Wednesday 30 September 2009

Caso Mabey@Jonhson : Quem poe o guizo ao gato?

A VEZ DA NOSSA JUSTIÇA

A imprensa moçambicana veiculou esta semana notícias segundo as quais um tribunal do Reino Unido condenou a firma Inglesa Mabey@Jonhson por ter sido provado que a mesma esteve envolvida em actos de corrupção que consistiram no pagamento de somas avultadas a diversas figuras ligadas a governos africanos, dentre os quais é citado um antigo dirigente senior da Administração Nacional das Estradas que se alega ter recebido 286.000,00 Libras. A imprensa refere ainda que a firma britânica reconheceu ter praticado actos ilícitos e colaborou com a justiça inglesa, justificando que tais práticas haviam sido adoptadas pela antiga administração. Diz-se ainda haver provas dos pagamentos feitos a essas pessoas.
Não dispomos de detalhes da sentença que condena a Mabey@Johnson e nem conhecemos os elementos de prova que terão sido carreados ao longo da investigação que culminou com a referida condenação, contudo, julgamos que o facto de o tribunal ter condenado aquela firma leva-nos a acreditar que os tais actos de suborno terão sido suficientemente provados, alias, diz-se que a Mabey@Johnson colaborou com a justiça e facultou os dados que permitiram que tal veredicto fosse feito. O reconhecimento da culpa por parte da Mabey@Johnson, ainda que assacada à anterior administração é, em nosso entender, indicação de que estamos perante factos e não meros rumores. E aqui é onde a nossa justiça é chamada à colação!
O combate à corrupção tem sido badalado como sendo um dos principais objectivos do executivo no geral e do PR, em particular, em parceria com o burocratismo, o espirito de deixa andar antre outros males que grassam o nosso país. Com a detenção do antigo Ministro do Interior e de outros quadros do MINT, bem como do PCA da Empresa Aeroportos de Moçambique, ficamos com a sensação de que o aludido combate à corrupção estava a passar de mero discurso para a prática, pois, até então se dizia que nenhum tubarão havia sido responsabilizado criminalmente devido à corrupção. Não pretendemos também analisar as nuances destes processos tanto mais que um ainda aguarda o pronunciamento do Cemitério de processos (O Supremo), para onde o Ministério Público recorreu e outro, ainda aguarda julgamento na 10a Secção do Tribunal Judicial da Cidade, de qualquer modo, parece-nos que a nossa justiça tem agora uma oportunidade soberana para levar à barra do tribunal outros tubarões: os beneficiarios dos pagamentos da Mabey@Jonhson!
Salvo melhor entendimento, no caso em apreço, tudo indica que a “papinha” já está feita: a justiça inglesa dispõe de provas dos pagamentos feitos pela Marbey@johnson, as pessoas que se locupletaram ilicitamente desses valores estão identificadas e a empresa que os subornou “botou a boca no trombone”! Assim sendo, é a vez da justiça moçambicana mostrar serviço. Os actos criminais que levaram à condenação da Mabey ocorreram em Moçambique, pois foi aqui onde os contratos foram celebrados e, acima de tudo, não parece obra de outro mundo identificá-los e estabelecer o papel que cada um dos visados jogou.
A PGR já demonstrou que, quando quer ou quando é conveniente, pode fazer o trabalho e muito bem pelo que esperamos que perante factos tão evidentes não continue no sono profundo em que tem estado mergulhado no que concerne à corrupção.
Já agora, seria muito interessante que a Anti Corrupção desse uma espreitadela no património dos visados pois, em nossa opinião, a terem recebido tantas libras esterlinas sinais de riqueza não faltarão e nem será tão difícil fazer as contas para ver se o tal património é fruto da remuneração que os mesmos receberam enquanto estiveram à frente dessa mina de ouro que se chama ANE ou se serão resultado de comissões recebidas da Marbey e tantas outras empresas!!!
É a vez da nossa justiça. Esperamos que não nos envergonhe como tem sido hábito.
A ver vamos!

MA
30.09.2009

Na Assembleia da República

Frelimo e Renamo unem-se para expulsar deputados que concorrem pelo MDM

Maputo (Canalmoz) - A Comissão Permanente da Assembleia da República (CPAR), através de uma deliberação que não foi disponibilizada à imprensa, nem aos próprios deputados visados, decidiu interromper o mandato dos deputados Isamel Mussa, Maria Moreno, João Colaço, Artur Vilanculos, Abel Sana, Cornélio Quivela, Joana Carvalho, Claudina Guimarães e Agostinho Ussore, por estarem inscritos nas listas do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) para as eleições legislativas de 28 de Outubro próximo, enquanto na legislatura prestes a findar concorreram pela coligação Renamo-União Eleitoral, mas já está juridicamente abolida.
A decisão foi em provimento do oficio nº 578, submetido pela Bancada Parlamentar da Renamo-União Eleitoral (BRUE) à Comissão dos Assuntos Jurídicos, Direitos Humanos e de Legalidade (CAJDHL), requerendo a perda de mandato destes deputados, eleitos em 2004.
O documento submetido pela bancada da Renamo-UE, assinado pelo respectivo chefe, Viana Magalhães, alega que aqueles apresentaram as suas candidaturas às próximas eleições legislativas de 28 de Outubro, pelas listas do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), e perdem os seus mandatos de deputados da Assembleia da República pela coligação Renamo-União Eleitoral (R-UE).

Nada mais se conhece sobre a deliberação da Comissão Permanente da AR, tudo quanto se sabe é que decidiu retirar mandato aos deputados acima referenciados, mas estes prometem recorrer ao Conselho Constitucioal para impugnar a decisão do CC, que nem deu oportunidade aos visados para se defenderem.

Ismael Mussa vai recorrer

Isamel Mussa, que é cabeça da lista do MDM, pelo círculo eleitoral da cidade de Maputo, em contacto com o Canalmoz, alega que a CPAR não deu direito à defesa que, segundo ele, “constituiu um direito fundamental de todo o cidadão moçambicano e, como tal, consagrado constitucionalmente”. Aquele deputado, que se tem notabilizado com várias intervenções na esfera pública nacional, diz que a Renamo “ao submeter a comunicação não apresentou provas de que o signatário tenha violado a lei” e adiante sugere que “cabe a Renamo apresentar provas irrefutáveis da inscrição do signatário no MDM”.
Isamel Mussa diz ainda que vai recorrer ao Conselho Constitucional, e feitas acontas, a decisão do órgão só poderá ser conhecida em Fevereiro próximo, momento que deverá coincidir com a tomada de posse dos novos deputados.
“Enquanto meu recurso estiver a correr no Conselho Constitucional, vou pedir a providência cautelar, pelo que continuarei deputado até ao fim da legislatura”, refere Mussa.
A decisao do CPAR deve ser legitimada pelo plenário da AR e esta so se reune em Fevereiro.

(Luís Nhachote e Borges Nhamirre)

A OPINIAO DE DOMI CHIRONGO: ARQUITECTOS DA POBREZA

"Arquitectos da Pobreza" é o título do livro do escritor sul-africano Moeletsi Mbeki. Facto curioso deste livro é mencionar a pobreza logo no seu título. E, ao meu ver, sempre que isso acontece, todos os moçambicanos devem ficar atentos, pois é também de Moçambique que se está a falar.

Na Feira Internacional do Livro na Cidade do Cabo, Moeletsi esteve presente e apresentou o seu livro numa tertúlia organizada para o efeito. Se não fossem as outras obrigações, teria tido a oportunidade de discutir, questionar, debater com ele sobre o livro e para além deste. Entretanto, semanas depois o tema do livro foi capa num dos jornais de Moçambique e foi também discutido numa das sessões, dos habituais debates aos fins de semana, na RDPÁfrica.

Ora, quis hoje usar este título para falar da Feira Internacional do Livro no Zimbabwe. No momento em que escrevo estaria no encontro de Indaba, programado para anteceder a feira propriamente dita. Na verdade, fui convidado para representar Moçambique neste encontro e na feira. O que naturalmente, é um grande prestígio para mim. Uma vez que, tradicionalmente, se trata da maior feira na região da SADC antes do Sr. Mugabe entender ficar "louco". Mas esse é outro assunto. Agora que a situação está calma, é boa altura para engradecer os grandes feitos.

Acredito que pesou para o convite à Moçambique, o facto de termos tido boa prestação na Cidade do Cabo. E, para resgatar a hegemonia de Harare, nada melhor que convidar os melhores!

Os organizadores ofereceram-nos gratuitamente o espaço para expôr os livros moçambicanos. Em contrapartida deviamos pagar as nossas próprias passagens e estadia no Zimbabwe. Coisa simples, a valiar pela capacidade do nosso empresariado. Assim, empreendemos demarches para que tal se verificasse.

Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance e até ligamos, e enviamos missiva, para Embaixada de Moçambique no Zimbabwe. A resposta que obtivemos foi nula. O Ministro de qualquer coisa, lá na Embaixada de Moçambique, chegou a dizer que não havia dinheiro e estavam em crise, tanto mais que o Ministério dos Negócios Estrangeiros ainda não tinha mandado verba. E por mais que mandasse não teriam como nos ajudar. Depois de uma longa conversa ao telefone, tentando convencer da importância deste evento para Moçambique, o fulano apenas vincou que não era possível qualquer ajuda. Contudo, podíamos tentar enviar uma missiva ao Embaixador, que estava ausente, a explicar a nossa pretensão. Mas não era possível, concluíu. Depois de desligar, pensei na possibilidade de ter um confrade como interlocutor na Embaixada ou alguém que tivesse mais sensibilidade Cultural. Era bom que assim fosse! Em momentos coloquei-me no lugar do fulano. E se realmente estivesse no seu lugar, daria o meu quarto emprestado e ia dormir na sala. Havia de compartilhar a minha refeição, por essa uma semana, e teria cinco ou mais anos de ganhos visíveis para o meu povo. Mas para não achar mal ao fulano, dei-lhe razão. Talvez ele tenha mesmo razão! E se assim é, melhor corrigirmos imediatamente. Talvez aqueles diplomatas não têm alojamento. Talvez aqueles diplomatas não passam refeições e estão abandonados no Zimbabwe. Eu que tive a sorte de entrar em contacto com um deles, venho por este meio apelar a quem de direito para efectuar deligências a fim de trazê-los de volta. São nossos compatriotas, não podem continuar a sofrer! Melhor é sofrer em casa.

Quanto ao Ministério da Educação e Cultura nem quero falar.

O apoio do empresariado nacional do qual acalentava grande esperança, mais uma vez decepcionou-me. Decepcionou a mim e decepciou a Moçambique.

