Thursday, 31 July 2008

Niassa: Caso Juventude e Desportos julgado

Chapa 16 para Director Ajana e comparsa
“Ladrão é ladrão, independentemente do partido a que pertença ou deixa de pertencer,” Salomão Moyana, editorial de Magazine Independente, 23 de Julho de 2008.
O combate à corrupção na província do Niassa do Niassa ganhou um novo ímpeto, com a condenação de dois envolvidos no caso Juventude e Desportos.
Depois de muito discurso, politico, eis que o barril de pólvora rebentou numa altura em que tudo indicava um arrefecimento.
O caso de desvio de cerca de 1.200.000,00MT (um milhão e duzentos Mil Meticais) na Direcção Provincial da Juventude e Desportos do Niassa teve um desfecho, terça-feira finda dia 22.
Com o efeito, a Segunda Secção do Tribunal Provincial do Niassa, condenou, os
réus Alfredo Joaquim Ajana e Vasco Ravia, a penas de 16 anos de cadeia.
Este dossier vinha-se desenrolando desde Dezembro de 2006, através de uma
denuncia do próprio Director Provincial Alfredo Ajana.
O julgamento destes, teve inicio no passado dia 24 de Junho, depois de um adiamento no ano anterior.
Entretanto, o assistente jurídico de Alfredo Ajana, interpôs um recurso contra a pena do seu cliente, junto do Tribunal Supremo.
O desfecho deste caso, há muito tempo que era aguardada com expectativa na província do Niassa, por seu um que envolve membro do Governo Provincial.
Alfredo Ajana para além de DPJD do Niassa, é membro do Comité Provincial do Partido FRELIMO para a Organização e Formação de Quadros no Niassa.
Veio ao Niassa em 2005 vindo do Ministério da Juventude e Desportos. No tocante às condenações à pena máxima este é o primeiro a atingir um membro do Governo do Niassa.
O impacto desta condenação no seio do Governo do Niassa e no partido FRELIMO, já se faz sentir, com algumas correntes a pedirem uma sessão extraordinária.
Estes acham que já que Ajana foi condenado, o seu lugar c o m o Secretário de
Organização e Formação de Quadros, no Comité Provincial do Niassa, deve
s e r preenchido.
Noutra linha d a actualidade à volta da condenação destes dois réus, informações em off-record obtidas pelo FAÍSCA, apontam que algumas figuras estão apreensivas.
“Algumas figuras chaves no Niassa não esperavam esta pena. A pena foi pesada, eles (as figuras) achavam que os juízes podiam facilitar a vida ao camarada,” disse a nossa fonte.

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