Primeiro carvão a ser exportado pela Vale será transportado em camiões até ao porto da Beira
Beira (O Autarca) – Os primeiros lotes de carvão a serem exportados pela Vale Moçambique serão transportados em camiões de Moatize (província de Tete) até ao porto da Beira, na província de Sofala.
A Vale, que explora uma mina de carvão em Moatize, anunciou recentemente que o primeiro lote de exportação de carvão mineral vai embarcar em julho próximo, a partir do porto da Beira e, supostamente, para ali transportado através da linha de Sena.
Entretanto, se o transporte do carvão até ao porto da Beira tiver que ser exclusivamente pela linha férrea não será possível a Vale cumprir o prazo de exportação dos primeiros lotes, porquanto o Ministro dos Transportes e
Comunicações de Moçambique, Paulo Zucula, anunciou nesta terça-feira o adiamento
para setembro da conclusão da reabilitação da linha de Sena.
Depois de sucessivos adiamentos, o último compromisso da Ricon era de que a linha férrea de Sena estaria disponível a partir de Junho corrente, o que motivou a Vale a marcar para o mês seguinte a primeira exportação do carvão. Esse constrangimento decorrente do adiamento para setembro da conclusão da reabilitaçã da linha de
Sena, entretanto, condiciona a Vale, caso pretenda manter o calendário anunciado,
a recorrer provisoriamente o transporte de carvão de Moatize até ao porto da Beira em camiões.
Em tempos quando a mina de carvão de Moatize era explorada pela estatal Carbomoc o recurso já foi transportado em camiões até ao porto da Beira, mas tornava o negócio mais oneroso até que tornou-se insustentável levando a paralização completa da actividade.
O ministro Paulo Zucula explicou que o adiamento da conclusão da reabilitação da linha de Sena para Setembro deve-se ao facto de ainda estarem a fazer-se correções de alguns erros detetados ao longo da via por onde irão circular comboios e fazer-se o es-coamento do carvão de Moatize.
O incumprimento substancial dos prazos de conclusão da reabilitação da linha de Sena por parte do consórcio indiano RICON já obrigou o governo moçambicano a tencionar rescindir o contrato com o grupo indiano.
A Ricon adquiriu em 2004, por via de um concurso público internacional, 51 por cento das acções do sistema ferroviário do centro de Moçambique, por um período de 25 anos, em que o Estado moçambicano possui 49 por cento.
A aquisição do direito de gestão maioritário da Companhia dos Caminhos-de-Ferro da Beira (CCFB)conferiu ao consórcio indiano o direito de reabilitação da linha férrea de Sena, que liga Moatize, Tete, ao porto da Beira, Sofala, centro de Moçambique,
paralisada durante 27 anos, na sequência da destruição provocada pela guerra movida pela Renamo que viria a terminar em Outubro de 1992.■ (Redacção)
£90,000-a-year patient safety role remains unfilled
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A law creating a Patient Safety Commissioner post was passed last year -
but no-one has yet been found to take it on.
6 hours ago
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