Domi Chirongo


PS1: Se num evento tão importante como este, não há possibilidade de se representar o país, ainda por cima a custo zero (sem exigir "pocket money" e "prémio de jogo"), será que se pode combater a pobreza?

PS2: Se calhar só perdemos dinheiro ligando para a Embaixada de Moçambique no Zimbabwe. Se calhar só gastamos papel, tónel e tempo tentanto acreditar em apoios. Se calhar só estou a gastar tempo escrevendo este texto, pois os arquitectos da pobreza não ligam para tudo isso!

Tuesday 29 September 2009

Eleições: Doadores recusam comentar decisão do Conselho Constitucional




Os 19 países e instituições que contribuem para o Orçamento de Estado de Moçambique "tomaram nota" da decisão do Conselho Constitucional mas escusam qualquer comentário, disse hoje, terça-feira, à agência Lusa fonte diplomática.

O Conselho Constitucional decidiu nesta segunda-feira manter todas as decisões da Comissão Nacional de Eleições (CNE), que excluiu, total ou parcialmente, cerca de uma dezena de partidos e coligações das eleições de 28 de Outubro.

A exclusão dos partidos levou a críticas do grupo dos 19, tendo mesmo o encarregado de negócios dos Estados Unidos, Todd Chapman, instado a CNE a rever rapidamente os critérios que a levaram à decisão, porque a democracia "é para incluir" e não para excluir.

No dia 17, já depois de o processo de exclusão dos partidos ter transitado da CNE para o Conselho Constitucional, o grupo de 19 países e instituições condicionou a credibilidade das eleições de 28 de Outubro à resolução de algumas questões "rápida e substancialmente".

"A nossa preocupação prende-se com a verificação dos princípios democráticos gerais de liberdade, justiça e transparência", disse Kari Alanko, embaixador da Finlândia em Maputo, falando em nome dos 19 (diversos países europeus incluindo Portugal, a Comissão Europeia, o Banco Africano de Desenvolvimento e o Banco Mundial).

Hoje, em declarações à Agência Lusa, embaixador da Finlândia remeteu para o comunicado divulgado nesse dia, acrescentando que além dele o grupo dos 19 só tem duas coisas a dizer: "Respeitamos a decisão do Conselho Constitucional e ficamos à espera do relatório da Missão Eleitoral da União Europeia".

Em Moçambique já está uma missão da União Europeia, devendo chegar mais observadores esta semana, que produzirão um relatório no final do processo eleitoral.

Kari Alanko disse à Lusa que, além do que disse o grupo dos 19 "não tem mais nada a dizer", e acrescentou: "por enquanto".

"O compromisso de Moçambique para com um processo político livre, credível e democrático é um pilar fundamental para a nossa cooperação e parceria para o desenvolvimento, a longo prazo", diz o comunicado dos doadores divulgado no passado dia 17.

E caiu o pano- CC HOMOLOGA CNE!

Como era de esperar o Conselho Constitucional homologou a decisao da Comissao Nacional de Eleicoes (CNE) de excluir os 14 partidos as eleicoes de 28 de Outubro de 2009! E motivo para dizer que em Mocambique funciona a 'democracia e diplomacia bipolar armada' ou seja que sem forca (militar) a democracia e diplomacia no nosso pais e letra morta e/ou sao iguais a zero! Oxala os actores quer internos, quer externos tenham aprendido a licao!

Confesso que nao entendi muito bem porque cargas de agua os excluidos nao se fizeram a rua quando a CNE os excluiu, sabendo que essa era a unica arma que tinham! Que saiba, nao faltou aviso a navegacao! A Frelimo tem a experiencia e o apoio da luta armada de libertacao nacional. A Renamo, tem a experiencia e o apoio da luta pela democracia. Infelizmente, a chamada terceira forca, so pode ter forca e legitimidade se se socorrer das licoes e dos ensinamentos do 5 de Fevereiro! Ou seja a rua tera que ser a sua Nachingweia e o seu Maringue!

Sera que acreditavam que o CC do Douto Luis Mondlane daria uma chapada na cara da CNE do tambem Douto Leopoldo da Costa? Nao estava claro que as mudancas no Supremo, Constitucional e Administrativo tinham um unico objectivo? Quem quem nomeou e quem escolhe a musica a ser bailada? Sera que ainda nao esta claro para a nossa oposicao emergente que a sua unica saida residia no levantamento das massas urbanas contra o sistema logo que foi excluida?

E os doadores ainda nao perceberam que eles sao bem vindos enquanto alimentarem os esquemas de corrupcao das elites no poder e na oposicao formal, mas que quando questionam as regras democraticas do status quo bipolar armado sao acusados de arrogantes e de estarem a interferir em assuntos internos de um estado cuja soberania reside nos proprios doadores? Ou cada um finge que nao ve? E que no fim de quatro anos, os nossos 'amigos' 'bazam' para outras paragens, mais verdejantes em carreiras pomposas e os trocos vao para as contas nas varias suicas deste mundo, enquanto meu povo continua amordacado e morrendo de malaria, sida, colera e corrupcao? Nao chega de continuarem a enganar meu povo de que estamos juntos! De facto, a paz teve um preco e a comunidade internacional pagou alto (em cash)! Agora cabe ao povo mocambicano pagar a sua factura -submetendo-se a dupla ditadura armada! Nao sera esta a unica logica possivel?

Ja que estamos onde estamos e a mare parece estar limpa no alto mar, permitam-me olhar um pouco mais para o horizonte imediato: os doadores daraom umas palmadinhas nas costas dos excluidos aconselhando-lhes que havera sempre uma proxima vez, e os excluidos que nao tem onde chorar tem agora SEIS opcoes: (a) aceitar pacificamente a decisao e humildemente ir buscar as quinhentas que ja fazem falta no Gile, (b) Convocar manifestacoes de repudio a decisao (que a nosso ver deveriam ter acontecido quando foram excluidos pela CNE para influenciar a decisao do CC pois esta e/era a unica forca que tinham para forcar um volte face) e (c) retirar-se do processo por ja estar viciado d) Apelar a abstencao total; e) Apelar a abstencao nos circulos onde foram excluidos continuando na farsa; f) Coordenar esforcos no sentido da criacao da 'verdadeira terceira forca', baseada no apoio cruzado de listas ou seja onde PDD foi excluido e MDM ou PLD foi admitido, os excluidos deveriam mobilizar os simpatizantes para votarem no 'partido irmao'! Assim os arquitectos da cruzada bipolar poderao ter algumas dorzinhas de cabeca! Sera que os nossos politicos tem estatura e maturidade para pensar para alem do umbigo e apostar em votacoes cruzadas? A ver vamos!

E o resto continua como dantes, para manter a paz, o crescimento economico e quem sabe um dia, se Deus quiser a democracia!

No entanto, nos outros continuamos no alto mar, a pescar, e com muitas saudades do CC dos Drs Rui Baltazar, Teodato Hunguana e fauna acompanhante!

Agora que termino esta reflexao recebo uma sms informando-me que o MDM acaba de ser vitima de mais uma alianca Frelimo-Renamo. Ou seja que a Comissao Permanente da AR achou de procedente a queixa da Renamo contra os deputados da Renamo-UE que aparecem nas listas do MDM. Assim, segundo as leis da casa do povo, tais deputados perderao os seus mandatos! Isto significa, inter alia, que os que constam nas listas do MDM mesmo que aprovadas pela CNE, nao poderao tomar seus lugares nas proximas legislaturas!
Que ilacoes tirar de tudo isto? Que politica nao se faz com emocao! Politica nao e o que vemos na imprensa! E muito mais complicado do que parece!

o que vai seguir? Mais um protesto ao Conselho constitucional do Douto Mondlane. Querem saber o desfecho? Subam a um determinado andar na Pereira do Lago ou entao apliquem a formula: CC menus (-) Rui Baltazar e igual (=) Luis Mondlane!

E ainda nao descubrimos o petroleo!

(...)
Um abraco patriotico,

MA

Apresento as minhas mais sentidas condolencias a familia, colegas e amigos de Cremildo Muando! MA

Mensagem de Condolências pela morte do Jornalista Cremildo Muando

Foi com grande choque e incredulidade que o Conselho Nacional Governativo do MISA-Moçambique tomou conhecimento da morte súbita do Jornalista Cremildo Muando, profissional sénior da Rádio Moçambique, Secretário do Comité Local do Sindicato Nacional de Jornalistas e antigo membro do Conselho Superior da Comununicação Social.

Cremildo Muando foi um profissional de créditos firmados entre a classe jornalistica mocambicana, tendo ao longo de vinte cinco anos de carreira granjeado a admiração e o reconhecimento da sua entidade empregadora, das diferentes organizações do sector da de comunicação social e dos colegas de profissão, pela sua dedicação, zelo, seriedade, espirito aberto, solidariedade e camaradagem.

Neste momento de luto e dor, o Conselho Nacional Governativo do MISA-Moçambique apresenta, em nome de todos os membros da organização, à direcção da Rádio Moçambique, a todos os trabalhadores da estação, bem como à familia enlutada, a sua solidariedade e sentidas condolências.

Paz à sua alma.

Maputo, aos 28 de Setembro de 2009

Tomas Vieira Mario

Presidente do Conselho Nacional Governativo do MISA Moçambique

CEMO NEWS SUMMARY

Resumo de Noticias, Quarta-feira, 29 de Setembro de 2009 – Versão Portuguesa



DEMOCRACIA, GOVERNAÇÃO E CORRUPÇÃO



Conselho Constitucional mantém a decisão da CNE

O Conselho Constitucional (CC) julgou improcedentes as queixas de todos os partidos que tinham sido total ou parcialmente excluídos das eleições gerais de 28 de Outubro pela Comissão Nacional de Eleições. Em acórdão distribuído ontem aos partidos políticos contestatários, o CC considera os fundamentos constantes dos recursos dos 14 partidos políticos remetidos àquele órgão contra a deliberação 65/CNE/2009, de 5 de Setembro, que exclui 10 partidos e admite parcialmente 17 formações políticas, sem base de sustentabilidade legal, o que os torna nulos, mantendo, desta forma, a decisão da Comissão Nacional de Eleições. Os partidos políticos prometem tomar decisão hoje sobre a decisão daquele órgão.

O País, 29 de Setembro de 2009.



Segundo AWEPA e CIP, Comissão Nacional de Eleições favoreceu PLD

A Comissão Nacional de Eleições (CNE), que nestas eleições já perdeu crédito aos olhos de muitos cidadãos e organizações da sociedade civil moçambicanas e internacionais, é acusada, desta vez, de ter dado tratamento diferenciado aos partidos políticos concorrentes ao pleito de 28 de Outubro, favorecendo o projecto de Partido da Liberdade Democrática (PLD) uma organização ainda sem Estatutos publicados em Boletim da República e por isso mesmo sem existência legal.



