Maputo (Canalmoz) - Os 650 trabalhadores moçambicanos que operam na construção do Estádio Nacional, no Zimpeto, na Cidade de Maputo, estão desde a última sexta-feira, de novo, em greve. A última vez que os trabalhadores se rebelaram foi a 8 de Junho corrente, reivindicando, de entre outras coisas, um suplemento salarial de 20%, pagamento de uma gratificação por estarem a construir o estádio, e o fornecimento de equipamento de protecção.
Nessa altura, a Inspecção Geral do Trabalho recomendou ao empreiteiro que superasse as matérias de cumprimento obrigatório constantes das reivindicações, como sejam a montagem de um posto de primeiros socorros, a apresentação de comprovativos de salários e fornecimento de material de protecção.
Por outro lado, a Inspecção do Trabalho liderou a primeira ronda negocial, entre o sindicato e os trabalhadores, para as questões relativas ao pagamento da gratificação e do suplemento salarial exigidos pelos moçambicanos ao serviço da construtora da República Popular da China que tem a empreitada a seu cargo.
Na sexta-feira passada (18 de Junho) houve mais uma ronda negocial, na qual o empreiteiro se comprometeu a pagar uma gratificação simbólica, ou seja, abaixo dos 10 mil meticais exigidos pelos trabalhadores, e ainda garantiu que os trabalhadores moçambicanos seriam empregados no segundo projecto de construção de infra-estruturas anexas ao Estádio Nacional.
O sindicato, aparentemente, teria concordado com estas “novidades”, mas o grosso dos trabalhadores não aceita as conclusões das negociações da passada sexta-feira pelo que optou por mais uma paralisação.
Até ontem aguardava-se pela Inspecção Geral do Trabalho para, mais uma vez, tentar mediar o conflito laboral. José Pereira, do Ministério da Juventude e Desportos, disse ontem que “é lamentável o facto de em menos de um mês, os trabalhadores apresentarem três cadernos reivindicativos, cada um diferente dos restantes”.
As obras de construção do Estádio Nacional, que era suposto terem terminado antes do Mundial de Futebol que está a disputar-se na África do Sul, estima-se agora que possam terminar em Dezembro próximo.
(Helton Júnior)
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