Edil de Quelimane cancela visita do governador à cidade
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Pedi a opiniao de um amigo sobre meu blog. Um daqules amigo de verdade, daqueles que nao hesitam em dizer-nos a verdade. Ele foi premptorio: 'Nada de desculpas esfarrapadas! Tens que ter um blog a altura!' Aceitei o desafio! Prometo trazer esse blogue a altura em 2010! Um blogue onde partilho algumas reflexoes sobre mim, sobre o nosso pais (Mocambique) , o nosso continente (Africa) e quica sobre o mundo! Desde ja estao convidadas/os a troca e debate de ideias, pois cogito ergo sum!
Eleições intercalares: nova oportunidade para mudar
Maputo (Canalmoz) – A Frelimo receava que as responsabilidades da gestão desastrosa nos municípios de Cuamba, Pemba e Quelimane lhe fossem imputadas. Por isso, os edis que ela própria propusera para os cargos nas últimas eleições autárquicas, foram obrigados a cessaram funções muito antes dos seus mandatos terminarem. Foram humilhados como se a responsabilidade do desastre autárquico fosse deles e de mais ninguém. Foram humilhados como se lhes tivessem proporcionado todos os meios para poderem resolver os problemas das autarquias. Acabaram as suas carreiras como homens incapazes.
No quadro do partido a que estão vinculados não lhes foi dada autonomia de acção, nem proporcionados recursos, mas na hora da responsabilização foram queimados para esconder a indiferença de quem nada mais tem vindo a fazer no País do que prometer sem cumprir.
Ao serem obrigados a renunciar, com a queda desses edis em Pemba, Quelimane e Cuamba, por força de lei terá de haver eleições “intercalares” que levarão a que os residentes nessas autarquias, a 07 de Dezembro próximo, voltem a ter a oportunidade de escolher quem possa trazer a essas cidades novas dinâmicas e com elas o tão aguardado progresso que apesar de prometido nunca lhes chegou.
Ao obrigar os edis cessantes a renunciarem, a Frelimo tentou transferir a responsabilidade exclusiva para eles. Quis fazer deles os exclusivos responsáveis pelo descalabro a que chegaram as autarquias das capitais das províncias de Cabo Delgado e Zambézia, bem como a de Cuamba, a segunda cidade do Niassa.
Nessas três autarquias as gentes de Quelimane, Pemba e Cuamba sofrem hoje de um total abandono, que é claramente fruto da indiferença a que o Governo central – sempre da Frelimo – as vem sujeitando desde há 36 anos.
Em muitos outros municípios, tal como em Quelimane, Cuamba e Pemba, a Frelimo sabe que a governação a seu cargo desde a independência nacional não está a resultar em benefícios para os munícipes.
Mesmo em Maputo, onde o Governo central está instalado, é fácil perceber que os governantes estão mais interessados em usar os meios do Estado e os poderes dos cargos para enriquecerem do que propriamente para proporcionarem um futuro melhor às populações.
No único Município do País onde a Frelimo está na oposição e não a governar a autarquia, a autonomia real está a trazer os seus frutos à Beira.
Apercebendo-se do risco que corria se permitisse que aos munícipes de mais autarquias do País fosse dada a mesma possibilidade soberana que terão no dia 07 de Dezembro próximo os que residem em Quelimane, Pemba e Cuamba, a Frelimo acabou por deixar o destino de mais edis para mais tarde, quando os prazos legais permitirem fazê-los cair sem que nesses municípios tenha de haver eleições “intercalares”.
A mesma humilhação a que os três edis que estavam em funções foram sujeitos em Quelimane, Cuamba e Pemba, poderão ainda vir a passar aqueles que julgam terem escapado do jogo sujo com que a Frelimo tentou fazer crer que a responsabilidade do caos não é do Governo central, mas sim de pessoas que aceitaram o seu repto para serem candidatos a edis e acabaram sendo “eleitos”.
Se a humilhação a Pio Matos, em Quelimane, e aos outros seus correligionários em Cuamba e Pemba for esquecida poderá conduzir a que a Frelimo consiga reeleger os seus candidatos nestas “intercalares”. Mas se os munícipes de Pemba, Cuamba e Quelimane estiverem lúcidos, certamente que se aperceberão que é hora de darem uma oportunidade a quem nunca a teve.
Refrescar a direcção executiva das cidades de Quelimane, Pemba e Cuamba, poderá trazer benefícios porque isso irá certamente atrair ajudas internacionais que não têm estado a vir porque os doadores se cansaram de pôr dinheiro sempre nas mãos dos mesmos que em vez de o usarem a fazer com que a vida das populações melhore, apenas têm estado a cuidar deles próprios, a encherem-se de dinheiro e a deixarem o País cair em todos os índices de avaliação como aconteceu recentemente relativamente ao Índice de Desenvolvimento Humano que colocou Moçambique na humilhante condição de quarto País mais pobre do Mundo.
Os dirigentes máximos da Frelimo já provaram que hoje estão mais preocupados com o seu bolso do que com o bem estar dos cidadãos.
Os munícipes de Quelimane, Cuamba e Pemba têm agora até ao dia 04 de Dezembro a oportunidade de ouvir dos candidatos o que eles pretendem fazer se forem eleitos.
