em Maputo, após a independência.

Nesse comício, os responsáveis pela administração colonial estavam a ser severamente criticados, mas o então Presidente da República de Moçambique interrompeu um dos oradores: «Alto. O Baltazar não era fascista.»

O ex-governador teve conhecimento da posição de Machel através do seu amigo Alçada Baptista quando este o visitou no Brasil para onde fora após o 25 de Abril (e onde viveu 18 anos).

Na Assembleia da República, o ex-governador viveu um dos momentos políticos mais importantes da sua visita. O presidente da AR apresentou-o como «um velho amigo» aos dirigentes parlamentares, e o primeiro-ministro, Pascoal Mocumbi, fez igualmente questão de cumprimentar o casal. (in Expresso)


ZAMBEZE - 29.01.2009

Memorando da entrevista de Marcelo Rebelo de Sousa ao Consul dos EUA em Lourenço Marques:

Veja em: Download StateDepartmentmemorandomondlane

ZAMBEZE - 29.01.2009

SEM PALAVRAS!

ESTADO DE MUITAS GELEIRAS EM FINAIS DE JANEIRO

Nova Rua em Maputo

Thursday, 29 January 2009

"Violence in Congo not a national problem"



The causes of the heinous sexual crimes that are being committed against Congolese women are found in the powerful economic interests invested in the region. This was made clear by this years’ receiver of the Olof Palme Memorial Fund prize Dr. Denis Mukwege when he spoke at Sida on Wednesday. His recipe for ending the violence is a greater political commitment from leaders of the Great Lakes Region.

For more details please click here

A OPINIAO DO ZAMBEZE


Editorial

Venha o MDM! Está na hora! É preciso avançar já!