O PLD é tido como obra de certos grupos de interesse, para dispersar votos do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), na medida em que o PLD adoptou como seu símbolo o Peru para se confundir com o do MDM – o Galo. E o facto do PLD ter sido admitido em todos os círculos eleitorais excepto num para onde nem sequer concorreu – a Zambézia – é também visto como do interesse da Frelimo e Renamo para não lhes causar problemas no sorteio para o posicionamento no boletim de voto, operação que a CNE se apressou a realizar no mesmo dia da publicação dos resultados e sem ter em conta os recursos ao Conselho Constitucional que eventualmente viessem a ser interpostos, o que está previsto na legislação aplicável. Sorteio que aliás foi realizado para a Frelimo e Renamo apenas ao que se seguiu um outro, separado, em que entraram todos os outros partidos e coligações concorrentes.

http://www.canalmoz.com/default.jsp?file=ver_artigo&nivel=1&id=7&idRec=6414


Irlanda satisfeita com aplicação da sua ajuda
O investimento irlandês está a ser bem aplicado no país, tendo em conta o crescimento socioeconómico que Moçambique tem vindo a registar nos últimos anos, reconheceu há dias o embaixador da Irlanda acreditado em Maputo, Frank Sheridan, que apontou os progressos que se verificam nos sectores da Educação e Saúde, bem como nas zonas rurais das províncias, onde aquele país europeu tem vindo a injectar grande parte dos fundos alocados, nomeadamente as províncias de Niassa e Inhambane, como sendo disso exemplo.



Frank Sheridan fez este pronunciamento à margem da cerimónia de inauguração do internato feminino do Centro de Formação Young África, construído com fundos do executivo e organizações não-governamentais irlandesas, em aproximadamente 7.4 milhões de meticais.

Notícias, 29 de Setembro de 2009

http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/893292



Renamo ameaça recorrer à violência para responder as provocações da polícias

A Renamo, em Nampula, anda agastada com actuação da polícia naquela província. Esta formação politica acusa os agentes da PRM de estarem a ser instrumentalizados pelo partido no poder para criar pânico nas jornadas de caça ao voto, como forma de intimidar os membros desta formação politica, a afugentar os simpatizantes que afluem em massa às campanhas naquela província. Esta informação foi ontem avançada pelo porta-voz da Renamo na região norte do país, Arnaldo Chalawa. Este disse que a sua formação politica está determinada a responder com violência estas situações, se a policia e o partido Frelimo não de retraírem.

O País, 29 de Setembro de 2009.



ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO



Falsificação de marcas atinge contornos críticos

Segundo Acácio Foia, chefe do Departamento Jurídico no Instituto de Propriedade Intelectual (IPI), a contrafacção de marcas no país tende a ganhar contornos alarmantes, principalmente no seio das Pequenas e Médias Empresas (PME’s), onde diferentes firmas aparecem a produzir e/ou a distribuir produtos com designações e utilidades similares. Embora o fenómeno se verifique sob diferentes formas, incluindo a falsificação de marcas nacionais por firmas estrangeiras, a disputa de direitos de posse de designações de produtos regista-se mais entre empresas moçambicanas.

Noticias, 29 de Setembro de 2009

http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/893280



Mais um banco português pretende entrar em Moçambique

O Banco Espírito Santo (BES), de Portugal, quer entrar no mercado moçambicano. O anúncio foi feito pelo seu presidente executivo, Ricardo Salgado, numa visita a Maputo, referindo que o pedido às autoridades deverá ser formalizado em breve. O presidente do BES reuniu-se na última quinta-feira com o ministro das Finanças moçambicano, Manuel Chang, e com o governador do Banco de Moçambique, Ernesto Gove. O BES ainda está a estudar a modalidade de exploração do mercado moçambicano, se na base de parcerias, se através da entrada directa.

http://www.clubofmozambique.com/pt/sectionnews.php?secao=economia&id=14183&tipo=one



Banco indiano financia electrificação rural

O Banco de Exportações e Importações da Índia (Exim Bank) abriu uma linha de crédito no valor de 30 milhões de dólares para financiar companhias de Moçambique a importarem bens e serviços da Índia destinados a projectos de electrificação rural, anunciou o banco em comunicado. O comunicado refere que o acordo com vista ao financiamento foi concluído com o governo de Moçambique e que entrou em vigor em Agosto passado.



Os projectos de electrificação rural estão localizados nas províncias de Gaza, Zambézia e Nampula. Desde 2004 o banco indiano já concedeu cinco linhas de crédito a Moçambique num valor global de 115 milhões de dólares.

http://www.clubofmozambique.com/pt/sectionnews.php?secao=economia&id=14177&tipo=one



Impacto das mudanças climáticas na região: Agricultura pode ser severamente afectada
A agricultura, principal fonte de sobrevivência das populações pobres das zonas rurais da África Austral, poderá ser severamente afectada pelo impacto das mudanças climáticas. O Relatório de Desenvolvimento Humano de 2010, recentemente publicado pelo Banco Mundial, destaca que a África Austral, onde a agricultura emprega cerca de 70 por cento da população, vai sofrer severas perdas de rendimentos agrícolas até ao ano 2030 se não forem adoptadas medidas para minimizar o impacto dessas mudanças.

O relatório destaca as cheias devastadoras do ano 2000 em Moçambique, que custaram ao país cerca de 550 milhões de dólares norte-americanos e fizeram com que o Produto Interno Bruto (PIB) crescesse apenas 1.5 por cento naquele ano.

Notícias, 29 de Setembro de 2009

http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/893287





DIREITOS HUMANOS, JUSTIÇA E LEGALIDADE



Elementos da guarda prisional de Milange abandonam postos

Funcionários da cadeia distrital de Milange abandonaram semana passada as suas actividades, no único centro prisional, alegadamente porque rejeitam viver uma situação idêntica a de Mongicual, província de Nampula, uma vez que a policia da Republica da Moçambique está a prender membros dos partidos da oposição, sem mandatos de captura, tal como manda a lei vigente no país. Neste momento, sete membros do Partido para a Paz e Democracia 8PDD), de Raul Domingos, encontram-se presos na cadeia distrital da Milange sem culpa formada, os mesmos apresentam graves ferimentos, disse uma fonte local ao “O País”.

O País, 29 de Setembro de 2009



Tribunal Administrativo instala-se em Nampula
Segundo o Filismino Tocoli, administrador da Provincia de Nampula, o Tribunal Administrativo (TA) vai instalar uma delegação na província de Nampula, acção que visa descentralizar o controlo da legalidade dos actos administrativos do Estado nas três províncias da região norte do país. A instalação de uma delegação regional-norte daquela instituição, à semelhança do que acontecerá na zona centro, surge no quadro da política de reforma dos órgãos do Estado, que se encontra na sua segunda fase de execução. Dos benefícios que são esperados consta a aceleração das emissões de vistos dos funcionários, formalização dos contratos laborais, fiscalização prévia dos actos administrativos, entre outros.

Noticias, 29 de Setembro de 2009.

http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/893233






--
COLABORAÇÃO
Constâncio Nguja – Tradução
Delfina Dança e Constâncio Nguja– Democracia, Governação e Corrupção
Delfina Dança - Direitos Humanos, Justiça e Legalidade
Severino de Carvalho – Economia e Desenvolvimento
Delfina Dança - Edição
Celso Gusse – Director Executivo do CEMO

2009 Elections - Number 8 - 29 Sept - CC backs CNE

Tuesday, September 29, 2009 8:42:35 AMFrom: Joe Hanlon View Contact
To: dev-mozambique-list@open.ac.uk

2009 Elections Bulletin 7 - 26 Sept.pdf (78KB)


2009 Elections Mozambique Political Process Bulletin


Number 8 - 29 September 2009

Editor: Joseph Hanlon (j.hanlon@open.ac.uk)
Deputy editor: Adriano Nuvunga Research assistant: Tânia Frechauth
Published by CIP, Centro de Integridade Pública and AWEPA, the European Parliamentarians for Africa
www.elections2009.cip.org.mz
--------------------------------------------------


CC rejects party protests and backs CNE


The Constitutional Council (CC) yesterday rejected all complaints from parties about the exclusion of their candidates lists by the National Elections Commission (CNE). In particular, with respect to the protest from the MDM, it backed the CNE interpretation of the election law -- that once a list of candidates has been submitted it cannot be added to, and thus if candidates are dropped because they did not submit all their documents, they cannot be replaced by new candidates. That means if a list becomes too short, it is dropped completely, as happened to the MDM in several provinces.


The full decisions have not yet been published, and we will give a more detailed report when those decisions are available.


=====================================


Mozambique Political Process Bulletin
Editor: Joseph Hanlon (j.hanlon@open.ac.uk)
Deputy editor: Adriano Nuvunga -- Research assistant: Tânia Frechauth
Material may be freely reprinted and circulated. Please cite the Bulletin.
Published by CIP, Centro de Integridade Pública and AWEPA, the European Parliamentarians for Africa
=======================================
To subscribe: Para assinar:
In English: http://tinyurl.com/mz-en-sub
Em Português: http://tinyurl.com/mz-pt-sub
To unsubscribe: http://tinyurl.com/mz-en-unsub
=======================================
Also on the web: Também na internet:
In English: News on the elections: http://www.elections2009.cip.org.mz
Previous issues of the Bulletin: http://www.bulletin.cip.org.mz
Em Português: Noticias sobre as Eleições: http://www.eleicoes2009.cip.org.mz
Boletims anteriores: http://www.boletim.cip.org.mz
=======================================
Correspondentes populares -- Envie a sua mensagem
82 986 5659 ou 84 386 5659 ou cipmoz@tvcabo.co.mz
=======================================



The Open University is incorporated by Royal Charter (RC 000391), an exempt charity in England & Wales and a charity registered in Scotland (SC 038302).

CC HOMOLOGA CNE!

Como era de esperar o Conselho Constitucional homologou a decisao d Comissao Nacionl de Eleicoes (CNE) de excluir os 14 partidos as eleicoes de 28 de Outubro de 2009! E motivo para dizer que em Mocambique funciona a 'democracia e diplomacia bipolar armada' ou seja que sem forca (militar) a democracia e diplomacia no nosso pais letra morta e/ou sao iguais a zero! Oxala os actores quer internos, quer externos tenham aprendido a licao!