A Frelimo vai voltar a prometer maravilhas, mas no fim vai oferecer o mesmo de sempre: riqueza para os “grandes líderes”.
Para quem anda distraído e insiste em votar sempre em quem tem muita conversa mas pouco faz, vão continuar os buracos nas estradas, lixo à porta de casa, falta de água, falta de energia eléctrica, esgotos entupidos e a transbordar, falta de assistência médica, falta de ambulâncias para socorrer doentes, falta de escolas condignas, habitação miserável, falta de medicamentos. Para os pobres o “prémio”, passe a ironia, será sempre o mesmo se não abrirem os olhos.
A escolha está nas mãos dos munícipes. Se quiserem desgraça votem na continuidade. Se quiserem que as suas cidades mudem, votem na mudança. Não há mudança na continuidade. Por isso mudam as moscas mas a “desgraça” é a mesma.
Nós acreditamos nos méritos da Democracia quando através dela quem elege sabe meter os políticos na ordem e jogar com as oportunidades. Acreditamos por isso que mesmo quem é da Frelimo em Cuamba, Pemba e Quelimane, deve saber que só tem a ganhar se vir na alternância de poder uma mais valia para as terras em que vivem.
Não se deixando levar por quem todos os anos promete melhor, mas depois só assegura miséria e caos, até mesmo os da Frelimo poderão experimentar melhores dias se colocarem os interesses da sua própria terra à frente e deixarem de lado o servilismo.
Já se viu qual é o resultado quando o “Pai” se convence que não é preciso cuidar dos “filhos”... Basta olhar para o estado em que estão Cuamba, Pemba e Quelimane… A imagem desses municípios vale por mil palavras. (Canalmoz / Canal de Moçambique)
Prezados leitores,
Por estar envolvido a tempo inteiro na minha campanha para as eleicoes intercalares, para a qual concorro para o cargo de Edil (Presidente) do Conselho Municipal da Cidade de Quelimane, anuncio a minha ausencia deste espaco ate ao dia 07.12.2011.
Tomei esta decisao por considerar que este blog e pessoal ou seja pertence ao cidadao Manuel de Araujo, tendo se criado uma pagina do Candidato Manuel de Araujo na internet com dois enderecos: http://www.manueldearaujo.com/ e http://www.manueldearaujo.org/ para alem de um facebook, twitter e outras redes sociais.
Muito obrigado pela visita!
Manuel de Araujo
MANIFESTO ELEITORAL DE MANUEL DE ARAUJO - MDM
Munícipes da Cidade de Quelimane!
MANUEL DE ARAUJO, apresenta aos cidadãos munícipes na cidade de Quelimane, capital da província da Zambézia, o seu projecto de governação do Município de Quelimane bem como o modelo para a sua operacionalização.
O Projecto da governação, chamado QUELIMANE RUMO AOS BONS SINAIS sustenta-se nos objectivos fundamentais de Boa Governação e tem os seguintes pilares-chave:
* Alargamento da participação dos cidadãos, sobretudo Jovens, Mulheres e Adultos, no desenvolvimento do nosso Município;
* Construção e Reabilitação de Infra-estruturas (Sociais e Económicas);
* Responsabilização dos eleitos;
* Produção de riqueza e sua distribuição equitativa;
* Melhoria da qualidade dos serviços públicos do Governo Municipal.
Três razões levam-me a assumir esta candidatura. A primeira, é o estado lastimável, de abandono e os índices elevados de desemprego em que se encontra a população da nossa cidade de Quelimane; a segunda, reside na sistemática interferência do Governo central no funcionamento das autarquias, a exemplo da renúncia forçada do edil de Quelimane. Independentemente das razões, o Governo central deveria, pelo menos, ter feito uma consulta aos citadinos de Quelimane, como um dos princípios basilares da democracia e respeito ao povo desta Cidade; a terceira razão, prende-se com o facto de a minha candidatura surgir em resposta a inúmeros pedidos feitos por jovens, mulheres, adultos e outros habitantes de Quelimane. Essa vontade popular comoveu-me e influenciou, significativamente, a minha decisão.
Quelimane precisa de um novo projecto de governação que se assente num objectivo fundamental: Servir os Munícipes e devolver-lhes a Cidade.
Para que tal aconteça é imprescindível que se verifique uma mudança real. Esta mudança só pode acontecer com novos rostos, novas ideias e, por conseguinte, com uma nova mentalidade e uma nova maneira de pensar a Zambézia e a Cidade de Quelimane, em particular.
O futuro de Quelimane depende exclusivamente da nossa capacidade de análise, do nosso rigor, da nossa exigência, da nossa lucidez e do nosso desejo de construirmos uma nova cidade; uma cidade de QUELIMANE LEVADA A SÉRIO. No dia 7 de Dezembro, na hora da escolha do novo Presidente do Município da cidade de Quelimane, os munícipes terão a oportunidade de exprimir a sua vontade. Portanto pensemos seriamente no que queremos para a nossa Cidade.
Vamos todos trabalhar juntos em benefício do nosso Município, através de uma política de incentivo ao desenvolvimento económico onde o empresariado â pequeno, médio e grande â será fortemente incentivado em investir em qualquer parte ou área da nossa cidade. Vamos sempre pensar e trabalhar com vista a reduzir os índices de pobreza e de desemprego a que os nossos pais, mães, irmãos e irmãs estão sujeitos neste momento.