A Renamo está na agonia. O seu líder está a espalhar-se de dia para dia que passa, de forma irremediável. São disparates atrás de disparates. O seu brilhante passado como líder do movimento que impôs que o Partido Frelimo aceitasse a revisão da Constituição da República, a introdução do multipartidarismo, a economia de mercado e o respeito pelos direitos civis e políticos dos cidadãos, já perdeu importância, pois já ninguém acredita que a Renamo liderada por Afonso Dhlakama possa permitir a alternância de poder em Moçambique. Corre-se o risco, com o maior partido da oposição neste estado de desastre total, de virmos a ter no país de volta uma ditadura disfarçada de democracia. É preciso avançar-se. Já. Para que depois não seja tarde.
Dhlakama hoje já não tem quadros em que os eleitores acreditem. Os que davam da Renamo uma imagem que ainda conseguia cativar o eleitorado a fazer dela o segundo maior partido no País, foram tão mal tratados, publicamente, que a imagem que sobrou é de um Dhlakama isolado e que mete medo aos eleitores com a sua imensa tendência para fazer e desfazer, e maltratar os seus companheiros de partido.
Só Dhlakama se pode queixar do fim triste que está a ter como político. O medo de Daviz Simango foi fatal para a sua queda. Se tivesse tido a inteligência de se aliar sem condicionalismos ao filho de Urias, teria conseguido a sua consagração como homem intransigentemente pró-democracia. No entanto, o seu comportamento e dos seus comparsas que fazem dele o único líder de um partido de oposição tratado por “Excelência”, já não deixa dúvidas e já não convence mais ninguém. Nem mesmo Dhlakama acredita agora nas suas possibilidades. Quer negociar com Guebuza o quê? Não será por se achar totalmente só?
O espectro de eleitores que nunca votaram em qualquer das eleições é maior do que a soma dos que votaram no partido que tem governado sempre o país, e no maior partido da oposição e nos outros. Isso está estudado pelo IESE (Instituto de Estudos Sociais e Económicos). Já aqui publicámos um trabalho do professor doutor António Francisco, desse mesmo instituto moçambicano, a chamar à atenção dos interessados para essa imensa oportunidade que a faixa de eleitores que não acreditam nem na Renamo nem na Frelimo abre a quem estiver determinado a dar o passo decisivo pela alternância de poder no País.
Uma coisa parece estar também certa: a Renamo liderada por Afonso Dhlakama vai continuar a ser eternamente um partido da oposição em Moçambique. Se aparecer já, outra força, visionária, organizada, coerente, e acima de tudo responsável, estamos certos que outro galo cantará.
A Frelimo, está também hoje claro, delira em ter na oposição uma Renamo liderada por Afonso Dhlakama. Quando Dhlakama chora muito, Guebuza, com um sorriso cínico nos lábios, diz-lhe logo que está disposto a recebê-lo e Dhlakama fica todo “muito satisfeito” achando que é um “grande líder” porque foi recebido pelo Presidente da República. É confrangedor. Até dá pena a subserviência. Ao que chegou um homem da sua estatura em que tantos depositaram esperança e confiança!...
O movimento que está já em curso não pode parar. As bases da Renamo provaram na Beira que são capazes de mudar o estado de coisas deste país. E a adesão que está a haver ao movimento surgido na Beira prova precisamente que a fama que a Renamo teve sempre de ser capaz de fazer mudar as coisas se deve às suas bases e não ao seu líder. Enquanto o seu líder não se deixou levar pelo conforto e pelas benesses dos “quatro biriões e meio de meticais” que recebe do Orçamento Geral do Estado todos os meses, o “probrema” não existia. As bases ainda assim tinham em Dhlakama o seu nome de referência. Agora já não acreditam mais nele. Entendem estar agora claro que o líder não quer levar a Renano à vitória, ao poder.
Ficou provado nas últimas eleições autárquicas que onde os eleitores não encontraram alternativa credível à Frelimo este partido e os seus candidatos venceram. Onde houve trabalho, gente decidida e motivada, venceu quem se opôs à Frelimo. Neste caso o líder chamou-se Daviz Simango.
Daviz Simango quer continuar a resumir a sua contribuição ao País, à presidência do Município da Beira. A sua principal razão para não querer avançar como líder de um partido é precisamente não se coadunar com as suas convicções a ideia de o tal partido pertencer-lhe, ser visto algum dia como o partido de fulano de tal.
Daviz Simango não quis avançar nunca contra a decisão da liderança da Renamo. Foram as bases que o induziram. As bases levaram o projecto à vitória por uma maioria esclarecedora.
As bases da Renamo em todo o país sabem hoje que com Daviz Simango e os seus colaboradores que o levaram à reeleição na Beira, o poder estará mais próximo.
A Frelimo anda assustada. O ambiente na nova oposição está empolgante. Com a perspectiva de um movimento de defesa da democracia em Moçambique, até já se ouve quem nunca foi votar dizer que chegou a hora de irmos todos às urnas.
O MDM não pode parar. O movimento já saiu da inércia. O comboio já ninguém o pode fazer parar. Daviz Simango tem razão em não se querer assumir como o líder imprescindível, mas, nesta fase, não pode esperar mais para dizer SIM, ESTAMOS JUNTOS PARA MUDAR MOÇAMBIQUE.
O país precisa de uma oposição forte, tem apregoado sistematicamente a Frelimo numa clara atitude reducionista de quem pensa que será eternamente poder. Edson Macuácua até já diz que Dhlakama é infantil.
Afonso Dhlakama na perspectiva que lhe passou pela cabeça de que Daviz lhe queria tirar o lugar, deixou à vista o seu mau carácter.
Se o MDM avançar ficará mais exposto o carácter de Armando Guebuza e todos ficaremos a saber se o seu compromisso com a democracia é verdadeiro, como tem vindo a apregoar, ou se em vez disso a sua estratégia é levar o País para a ditadura.
O apoio de Guebuza a Robert Mugabe já cria suspeitas dele ser um carácter semelhante. Mas pode ser que o líder da Frelimo esteja apenas a tratar o ditador zimbabweano com pés de lã com a única e exclusiva motivação de querer levar Mugabe à razão.
Está tudo em aberto.
Com o MDM e com o filho de Urias Simango – um reverendo que a Frelimo decidiu matar – na liderança do MDM, o Senhor Guebuza deixará claro, pela forma como ele e o seu partido se comportarão, se e os seus correligionários estão realmente empenhados em deixar a democracia fluir em Moçambique, ou se a sua índole pouco ou nada difere da de Mugabe e seus acólitos.
Dhlakama já provou ser um ditador como Mugabe. O Zimababwe é de Mugabe e Dhlakama acha que a Renamo é sua. Que fique com ela. Os militantes da Renamo têm agora uma responsabilidade acrescida. O MDM tem de acelerar o passo. Há muita gente à espera disso. Lembrar apenas que dinheiro não é o único factor importante. A vontade de levar o movimento por diante é o principal. Já não podem esperar mais. O grito tem de surgir já. Está na hora. A juventude tem responsabilidades acrescidas. Há muitos moçambicanos à espera de dar o seu voto a um projecto útil e consequente. (Z)