Confesso qu nao entendi muito bem porque cargas de agua os xcluidos nao s fizeram a rua quando a CNE os excluiu! Sera que acreditavam que o CC do Douto Luis Mondlane daria uma chapada na da CNE do tambem Douto Leopoldo da Costa? Nao estava claro que as mudancas no Supremo, Constitucional e Administrativo tinham um unico objectivo quem quem nomeou e quem escolhe a musica a ser bailada? Sera que ainda nao esta claro para a nossa oposicao emergente que a sua unica saida residia no levantamento das massas urbanas contra o sistema?

E os doadores ainda nao perceberam que eles sao bem vindos enquanto alimentarem os esquemas de corrupcao das elites no poder e na oposicao formal, mas que quando questionam as regras democraticas do status quobipolar armado sao acusados de arrogantes e de estarem a interferir em assuntos internos? Ou cada um finge que nao ve e no fim de quatro anos bazam para outras paragens mais verdejantes om carreiras pomposas e os trocos vao para as contas nas varias suicas deste mundo enquanto meu povo continua amordacado e morrendo de malaria, sida, colera e corrupcao? Nao chega d continuarem a enganar meu povo de que estamos juntos! De facto, a paz teve um preco e a comunidade internacional pagou alto! Agora cabe a povo mocambicano pagar a sua factura! Nao sera esta a unica logica possivel?

Ja que estamos onde estamos e a mare parece estar limpa no alto mar permitam-me olhar um pouco mais para o horizonte imediato: Os excluidos tem agora cinco opcoes: (a) aceitar pacificamente a decisao e humildemente ir buscar as quinhentas que ja fazem falta no Gile, (b)Convocar manifestacoes de repudio a decisao (que a nosso ver deveriam ter acontecido quando foram excluidos pela CNE para influenciar a decisao do CC pois esta e/era a unica forca que tinham para forcar um volte face) e (c) retirar-se do processo por ja estar viciado d) Apelar a abstencao total; e) Apelar a abstencao nos circulos onde foram excluidos continuando na farsa.

E o resto continua como dantes, para manter a paz, o crescimento economico quem sabe um dia a democracia!

Continuamos no alto mar, a pescar!

Um abraco patriotico,

MA

Monday 28 September 2009

Governments sign up to defend economic, social and cultural rights

24 September 2009

Twenty states began signing an international agreement to address violations of economic, social and cultural rights at the United Nations in New York on Thursday. For the first time, the Optional Protocol on Economic, Social and Cultural Rights establishes a mechanism to access justice at an international level for people whose rights are violated.

Many people around the world, particularly those living in poverty and discriminated against, suffer violations of their rights and are denied justice at the national level. The Optional Protocol will enable them to seek justice at the international level and will also support efforts within countries to ensure that effective remedies are available to victims.

"Justice for people whose economic, social and cultural rights are violated, took a decisive step forward today," said Muthoni Wanyeki of the Kenyan Human Rights Commission. Muthoni Wanyeki – representing a coalition of over 300 NGOs, including Amnesty International, campaigning for the Optional Protocol – is taking part in the Treaty Event for Heads of State at UN Headquarters in New York.

“The Coalition welcomes this significant beginning towards universal support for this historic mechanism. 33794 individuals and NGOs from 111 countries have signed a global petition calling on all States who are eligible to do so to become a party to the Optional Protocol through ratification.”

The following States have signed the Optional Protocol: Argentina, Belgium, Chile, Ecuador, Finland, Gabon, Ghana, Guatemala, Luxembourg, Mali, Montenegro, The Netherlands, Portugal, Senegal, Slovakia, Slovenia, Solomon Islands, Spain, Ukraine, and Uruguay.

Empresa inglesa distribuiu subornos em Angola e Moçambique

A Mabey and Johnson, empresa de construção de pontes, tornou-se na primeira companhia britânica a ser condenada por subornar políticos estrangeiros, incluindo responsáveis angolanos e moçambicanos, noticiou no último sábado o jornal "The Guardian".

Um tribunal londrino revelou sexta-feira a identidade de 12 pessoas, de seis países, que terão recebido subornos da Mabey and Johnson para garantir que a construtora ganhasse diversos contratos de construção de pontes em diferentes países, acrescentou o jornal.

Entre as pessoas nomeadas pelo jornal figuram dois angolanos, António Góis, antigo director geral da agência estatal angolana de pontes, que terá recebido subornos no valor de 1,2 milhões de dólares (818 mil euros), e João Fucungo, antigo director do mesmo órgão, que terá encaixado 13 mil dólares (8,9 mil euros).

Também o moçambicano Carlos Fragoso, antigo presidente da Direcção Nacional de Estradas e Pontes de Moçambique (DNEP), terá sido aliciado com 286 mil libras (312 mil euros) para favorecer a concessão de contratos à empresa inglesa, acrescenta o jornal.

As restantes nove pessoas envolvidas no processo são oriundas do Gana, do Madagascar, da Jamaica e do Bangladesh, todas elas com cargos políticos de relevo.

A Mabey and Johnson declarou-se culpada das acusações de corrupção, numa decisão inédita no Reino Unido, que levará ao pagamento de mais de 6,5 milhões de libras (7 milhões de euros) entre multas e compensações aos governos estrangeiros envolvidos.

A empresa anunciou que, no seguimento do processo, irá promover uma reforma, parar de fazer pagamentos corruptos e despedir cinco executivos.

Timothy Langdale, responsável da Mabey and Johnson (empresa que pertence a uma das famílias mais ricas do Reino Unido), garantiu que vai nascer «uma nova companhia».

As autoridades britânicas concentram-se agora no processo movido contra a BAE, gigante britânico da indústria do armamento, que tem até quarta-feira para se pronunciar sobre as acusações que recaiem sobre si pela mesma suspetia de práticas de corrupção sobre políticos estrangeiros.

Fonte:Lusa/SOL

CONVITE À IMPRENSA

Assunto: Lançamento do Relatório da Pesquisa sobre Instituições Públicas ‘Mais Abertas’ e ‘Mais Fechadas’ no Acesso à Informação e Entrega de Prémios às Instituições que se Destacaram pela Positiva e pela Negativa



Data: Segunda-Feira, 28 de Setembro de 2009 (Dia Mundial de Direito à Informação)



Hora: 15 horas



Local: Complexo Kaya-Kwanga (Sala Gorongosa)



O MISA-Moçambique realizou, entre Julho e Setembro do corrente ano, uma pesquisa sobre Instituições Públicas ‘Mais Abertas’ e ‘Mais Fechadas’ no Acesso à Informação, cujo relatório será lançado na data e local acima indicados. O lançamento será seguido pela entrega de prémios às instituições que se destacaram em termos de abertura e de secretismo.



Esperamos contar com a honrosa presença de V.Excia.



Maputo, 24 de Setembro de 2009

Resumo de Notícias, Segunda-feira, 28 de Setembro de 2009 - Versão Portuguesa

DEMOCRACIA, GOVERNAÇAO E CORRUPÇÃO


CC pronuncia-se sobre recursos de 14 partidos

Termina hoje o prazo concedido por lei para o Conselho Constitucional se pronunciar em torno dos recursos apresentados por 14 partidos políticos e coligações de partidos contestando as decisões da Comissão Nacional de Eleições de os excluir parcial e/ou totalmente da corrida eleitoral para a Assembleia da República e para as assembleias provinciais. De acordo com a Lei Orgânica do CC, este órgão tem um prazo máximo de onze dias, contados a partir do passado dia 15 de Setembro, para se pronunciar em definitivo em torno destas reclamações.

Com vista a cumprir com este dispositivo legal, os juízes-conselheiros do “Constitucional” fizeram de tudo o que esteve ao seu alcance para acelerar a análise jurídico-legal dos recursos, trabalhando sem observar horários, muito menos dias de descanso.

http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/892685



Nampula: 19 detidos desde o início da campanha eleitoral

Dezanove pessoas já foram detidas em Nampula, o maior círculo eleitoral de Moçambique, nas primeiras duas semanas de campanha eleitoral, disse hoje à agência Lusa um responsável policial.

Os desacatos envolvendo membros dos diversos partidos abrangeram 29 pessoas, das quais 19 foram detidas, precisou António de Oliveira Maneque, chefe do Departamento de Relações Públicas do Comando Provincial da Polícia de Moçambique.

Segundo António de Oliveira Maneque, grande parte dos detidos é militante da RENAMO, principal partido da oposição.

http://www.opais.co.mz/opais/index.php?option=com_content&view=article&id=2793:nampula-19-detidos-desde-o-inicio-da-campanha-eleitoral&catid=63:politica&Itemid=273



MDM acusado de recolher cartões de eleitores

Cento e oitenta e nove pessoas ficaram sem cartão de eleitor na vila da Massinga, em Inhambane, e dez pessoas viram o seu bilhete de identidade recolhido por indivíduos que se fizeram passar por membros do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), alegadamente para preencher listas para fiscais das mesas de assembleia de voto no escrutínio aprazado para 28 de Outubro próximo.



Um dos eleitores que denunciou o caso às autoridades policiais disse que as pessoas que foram forçadas a entregar o cartão de eleitor e bilhete de identidade não são simpatizantes do partido de Daviz Simango nem sabiam para que efeitos os seus documentos foram recolhidos. As autoridades policiais, alertadas através de uma queixa remetida pelo titular de um dos bilhetes de identidade, desenvolveu um trabalho de investigação que culminou com a detenção de um dos visados que tinha na sua posse os documentos reclamados.

http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/892724



Luís Fonseca vai chefiar missão de observadores da CPLP

O ex-secretario executivo da Comunidade dos Países de língua Portuguesa (CPLP), Luís Fonseca, vai chefiar a missão de observação da organização lusófona às eleições presidenciais e legislativas em Moçambique, marcadas para 28 de Outubro. A informação foi ontem avançada pelo próprio diplomata cabo-verdiano.

O país, 28 de Setembro de 2009.



ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO



IDE reduz em 60% no 1º semestre de 2009

O Investimento Directo Estrangeiro (IDE) reduziu em cerca de 60%, no primeiro semestre de 2009, comparativamente ao volume registado em igual período do ano anterior, altura em que foram recebidas novas propostas avaliadas em cerca de 152,8 milhões de dólares norte-americanos, contra USD 397,7 milhões do período em análise. Segundo dados do Centro de Promoção de Investimento (CPI) a queda do investimento externo em Moçambique resulta da crise financeira mundial.

Correio da Manha, 24 de Setembro de 2009



Oferecido pelas Nações Unidas ao MITRAB: Material informático e viaturas para um milhão de postos de trabalho

As Nações Unidas, através da sua agência tripartida especializada em assuntos laborais OIT (Organização Internacional do Trabalho) procedeu na manhã de ontem, em Maputo, à entrega de um lote de material diverso constituído por viaturas e equipamento informático, ao Ministério do Trabalho, através do INEFP (Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional). Trata-se de 30 computadores e 15 impressoras, assim como três viaturas, que irão materializar acções de formação no âmbito da implementação da Estratégia de Emprego e Formação Profissional (2006-2015), cuja meta é de garantir a formação e criação de 1 milhão de postos de trabalho.

