A NECESSIDADE de reformas mais ousadas para a atracção de investimentos, através da eliminação de procedimentos burocráticos desnecessários e promoção da iniciativa privada, são algumas das preocupações apresentadas esta semana pelos agentes económicos ao Governo, no decurso da XI Conferência Anual do Sector Privado, evento que reuniu mais de 700 delegados, entre empresários e membros do Executivo.
Maputo, Sábado, 1 de Novembro de 2008:: Notícias
O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Salimo Abdula, disse ser entendimento dos agentes económicos que as reformas para o melhoramento do ambiente de negócios são, em qualquer parte do mundo, a base para a competitividade das economias. Foi neste contexto que a Primeira-Ministra, Luísa Diogo, afirmou que o incremento da produtividade e da competitividade é um cometimento que traduz em si a força, dinamismo, impulso e determinação com que o sector privado encara os desafios resultantes dos processos de regionalização e de globalização das economias.
A conjuntura mundial mostra, segundo Luísa Diogo, a necessidade de se criarem condições, quer por parte do Governo, quer da parte empresarial, para que, por um lado, o ambiente regulador seja favorável ao investimento e, por outro, as empresas se desenvolvam de forma responsável e sustentável.
“Estas condições permitem uma participação mais competitiva das nossas empresas no mercado regional e global. Permitem que as nossas empresas (pequenas, médias e grandes) se tornem efectivamente realidade no contexto macro-económico actual”, disse a Primeira-Ministra, afirmando-se satisfeita pelo facto de o sector privado estar a demonstrar maturidade e envolvimento pró-activo na resolução dos problemas nacionais.
Afirmou estar convencida de que a Conferência serviu para que o Governo e sector privado repensassem e assumissem o compromisso de acelerar a implementação das reformas em curso, com vista a uma participação relevante e obtenção de maiores benefícios na economia global, sobretudo numa altura em que se fala de um mercado com mais de 500 milhões de habitantes como resultado da futura fusão da SADC, COMESA e EAC.
Ainda em relação às reformas, a governante citou como exemplo do empenho do Governo na remoção de obstáculos ao negócio o facto de a Comissão Interministerial da Reforma do Sector Público, que se reunia trimestralmente, ter passado a encontros mensais ou semanais, conforme a necessidade de tomar decisões e fazer recomendações ao Conselho de Ministros. “A intensidade das reuniões da Comissão Interministerial demonstra a consciência da necessidade de aceleração da nossa agenda e a pressão que temos para tomar decisões”, referiu.
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