Wednesday, 16 April 2008

Na Zambézia sociedade civil denuncia:

Quelimane (DZ) – A situação do estigma não só acontece para os doentes de HIV/SIDA mas também no seio das Pessoas Portadoras de Deficiência (PPD). Para esta camada social, a situação torna-se mais grave, tudo porque para além da sociedade civil, o próprio governo têm vindo a
excluir alguns grupos de pessoas portadoras de deficiência ao nível da província da Zambézia. As
organizações que trabalham nesta área já vêm a tona dizer as verdades e as irregularidades que o governo comete.
Uma destas organizações é a Liga dos Direitos da Criança (LDC), na Zambézia, que na voz do respectivo coordenador, Gregório Ulisses, veio dizer que o governo da província exclui alguns grupos de PDD quando pretende implementar suas actividades bem como o financiamento de qualquer actividade.
Gregório disse ainda que o governo não tem um plano específico para esta camada social, o que está escrito, apenas anda guardado nas gavetas. Ainda de acordo com a fonte, maior parte desta camada social tem densevolvido várias actividades através do finacianciamento das Organizações
Não Governamentais (ONGs), e não pelo governo provincial.
Por outro lado, na execução do famoso plano quinquenal do governo ao nível da província, as pessoas portadoras de deficiências são esquecidas. Para não deixar dúvidas, a fonte apontou as pessoas portadoras de dificiência visual como sendo aquelas que são mais esquecidas. O nosso entrevistado, diz que há muita oferta de carinhas de roda mas nunca uma bengala branca
para os cegos.
No sector de Educação e Cultura, esta camada enfrenta grandes dificuldades em termos de ensino e aprendizagem, isto porque os professores que são formados não têm capacidades para ensinar pessoas potadoras de deficiência visual.
Num outro desenvolvimento, a fonte fez saber ao «Diário da Zambézia» que o Estado está a
renegar a estas pessoas, e não se pode ter vergonha de dizer isso. O que as organizações neste momento estão a fazer são campanhas de advocacia no sentido de sensibilizar diversas instituições do governo a olhar como qualquer cidadão alguém que possui deficiência. Neste rol de
coisas, a fonte concluiu que o próprio governo é o principal prevaricador dos direitos das pessoas potadoras de deficiência ao nível da província da Zambézia. (Artur Cassambay)

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