IMPULSIONAR O ASSOCIATIVISMO JUVENIL
Maputo, Sexta-Feira, 8 de Maio de 2009:: Notícias
O Conselho Nacional da Juventude (CNJ) deve ser um órgão com capacidade para impulsionar o associativismo juvenil desde a base ao topo de modo a permitir que os jovens assumam os seus desafios. Quem o diz é Limpo Zambo, um jovem candidato à presidência daquele órgão cuja eleição terá lugar no decurso da assembleia geral da agremiação.
Em declarações ao “Notícias”, Limpo Zambo refere que a sua candidatura emana da Associação Filantrópica de Moçambique (AFLIMO), entidade que aposta na necessidade de fazer do CNJ, um organismo que sirva os interesses dos jovens em todo o país através da introdução de uma comunicação vertical, que permita a interacção da base ao topo.
A motivação para este cargo, segundo disse, surge da necessidade de levar a juventude moçambicana a acreditar que ela é capaz de levar os seus ideais avante, daí o lema “Jovens é possível fazermos a nossa geração assumindo desafios”.
“Pretendemos igualmente resgatar os valores reais do CNJ tornando-o, ainda, mais credível e próximo dos seus associados. Também queremos tornar este órgão num fórum mais amplo, verdadeiramente nacional, onde os vastos e complexos problemas da juventude sejam discutidos e solucionados”, disse Limpo Zambo.
Acrescentou que dentre outros planos a sua eleição para o cargo de presidente do CNJ permitirá a criação de duas estruturas na organização, nomeadamente a dimensão política que vai garantir a manutenção de uma comunicação aberta com os associados e demais instituições que apoiem na busca de soluções para os problemas da juventude. E a dimensão estrutural que vai permitir que o CNJ seja um órgão que acomode membros diferentes e sem distinção de cor, religião, proveniência partidária.
“Queremos estabelecer parcerias com todas as instituições governamentais, e não só, para que possamos ter acesso às políticas em curso para beneficiar a juventude em todas as vertentes”, disse Limpo Zambo, para quem a sua eleição também tem em vista acabar com as questões de elitismo no seio daquela organização que se espera seja de âmbito nacional.
Na sua percepção, os ideais daquele órgão devem estar centrados na busca de iniciativas para o fomento de emprego local e também dar uma nova “cara” às actuais instalações deste organismo juvenil, pois as actuais não dignificam a sua imagem.
Lançou um apelo no sentido do movimento associativo juvenil meter a mão na consciência e eleger aquele que vai garantir os desígnios dos jovens a nível nacional.
Na óptica deste concorrente, urge alterar o quadro actual do CNJ, visto que actualmente encontra-se a servir interesses de alguns membros, acabando por se transformar num clube de amigos, concorrendo para a perda de legitimidade e credibilidade por parte da maioria da juventude moçambicana.
“Actualmente o Conselho tornou-se um local onde um grupo de pessoas se encontra para resolver problemas pessoais ao invés de advogar as lideranças juvenis”, terminou Limpo Zambo.
Com 26 anos, Limpo Zambo é estudante universitário, no seu perfil consta o cargo de Presidente das Associações de Jovens Voluntárias de Sofala e dos Jovens Estudantes de Moçambique na Beira, com uma passagem pela Organização da Juventude Moçambicana. Actualmente exerce o cargo de Presidente da Associação dos Estudantes da Universidade Pedagógica. No ano passado foi eleito pelo Governo, através do Ministério da Juventude e Desportos, representante dos assuntos da juventude na Commonwealth.
Joana Macie
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