Uma
carta assinada pelo médico ginecologista Pascoal Mocumbi e subscrita
por outros 84 médicos especialistas de diversas áreas e mais antigos do
Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi enviada ao Presidente da República,
Armando Guebuza, para manifestar a sua indignação face à actual situação
na Saúde e apela à sua intervenção para a solução deste problema.
Maputo, Sábado, 8 de Junho de 2013
Notícias
A
missiva, a que o “Notícias” teve acesso, refere-se, entre outras
coisas, que as condições de trabalho e a vida dos profissionais da Saúde
têm estado a se deteriorar de forma acentuada nos últimos tempos, com
faltas básicas de medicamentos e equipamentos nas unidades sanitárias,
condições péssimas de habitação, sobretudo para os jovens médicos e para
os pós-graduados e com salários de miséria.
A carta contesta o facto de o Orçamento do Estado para a Saúde ter baixado nos últimos seis ou sete anos em cerca de 50 por cento enquanto em alguns sectores aumentou 10 vezes mais.
O documento afirma também que a actual situação em que se encontra o SNS deriva do silêncio dos governantes face às preocupações reiteradamente apresentadas pelos profissionais da Saúde, que se sentem desconsiderados, injustiçados, desmoralizados e revoltados.
Os subscritores da carta denunciam ainda situações de coacção, intimidação, demissão e repressão exercidas sobre os profissionais da Saúde envolvidos na greve e, segundo a carta, são medidas contraditórias com o reconhecimento da legitimidade da greve e não aceitáveis num Estado de Direito, o que contribui para o agravamento da situação.
Revela também que este grupo associa-se à Ordem dos Médicos de Moçambique e outras instituições no repúdio à detenção do presidente da AMM, Jorge Arroz.
A referida missiva lamenta e condena a minimização da gravidade da situação da greve, ocultando os problemas existentes e denegrindo as justas e legítimas reivindicações dos profissionais da Saúde.
Segundo o documento, este grupo constatou que, contrariamente ao que se tem propalado, os serviços mínimos têm sido assegurados na quase totalidade dos hospitais do país, embora com algumas deficiências que é necessário colmatar.
É com base nestas questões que os médicos apelam à intervenção do Chefe do Estado, na qualidade do mais alto magistrado da nação, no sentido de se encontrar uma solução para as preocupações dos médicos.
A carta contesta o facto de o Orçamento do Estado para a Saúde ter baixado nos últimos seis ou sete anos em cerca de 50 por cento enquanto em alguns sectores aumentou 10 vezes mais.
O documento afirma também que a actual situação em que se encontra o SNS deriva do silêncio dos governantes face às preocupações reiteradamente apresentadas pelos profissionais da Saúde, que se sentem desconsiderados, injustiçados, desmoralizados e revoltados.
Os subscritores da carta denunciam ainda situações de coacção, intimidação, demissão e repressão exercidas sobre os profissionais da Saúde envolvidos na greve e, segundo a carta, são medidas contraditórias com o reconhecimento da legitimidade da greve e não aceitáveis num Estado de Direito, o que contribui para o agravamento da situação.
Revela também que este grupo associa-se à Ordem dos Médicos de Moçambique e outras instituições no repúdio à detenção do presidente da AMM, Jorge Arroz.
A referida missiva lamenta e condena a minimização da gravidade da situação da greve, ocultando os problemas existentes e denegrindo as justas e legítimas reivindicações dos profissionais da Saúde.
Segundo o documento, este grupo constatou que, contrariamente ao que se tem propalado, os serviços mínimos têm sido assegurados na quase totalidade dos hospitais do país, embora com algumas deficiências que é necessário colmatar.
É com base nestas questões que os médicos apelam à intervenção do Chefe do Estado, na qualidade do mais alto magistrado da nação, no sentido de se encontrar uma solução para as preocupações dos médicos.
1 comment:
Na minha opiniao, o PR deveria ter em conta este apelo feito pelos ilustres Doutores que assinam a carta. Pois muitos destes, foram jovens medicos que consentiram enormes sacrificios, para salvar vidas, no inicio das suas carreiras e continuam a faze-lo, hoje; muitos destes contribuiram na formacao de outros profissionais de saude, que ajudaram a cuidar/salvar mais outras vidas; muitos destes foram membros activos de governos anteriores ao do PR e que com as suas melhores ideias, sacrificio e dedicacao criaram o Servico Nacional de Saude (SNS) e continuam a dar o seu contributo para este responder as necessidades actuais do maravilhoso povo!
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