Numa altura em que a classe política governante mostra-se incapaz de uma agenda ao serviço do bem comum, impõe-se uma atitude cívica mais exigente: novas caras, novas maneiras de estar em política, novo e transparente processo de governação da nossa cidade.
O projecto QUELIMANE RUMO AOS BONS SINAIS corporiza esta nova atitude.
O seu voto, nestas eleições intercalares, será decisivo para expressarmos o nosso orgulho como quelimanenses, e assegurarmos o lançamento e concretização deste novo projecto; o Projecto de um QUELIMANE RUMO AOS BONS SINAIS.
Venha!
Contamos contigo para juntos construirmos a nossa cidade!
O Candidato
Manuel de Araújo
A Nossa Visão
Quelimane Rumo aos Bons Sinais:
* Uma Cidade Bela, Próspera, Acolhedora, Solidária e Inclusiva.
A Nossa Missão
* Trabalhar para o desenvolvimento e prosperidade do nosso Município e de todos que nele vivem.
Os Nossos Valores
* Acreditamos na transparência, honestidade, inclusão, no respeito e valorização de cada Munícipe como factor determinante para o desenvolvimento da nossa cidade.
Por quê um “QUELIMANE RUMO AOS BONS SINAIS”?
Um QUELIMANE RUMO AOS BONS SINAIS constitui um dos ideais e uma das aspirações mais nobres de milhares de cidadãos, mulheres e homens, de todas as idades, de todas as regiões do país e de todas as etnias, raças, credos religiosos, ideais políticos, opções ideológicas e actividades profissionais que vivem nesta cidade.
Queremos fazer de Quelimane, uma cidade de todos que nela moram; uma cidade próspera, acolhedora, solidária e inclusiva.
Até os primeiros 10 anos da independência nacional, Quelimane situava-se entre as mais importantes cidades de Moçambique pelo privilégio e vantagem que tinha de ser a capital da província mais rica de Moçambique, a Zambézia.
Quelimane abrigava Sedes e Representações de companhias (como a MADAL, BOROR, ZAMBÉZIA e a SENA SUGAR ESTATES) que, no contexto internacional estavam entre as mais produtoras do mundo e, as mesmas, no seu conjunto, contribuíam com mais de 40% para o PIB de Moçambique. Isto tornou a cidade de Quelimane um destino de referência ao nível nacional pela dinâmica da sua economia e pela qualidade de vida que a mesma oferecia aos seus habitantes.
O conflito armado e o período que se lhe seguiu, pouco contribuíram para que a cidade de Quelimane elevasse ou, pelo menos, mantivesse o seu estatuto social, económico, histórico e cultural. A consequência imediata deste processo, foi a degradação das condições materiais, psicológicas e espirituais de existência dos seus munícipes; a maior emigração para outras cidades do país e para o estrangeiro em decorrência da falta de melhores oportunidades de trabalho, emprego, bem como o acesso, ao nível da província ou da cidade, ao ensino superior; perda de referências culturais e históricas.
A pobreza persistente aumentou o grau de vulnerabilidade dos munícipes. As precárias condições de Saúde, de Educação, de Habitação, dos Transportes, do Sanemaneto do meio transformaram a província da Zambézia incluindo a cidade de Quelimane numa da menos atractivas e aprazíveis, de Moçambique, para se viver.
As condições sociais, políticas e económicas da província reflectem-se ao nível da sua capital que aliás, esta a representa. Assim, os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) de Moçambique, do qual a Zambézia possui o mais baixo, fazem-se sentir na cidade de Quelimane a olharmos para as condições de educação e saúde (a morte por doenças diarreicas, por HIV/SIDA (12%) e malária) onde, em relação a malária a província é campeã, ao nível de todo o País.
A falta de melhores perspectivas de vida, fez com que milhares de famílias (Jovens, Adultos, Homens e Mulheres) estivessem numa situação de desespero. Isto levou a uma acelerada degradação da sua estrutura económica e social. As consequências reflectem-se em relação aos índices do alcoolismo, da prostituição e do HIV/SIDA que a cidade de Quelimane apresenta. A criminalidade tornou-se parte do quotidiano dos munícipes pondo em causa a tranquilidade, segurança e a ordem públicas da cidade.
Este conjunto de factores impede o desenvolvimento do turismo e desestimula a entrada de investimentos ao mesmo tempo que compromete qualquer tentativa de um desenvolvimento sustentável da cidade.
As condições das estradas e o seu nível de degradação parecem constituir um problema crónico ou de difícil solução. As principais vias de acesso aos bairros, que se situam a volta do centro da cidade, diminuem as condições de transitabilidade de pessoas e bens. A fraca iluminação das respectivas vias tornam-nas propensas ou vulneráveis a criminalidade e a outras práticas pouco abonatórias a boa imagem e segurança da cidade.
