A crise mundial já causou alguns impactos negativos em alguns sectores da economia moçambicana embora ainda não haja sinais de ruptura, afirmou em Maputo a primeira-ministra Luísa Diogo.
Ao falar na Assembleia da República a primeira-ministra assumiu que a crise vai provocar o agravamento da dívida pública externa em 535 milhões de meticais (20 milhões de dólares), devido à depreciação da moeda nacional e às transferências de recursos financeiros para as embaixadas e para outras aquisições públicas de bens e serviços importados.
Outro dos impactos com que o país se vai debater é a perda de cerca de 4,7 biliões de meticais de receitas na área fiscal, disse Luísa Diogo, para acrescentar que outros sinais são visíveis nas exportações, nas transferências de dinheiro do estrangeiro, nas receitas de investimento no sector privado e no volume da ajuda externa, embora nesta componente, o Governo esteja a desenvolver um trabalho junto dos parceiros internacionais.
Neste ponto concreto a actividade do governo parece ser bem sucedida tendo, a 28 de Maio passado, os 19 países e instituições internacionais que prestam ajuda directa ao Orçamento de Estado de Moçambique prometeram 471,8 milhões de dólares para 2010, um aumento de 6 por cento face aos 445,2 milhões de dólares prometidos para este ano.
Os fundos prometidos pelo grupo dos 19 para 2010 ascende a 804,5 milhões de dólares quando a ajuda a programas sectoriais é adicionada ao montante canalizado para o Orçamento de Estado
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