Wednesday 10 February 2010

(Maputo) A primeira fase da construção da linha de transmissão de energia eléctrica partindo da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) e das projectadas barragens Hidroelécricas de Phanda Nkuwa e HCB


Norte até a cidade de Maputo deverá custar cerca de 1.6 bilião de dólares
norte americanos, segundo deu a conhecer o Ministro da Energia, Salvador Namburete. Neste momento, ao que se sabe, as autoridades moçambicanas ainda estão em processo de busca de financiamentos para viabilizar este que foi definitivo como um dos projectos prioritários a ser concretizado durante este quinquénio, pelo menos, no que diz respeito à busca
de financiamentos.
A primeira fase de do projecto da chamada espinha dorsal eléctrica da
República de Moçambique deverá transportar cerca de 3 mil Megawwatts
de corrente.
Namburete não precisou o ponto de situação da resposta dos doadores
em relação aos pedidos já feitos mas sabe-se que há grande interesse (por
parte dos parceiros) em criarem condições financeiras para garantir a
viabilização do projecto.
A espinha dorsal consiste, essencialmente, em construir um corredor de
transporte e transformação de energia ligando o país de norte a sul, particularmente a partir das estações de geraçãode electricidade como a Hidroeléctrica de Cahora Bassa, a projectada Mphanda Nkuwa e HCB Norte.
Actualmente, como se sabe, a África do Sul é o maior comprador de
energia eléctrica da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), absorvendo 1.300
megawatts dos 2075 megawatts que o aproveitamento produz com as suas
cinco turbinas, cada uma com capacidade de produzir 415 megawatts.
A energia eléctrica é transportada por cabos de alta tensão até à subestação Apollo, na África do Sul, onde a voltagem é reduzida e distribuída pela zona sul de Moçambique, com os custos
inerentes.(F.M)