NUM discurso marcado pelo imperativo da unidade nacional como elemento central para o desenvolvimento do país, o Presidente Armando Guebuza reafirmou ontem, no encerramento da VI Sessão Ordinária do Comité Central, a abertura da Frelimo ao diálogo e exortou à participação de todos os cidadãos no processo de revisão da Constituição.
Maputo, Segunda-Feira, 17 de Outubro de 2011:: Notícias
Armando Guebuza disse que como forma de reforçar a unidade nacional, na acção política do partido no poder, promove-se o trabalho em equipa e privilegia-se o diálogo entre os membros. Disse que a concepção da Frelimo sobre a unidade nacional é projectada para uma matriz multifacetada, para onde são convocadas as suas dimensões de índole política, económica, social e cultural.
“A Frelimo tem e assume o papel histórico de força dinamizadora do processo de consolidação da unidade nacional. Por isso, temos sabido assegurar que o queapregoamos para a nação deve ser praticado entre nós, em primeiro lugar. Somos um partido que através da sua composição se constitui na Nação moçambicana em miniatura, onde todos gozamos dos mesmos direitos e nos sentimos parte integrante de uma grande família alargada”, afiançou.
Disse que a Frelimo concebe a unidade nacional como se fundando na diversidade e é, por conseguinte, contrária à padronização de comportamentos, formas de ser e de estar dos moçambicanos. Segundo Armando Guebuza, a diversidade cultural não está em contradição com o reforço da unidade nacional, da consciência nacional e da construção da nação.
“Defendemos que em Moçambique há espaço para todos e que as nossas diferenças devem ser respeitadas, mas não podemos permitir que, seja quem for, se sirva delas para dividir os moçambicanos”, disse.
Alargando o âmbito desta abordagem, Armando Guebuza disse que o Partido Frelimo está sempre aberto ao diálogo com todas as forças políticas e com todos os segmentos da sociedade para partilhar os desafios da nação e contribuir na promoção da consciência nacional, da inclusão e da mobilização de todos para a sua participação no processo do desenvolvimento do país.
O Presidente da Frelimo afirmou que o percurso histórico do país demonstra como processos prolongados, como a luta de libertação nacional, a busca da paz e a luta contra a pobreza, geram compatriotas impacientes, aqueles que querem ver tudo realizado hoje mesmo e os que querem ver tudo a acontecer, em simultâneo em todo o país.
Segundo Armando Guebuza, ignorando que os processos transcendem a capacidade do país em recursos, quando as suas propostas não são realizadas recorrem a artefactos atentatórios à unidade nacional, à harmonia e à convivência entre os moçambicanos e chegam mesmo a falar da falta da vontade política do Governo.
Referindo-se à revisão da Constituição da República, Guebuza exortou aos partidos políticos, organizações da sociedade civil e a todos os segmentos sociais a tomarem parte no debate lançado formalmente semana passada pelo Parlamento, contribuindo com as suas propostas.
A VI Sessão Ordinária do Comité Central da Frelimo aprovou, em definitivo, o projecto das teses ao X Congresso, a ter lugar na cidade de Pemba em Setembro de 2012.
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