Thursday 24 June 2010

Corruptos continuam a solta

· Ha um exemplo verídico no Posto Administrativo de Luabo

Quelimane (DZ)- Numa altura em que as autoridades governamentais deste pais, dizem
estar a combater a corrupção, há exemplo vivos de saque do dinheiro do Fundo de Iniciativas Locais, vulgos “Sete Milhões”, no Posto Administrativo de Luabo,
distrito de Chinde na Zambézia.
A denúncia veio do Conselho Consultivo Distrital (CCD), que esteve reunido esta terça-feira em mais uma sessão para analisar os projectos deste ano e a situação
dos reembolsos dos valores já entregues aos mutuários.
Os membros do CCD local, disseram na presença do administrador que os valores
reembolsados foram desviados por alguns funcionários públicos afectos aos diversos sectores naquele distrito.
Há exemplos que se podem apontar com dedos no concernente ao suposto desvio deste valor. É que o juiz do Tribunal Comunitário local é acusado de ter desviado 30
mil meticais do dinheiro proveniente dos reembolsos.
O acusado chama-se Daniel Nhakuthendo que assume ter levado este valor, mas que neste momento, afirma estar já a devolver aos poucos. O Juiz diz que não é
apenas ele, mas há outras pessoas que levaram o dinheiro dos mutuários.
Na mesma sessão os membros do CCD disseram que sumiram mais de 60 mil meticais e que ate agora, os funcionários nem sequer querem devolver aos cofres do estado.

Intervindo na referida Sessão, o administrador do distrito de Chinde, Silvério dos Anjos, disse que os membros do Conselho Consultivo devem mostrar seriedade na aprovação dos projectos. Falando concretamente deste caso de desvio de dinheiro proveniente dos reembolsos, o administrador disse que o governo vai responsabilizar os protagonistas, dai que urge necessidade de os membros do CCD apontem com clareza e
evidencias para possam serem sancionados.
Lembrar que os sete milhões tem sido uma matéria amplamente discutida em círculos de opinião, sabido que os membros dos CCDs alguns nem sabem ler e muito menos escrever, dai que as equipas técnicas montadas pelos governos distritais tem sido os protagonistas na aprovação dos projectos, outros ainda bem longe da realidade dos
distritos DZ

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