Quelimane foi, em tempos, a cidade capital do Coco, do carnaval, dos artistas cantores e compositores, dos dançarinos; a cidade de múltiplas manifestações artísticas e culturais. Contudo, nos últimos trinta anos Quelimane foi abandonada à sua sorte pese embora acreditarmos que existe um grande potencial que precisa ser estimulado. Com efeito, mesmo com grandes dificuldades que nos impuseram, com a limitação e exclusão do acesso aos recursos que nos sujeitaram (mesmo sendo nós parte da província mais rica do País), com a riqueza que não quiseram que nos beneficiássemos dela, nós munícipes de Quelimane temos grande orgulho porque conseguimos sobreviver. Sobrevivemos porque somos filhos desta terra. Sobrevivemos porque somos donos de nós próprios. Sobrevivemos porque somos os donos deste Município. Sobrevivemos às intempéries que o Governo do Sul nos quis impor porque somos mesmo de Quelimane. Continuaremos sendo de Quelimane. Nós Quelimanenses nós Zambezianos, desta vez queremos Governar o Nosso Município.
Em vários países do mundo o crescimento da população a viver nas cidades tornou-se uma realidade que desafia os governos centrais e locais do ponto de vista de criação de infra-estruturais sociais como habitação, saneamento do meio, saúde, educação, transportes e outros equipamentos necessários de modo a garantir uma melhor qualidade de vida para os seus habitantes.
O que significa, hoje, trabalharmos por Quelimane dos Bons Sinais
Volvidos cerca de 34 anos de independência e 15 anos de implementação do processo de gestão descentralizada de algumas cidades, vilas e povoações, hoje, trabalhar por Quelimane significa trabalhar por uma cidade capaz de devolver a dignidade aos seus Munícipes, a todos os níveis: político, social, económico e cultural.
Trabalharmos pela nossa cidade significa desenvolvermos esforços para que os munícipes possam:
* Realizar suas aspirações pessoais, profissionais, familiares, comunitárias e da solidariedade humana e nacional;
* Gozar de igual oportunidade no acesso aos recursos económicos da cidade e de desenvolver as suas actividades profissionais livre de coerção, de barreiras ou outros obstáculos;
* Participar no desenvolvimento da cidade, livre dos constrangimentos resultantes do favoritismo, nepotismo e discriminação política e económica.
* Viver num ambiente seguro e gozar de protecção dos seus bens.
* Beneficiar de apoios para desenvolver a pequena e média empresa, o auto emprego, a competição económica e participar da criação de mais emprego.
* Usufruir de melhores empregos, por meio da expansão do investimento público e do estímulo ao investimento privado nos sectores com maior potencial de criação de novos postos de trabalho;
* Valorizar as diferentes manifestações culturais da cidade de modo a devolver a auto-estima dos munícipes;
* Divulgar, ao nível provincial, nacional, regional e internacional as potencialidades económicas, culturais e turísticas, de modo a atrair investimentos e tornar Quelimane, uma cidade de referência ao nível nacional e internacional, como já foi no passado;
Estes são os alicerces do tão sonhado Quelimane dos Bons Sinais!
Governação Municipal
- Tornar a Cidade de Quelimane mais Inclusiva e Participativa; uma cidade de Todos:
* Ampliando os mecanismos de participação dos Munícipes através de consultas regulares para os principais assuntos de governação municipal;
* Estabelecendo uma política pública de educação para a cidadania, através do Projecto Bolsa Escola em parceria com o sector privado, confissões religiosas e outros actores relevantes da sociedade civil;
* Ampliando os espaços públicos, formais e institucionais, para o controle das políticas e de recursos públicos, garantindo-lhes mecanismos para a efectiva partilha do poder de decisão entre o governo municipal e os munícipes;
* Incluindo os munícipes no processo de planificação social e económica do município e na discussão orçamental;
* Permitindo o acesso dos munícipes às informações orçamentárias do Governo Municipal.
Infra-estrutura e Saneamento do meio
* Alargar e abrir novas estradas;
* Melhorar o saneamento do meio com iluminação e reabilitação das estradas incluindo sistemas de drenagem para o escoamento de águas fluviais;
* Garantir nas mesmas uma iluminação e transitabilidade segura e de qualidade;
* Reabilitar os jardins e parques;
* Fazer respeitar a postura camarária;
* Levar água potável e canalizada a cada residência legalmente construída;
* Reabilitar a nossa marginal;
* Alargar as actividades de planeamento urbano e alargar o crescimento da cidade com infra-estruturas (sociais e económicas) adequadas;
* Conceder o apoio à reconstrução/reabilitação dos edifícios emblemáticos da cidade, começando pelos que se encontram manifestamente degradados e ponham em causa a imagem da cidade;
Recolha do Lixo e dos Resíduos Sólidos
* Aumentar o número de veículos apropriados para a recolha do lixo;
* Estabelecer parcerias com países com larga experiência na recolha e tratamento do lixo;
* Melhorar os aterros sanitários de modo a evitar-se a contaminação dos solos devido ao nível freático da cidade de Quelimane;
Produção de Alimentos e Abastecimento à Cidade
* Criar um programa que visa (re) organizar a cadeia produtiva para o abastecimento regular de produtos alimentares agrícolas, pecuários e manufacturados ao Município estimulando parcerias entre diferentes sectores afins ao nível provincial e regional;
* Apostar na construção e manutenção de embarcações de pequeno porte para ampliar e diversificar a actividade pesqueira de modo a que o pescado seja de fácil acesso à todos;
* Encorajar as parcerias entre o sector privado local, nacional e estrangeiro para o desenvolvimento sustentável e rentável da actividade comercial e na prestação de serviços relevantes para o Munícipes.
