Tuesday 31 July 2012

Há munícipes que não querem abandonar os locais onde vão passar as valas de drenagem

Mesmo depois de terem sido pagos a indemnização adequada
Edil de Quelimane, Manuel de Araújo receia que isto retarde o trabalho e os americanos recolham os valores do projecto
Quelimane (DZ)-
Pelos vistos a empresa encarregue nas obras de reabilitação do sistema de drenagem para a cidade de Quelimane, não tem brincado em serviço. Nos
ultimos tempos, a CETA-SA, para além de recrutar muita mão-de-obra, também tem vindo a esticar-se a todo vapor para cumprir com os prazos estipulados no contrato para este projecto. Em quase todos bairros abrangidos já se notam máquinas a
roncarem, camiões e técnicos daquela empresa de um lado para o outro. As obras iniciaram mesmo, disso ninguém duvida. Sobre a
qualidade, poderemos ver no futuro, porque até agora aos olhos dos que não entendem nada desta área, tudo está correr bem.
Só que a preocupação paira em alguns munícipes, mesmo
com valores pagos resultantes das indemnizações, há munícipes que
ainda mantém as suas benfeitorias nos locais onde o traçado da vala
vai passar. Não é segredo dizer que as pessoas já receberam dinheiro e outros até já gastaram sem terem feito nada. Tudo porque pensavam que o projecto seria
mais um daqueles bocais, ou seja, que não teria pernas para andar. E hoje, quando vê as máquinas e trabalhadores vestidos de azul (equipamento da CETA), a preocupação é maior, mas infelizmente ainda se mantém nos locais.

Uns até fazem de contas que não vivem naquela zona quando vê
a equipa da CETA em movimento.

Abandonam as casas e inventam histórias de que os donos de casa não estão.

 O tempo vai passando e a preocupação também aumenta no seio de quem de direito.
Edil de Quelimane receoso
O Presidente do Conselho Municipal de Quelimane, Manuel de Araújo é um daqueles que anda com muitos receios neste processo.
Araújo disse na semana passada perante aos membros da Assembleia Municipal de
Quelimane (AMQ), que esta atitude de alguns munícipes em não quererem abandonar os locais onde as valas vão passar, poderá retardar o trabalho. De acordo ainda com o edil de Quelimane, para além de retardar o trabalho, também quando os donos do
dinheiro verem que os prazos não estão sendo cumpridos, poderão “É preciso que os
munícipes abandonem os locais, já que todos receberam dinheiro para reerguerem-se em outros sítios”
-apelou o edil Manuel de Araújo, na AMQ.

Num outro passo, a fonte disse ser importante que os membros da Assembleia Municipal trabalhem na sensibilização destes munícipes que não querem abandonar os locais onde as valas vão passar, porque conforme explicações do edil de Quelimane, este projecto vai
beneficiar os munícipes desta cidade que sempre choraram pelas condições de aneamento do meio obretudo no período chuvoso.

Recorde-se a projecto de aneamento do meio para a cidade e Quelimane é financiado pelo
governo americano com uma contra-parte do governo moçambicano
. (DZ)

1 comment:

Anonymous said...

Se essas lojas recebem uma indemnização adequada deveriam abandonar esse lugar e ajudar ao município.
Algumas são de comidas que tem pagina de pedidosja na web e poderiam ajudar com algo.