Angola e as legislativas sob o signo de desenvolvimento
QUANDO o jornal “Notiícias” estiver já nas bancas, pelo menos de Maputo, a capital do país, cerca de 8.3 milhões de eleitores angolanos já estarão também nas ruas a caminho das 14.500 assembleias de voto, ou já no interior das urnas a votarem nas segundas eleições legislativas para a eleição dos futuros 220 deputados aos mais alto órgão legislativo nacional.
Trata-se de um pleito histórico e que se realiza sob o signo de desenvolvimento. Histórico porque estas são, na verdade, as segundas eleições que ocorrem neste país africano de língua oficial portuguesa, depois que a 29 e 30 de Setembro de 1992 tiveram lugar as primeiras eleições legislativas e presidenciais, na altura consideradas como tendo sido livres e justas.
Nelas, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, obteve 49,57 por cento dos votos, vencendo assim a primeira volta das presidenciais e o MPLA obteve a maioria absoluta nas legislativas, com 53,74 por cento dos votos.
Descontente com estes resultados e alegando uma fraude eleitoral, o falecido líder da UNITA, Jonas Malheiro Savimbi, retirou os generais indicados pelo antigo movimento rebelde do Exército único e, recorrendo a um exército de reserva de mais de 20 mil homens que mantivera escondidos, acentuou a ocupação já em curso de comunas e aldeias em todo o país e mesmo de duas cidades do Norte , Uige e Negage, cercou militarmente as principais capitais provinciais e tentou nos dias 30 e 31 de Outubro de 1992 um golpe de força na própria capital do país.
Porém, a Polícia angolana, auxiliada pela chamada defesa civil, desbaratou os efectivos da UNITA em combates que resultaram na morte dos principais dirigentes da guerrilha, tendo os restantes se refugiado no interior do país, onde foram a actos de violência contra a população, incluindo a pilhagem de bens e a destruição de infra-estrutura a um nível considerado por alguns angolanos, com quem conversamos, como nunca antes atingido.
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1 hour ago
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