Transportes
* Melhorar a segurança nos transportes de pessoas e bens;
* Encorajar parcerias entre o sector privado e público (com o envolvimento dos governo Municipal) para melhor gerir os transportes de passageiros ao nível da região municipal.
* Promover um programa para a substituição gradual de actuais bicicletas com aquelas que garantam o maior conforto e segurança;
* Criar uma empresa municipal de transportes públicos em parceria com o sector privado;
Saúde
A malária, doenças diarreicas e o HIV/SIDA constituem um grande desafio para uma saúde de qualidade para a grande maioria dos munícipes.
A nossa estratégia prender-se-á, em primeiro lugar, com acções de saúde preventiva. Neste âmbito, teremos campanhas de:
* Educação higiénico-sanitária para reduzir e impedir o alastramento da malária e da cólera;
* Educação nutricional para mães em estado pré-natal e em estado de amamentação;
* Fortalecer e ampliar as acções preventivas das doenças sexualmente transmissíveis e do HIV, ampliando o acesso aos preservativos e às acções educativas,
* Contribuir para uma maior SEGURANÇA ALIMENTAR PARA TODOS como o mais importante mecanismo de prevenção da doença, sobretudo para as crianças e pessoas mais carenciadas;
* Redefinir as estratégias de campanhas de prevenção do HIV/SIDA;
* Desenvolver parcerias com os sectores da Saúde e da Educação para reforçar as campanhas de sensibilização e prevenção de doenças endémicas prevalecentes na cidade de Quelimane;
* Melhorar o ambiente do meio através de actividades de drenagem das aguas de chuva e dos sistemas de esgotos;
* Garantir a existência de ambulâncias em cada hospital e posto de Saúde bem como nos bairros de grande concentração populacional com alocação de para-médicos;
* Criação de serviços municipalizados de bombeiros e de salvação pública com a comparticipação dos próprios munícipes com vista a prestação dos primeiros socorros, emergências médicas e encaminhamento para hospitais ou postos de saúde mais próximos;
Educação de Qualidade para Todos
Moçambique está a entrar num novo ciclo de desenvolvimento e deve ser capaz, nos próximos anos, de produzir e de se apropriar dos avanços científicos e tecnológicos, bem como da produção cultural em todos os campos como uma das condições da ampliação e do exercício de uma cidadania activa e inclusiva. Por outro lado, os sectores de Saúde e de Educação passarão, em parte, para a gestão dos governos municipais.
O compromisso é o de melhorar a qualidade de ensino. Por isso, a Educação de qualidade e ao alcance de todos deve ser concebida como instrumento de produção, organização e difusão de conhecimento e cultura.
Acreditamos na importância multiplicadora do ensino técnico e profissional. Para o efeito, será atribuída prioridade no investimento para a expansão deste tipo de ensino. Neste sector pretendemos:
* Reafirmar o compromisso com uma política integrada de educação, reconhecendo-a como direito inalienável e inadiável. Isso exigirá expressivos investimentos na ampliação e acesso ao sistema escolar, bem como a democratização da gestão das unidades educacionais no nosso município;
* Dar ênfase à superação do analfabetismo, à inclusão digital, ao acesso mais amplo à educação profissional, técnica e tecnológica de qualidade reconhecida;
* Criar projectos de incentivo cultural ao professor, facilitando o seu acesso a eventos culturais, ao material didáctico como livros e computadores;
* Desenvolver a autonomia financeira, pedagógica e administrativa das escolas;
Meio Ambiente
Duas campanhas serão realizadas para o plantio de árvores, flores e construção de jardins de modo a tornar a cidade um jardim e aprasivel para se morar. Neste âmbito dos projectos serão desenhados e implementados:
* “QUELIMANE, CIDADE VERDE” tornando efectiva a política de plantio de árvores, reabilitando e construindo novos jardins; e
* “UMA CASA UMA ÁRVORE” de fruta, UMA ÁRVORE de sombra e UM JARDIM; Por outro lado,
* Criar-se-ão viveiros para o fomento da floricultura nos principais bairros municipais de modo a Sensibilizar os munícipes para a necessidade da cultura do verde;
Planeamento Urbano e o Sector Produtivo
Qualquer cidade moderna cresce e se desenvolve com um projecto de planeamento urbano. O nosso projecto irá privilegiar o crescimento da cidade respeitando a postura urbana e camarária, garantindo que nas novas zonas de expansão haja espaços de lazer e de desenvolvimento social e comercial;
Definir com os munícipes:
* Zonas de expansão industrial;
* Identificar áreas para o fomento da agricultura urbana para abastecer os munícipes com hortícolas e frutas;
* Reorganizar o sector pesqueiro para garantir pescado de qualidade para os munícipes;
Turismo
O turismo constitui, nos dias actuais, um dos mais importantes sectores de desenvolvimento de muitos países e cidades. Trata-se de um sector extremamente sensível e delicado. Infra-estruturas de qualidade, acompanhadas de recursos humanos qualificados para o sector podem gerar um ambiente propício para um rápido desenvolvimento da nossa urbe.
Por outro lado, o incremento do turismo e de outros serviços poderá ter um efeito induzido significativo em certos sectores produtivos, nomeadamente, a construção civil, bens alimentares e bebidas.
