A UNIVERSIDADE de Barcelona, na Espanha, vai formar, nos próximos tempos, mais moçambicanos em diferentes graus superiores, mas de forma particular em áreas biomédicas, segundo garantia dada à imprensa por Màrius Rubiralta, reitor daquela instituição de ensino
A consumação desta iniciativa conta com uma parceria da Fundação Manhiça, uma organização de direito privado recém-criada no país que vem reforçar a cooperação entre Moçambique e Espanha.
De acordo com o reitor, estão em formação naquele estabelecimento de ensino 25 moçambicanos, número que poderá aumentar nos próximos tempos. Mas, além de capacitação naquela universidade, a Fundação irá criar sinergias para que mais profissionais de saúde aumentem as suas habilidades, ao nível interno.
O reitor falava numa conferência de Imprensa havida na segunda-feira passada, na cidade de Maputo, que serviu para o anúncio público da criação da Fundação Manhiça. Estiveram presentes, dentre outros, a vice-ministra de Saúde, Aida Libombo, Pascoal Mocumbi, membro fundador, João Fumane, director do Instituto Nacional de Saúde e Dom João Manuel, embaixador da Espanha em Moçambique.A funcionar na Manhiça, a Fundação resulta de uma parceria de cooperação entre o Governo de Moçambique e o Reino da Espanha. Da parte moçambicana estão envolvidos.
O Ministério da Saúde, o Instituto Nacional da Saúde e o Centro de Investigação da Manhiça (CISM), este último também fruto das relações entre os dois países.
A Espanha está representada pelo Ministério de Assuntos Exteriores, a Agência Espanhola de Cooperação Internacional e a Fundacié Clínic per a la Recerca Biomèdica.
Pascoal Mocumbi, representante de uma organização que se dedica à pesquisa na área de saúde denominada IDCP, explicou que a Fundação Manhiça tem como base de partida, em termos de investigação, as pesquisas que estão a ser desenvolvidas pelo CISM e pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
A grande diferença é que a Fundação é privada e tem um sistema de gestão puramente privado, daí, até certo ponto, considerada “flexível” do ponto de vista da busca de recursos e execução.
De igual forma, a Fundação poderá realizar trabalhos de pesquisa em todo o país, tendo como norte a busca de soluções para os problemas de saúde da população no geral.
A meta é trazer mais-valia para a promoção de boa saúde e dessa forma capacitar a sociedade para lutar contra a pobreza absoluta.
Segundo Mocumbi, dentro em breve será possível ver alguns passos desta organização que há muito vem sendo desenhada. Ainda na segunda-feira, os membros fundadores realizaram a escritura pública, segundo os imperativos legais para a constituição deste tipo de organização.
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