Thursday 28 February 2008

IMF DIRECTOR GENERAL MEETS WEST AFRICAN HEADS OF GOVERNMENT


FMI reúne-se com chefes de Estado da UEMOA

O DIRECTOR-GERAL do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, reuniu-se segunda-feira em Ouagadougou com os chefes de Estado e de Governo dos países membros da União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA) com vista a tomar medidas urgentes a favor das economias frágeis.

Este encontro reuniu, além do director-geral do FMI, os chefes de Estado do Benin, Yayi Boni, do Burkina Faso, Blaise Compaoré, da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, do Mali, Amadou Touré, e do Togo, Faure Gnassingbé, bem como os primeiros-ministros da Guiné-Bissau, Martinho N´dafa Kaby, e do Níger, Seyni Oumarou.

"Esperamos que ele (FMI) possa melhorar a sua governação, nomeadamente tornar os seus instrumentos financeiros mais acessíveis aos africanos e aguardamos por representações do continente nas instâncias da administração do FMI", sublinhou o presidente burkinabe, Blaise Compaoré.

O presidente beninense, Yayi Boni, disse, por seu turno, que este encontro congratulou-se com o anúncio segundo o qual o FMI vai rejuvenescer e tentar adaptar os seus instrumentos, os seus métodos e os seus procedimentos para considerar as preocupações essenciais dos países pobres altamente endividados.

Boni acredita que no futuro, o FMI estará mais próximo dos africanos e criará os instrumentos adaptados para lhes permitir resolver todos os riscos que perturbam a gestão da estabilidade e da segurança nos países da UEMOA. "Strauss-Kahn propôs que o FMI seja um instrumento de lobbying", indicou o presidente beninense.

Sem poder dar uma resposta adaptada à situação da crise consecutiva à inflação induzida pelo aumento dos preços de alguns produtos de primeira necessidade, o director-geral do FMI disse que o papel da sua instituição é fazer com que o crescimento económico registado pelos países da UEMOA nos últimos anos perdure.

"Este périplo (o seu) realiza-se numa altura em que a crise económica no mundo tem consequências em toda parte, incluindo em África, e isto poderá afectar a taxa de crescimento económico", sublinhou o director-geral do FMI.

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