Contudo, será necessário:
* Potenciar a indústria hoteleira existente no Município, a todos os níveis;
* Criar infra-estruturas de qualidade com pessoal qualificado ou treinado para trabalhar no sector;
* Melhorar a imagem (degradada) da cidade de Quelimane;
* Promover, de forma positiva, a Zambézia, dentro e fora de Moçambique, com as suas potencialidades (naturais, económicas e culturais) mostrando a cidade de Quelimane como a principal porta de entrada da província;
* Criar um programa de promoção de turismo de modo a atrair investidores nacionais e estrangeiros em parcerias com os sectores público e privado;
* Continuar a promover, ao nível nacional e internacional, a galinha zambeziana ou seja, a gastronomia zambeziana.
* Criar o Festival Multicultural de Quelimane com objectivo principal de promover e divulgar as diversas manifestações nas artes plásticas e visuais, estimular a criatividade e oferecer ao público, visitantes e servidores, elementos para conhecer a Cidade de Quelimane, contribuindo, deste modo, para a formação da cultura do cidadão;
* Estabelecer parcerias para eventos culturais de verão, visando estimular o gosto do munícipe de Quelimane pelas artes cénicas, além de democratizar o acesso à cultura com a realização de actividades acessíveis a vários segmentos da sociedade de maneira livre, pública e gratuita,
* Valorizar a gastronomia, promovendo uma feira anual Conheça Quelimane pelo Paladar com objectivo de demonstrar a potencialidade da gastronomia Zambeziana, no geral, e de Quelimane em particular, como produto e atractivo importante do sector de turismo
Arte e Cultura
* Reabilitar/reabrir a casa da cultura e tornar a casa da cultura no principal ponto de referência da cidade nesta área;
* Realizar anualmente A Semana da Arte e da Cultura;
* Em parceria com os governos provincial e do distrito de Nicoadala realizar o Festival da Canção da Zambázia na praia de Zalala;
* Desenvolver parcerias para a montagem de um estúdio de gravação e promover a formação de bandas musicais;
* Incentivar programas de descobertas de talentos ao nível da poesia, musica dança e artes plásticas, cénicas incluindo trabalhos de artesanatos e escultura (com o ressurgimento do programa Sabadarâ);
* Potencializar o CARNAVAL DE QUELIMANE de modo a tornar-se numa festa de referência da cidade ao nível nacional e internacional e constituir, ao mesmo tempo, um pólo de atracção turístico;
* Criar uma OFICINA DA ARTE com valor comercial de modo a incentivar e valorizar o artista;
* Criar um programa de registo de memória da cidade;
* Elaborar o calendário anual de manifestações e eventos culturais;
* Revitalizar a Biblioteca Municipal e criar bibliotecas ambulantes.
* Revitalizar a Biblioteca Municipal numa estratégia de promoção da história, património e identidade da cidade;
* Criação de uma rede de bibliotecas nos bairros municipais, de pequena dimensão mas que cubram as necessidades dos munícipes nos bairros, funcionando com base nos serviços de tratamento técnico centralizado
Juventude e Emprego
- A Juventude é a Nossa Cara Para Um Novo Quelimane
Actualmente o emprego constitui, cada vez mais, um grande problema social determinando, de algum modo, as possibilidades e limitações dos indivíduos se sentirem integrados na sua sociedade de pertença.
Quando não se tem emprego também pode-se considerar que o indivíduo não está incluído e há uma factura social que o mesmo paga dentro da sua família ou na sua comunidade. Assim como Moçambique, de uma forma geral, Quelimane é, também, um Município essencialmente constituído por jovens.
Em Moçambique e, em particular, na Província da Zambézia e na Cidade de Quelimane, a maior parte da população, em idade economicamente activa (PEA), não possui um emprego formal.
Em articulação com os sectores formal, informal e as políticas governamentais criar o Programa EMPREGO PARA O MUNÍCIPE, que irá absorver sobretudo, Jovens, Mulheres e Adultos.
Ainda nesta área, pretende-se:
* Definir critérios, do que se deve considerar de actividade económica informal e, em função disso, proceder a sua formalização de modo que funcionem dentro dos padrões legais de emprego formal;
* Estimular a abertura de pequenas e médias empresas para jovens e cidadãos em situação de desemprego prolongado, através do estabelecimento de parcerias com a banca;
* Ao nível do relacionamento inter-sectorial, definir um programa entre as universidades e os sectores privados para o aproveitamento de novos candidatos de jovens e cérebros em formação e recém-formados para as médias e grandes empresas existentes no nosso Município;
* Criar um programa, CIDADÃO EMPREENDEDOR, de reconhecimento, estímulo e incentivo para entidades individuais e colectivas relevantes que contribuam para a criação de mais postos de trabalho ao nível do Município de Quelimane.
