(Maputo) O governo português vai operacionalizar dentro de dois
meses, o Fundo de Apoio ao Investimento em Moçambique avaliado em 90 milhões de euros. O valor será aplicado para potenciar o investimento em áreas consideradas prioritárias para o desenvolvimento nacional.Trata-se de um fundo prometido pelo executivo de Lisboa, aquando do processo de reversão, para o Estado moçambicano, da Barragem Hidroeléctrica de Cahora
Bassa, há pouco mais de dois anos.
Segundo garantias deixadas esta segunda-feira pelo secretário de Estado
português do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, no quadro da visita
oficial que está a realizar a Maputo, o fundo vai estar peracional “dentro de dois meses”.
De acordo com Carlos Pina o No âmbito Fundo de Investimento ao país
Portugal operacionaliza crédito de 90 milhões de euros - o valor será disponibilizado dentro de dois meses e vai para sectores prioritários de desenvolvimento nacional fundo será direccionado para as “energias renováveis, infra-estruturas ou tratamento de resíduos, servindo ainda para “estreitar as relações entre o sector privado empresarial português e
moçambicano”.
A ponte da cidade de Tete, no centro do país, e os respectivos acessos
e outras infra-estruturas no sector da energia, são as algumas das áreas que o governo moçambicano aponta para serem cobertas pelo fundo.
No início dos seus encontros oficiais, o governante português reuniu
pela manhã com o ministro da Energia, Salvador Namburete, e no início da
tarde, manteve conversações com o ministro das Finanças, Manuel Chang,
sobre o relacionamento institucional entre os dois países e o ponto da situação sobre as duas linhas de crédito de apoio ao investimento em Moçambique (200 milhões de euros em crédito concessional e 300 milhões em crédito comercial), assinadas em Setembro passado.
À saída do encontro, Chang realçou que o seu governo está satisfeito com os
investimentos lusos no país, perspectivando outros financiamentos,
que poderão ser selados com a visita do primeiro ministro português, agendada para Março próximo.(William Mapote)