Diário de Noticias, 24 de Setembro de 2009-09-28



Criação das zonas francas: Executivo investe 80 milhões de dólares americanos

O Governo moçambicano vai criar nos próximos meses na cidade de Nacala-porto, província de Nampula, cerca de três zonas francas, um projecto inserido na iniciativa que visa usar aquela parcela para promover o desenvolvimento sócio-económico acelerado de algumas províncias da região Centro e Norte do país, nomeadamente, Zambézia e Tete, e Niassa e Cabo Delgado.



De acordo com o Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, a região de Nacala-porto tem um potencial por explorar facto que desperta o interesse do Governo no sentido de promover a sua exploração em beneficio da economia e do desenvolvimento económico-social da província de Nampula e não só. Para o governante, Nacala-porto reúne as premissas necessárias para de forma rápida se tornar num entreposto comercial, a partir do qual será assegurado o escoamento do carvão mineral de Moatize na província de Tete, uma questão que está em fase de estudos por parte da Vale do Rio Doce, preponente do projecto.

Raio X, 24 de Setembro de 2009



Base económica sólida reduz impacto da crise - segundo avaliação a Moçambique feita por uma missão do FMI

A forte base económica de Moçambique e uma combinação de políticas macro-económicas prudentes ao longo da última década ofereceram a flexibilidade necessária para responder à crise económica global. Esta é a constatação feita por uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) que recentemente efectuou uma visita ao país para realizar a quinta avaliação ao abrigo do Instrumento de Apoio a Políticas (PSI – Policy Support Instrument) e a primeira ao abrigo do Mecanismo para Choques Exógenos (ESF – Exogenous Shock Facility).



Uma declaração emitida pela missão do FMI no final da visita refere que o fundo apoia a acção das autoridades moçambicanas para suavizar temporariamente a política fiscal, mantendo o nível de despesa ainda que a cobrança de impostos fique aquém das metas orçamentais.

http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/892684



Nampula: Reabilitação de estradas absorve 100 milhões ano

A província de Nampula precisa de mobilizar anualmente cerca de cem milhões de meticais, para investir em obras de reabilitação da sua rede viária e assegurar a transitabilidade dos mais de 6 mil quilómetros de estradas, maioritariamente de terra batida, o que torna susceptível aos efeitos destruidores das chuvas.

A verba, que apesar de parecer enorme, é considerada insuficiente para satisfazer as necessidades, daí que é colocado adicionalmente à disposição das administrações distritais, um milhão de meticais para obras rotineiras de melhoramento das vias. Segundo dados do Governo provincial, dos 6305 quilómetros de estradas, apenas 518 estão asfaltados e os restantes 5787 são terraplenados, o que faz com que as intervenções para a melhoria do piso para a circulação de pessoas e bens sejam cíclicas.

http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/892728



DIREITOS HUMANOS, JUSTIÇA E LEGALIDADE



Ministério Público agiu de má fé: queixa-se Lourenço Malia, advogado de Almerino Manhenje

Lourenço Malia, advogado de Almerino Manhenje e de outros sete antigos funcionários do Ministério do Interior (MINT) implicados no desvio de 220 milhões de meticais no Ministério do Interior, mostra-se agastado com atitude do Ministério Público. É que, este órgão de administração da justiça decidiu remeter recurso ao Tribunal Supremo contestando o despacho de pronúncia do juiz da causa, Octávio Tchuma.



De acordo com Malia, ao não concordar com o despacho de pronúncia do juiz, o Ministério Público, sabia claramente que estava a abrir caminho para a permanência do seu constituinte na cadeia, visto que, se sabe claramente, que o Supremo é praticamente um cemitério de processos. Na situação de prisão preventiva, todos os implicados do caso de desvio de dinheiro no Mistério Interior, tem prazos de permanência nas celas determinado, segundo fez questão de recordar Malia.

Media Fax, 24 de Setembro de 2009.








--
COLABORAÇÃO
Constâncio Nguja – Tradução
Delfina Dança e Constâncio Nguja– Democracia, Governação e Corrupção
Delfina Dança - Direitos Humanos, Justiça e Legalidade
Severino de Carvalho – Economia e Desenvolvimento
Delfina Dança - Edição
Celso Gusse – Director Executivo do CEMO

Portugal's Socialists re-elected to second term





By Daniel Silva (AFP) – 8 hours ago

LISBON — Portuguese Prime Minister Jose Socrates' Socialists were re-elected for a second term but without the absolute parliamentary majority they currently enjoy, sparking fears of instability.

The party secured 96 seats in the 230-seat assembly, compared to 121 in the last election in 2005, against 78 seats for the centre-right Social Democratic Party (PSD), the main opposition party.

Only four seats representing Portuguese citizens residing abroad are left to be counted. attribute.

Socrates, 52, who represents the party's moderate wing, said the Socialists had scored an "extraordinary election victory" amidst "difficult and demanding circumstances". Profile: Socrates, Portugal's reform-minded Socialist PM

"The people have spoken and they have spoken loudly. The Socialists were once again chosen to govern Portugal and they were chosen without any ambiguity," he said.

The lack of a comfortable parliamentary majority however raised the prospect of political instability at a time of mounting economic challenges.

Antonio Barreto, a former Socialist minister and leading sociologist, predicted the new government that emerges after the election would fall before completing a four-year term.

"I think a minority government will hurt the country. We are going to live through a period of demagoguery and spending to win the next elections. I think it is a very negative step for Portugal," he told state television RTP.

Only one minority government has survived its full term since the end of dictatorship in 1974, that of former Socialist premier Antonio Guterres between 1995 and 1999.

It relied on agreements with opposition parties further to the left and right to pass legislation on a case by case basis.

With the unemployment rate at a 22-year-high of 9.1 percent and climbing, Socrates promised massive public works projects, such as a high-speed rail network and a new airport near Lisbon, to help create jobs.

The PSD, weakened by a long-standing internal power struggle, opposed the projects on the grounds that they will increase Portugal's already high debt level, while also arguing that the private sector should drive economic growth.

But the party failed to make concrete proposals of its own and analysts said this, combined with a perceived lack of charisma by its leader, former finance minister Manuela Ferreira Leite, 68, made it hard for the PSD to capitalise on the nation's economic woes.

During his first term in office Socrates used this majority to reform the state pension system, as well as health and education, and make the labour market more flexible.

Some of the measures, combined with his belligerent style, alienated many groups of voters directly affected by the reforms such as teachers, judges and police, who staged noisy street protests throughout his first term.

Socrates says his reforms were derailed by the global financial crisis which erupted last year but he argues they have helped the country cope better with the economic downturn than many of its European peers.

Portugal posted gross domestic product growth of 0.3 percent in the second quarter, making it one of the first nations in Europe, along with economic heavyweights France and Germany, to show signs of emerging from recession.

The country's unemployment rate, while rising, is below the European Union average and is just half the rate in neighbouring Spain.

Anger over the government's reforms drove many Socialist voters to the hard left.

The Communist-Green Party coalition captured over 30,000 more votes than in the last election while the Left Bloc, an alliance of former Maoist, Trotskyite and other far-left groups captured over 200,000 more votes.

The Communists won 15 seats while the Left Bloc 16 seats. The conservative Popular Party, the only other formation to secure representation, garnered 21 seats.

For more details please clich here

Sócrates wins second term in Portugal

September 27,

José Sócrates, Portugal's Socialist prime minister, was re-elected to a second term in the general election on Sunday, but his centre-left party lost its overall majority in parliament.
FOR MORE DETAILS PLEASE CLICK HERE

Britain's Brown defends his leadership


British Prime Minister Gordon Brown said on Sunday that his governing Labour Party faces "the fight of our lives" ahead of a general election due by next June.
However, as the party gathers in Brighton for its final annual conference before the election, his Chancellor of the Exchequer warned that Labour appeared to have lost "the will to live".

"We don't look as if we have got fire in our bellies. We have got to come out fighting," Alistair Darling told The Observer newspaper.

The Conservatives have led opinion polls by a wide margin for months, suggesting Labour has an uphill battle to win next year's vote to take a fourth straight term in office.

The party conference season effectively kick-starts election campaigning.

"We know this will be the fight of our lives. But we will fight hard because this election is about everything we care about -- fairness and responsibility," Brown wrote in a policy document.

"Our task is to show not just what has been done but what can be done: to set our case for the next Labour government -- the first of the new economic era.

"By 2015, we want our country to be fairer, greener, more prosperous and democratic."

Two newspaper surveys confirmed the Conservatives' lead Sunday.

An ICM poll for the News of the World put them on 40 percent and Labour on 26 percent, while a BPIX/Mail on Sunday poll put them on 40 and 25 percent respectively.

The ICM survey also revealed that just 20 percent think Brown is the best man to be premier when compared with Conservative leader David Cameron and the Liberal Democrats' Nick Clegg -- while 43 percent picked Cameron.

There was some good news as the poll revealed that 48 percent of voters think Labour has at least has a "slim chance" of winning the election.

ICM interviewed 1,003 adults by telephone on September 23-24 for the poll.

Brown said he was gearing up for the battle ahead.

"My fight is for the future of Britain, my fight is for an economy that delivers jobs that are sustained, my fight is for a society where, in an insecure world, people are far clearer about the responsibilities they owe to people as well as clear about the rights they have," he told the BBC.

Brown said he expected to see figures "pretty soon" that would show his economic policy was working to bring Britain out of recession.

He also said he was bringing forward legislation in the coming weeks to ban excessive banker bonuses for short-term deals and punish banks which continue to pay them.

"Enough is enough. I am not going to stand by and allow people to return to...the bad old days," said Brown.

"We will have a new Business and Financial Services Act as well that will ban the old bonus systems and make it impossible for firms to go back to using them.

"It will also say that where there is bad behaviour, the Financial Services Authority will have the right to intervene and where companies are not prepared to act in a way which is consistent with all the new proposals about the fair treatment of bonuses and remuneration there will be penalties imposed on these companies."
http://uk.news.yahoo.com/fc/gordon-brown.html

Sunday 27 September 2009

Profile: Angela Merkel




Angela Merkel is described as "pragmatic, not histrionic"
Angela Merkel has been re-elected to a second term as German chancellor, exit polls suggest.

Over the past four years she has had to steer Germany through some difficult times, but remains very popular.