* Ampliar as oportunidades de inserção de jovens, mulheres e incluindo trabalhadores com mais de 40 anos no mercado de trabalho;
* Realizar anualmente a Feira do emprego e capacitação profissional, com objectivo de proporcionar a população activa e as empresas e instituições empregadoras, o ambiente ideal para a troca de contactos, experiências e vivencias e, essencialmente, criar uma plataforma equilibrada de oferta de emprego e soluções alternativas ao desemprego;
Habitação e Desenvolvimento Urbano
Volvidos mais de trinta anos desde a independência de Moçambique, a cidade de Quelimane nunca foi beneficiária de uma acção visando garantir habitação condigna para os moçambicanos que nela vivem. Mesmo assim, não se vislumbra para a esmagadora maioria dos cidadãos que vivem do seu salário, perspectivas de ter uma casa própria. Nesta área o nosso governo irá:
* Oferecer lotes de urbanizados para que jovens, adultos e cidadãos recém-casados construam suas próprias casas;
* Transferir as famílias que vivem em áreas de risco para casas populares em lotes urbanizados, respeitando as crenças e tradições locais;
* Levar infra-estrutura urbana e Saneamento básico às comunidades carentes;
* Encorajar o surgimento de indústrias de produção de material de construção no Município de Quelimane de modo a reduzir os custos de compra e venda de material destinado a construção da casa própria permitindo, assim, que mais cidadãos tenham uma casa condigna para morar;
* Elaborar um Plano Estratégico de Urbanização e de Habitação do Município de Quelimane.
Sector Privado: A nossa aposta para a criação da riqueza e desenvolvimento da nossa Cidade
Consciente da importância estratégica que o sector privado representa na criação da riqueza nacional e no desenvolvimento da economia local, o nosso programa irá:
1. Fortalecer o empresariado local jovem, recém-formado ou com vocação para tal com vista ao aumento de postos de trabalho e condições de emprego de forma inclusiva e ao aumento de rendimento familiar;
2. Potenciar o empresariado local de modo a que este se desenvolva de forma sustentável;
3. Criar benefícios e incentivos fiscais para a produção nacional e potenciar a indústria nacional emergente;
1. Promover o surgimento de operadores económicos que facilitem o escoamento da produção agro-pecuária para os mercados de consumo;
1. Criar incentivos que favoreçam o crescimento sustentável do empresariado local que os permita competir em igualdade na Região;
1. Reactivar, priorizar e modernizar a actividade a agro-indústria de pequena escala, de modo a aumentar os postos de trabalhos, dinamizar o comércio ao nível do município e a qualidade de vida das famílias;
1. Incentivar o exercício de pequenas e médias empresas com vista a aumentar o emprego para população jovem e adulta e promover o crescimento económico;
1. Promover o livre empreendimento, a competição económica e a criação de mais empregos para a população jovem e adulta;
1. Garantir que as empresas privadas possam desenvolver as suas actividades livres da influência e dos abusos do poder e que tenham a sua voz ouvida no que afecta o seu sector;
1. Assegurar que o sector privado tenha direito a um ambiente de negócios aberto, justo e estável.
Bem-Estar, Solidariedade e Inclusão
Os munícipes de Quelimane têm direito a uma vida melhor. Todos os munícipes devem ter direito à oportunidades de acesso a formas de protecção pessoal, familiar e social efectivas.
A nossa governação irá contribuir para o fim da indiferença e pelo fim da indigência, da fome e da pobreza na nossa urbe, aproveitando e valorizando os recursos e as oportunidades existentes no nosso Município.
Criança e Adolescente
* Manter as prioridades de combate ao trabalho infantil, abuso e exploração sexual infanto-juvenil, garantindo a atenção integral das políticas sectoriais;
* Promover a criação do Instituto da Criança para o atendimento integral da criança e do adolescente.
Política para a Pessoa Idosa
Os idosos, na sua maioria, constituem população com baixo poder aquisitivo, excluídos e desamparados social e economicamente, em resultado das rupturas estruturais, familiares e morais da sociedade moçambicana. Ciente desta situação, o nosso governo irá:
* Desenvolver política de humanização do atendimento ao idoso, principalmente em instituições públicas da cidade;
* Garantir o atendimento integral do idoso, valendo-se, dentre outros serviços, do Programa de Saúde da Família e do transporte;
Estimular a criação de Centros de convivência que agrupem os idosos em torno de actividades de lazer, cultura e desporto.
Pessoas com Deficiência
As pessoas portadoras de deficiência, na sua maioria, constituem uma população com baixo poder aquisitivo, excluídos e desamparados sociais e economicamente. Ciente desta situação, o nosso governo municipal irá:
* Elaborar um Programa de Educação Inclusiva;
* Combater a estigmatização e a discriminação contra as pessoas com deficiência em locais públicos e privados, incluindo no interior das famílias;
* Promover o reordenamento dos serviços previstos no Sistema Único de Assistência Social, garantindo o acesso das pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade;
* Garantir o direito da pessoa portadora de deficiência à saúde, à educação, ao desporto, ao lazer e a profissionalização;
* Criar mecanismos que o trânsito, em geral, possibilite um acesso facilitado as pessoas portadoras de deficiência.
Para Todos: Desporto e Lazer
Um dos fundamentos da cidadania é o direito ao Desporto e ao lazer. Estas actividades merecerão destaque no nosso governo de modo a contribuir para melhorar a qualidade de vida dos munícipes e elevar a imagem e o bom nome da nossa cidade.
