Dhlakama contacta bases em Cabo Delgado

O PRESIDENTE da Renamo, Afonso Dhlakama, encontra-se de visita à província de Cabo Delgado, desde final de semana, para um contacto com as bases do seu partido, tendo começado a sua digressão por Mocímboa da Praia, depois do que escalará os distritos de Montepuez e Chiúre, para além da capital provincial, Pemba.Maputo, Quarta-Feira, 13 de Fevereiro de 2008:: Notícias
Afonso Dhlakama prevê encontros com as populações nos locais a escalar, a quem passará a mensagem de continuarem a se recensear para os pleitos agendados para os próximos tempos, para além de apelar aos seus correligionários a participarem activamente em tais processos como forma de consolidar a democracia no país.

Mocímboa da Praia e Montepuez, são tidos como sendo zonas de maior expressão da “perdiz” e o distrito de Chiúre tem a particularidade de se tratar do mais populoso da província de Cabo Delgado, por sinal, com maior número de eleitores, que no presente censo eleitoral prevê registar 132.215 cidadãos, tendo conseguido até ao fim da primeira fase 93.542 eleitores, o correspondente a 69,7 porcento do universo previsto.

Este distrito, localizado a sul da província, fronteira com Nampula, foi há menos de um mês apontado como um dos locais onde os dados do recenseamento eleitoral são contraditórios, entre aqueles que foram recolhidos pela Renamo no STAE distrital e os que este órgão, a nível provincial, tem.

Conforme muito recentemente denunciou Luís Culaire, quadro sénior da “perdiz” em Cabo Delgado, os dados que o STAE provincial apresenta, de 93.542 eleitores recenseados, são contraditórios com o número de 92.251 recolhido pela Renamo, da mesma fonte, o STAE distrital, o que na sua opinião, indicia uma irregularidade que necessita de correcção.

Por seu turno, o distrito de Montepuez, que prevê recensear até ao fim do censo 91.453 eleitores tem já registados 82.318 cidadãos e é lá onde, segundo o programa do líder da Renamo, se prevê a consolação de famílias cujos entes pereceram no fatídico dia 9 de Novembro de 2000, na mais sangrenta manifestação política jamais vista em Moçambique. In Noticias