General Bonifácio Gruveta Massamba implicando na barbárie
“As empresas influentes, a OLAM e a Green Crown, continuaram a exportar toros em Agosto, Setembro e Outubro de 2007, totalizando um volume oficialmente declarado de mais de 3000 m3. Quando questionado, o DPA alegou que se tratava de toros antigos e autorizou a sua exportação, mas quando se inspeccionou o carregamento da Green Crown, encontrou-se um lote de toros novos, misturados com relativamente poucos toros antigos... Visto que a Green Crown está bem relacionada, exerceu-se pressão política através de Bonifácio Grueveta, e permitiu-se a exportação”, sic, «Tristezas Tropicais: Mais histórias tristes da Floresta da Zambézia»
Maputo (Canal de Moçambique) - O general na reserva e antigo governador da província da Zambézia e actualmente deputado da Assembleia da República pela bancada da Frelimo, Bonifácio Gruveta Massamba, é tido no mais recente relatório intitulado «Tristezas Tropicais: Mais histórias tristes da Floresta da Zambézia», como uma espécie “de ponta de lança” naquilo que se supõe ser uma gigantesca operação de saque contra as Florestas das terras que o viram nascer.
Em 2007 quando demos à estampa ao relatório que Catherine Mackezie, produziu para o Fórum das Organizações não Governamentais da Zambézia (FONGZA), intitulado «Um take away Chines», Gruveta Massamba era referenciado como parte interessada, juntamente com membros não identificados da família Chissano. Em círculos locais, chamavam-lhe, ainda que em surdina de «campeão do saque» e «protector dos predadores».
Não passou muito tempo e a actualização do que Mackezie apurou volta a ser uma espécie de reconfirmação. Referem os autores do relatório que temos vindo a dissecar que mesmo com a proibição da exportação de madeira em toros, uma das empresas, a Green Crown continuou a fazê-lo e quando questionado a Direcção Provincial da Agricultura (DPA) disse: “Visto que a Green Crown está bem relacionada, exerceu-se pressão política através de Bonifácio Grueveta, e permitiu-se a exportação”
O patriotismo do general...
De recordar que o general na reserva Bonifácio Gruveta, tornou-se accionista de um empreendimento de 30 Milhões de USD, com três cidadãos “Boers” para a construção de um hotel de “Sete estrelas” na Ilha do Fogo, em Pebane.
Este é, provavelmente, o investimento mais caro na área do turismo em Moçambique.
Inicialmente, esse projecto foi chumbado na Direcção Provincial de Turismo da Zambézia (DPTZ). Depois tudo foi diferente. O general “exigiu a sua quota” no negócio e a partir daí o Estado passou a ter óleo na engrenagem.
Os investidores não tiveram outra alternativa. Era a condição para que o processo fosse agilizado. E claro está, aceitaram. Para se perceber a conclusão: finalmente o projecto acabou sendo aprovado (Vssf Canal nº 116 de 21 de Julho de 2006).
No relatório intitulado «Um take-away Chines», produzido por Catherine Mackezie e dirigido a FONGZA há uma tabela que ilustra a empresa «BMG» de Bonifácio Gruveta Massamba no ramo madeireiro e os “links chinesses” e seus “camaradas” onde se inclui a família Chissano.
O «Canal» apurou ainda que Gruveta está envolvido numa outra sociedade do mesmo ramo: a «Madeiporto, Zambézia, Limitada», constituída no dia 6 de Setembro de 1996. Esta empresa tem como objecto social a “Produção, transformação, importação, exportação de madeiras e seus derivados. À data da sua constituição, a «Madeiporto» que tem a sua sede social em Quelimane, o capital social à cabeça foi a módica quantia de 50.000 USD.
(Luís Nhachote)
Ireland hardens illegal immigration response
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Ireland is clamping down on migrants crossing the border from the UK - the
BBC sees the policy in action.
1 hour ago
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