Wednesday, 24 July 2013

MOVIMENTO DEMOCRÁTICO DE MOÇAMBIQUE


O Galo MDM

 

(MDM)

Presidente

Ilustres Quadros do Partido,

Compatriotas,

Minhas Senhoras e Meus Senhores.

Durante sessenta dias de recenseamento eleitoral (25 de Maio a 23 de Julho de 2013), diversos quadros do partido estiveram envolvidos directa ou indirectamente no processo, nas cinquenta e três autarquias do País.

O Movimento Democrático de Moçambique, oficialmente registado a 5 de Maio de 2009, foi a única força politica nacional de oposição, que se fez presente nas brigadas de recenseamento para fiscalizar o processo, o que demostra o esforço colectivo duma maquina partidária empenhada e cumprindo com as decisões do nosso I Congresso, ocorrido na cidade da Beira, de 5 a 8 de Dezembro de 2012.

Face a esta nobre missão, quero transmitir o nosso apreço e carinho, aos membros e simpatizantes do partido, por terem tornado possível a fiscalização e todo o apoio logístico a este processo que ora termina.

Realizamos o nosso primeiro grande combate, tivemos baixas, tivemos divergências, tivemos experiências amargas, mas, acima de tudo, soubemos estar enquanto partido político de dimensão nacional e com responsabilidades acrescidas, unidos e concentrados no nosso adversário comum e desafios inerentes ao processo democrático complexo, numa democracia moçambicana amputada, onde um regime que governa o país desde da independência nacional, tudo faz para perpetuar -se no poder, e que não mede a meios para atingir os fins.

Muitos colegas passaram os sessenta dias com fome, com sede, com detenções infundadas, noites em branco a pensar nas artimanhas do dia seguinte, tudo isto e muito mais passamos, conscientes de que a nossa luta deve levar-nos a um 'Moçambique para Todos'.

É destas mulheres, homens e jovens do Movimento Democrático de Moçambique, que em nome dos moçambicanos, conseguiram impor-se, num processo longo, sem recursos equiparados ao nosso adversário directo, que recorre a estruturas administrativas do Estado para se impor; a vocês todos quero em nome dos órgãos do partido endereçar-vos os nossos agradecimentos pelo empenho, dedicação, coragem e zelo,. Vencemos esta grande batalha e fizemos um bom combate!

Companheiros,

Porque o processo segue a fase seguinte, que é de preparação das listas para membros das Assembleias Municipais, da recolha das assinaturas para as fichas de apoio as candidaturas, urge mais uma vez, o espirito de lealdade aos Estatutos, as decisões do Congresso, voltem a inspirar vários quadros do partido.

As directrizes das composições são perfeitamente conhecidas, quer pelas delegações políticas provinciais, distritais e municipais, bem como pelos gabinetes provinciais de eleições, distritais e municipais. Estas mesmas directrizes são conhecidas pelas ligas das mulheres e pelas ligas da juventude a todos níveis, dai que todos estaremos a falar a mesma língua, a língua que aprovamos no nosso histórico Congresso.

A articulação e a coordenação interna devem ser a regra para permitir que todos os quadros que se empenham no partido não se sintam frustrados por decisões egoístas ou discriminatórias. Todos temos qualidade, dai que a transparência na preparação das listas deve ser o lema da estrutura local dos órgãos do partido a vários níveis.

As vagas a preencher são poucas para a dimensão que o partido é hoje, a dimensão do MDM é a dimensão de Moçambique, a nossa dimensão será muito mais, se cada membro cumprir com a sua parte, respeitando os estatutos, as decisões dos órgãos, instrumentos legais do partido e trabalhando sem preconceitos, unidos e determinados.

Lembrar que o processo é de todos os membros do partido seja ele de nível nacional, provincial, distrital, da vila, da localidade, do bairro. Todos tem o mesmo peso e oportunidades para se enquadrarem como candidatos a membros da Assembleia Municipal, dai que a transparência, o diálogo permanente e articulação entre os órgãos e os gabinetes de eleições, deve ser de equidade e de equilíbrio. 

Para os Candidatos a Presidentes do Conselho Municipal, lembrem-se de que é da responsabilidade exclusiva da Comissão Politica Nacional, como órgão colegial e não de um só membro em si como Membro da Comissão Política Nacional.

Queremos sair deste processo de preparação mais unidos para enfrentarmos as fases da batalha que se seguem, que são a pré campanha, a campanha eleitoral, a votação, unidos com os canos apontados ao nosso único adversário político.

Vencer é possível e nos já provamos isto, na Beira e recentemente em Quelimane, dai que a coesão interna, e o comportamento das várias lideranças do partido devem convergir para o Moçambique que pretendemos construir, e reduzir a miséria a que estamos sujeitos hoje.

Paralelamente a este processo, temos que estar conscientes de que somos a única oposição moçambicana que governa território e que conseguiu quebrar a bipolarização, e precisamos de crescer mais, vamos continuar a trabalhar de mãos dadas duma forma humilde e dura, duma forma consciente e de respeito mútuo, duma forma incansável e em equipa, duma forma em que todos somos filhos e cobertos pela Bandeira do MDM.

Estas eleições servirão de balão de oxigénio para, em definitivo, conseguirmos o trampolim para as eleições presidenciais, legislativas e provinciais de 2014, ai sim, seremos tão poucos para o nosso mosaico político cultural, por isso temos que continuar a mobilizar membros para se filiarem ao partido que esta a dar, por sinal é MDM.

Amemos o que construímos com sacrifício, lutando para a sua consolidação e ampliação.

Bom trabalho para todos e que Deus ilumine as vossas mentes.

 

Muito Obrigado!

Moçambique para Todos

 

Beira, 23 de Julho de 2013

O Presidente

 

Daviz Mbepo Simango

1 comment:

Anonymous said...

http://gruposespeciais.blogs.sapo.pt/21374.html