The dowdy image that supporters feared would stymie her progress to the top is long forgotten.

Partly that is because she spruced up her appearance, wearing bright colours and sporting more stylish hairstyles - but largely it is because few people think it matters.

"Some people said Angela Merkel was boring and provincial, but they underestimated her," says Detmar Doering, the head of the Liberal Institute in Potsdam.

He says Mrs Merkel - the first chancellor from the former communist east - does not need to rely on charisma to win over voters, because she is a pragmatic politician who inspires confidence.

"German voters aren't stupid - they don't want a Britney Spears as the chancellor of Germany, they want a serious leader whom they can trust. Merkel knows what she's doing."

She has certainly impressed Germans, scoring approval ratings of 60% in the lead-up to the 27 September, 2009 election.

Break with tradition

As a Protestant east German woman Angela Merkel, 55, broke the leadership mould of the Christian Democrats (CDU), traditionally dominated by Catholic west German men.

She had also been divorced - though she kept her first husband's surname - and, in the "party of the family", had no children.

Analysts say she cowed many in the party by her decisive role in seeing off a giant of the party, former Chancellor Helmut Kohl.


KEY DATES
1954: Born Hamburg
1978: Earned physics doctorate
1990: Joined CDU
1994: Takes environment job
2000: Becomes CDU leader
2005: Becomes chancellor
When he was caught in a slush fund scandal, she was the first former Kohl ally to publicly break with the man who brought her into the cabinet, writing a front-page article calling for his resignation.

It helped put her in pole position when the party felt it needed a new beginning.

But if her role in the Kohl saga suggests a ruthless streak, she is known more for her pragmatism and ability to compromise.

After being elected in 2005 she entered into coalition with her rivals in the Social Democrats (SPD), including her 2009 election challenger, and foreign minister, Frank-Walter Steinmeier.

That has meant ditching some of her planned free market reforms, and agreeing to more left-leaning measures like a minimum wage in some sectors and a huge fiscal stimulus.

Many thought the coalition would break apart, but Mrs Merkel managed to hold it together, and in fact take the credit for Germany's emergence from recession, and the deal that kept Opel a going concern.

She has been criticised by some in her own party for an apparent shift to the left. But some analysts believe this is simply pragmatism.

If the exit poll results are confirmed, allowing her to ditch the SPD as a coalition partner in favour of the pro-business FDP, she is likely to resurrect her promised economic reforms, analysts say.

Science background

Born in Hamburg, Angela Merkel was only a couple of months old when her father, a Lutheran pastor, was given a parish in a small town in East Germany.

She grew up in a rural area outside Berlin in the communist east, and showed a great talent for maths, science and languages.

She earned a doctorate in physics but later worked as a chemist at a scientific academy in East Berlin.

She had never been involved in politics but, at the age of 36, she became involved in the burgeoning democracy movement in 1989 and, after the Berlin Wall came down, she got a job as government spokeswoman following the first democratic elections.

She joined the CDU two months before the reunification of Germany and within three months she was in the Kohl cabinet as minister for women and youth.

She established herself in the party, rising through the ranks until she was chosen to lead it in 2000 and was elected Germany's first female chancellor in 2005.

She is married to a chemistry professor from Berlin, Joachim Sauer. The couple do not have any children.

For more detail please click here

Profile: Guido Westerwelle



Guido Westerwelle has tried to shake off his reputation as a joker
Guido Westerwelle has shot into the front line of European politics after his party scored a resounding success in German elections.

The 47-year-old leader of the liberal Free Democrat Party (FDP) will now sit down with Chancellor Angela Merkel and discuss terms for a new ruling coalition.

One of those terms will probably be Mr Westerwelle's promotion to foreign minister.

He has tried to engage in what he calls "Spasspolitik" (fun politics).

For some this has been a breath of fresh air in the stuffy world of German politics, and has helped broaden the appeal of the FDP, especially among younger voters.

But in some cases it has backfired, landing him with a reputation as a joker.

His antics have included appearing in Germany's Big Brother house and painting the figure 18 on the soles of his shoes (the vote percentage he targeted in the 2005 election).

Mr Westerwelle has broken new ground in becoming the first openly gay leader of a major German party.

He came out publicly in 2004, at Angela Merkel's 50th birthday party, when he attended with his partner, businessman Michael Mronz.

'Older and wiser'

He is a trained lawyer and is respected for his debating skills.

His market-friendly party is committed to cutting taxes, welfare payments and the size of government.



Westerwelle celebrated the election result with his partner Michael Mronz
It also wants the US to remove nuclear warheads stationed on German soil, wants to reverse Germany's rollback of nuclear power and is against punitive cuts in greenhouse gas emissions.

Mr Westerwelle insists he is ready for government and has put his clowning behind him.

"Of course I made some mistakes when I was young but one grows older and wiser," he told AFP news agency earlier this year.

After his party's electoral success on Sunday, he acknowledged: "We know that above all this means responsibility."

But, he told cheering supporters: "We are ready to take up the challenge of government."

Asked whether his homosexuality might be a disadvantage if dealing with some countries as foreign minister, he replied: "The decision as to whom we send as a government representative rests solely with us Germans based on our political and moral standards."

For more details please click here

Profile: Frank-Walter Steinmeier



Mr Steinmeier had promised to create four million jobs by 2020
Frank-Walter Steinmeier, leader of Germany's centre-left Social Democrats (SPD), was Angela Merkel's main challenger for chancellor in this year's national elections.

After exit polls suggested that his party could be heading for its worst performance since World War II, he admitted a "bitter defeat" while promising to be "vigilant in opposition".

Although his centre-left SPD was the junior partner in Mrs Merkel's coalition for four years, with Mr Steinmeier serving as her deputy and the country's foreign minister, kept a relatively low profile.

With the economic crisis a key campaign issue, Mr Steinmeier, 53, vowed to bring full employment to Germany, saying his party would create four million jobs by 2020.

Recent jobs figures suggest nearly 3.5 million people are unemployed in Germany - Europe's largest economy - and economists say that figure could rise by as much as one million in the next year.

His party condemned Mrs Merkel's campaign pledge to cut taxes as a "tax gift" giveaway, but critics say the SPD's pledges are unrealistic.

Mrs Merkel made it clear she wanted to jettison Mr Steinmeier's party as governing coalition partner, preferring to link her conservative CDU party with the liberal Free Democrats (FDP).

Consensus politician

In a recent TV debate with Mrs Merkel, Mr Steinmeier said his party stood for more social justice and an end to nuclear power. But analysts suggested he appeared nervous and did not really come out fighting.


A televised debate was described as more of a duet than a duel
As the two leaders have been in a coalition for the past four years, there was little to choose between them policy-wise in the debate, which correspondents said was more of a duet than a duel.

Unlike Mrs Merkel, Mr Steinmeier favours Turkish entry into the European Union.

But he shares her views on keeping German troops in Afghanistan, confronting Iran over its nuclear programme and negotiating binding goals to tackle climate change.

Trained as a lawyer in Westphalia, Mr Steinmeier has been described as "friendly, fair and efficient".

His role as a behind-the-scenes enforcer for former Chancellor Gerhard Schroeder gave him the experience of handling a broad range of issues.

Having joined Mr Schroeder's staff in 1991, Mr Steinmeier followed the SPD leader from Lower Saxony to the Berlin chancellery in 1998.

Mr Steinmeier ran the chancellery, playing a vital role as co-ordinator and mediator in Mr Schroeder's Red-Green coalition.

He was involved in Germany's response to the US-led "war on terror" after the 11 September 2001 attacks and in the implementation of Mr Schroeder's controversial Hartz IV welfare reforms.

He chaired talks with energy industry bosses that resulted in a deal in 2000 to phase out nuclear power, and from 2002 he helped shape the chancellor's Europe policy.

Mr Steinmeier served as president of the European Council in the first half of 2007, and replaced Franz Muntefering as Germany's vice-chancellor in November that year.

He is married and has one daughter.

For more details please click here

Merkel 'heads for' new coalition


http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/europe/8277526.stm


Angela Merkel said she wanted to be a chancellor "for all Germans"
Chancellor Angela Merkel has been returned to power in Germany, exit polls suggest, after her conservative bloc won more than 33% of the vote.

Mrs Merkel told supporters they had achieved "something magnificent", but said she wanted to be a chancellor of all Germans at a moment of crisis.

Mrs Merkel's bloc now looks set to form a centre-right alliance with her preferred partner, the pro-reform FDP.

She says the alliance will get Germany out of its worst crisis in 60 years.

Her rival, SPD leader Frank-Walter Steinmeier, admitted a "bitter defeat".

He said his party would be "vigilant in opposition".



See a breakdown of what parties got, based on German TV exit poll


In detail

"The voters have decided and the result is a bitter day for German Social Democracy ... there is no way of talking it up - the result is a bitter defeat," the SPD leader said.

Still, in the "Elefantenrunde" debate that traditionally follows the German election, involving each of the party leaders (the "elephants"), Mr Steinmeier said it "would not be very sensible" to resign and vowed "to go on fighting".

Exit polls in Germany, Europe's largest economy and the biggest member of the European Union, are generally considered to be extremely reliable.

Preliminary results are expected in the next few hours.

The BBC's Steve Rosenberg in Berlin says the result seems a disaster for the Social Democrats (SPD), who could have their lowest share of the vote since World War II.

The SPD have shared power with Mrs Merkel's CDU/CSU in an awkward grand coalition since the last elections in 2005.

An exit poll for ZDF television gave the CDU/CSU 33.5%, SPD 23.5% and the FDP, Mrs Merkel's preferred partners, 14.5%.

This would give the centre-right alliance, with 48% in total, a narrow majority over the SPD and the two other major parties, the Greens and the Left, both of which increased their share of the vote.

"Our main objective has been achieved, namely a change of government, which for me is what really counts this evening," a smiling Mrs Merkel told cheering supporters in Berlin.


HEWITT ON EUROPE

Now Merkel has the opportunity to reveal where her true instincts lie



Read Gavin Hewitt's thoughts in full
"I want to be the chancellor of all Germans, so that things improve for our country, especially in such a moment of crisis."

"I would not tell anyone to remain sober, but we don't want to forget that there are many problems in our country to be solved," she added.

She said she would hold "swift and decisive" talks with FDP leader Guido Westerwelle, whom some are tipping as the next foreign minister.

Mr Westerwelle said the new government would act "responsibly".

"Now the work starts for real... for Germany and our people," he said.