Neste âmbito iremos:
* Implantar parques desportivos nos bairros de maior concentração populacional e investir, em parceria com empresas privadas, na formação de atletas e cidadãos;
* Introduzir o Sistema Municipal de Desporto e Lazer;
* Implementar o Programa Lazer e Desporto com o objectivo de ocupar o tempo livre dos jovens e alargar os espaços de encontro e intercâmbio;
* Articular programas de Desporto e lazer com iniciativas de promoção da saúde, promovendo parcerias com a Direcção Provincial da Saúde da Zambézia;
* Promover e apoiar à realização de grandes eventos Desportivos Nacionais, com destaque para os Jogos Escolares, Olimpíadas Universitárias, etc.
Liberdade, Segurança e Ordem Pública: Proteger Pessoas e Bens
Os Moçambicanos residentes no Município de Quelimane, têm o direito de viver e desenvolver as suas actividades num ambiente calmo, seguro e livre das ameaças constantes dos criminosos.
Uma das consequências da pobreza prolongada e do desemprego crónico são os chamados comportamentos desviantes e/ou marginais como a criminalidade, a prostituição, a delinquência, o alcoolismo, insegurança, etc. A cidade de Quelimane, tem sido nos últimos 10 anos, vítima das mais diversas manifestações dos criminosos. As atitudes criminosas que se registam na cidade de Quelimane são de vária ordem, designadamente: crimes violentos contra pessoas, crimes contra os bens dos munícipes e crime organizado. Assim, pretende-se:
• Reorganizar a Polícia Camarária de modo a trabalhar em estreita ligação com a Polícia da República de Moçambique;
• Melhorar o sistema de arruamento e o sistema de iluminação pública, sobretudo, dos bairros periféricos;
• Promover a criação de oportunidades de emprego para os jovens de modo a evitar que estes ingressem para o mundo do crime;
* Formular estratégias firmes de combate ao desemprego, promoção de auto-emprego e criação de incentivos aos jovens empreendedores de modo a evitar o ingresso de mais pessoas no mundo do crime;
* Introduzir o processo de auscultação pública visando aferir sobre a melhor abordagem no tratamento dos delinquentes menores de idade;
* Criar centros que administrem programas de recuperação e reintegração dos delinquentes menores de idade na sociedade.
Moçambicanos, Zambezianos e Munícipes da Cidade de Quelimane, este é o nosso manifesto eleitoral; o nosso contributo para a elevação da qualidade de vida de todos que residem nesta bela terra do Coco e da Mukapatha ; a cidade de Quelimane; QUELIMANE RUMO AOS BONS SINAIS.
QUELIMANE, NOVEMBRO DE 2011
ACABAMOS DE RECEBER 'NOTICIAS' VINDAS DO PROPRIO SISTEMA SEGUNDO AS QUAIS UMA 'REPUTADA' INSTITUICAO 'ACADEMICA' SE PREPARA PARA DIVULGAR ENCOMENDA EM TERMOS DE SONDAGEM PARA LAVAR ALGUNS CEREBROS 'TEIMOSOS' E LEGITIMAR ALGUMAS 'FALCATRUAS ELEITORALISTAS'! QUE ALTEZA ACADEMICA! NOS OUTROS ESTAMOS A TRABALHAR NO TERRENO E NAO SERAO ENGENHOCAS ABRASILEIRADAS QUE NOS IRAO DISTRAIR! TRABALHEM 'CAMARADAS' POIS A VICTORIA ORGANIZA-SE, A VICTORIA PREPARA-SE! SE ESQUECERAM?
Quelimane (DZ)- Está dito que a cidade de Quelimane, virou agora a capital política de Moçambique. Isto por causa das eleições intercalares marcadas para 7 de Dezembro próximo.
E cada dia que passa há revelações que deixam os munícipes de Quelimane atentos ao que querem no
futuro. O exemplo disso, veio do Sheik Abdul Carimo, do Conselho Islâmico de Moçambique, que nesta
quinta-feira, falando no programa “A voz do povo” da Rádio Paz, emissora católica da Diocese de Quelimane, não escondeu as suas opiniões. Aquele religioso disse que “as eleições de Quelimane são um sonho, dai que os que estão aqui, devem fazer com que os seus sonhos sejam concretizados”- disse o Sheik Abdul Carimo.
Neste mesmo espaço, a fonte disse que os candidatos para o município de Quelimane, não tem semelhanças em nada, cada um é como cada qual e os trunfos para saírem vitoriosos neste pleito não só dependem deles, mas sim dos partidos mas com grande enfoque, a população de Quelimane é chamada a dar o seu voto.
Quando questionado a enumerar pelomenos duas características que os diferem, o Sheik começou por buscar a “veia” política que o candidato do MDM, Manuel de Araújo tem, quer no panorama nacional, assim como as suas alianças, amizades e por ai fora que aquele candidato tem com o mundo. Isso na óptica
do sheik, não é pouco. Quanto ao candidato da Frelimo, Lourenço Abubacar, o sheik disse que ele
está no mundo empresarial, mas reconheceu que está sendo assegurado por uma maquina partidária muito forte. Alias, este é o forte que o sheik olha como um passo enfrente por parte de Abubacar.
Mas mesmo assim, o sheik não deixou de sublinhar que o MDM e o seu candidato Manuel de
Araújo, não deixaram se vencer de ânimo leve. Quererão sim, provar que eles são capazes e
provavelmente são uma aposta para o futuro.
Recorde-se que estas eleições acontecem depois da renúncia dos edis de Pemba, Cuamba e
Quelimane. (DZ)