Thursday 11 November 2010

Nos últimos três anos na escola 1º de Maio em Quelimane

Alunos ignoram curso de serralharia
• O director da escola, relaciona esta falta de procura com o encerramento de algumas empresas

Quelimane (DZ) - Nos tempos já lá idos, quando a província da Zambézia tinha empresas tais como os Caminhos de Ferro de Moçambique, Doca Seca, Efripel entre outras, muitas pessoas optavam pelos cursos de serralharia. Isto porque logo após a sua graduação na escola Industrial e Comercial 1º de Maio em Quelimane, tinha logo emprego garantido.
Agora já não. O curso de serralharia anda as moscas, ninguém quer ser serralheiro, porque não vai ter emprego rápido. Até na no Instituto Nacional de Formação Profissional (INEFP), este curso é dado em moldes gratuitos, mas mesmo assim ninguém quer.
Todos optam pelos cursos de contabilidade, electricidade, gestão, informática e por ai fora, alegando que o mercado só dá opção a estes cursos.
Na escola 1º de Maio o director daquela escola técnica em Quelimane, nos últimos três anos, o curso de serralharia não o director daquela escola técnica em Quelimane, nos últimos três anos, o curso de serralharia não tem tido afluxo desejado, isto porque segundo explicou Eugénio Candeeiro, deve-se ao encerramento das empresas CFM e Doca Seca, que de acordo com Candeeiro, estas empresas absorviam muita mão-de-obra que saia formada da escola industrial. Mas como estas empresas já não tem acções na Zambézia, e neste caso particular em Quelimane, dai que também reduziu significativamente a procura destes cursos de serralharia.
Num outro desenvolvimento, o director da industrial 1º de Maio fez saber que no seio da direcção há um esforço no sentido de que os alunos que terminam o seu nível nas EPCs e que são afectos ao seu estabelecimento de ensino, estejam afectos no curso de serralharia. (DZ)

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