Frelimo formata jornalistas em Nampula

Canal de Correspondência : por Secretário Provincial do SNJ em Nampula, Assane Issa, Para uma cobertura parcial da campanha


Nampula (Canalmoz) - Exmo. Senhor Director dos jornais Canal de Moçambique e Canalmoz - Maputo.
No uso do direito consagrado no Artigo 33 da lei de imprensa, o Sindicato Nacional de Jornalista em Nampula, vem mui respeitosamente rogar a V.Excia se digne mandar publicar no jornal que dirige, alguns dados que poderão ajudar a esclarecer algumas imprecisões do V/ jornalista, aquando da elaboração da noticia com o titulo “Frelimo formata jornalistas”.
1.-O encontro de jornalistas, com o chefe da brigada central da Frelimo, Manuel Tome, não tinha por objectivo a suposta coordenação de estratégia de parceria para a cobertura eleitoral, tratou-se de um simples “bate-papo” de carácter informal onde as questões como “violência eleitoral”, “ exclusão de alguns partidos políticos na corrida eleitoral” e “incorrecção das listas da Frelimo a legitimação da candidatura de Armando Guebuza a presidência da Republica”, foram as mais debatidas.
2-Quem esteve em frente dos convites para o referido encontro foi o SNJ, a luz de um pedido formulado pelo Secretariado do Comité da Frelimo ao nível da cidade, e não alguém da Célula “F”, dai que estiveram presentes os jornalistas da Rádio Moçambique, Rádio Encontro, jornal o “Pais”, “Noticias”, “Magazine Independente”, “Wamphula Fax”, Televisão de Moçambique, “Miramar” e ausência do Canal de Moçambique e Savana, não foi pelo facto de não pertencerem a Célula F, mas sim porque se encontravam ausentes em serviços (algures na Zambézia). Na eventualidade do Repórter ter regressado da Zambézia na data em que aconteceu o encontro, este não precisava de usar fontes anónimas, mas sim dos direitos que o Artigo 27 da lei de imprensa, nas alíneas a) e b) lhe consagra.
3-O senhor Manuel Tome, apenas foi “cauteloso” quando em, “off record”, se referiu da questão das falhas detectadas nas listas submetidas `a CNE para a candidatura de Armando Guebuza.
4-A presença do Director do “noticias” no referido encontro foi na sequencia de convite formulado pelo SNJ, que não via nenhum inconveniente em juntar-se a “malta”, já que ele se encontrava na cidade, ido de Lichinga.
5-Nao foi acertada nenhuma violação ao principio 5 do código de conduta, porque para tal, o senhor Manuel Tome precisaria de demover os editores dos jornalistas presentes ao encontro, maior parte deles a residir na capital do pais e não na cidade de Nampula.
5- No final de encontro, o SNJ agradeceu a iniciativa e pediu para que as outras formações politicas fizessem o mesmo, quem esteve lá ouviu isso.
Sem mais, subscrevemo-nos com elevada consideração.
Nampula, aos 22 de Setembro de 2009
O Secretário Provincial do SNJ, Assane Issa, Repórter Redactor



2009-09-24 06:33:00

Para uma cobertura parcial da campanha eleitoral

Frelimo formata Jornalistas em Nampula

- Esclarecimentos

Nampula (Canalmoz) - Em resposta a carta do senhor secretário do SNJ de Nampula, em relação ao artigo intitulado “Para uma cobertura parcial da campanha: Frelimo formata jornalistas em Nampula”, gostaria de deixar claro o seguinte:
1. Como deve saber o senhor secretário do SNJ, em Nampula, o encontro da natureza que tiveram com o senhor Manuel Tomé, chefe da brigada central do partido Frelimo, em Nampula, não foi abrangente, mas deixo desde já claro que não é por este motivo que escrevi a peça;
2. Devia-se recordar, senhor secretário do Sindicato Nacional de Jornalistas, senhor Assane Issa, que em nenhum momento o senhor chegou a me contactar para o tal encontro, ademais, do encontro, segundo as minhas fontes, ficou claro que Manuel Tomé, queria uma vez mais afirmar que os jornalistas de Nampula “são bons camaradas”, como é hábito, mas o facto dele ser cauteloso, deveu-se a presença de alguns colegas que o próprio Sindicato, cá em Nampula, os conota como sendo da oposição.

3. Outrossim, a cautela tomada por Manuel Tomé, deveu-se a abrangência do convite que foi formulado pelo SNJ aos jornalistas. Todavia, sabe muito bem o senhor Assane Issa que não seria do agrado do próprio Manuel Tomé a minha presença no local, dai a minha exclusão.

4. Se o “camarada” secretário do SNJ se recorda, cá em Nampula, muitos da Célula “F” controlam os meus movimentos e fazem questão de evitar que eu faça cobertura das actividades do governo e do partido Frelimo.


5. Ainda mais, é este mesmo SNJ que luta pela exclusão de alguns colegas. Também é este mesmo sindicato que diz lutar pela imparcialidade que cria uma célula de um partido, neste caso a Frelimo, no seio do Sindicato Nacional de Jornalistas, violando assim os princípios éticos e deontológicos da profissão.

6. Se a reunião tal como diz a sua carta não serviu para a definição de estratégias foi porque os senhores do SNJ falharam nos convites, apareceram caloiros não confiáveis na ocasião.


7. Gostaria de lhe recordar, como jornalista que o senhor Assane Issa é, que qualquer um repórter deve ter suas fontes fidedignas, facto que não me falhou no vosso encontro.

8. Gostaria ainda de lhe recordar que este mesmo Manuel Tomé já vos prometeu casas que nunca chegou a vos oferecer.


9. O senhor diz ainda que “no final de encontro, o SNJ agradeceu a iniciativa e pediu para que as outras formações políticas fizessem o mesmo. Quem esteve lá ouviu isso”. Olhando para esta afirmação, diga-me, pois, qual membro de outro partido ouviu esse apelo e mais, quem garante que os senhores do SNJ irão a um convite de um outro partido diferente da Frelimo? Todos nós, cá em Nampula pelo menos, sabemos que os senhores fazem questão de não cobrir actividades de outras formações políticas e até intimidam os colegas que reportam os outros partidos.

É tudo, por enquanto, quanto me oferece responder ao “camarada” Assane Issa, secretário do SNJ em Nampula.

(Aunício da Silva)



2009-09-24 06:28:00

A Morte de Filipe Magaia

Personagens da FRELIMO: Alguns nomes de vivos e outros de mortos...

Guebuza encontrava-se naquele Centro de Bagamoyo havia uma semana. Tinha vindo de Moçambique com os seus conterrâneos José Mazuze, Pascoal Nhapule, Francisco Langa, Josina Mutemba (namorada de Filipe Samuel Magaia). Também era frequente a presença de Filipe Samuel Magaia naquele Centro, onde vinha para nos politizar.

Quanto a Filipe Samuel Magaia (1º Comandante de todas as forças da DSD da FRELIMO), foi vítima de uma emboscada por parte das próprias forças, para deixar Josina viúva, para mais tarde desposar Samora Machel e para o mesmo tomar o lugar do mesmo Filipe Magaia. O comandante de todas as forças da FRELIMO, estava por conseguinte em Kongwa e Filipe Samuel Magaia por ocupar uma posição hierarquicamente superior encontrava-se em Dar-es-Saalam, onde encontrava-se sediada a FRELIMO. Apesar deste distanciamento e tempo como militar da FRELIMO nunca vi estes dois elementos juntos, o que antevia uma certa animosidade entre eles, talvez sublimado pelo facto de um ser da Zambézia (Magaia) e outro de Gaza (Samora).

…………

Samora saía poucas vezes de Kongwa e talvez por esse motivo teve facilidade em manipular os quadros militares até à morte de Magaia, altura em que lhe ficou com a namorada assim como com o Departamento de Defesa, entregando o da Segurança ao amigo Joaquim Chissano, tudo com o consentimento do Dr. Mondlane.

…………

De referir também que quase todos os quadros da FRELIMO sabiam que tinha sido Samora Machel, Alberto Chipande, Joaquim Chissano e Sebastião Marcos Mabote que planearam a morte de Filipe Magaia com o consentimento do próprio Eduardo Mondlane.

Alguns quadros da FRELIMO que testemunharam a morte de Filipe Magaia foram fuzilados

em Cabo Delgado. Um

deles chamava-se Lino Ibraimo e o seu executor foi João Fascitela Pelembe. Por sua vez Luís Arrancatudo, que tinha sido instrutor em Bagamoyo, foi fuzilado na Base de Catur, no Niassa, por ordens de Sebastião Mabote e de José Moiane.

………….

Os chamados Destacamentos Femininos eram vítimas de abusos sexuais, feitos na sua maioria pelos chefes. As raparigas grávidas eram obrigadas a ter depois relações sexuais com simples soldados, para posteriormente estes serem acusados de mau comportamento e serem severamente punidos com castigos exemplares. As mulheres grávidas eram enviadas para o Campo de Tunduro, onde Francisco Manhanga era Comandante, coadjuvado por Bonifácio Gruveta. De referir ainda que em muitos casos as mulheres que engravidavam eram obrigadas também a abortar por métodos criminosos e os seus fetos deitados no caixote de lixo, com o conhecimento das autoridades tanzanianas que nunca tomaram medidas para impedir tais actos, pois diziam que esse era um assunto moçambicano.

O Campo de Tunduro, servia também como local de descanso para os chefes da FRELIMO. Ali levavam uma vida de burguesia, tinham tudo à disposição, incluindo as raparigas e as mulheres mais bonitas da Organização. Muito dinheiro que a Organização possuía era gasto nestas libertinagens.

NOTA:

Excerto de livro a publicar ainda no corrente ano, por testemunha insuspeita.

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE IN http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2009/09/personagens-da-frelimo-alguns-nomes-de-vivos-e-outros-de-mortos.html

A South African man married four women at the same time


A South African man married four women at the same time during a ceremony attended by hundreds of people.
Milton Mbhele turned up in a white limousine and gave each of his four brides rings and a kiss.

South African law recognises traditional polygamous marriages. Even President Jacob Zuma has three wives.

Yet, while polygamy remains common among several tribes including the Zulus, simutaneous weddings are rare.

44-year-old Mbhele said the joint celebration would save money by combining the festivities.

Talking PoliticsBack to Talking Politics


Be thankful Obama doesn't care about Britain
Fri Sep 25 10:37AM
President Obama's snubs to Gordon Brown reveal he doesn't care about the special relationship. Don't be upset, be thankful.
By Ian Dunt

There's something increasingly depressing about the way the British press and political establishment treat the country's relationship with Barack Obama.

