Um oficial da Polícia da República de Moçambique (PRM), o director da Ordem Pública no comando da corporação ao nível da cidade de Maputo, Feliciano Juvane foi baleado na noite de ontem por um grupo de indivíduos armados ainda não identificados que após o crime se puseram imediatamente em fuga.
Maputo, Quarta-Feira, 17 de Dezembro de 2008:: Notícias
Dados apurados pela nossa Reportagem junto de fontes policiais dão conta de que o baleamento ocorreu pouco depois das 21 horas na Avenida Maguiguana, próximo do Externato Ilundy, numa altura em que a vítima regressava à casa. Até ao fecho da presente edição ainda eram escassas as informações sobre esta ocorrência sabendo-se no entanto que os bandidos dispararam cerca de 10 tiros sobre a viatura em que aquele oficial da polícia se fazia transportar. Após o sucedido, Feliciano Juvane foi transportado de emergência para o Hospital Central de Maputo (HCM) onde foi submetido a cuidados intensivos de saúde.
Com o baleamento do director da Ordem Pública no Comando da PRM na cidade de Maputo, eleva-se para três o número de agentes vítimas das acções criminosas dos bandidos armados nos últimos três dias. Os primeiros dois registaram na cidade da Matola onde indivíduos armados ainda a monte atacaram a 2ª Esquadra da PRM na Matola “B” tendo atingido mortalmente um agente da corporação e ferido um outro.
Entretanto ainda ontem, o Comandante-Geral da PRM, Custodio Pinto, admitiu a possibilidade de aumentar o número de crimes violentos no país como consequência da fuga, semana passada, de “Anibalzinho”, “Todinho”, e “Samito”, das celas do Comando da Cidade de Maputo.
Aníbal dos Santos Júnior, ou simplesmente “Anibalzinho”, Samuel Januário Nhare, conhecido nos meandros do crime pelo nome de “Samito”, e Luís de Jesus Tomás, “Todinho”, evadiram-se em plena luz do dia do Comando da PRM em Maputo, local onde se encontravam encarcerados em celas separadas.
“Anibalzinho”, que já havia fugido por duas vezes da Cadeia de Máxima Segurança da Machava (BO), cumpria uma pena de 30 anos de prisão maior por ter liderado um esquadrão de morte que assassinou o jornalista Carlos Cardoso, em Novembro de 2000.
”Todinho”' é um dos implicados na morte do Director da Cadeia Central de Maputo, Jorge Microsse, enquanto que “Samito, praticante de crimes de homicídios, roubo, assaltos à bancos, entre outros, é acusado de ser cúmplice principal de Agostinho Chaúque, o criminoso mais procurado pela Policia moçambicana nos últimos anos.
“Tendo em conta que eles são perigosos cadastrado, pode ser que aumente o número de casos de crimes violentos”, admitiu Pinto, falando à imprensa em Maputo.
Para evitar este cenário, o Comandante-Geral disse que a Polícia está a fazer “tudo por tudo” para trazer os três cadastrados de volta à cadeia.
Ele disse que a corporação possui pistas conducentes a recaptura dos foragidos, contudo, não os revelou para não “atrapalhar” a investigação policial.
O Comandante-Geral referiu que os casos de crimes violentos registados recentemente na cidade e província de Maputo pode não ter algo a ver com a fuga dos três cadastrados.
“A ocorrência de crimes violentos tem estado a acontecer mesmo antes da fuga dos três cadastrados”, argumentou ele.
No seu contacto com a imprensa, Custodio Pinto exortou a todos os cidadãos moçambicanos e estrangeiros para, durante a quadra festiva, assumirem uma postura e comportamento cívico.
“Queremos apelar a todos os cidadãos em todas as áreas de serviço e de residência pela necessidade de vigilância permanente, com vista a evitar que as pessoas que aproveitam essas ocasiões para se apropriarem de bens alheios se sintam sem oportunidade para actos do género”, disse ele.
Igualmente, Pinto apelou aos cidadãos para denunciarem junto das autoridades todas as situações que possam perigar a ordem e tranquilidades públicas.
In Noticias, Quarta feira 17 de Dezembro 2008
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