Verticas

(Maputo) Arranca, hoje, no Centro Cultural Franco-Moçambicano(CCFM),
o denominado festival de Marrabenta e que irá juntar consagrados artistas
nacionais e manates destes estilo musical e que tem em Fany Pfumo o
seu ícone, embora seja contestado pelo outro também consagrado Dilon
Djindji, evento sob a égide da Logarítimo e apoio dos Caminhos de Ferro
de Moçambique(CFM) e vai escalar vilas e Distritos. (redacção)

BOLSAS DE ESTUDO

The Centre for the Study of Culture and Society (CSCS) offers a fellowship awarded by SEPHIS to a student from any country in the South to spend one academic year in Bangalore, India, beginning July 2009.
The main purpose of the fellowship programme is to help develop alternative frameworks for research and teaching as well as new theoretical paradigms that take into account the specific experiences of non-Western societies.
The student can either register with CSCS for the Ph.D. in Cultural Studies (validated by the Manipal University and Kuvempu University ) or register in his/her own country and do the CSCS coursework for two semesters.
The Ph.D. programme's uniqueness lies in the following:
 Focus on inter-disciplinarity
 Emphasis on the formulation of research problems and teaching programmes in relation to democracy and cultural issues that draw on conventional disciplines but cut across their boundaries.
Research areas at CSCS include:
 Culture and Colonial histories; Law and Society; Gender; Psychoanalysis; Culture and rights;
Cultural policy; Culture industries; Film and popular culture; Political Studies; Theorising the region (focus on the Indian Ocean and Southern India).
The following are the ongoing research programmes at CSCS with which students may also be associated (for a description of these programmes, please visit programme pages on the cscs website: www.cscsarchive.org):
 Culture: Industries and Diversity in Asia (CIDASIA)
 Law, Society, Culture
 Higher Education
 Culture, Subjectivity and Psyche (CUSP)
 Archive and Access
Eligibility: A Master’s Degree in any discipline with 55% marks or its grade equivalent if the student is registering with CSCS for the Ph.D., OR proof of Ph.D. registration in any Southern university outside India if the student is coming only for coursework.
Benefits: A substantial stipend, international airfare, accommodation in Bangalore, travel costs for three weeks within India for visits to different academic Institutions, tuition and other fees will be
provided for. If the student registers for a PhD at CSCS, financial support available after the first year will be at par with that of other CSCS students.
Current CSCS faculty are drawn from the fields of film and media studies, political theory, history, and art history, gender studies, psychoanalytic and legal theory with a strong background in at least ten years of inter-disciplinary cultural studies. Applicants are requested to visit the CSCS websites for more
information of the institution, its faculty, courses, library, etc: www.cscsarchive.org
To apply: Applications should include a sample of writing such as a term paper, a current CV, two letters of recommendation, transcripts of last two degrees obtained, and proof of eligibility.
Write to:
Dr. Rochelle Pinto, Convenor, Ph.D. Committee,
Centre For The Study Of Culture And Society,
No. 827, 29th Main Road, Poornaprajna HSBC Layout,
Uttarahalli, Bangalore - 560 061
Email: rochelle@cscs.res.in
Telephone: 91-80-26423268
Deadline: Complete applications must reach CSCS by March 21, 2009. E-mail and fax applications are acceptable only if followed by a hard copy sent by airmail or courier. Candidates will be informed of the outcome by March 31, 2009. The CSCS academic year begins in the last week of July. In case of delays related to visa procedures, selected applicants may also officially begin their coursework in the
following semester beginning January 2010.