It all began with the desperate inquiries about which world leaders he had called first after becoming President. That was swiftly followed by the fawning orgy that surrounded his visit to the UK for the G20. The reaction to Obama's gift of DVDs to Gordon Brown - unplayable due to their region setting - was worthy of conversations couples have while choosing wine for a dinner party, rather than international politics. The supposed snub during this latest trip to the States was entirely a result of the Downing Street media machine desperately trying to get Brown next to the President to boost his rating before the Labour conference.

Meanwhile, outside of the trivial personality politics inflamed by Obama's charisma juggernaut, there lies something more substantial and painful: the persistent infantilism and impotence of our media and political establishments towards America. Why should these childish examples constitute news at all? How can respectable broadsheets justify covering the intricacies of Brown's attempts to covet the US? Because of the 'special relationship'.

It's difficult to conceive of a more pernicious phrase - a more damaging phrase - to Britain than that of the 'special relationship'.

Elder statesmen tell us it is essential to the national interest to be allied with America in this pathetic, desperate way. It's nonsense. Britain's 'friendship' with America is a killer of young men. It sends servicemen and women to pointless, often illegal wars, where they spill their blood for geo-political and financial interests which are always primarily in America's interest, with ours panting along behind as an afterthought. Whatever we gain, it never outweighs the blood price. Nor does it justify the way we wreck havoc with international law and stability through our blind and self-harming loyalty.

Think back over the last quarter century and you will only find one incident in which the UK fought to defend British people, in which we genuinely fought for the rights of people to live free of dictatorship. It is the Falklands war, in which we defended an island full of people who wished to be part of Britain from government by military junta. It is no coincidence that it is the only war Britain has fought without American authorisation. Our other conflicts - Iraq and Afghanistan and the numerous others - have merely killed our people overseas, bought terror to London, and reduced us in the eyes of the world.

What has our utter devotion to the only world superpower brought us? Tourism? Trade? These things are equally available to other countries too patriotic and sensible to send their children to die in foreign lands for someone else's interests.

Does it bring us respect? Britain earns respect by itself, not through an alliance with a country which has historically pursued an aggressive and unpleasant foreign policy which values free markets far more than it ever has human rights or democracy. And being called a poodle by people all over the world is not my idea of respect. At least during Suez we humiliated ourselves by our own volition.

Obama is a great leader and an honourable man. He happens to be far more interested in working with Europe than he is in Great Britain. Diplomats, politicians and journalists are clearly heartbroken. Those who consider themselves British patriots should be elated. This is an opportunity for Great Britain to wean itself off America's violent and self-interested teat.

In a few months, David Cameron will be Prime Minister. He has already begun to move us away from Europe, and there's good reason for us to be pleased with that development, despite the disgraceful way in which he's chosen to get into bed with homophobes and psychotics to do it.

Will he be the man to take the advantage offered by a disinterested President to move us away from America? I doubt it. He does not strike me as a man with the guts to do what none of his predecessors have had the courage to complete. Chances are, Britain's elite will sit depressed for a few years until another President comes along who wants to use and exploit us like Obama's predecessors. And then they will merrily sacrifice more of our young to the American war industry again.

There are some of us who believe this country can stand on its own two feet, not in league with America, as the right wing desires, nor with Europe, as the left endlessly parrots. We should be pushing for Britain to make the most of this historic moment. But that requires courage - something few of our current or prospective political leaders seem to have much of.

If we don't do it now - with the body bags of Brits and Afghans churning out of the Middle East - when will we?

Um emprestimo ao blogue do mano Duma!






Arma que torna a nossa bandeira a única no Mundo




A Kalashnikov, arma automática vulgarmente conhecida por AK 47 ou AKM, em russo Avtomat Kalashnikova com referência 47 dando indicação do ano do seu fabrico 1947, é uma das armas que mais matou no mundo e com certeza a que mais mata na actualidade.

Foi criada por Mikhail Kalashnikov, jovem, na altura com somente 28 anos de idade, e produzida na União Soviética, entretanto, o Israel e o Irão são hoje os seus maiores produtores. Os entendidos na matéria dizem que ela é uma arma de assalto e uma das armas de fogo mais baratas e muito fácil de encontrar a venda.

Esta arma é amada porque é fácil de usar, é barata e pode ser encontrada a venda em qualquer lugar. Mais do que isso, ela é uma arma bastante resistente e pode ser utilizada sem necessidade de cuidados espaciais relativamente a chuvas, água, arreia, lama entre outros.

Pesando em média 4 kg, a AKM é muito usada pelos rebeldes, terroristas e bandidos, dada a facilidade de aquisição, manuseio e limpeza. Esta arma tem um raio de acção útil acima de 1,5Km, embora com alcance eficaz de 600m e pode disparar cerca de 600 tiros por minuto. Esta, é uma arma devidamente reconhecida inclusive pelo Guiness Book, o livro dos recordes, que a qualifica superior em termos de uso, a sua rival americana M16.

Hoje com cerca de 62 anos, a AK-47 tem muitas histórias por contar. Já passou por mãos de poderosos e de fracos, já esteve na mesma batalha nos dois lados beligerantes, é conhecida em mais de metade dos países do mundo, seus mortos já passam os milhões e seu preço continua o mais barato do mercado.

Esta arma tem uma história muito bem cimentada em Moçambique, sendo este país o único no mundo que ostenta a AK-47 na sua bandeira. Tal história remota dos tempos da luta pela libertação da pátria. Sendo a União Soviética um dos grandes aliados do movimento, a AK-47 foi um dos maiores bens disponibilizados aos militares.

Memo depois que alcançada a independência, a AKM foi a principal arma de uso durante os 16 anos de guerra civil, deixe-me aqui sublinhar e repisar guerra civil, porque independentemente das suas motivações e causas, no seu conteúdo, a tal guerra não deixou de ser civil.

Finda a guerra civil moçambicana, a AKM passou a ser usada não só pelos militares, mas principalmente pela polícia de protecção, a tal Policia da República de Moçambique. Assim, cada esquina que os cidadãos passam em qualquer cidade deste país coberto pela PRM encontrará os agentes altamente armados com AKMs, podem também trazer pistolas, mas AKM não falta, é quase que sempre recomendada.

Para eficácia nas suas operações, os criminosos usam também as AKMs. Não são poucas as vezes em que a polícia aparece na TV mostrando unidades e dezenas de AKMs recuperadas das mãos dos criminosos. E aqui é preciso também sublinhar recuperadas porque com o crime organizado e com a promiscuidade entre meliantes e a polícia as armas usadas são as mesmas, tirando aquelas que foram roubadas ou adquiridas no mercado clandestino onde a AKM chega a custar cerca de 50 USD, ou somente 1.500.00Mt.

Esta arma de assalto, anda a solta nas nossas cidades, com maior destaque para a cidade de Maputo e Matola. A maior parte das execuções sumárias aqui acontecidas são realizadas com recurso a AK-47. em vários locais desses crimes, cápsulas e projécteis da Kalanishnikov são encontradas ao redor.

Uma das maiores trocas de tiros de que me lembro foi na sequência da operação que neutralizou o Mandonga. No local, a polícia altamente armada com AKMs, Mandonga também manuseava algumas estrategicamente posicionadas em algumas janelas e buracos da casa, (dizem que era o único a disparar da residência).

Cuvilas, o grande talento das artes em Moçambique, foi morto pela polícia com recurso a essa arma. Carlos Cardoso, se a memoria na me atraiçoa, também foi morto através de uma AKM, só para citar alguns nomes de entre tantos que poderia mencionar.

Ok, acima de tudo que coloquei, tenho somente duas questões: o porque do uso dessa arma na nossa bandeira e porque a polícia insiste a usar esta metralhadora para lidar com cidadãos indefesos e desarmados? Não encontro respostas coerentes, racionais e convincentes. Na verdade não há necessidade de continuarmos a usar essa arma para lidar com pessoas indefesas e desarmadas.

Se for para lidar com criminosos, que a polícia especial continue a usar a Kalanishkov, mas não a polícia de protecção. Na nossa bandeira o que a AK-47 quer simbolizar? Somos os únicos a render homenagem a essa arma? Até o Bin Laden que em várias fotos aparece com AKM na mão, não a usa como bandeira. Os russos não a usam como bandeira, nem os israelitas, nem os iranianos e muito menos a Cuba e outros países que a utilizaram em guerras pesadas, como Angola, Congo, etc.

Esta a razão do meu pedido de voto. Vamos retirar essa arma das nossas ruas e da nossa bandeira. Chega de intimidações e de mortes. Chega de símbolos terroristas e chega de medo. Vamos votar contra a AKM, contra a AK-47, contra a arma automática Kalanishkov.

Embora tudo que a arma fez, para bem ou para o mal da sociedade, 62 anos são suficientes para passarmos para outra fase da nossa historia. Uma história que não é escrita com sangue derramado por uma AK-47, mas uma história que é escrita com diálogo, canetas, arte, danças e outros.

Peço um voto contra o uso da AKM na rua e na bandeira!

Custodio Duma

A new publication from The Heritage Foundation


CONUNDRUM

The Limits of the United Nations and the Search for Alternatives



Edited by Brett D. Schaefer



Foreword by Ambassador John R. Bolton



September 2009 – 400 pages – ISBN 1-4422-0006-7 – Cover Price: $34.95














Although rooted in noble aims, the United Nations has a long history of failing to fulfill the purposes for which it was created – bolstering international peace and security, promoting fundamental human rights and freedoms, and increasing prosperity and living standards. Nevertheless, the UN has managed to increase its budgets and expand its mandate and activities into areas in which it has little expertise or expectation of success.



Billions of U.S. tax dollars are invested in the UN each year, yet U.S. efforts to improve the effectiveness of the organization have little effect. This groundbreaking book offers thoughtful analyses of the UN system’s many weaknesses and failings and practical steps for reform to improve its role in major areas, from peace and security to human rights, development, global health, and a sustainable environment. The contributors also discuss ways to work around the UN if that is the best option.


















The United States has a large foreign policy tool box. The UN is just one implement. But there are times the UN can be very useful. Therefore, the serious discussion of the UN’s mischief and promise in ConUNdrum is worthwhile reading for foreign policy scholars and practitioners. It contains many hard earned insights and ideas for reform.



– Richard S. Williamson, U.S. Ambassador to the United Nations for Special Political Affairs

in 2002 and U.S. Special Envoy to Sudan in 2008



“Multilateralism” is the buzzword of the Obama Administration’s foreign policy. In this wide-ranging collection of essays, America’s leading experts on multilateralism – John Bolton, David Rivkin, and Kim Holmes among them – explain the uses and, more often, misuses of multilateralism as a tool of American statecraft. Invaluable.



– Bret Stephens, Foreign Affairs Columnist, The Wall Street Journal





Purchase online at Amazon.com



or through the publisher at www.rowman.com/isbn/1442200065