Ao vencer o Chingale de Tete por 1-0 na Taça de Moçambique Ferroviário de Quelimane voa aos quartos do final

Quelimane (DZ)- Mais uma vez, neste domingo, o nome de Quelimane e Zambézia ficaram gravados na história do futebol nacional. Não foi para menos é que o Ferroviário de Quelimane, representando a
província da Zambézia, com mais de quatro milhões de habitantes, venceu a formação de Chingale
de Tete por 1-0, no jogo da Taça de Moçambique.
Muitos compatriotas não perderam a ocasião de irem ao  relvado do Ferroviário para apoiarem a equipa de casa, que tanto se esperava que fizesse algo para colocar o nome da Zambézia noutros patamares. Foi isso que aconteceu e logo cedo, a equipa de casa, demonstrou ter vontade em querer vencer a partida e passar a
outra fase.
E isso mesmo, com um meio campo a funcionar, a equipa de José Lobo, tinha um nome a destacar. Camisola 10, Nelito a principal arma que os “locomotivas” possuem. Foi Nelito que a passagem do minuto 40 a primeira parte, fez abanar as redes do Chingale de Tete, numa jogada de insistência em que a defesa da
equipa forasteira, viu a bola a passar incluindo até o guardaredes.
Estava feito o 1-0.
Na segunda parte da partida, o jogo caiu e o Ferroviário de Quelimane, ciente do resultado, buscou o anti-jogo, vulgo “cai-cai”.
Esta forma de jogar, fez com o jogo perdesse ânimo e o guarda-redes “locomotiva” foi aquele que mais
anti-jogo protagonizou. Por diversas vezes caiu mesmo sem ter sido tocado, O árbitro não perdoou,
advertiu-lhe com uma cartolina amarela. Mas aos 16 minutos, foi o Magaba do Chingale do Tete que
sem dom e nem piedade, com uma “cotovelada” agrediu o seu adversário. O árbitro não hesitou e logo saiu o “vermelho” do bolso.
Mas mesmo assim, a equipa de Mussá Osman até acordou e jogou de igual para igual e numa destas
jogadas, quase que chegava ao empate se não fosse a “infantilidade” dos seus atacantes.
Quando o jogo ia ao fim, mais uma borrada do jogador do Ferroviário de Quelimane (Rachide)
que acaba de entrar, simula uma queda e fica a rebolar. Afinal, não havia nada. Recebeu uma cartolina
amarela. O mesmo Rachide, entra no rectângulo de jogo sem autorização da equipa de arbitragem, ai, tudo ficou em águas turvas. Mais uma amarelo e dai o vermelho.
O jogo já estava no fim e a vitória ficou para o Ferroviário de Quelimane, que passou a outra fase, quartos de final desta prova.
Trabalho aceitável da equipa de arbitragem vinda de Nampula. (DZ)