Sunday 24 April 2011

A OPINIAO DE CASTIGO GUERRA

O TEMPO É MESTRE SENHOR SALOMÃO MOYANA

Com todo o respeito que tenho pelo Senhor Salomão Moyana, pessoa que já tive oportunidade de conviver com ela por muitas ocasiões mas prefiro lembrar-lhe da vez que nos encontramos instantes depois da inauguração da ponte sobre o Rio Zambeze e na ocasião e em briNcadeira dirigiu-se a minha pessoa nos seguintes termos: porquê que não me chamaram quando decidiram formar o vosso partido...?

Entre abraços e emoções conversamos coisas próprias da ocasião e depois cada um seguiu a sua agenda. Estava seguro que estes anos todos que mantemos um intercâmbio clandestino nos tinha transformado em família, mas ontem quando tive em mão o jornal Magazine a minha convicção foi água abaixo.

Portanto, tive a oportunidade de ler atentamente o Editorial do Semanário Magazine cujo o título é: CRISE DO MDM. E em relação a este assunto no final da minha leitura fiquei com serias dúvidas, se de facto o Senhor Salomão Moyana havia usado todos os dispositivos a sua volta para trazer o assunto com imparcialidade. Pois que constato muita falta de verdade ao longo do editorial em referência e é por isso que antes de tudo prefiro espera que mais do que irei deixar a seguir registado o TEMPO SEJA O GRANDE MESTRE PARA JULGAR O SEU EDITORIAL.

Porque se não vejamos:

1. Qualquer cidadão é livre de colocar a disposição o cargo que estiver a desempenhar e penso eu que ninguém é insubstituível. Não sei se foi crise ou não quando o Senhor Editor deixou o Jornal Savana. Não sei se foi uma crise ou não quando o Senhor editor deixou o Zambeze. O que sei como leitor atento procurei sempre consumir o pouco que existia entre as partes de modo a fazer o meu Juizo. Hoje, leio em todas as esquinas crise porque os intelectuais estão deixando o MDM. Que intelectuais? Intelectuais de quê? E nós que estudamos em outras paragens académicas diferentes da America Latina, não somos intelectuais? O MDM que conheço e está em meu coração vive e é sustentado por pés descalços como eu. Por lideres comunitários como os meus Pais. E por outros grupos sociais que dia pois dia descem as bases do Rovuma ao Maputo para mobilizar e viver os problemas do MDM e do País. Por pessoas iletradas que possuem discurso político. Por carnes de canhao (como os de 28 de Agosto) que conhecem e respeitam os orgãos do Partido. Por individuos que sabem esperar pelo momento certo. Por gente que não se escondem com rabo por fora, etc. Só para lhe aclarar quando percorremos o país laçando o Partido não me lembro em que distrito os tais intelectuais estavam escalados. Muito menos me lembro se em algum momento chegaram a passar noites em branco, dias inteiros sem comer percorrendo o país implantando o Partido. Hoje, porque querem sair, até nos perdem respeito, acusando-nos de enumeras coisas as quais o Senhor Editor subscreve no seu CRISE DO MDM.

2. Quando estavamos lançando o Partido, trabalhando dia e noite, o Daviz Simango não era nenhum autocrata, Daviz Simango era menino de nínguem e não tinha família, e tudo não era secretista, exclusivista. Hoje porque uns não conseguiram os seus reais intentos e outros porque a mentira tem pernas curtas foram descobertos as suas reais capacidades no Partido e sobre tudo as suas agendas já precisam de usar vários argumentos para deixar os seus lugares no Partido.

3. Senhor Director e Editor do Magazine, qual é a percentagem de sua família no Jornal Magazine? Qual é a percentagem de pessoas de suas influencias que entraram para o Jornal Magazine que de profissionalismo não tem nada? As suas respostas podem ficar para si, mas o que quero lhe lembrar é o facto do Municipio da Beira possuir perto de 2.000 colaboradores e pelo termo que usa de ”abarrotado” de família Simango refere-se a 1500 pessoas? 1000 Pessoas? 500 Pessoas? 100 Pessoas? 50 Pessoas? 25 Pessoas? 10 Pessoas? Quantas? Venha a Beira e vamos lhe facultar dados oficiais para o Senhor Editor escrever coisas concretas, coisas com provas e não encomendadas.

4. O seu Editorial fala também de Lutero Simango, personalidade a que tal como com o Senhor Editor, tenho também muito respeito por ela. Tem um percurso parlamentar no mínimo aceitavel e entre os 8 Deputados do Partido e no meio das responsabilidades que estavam sendo atribuidas teve a oportunidade de consensualmente ser eleito o Chefe da Bancada. Na óptica do senhor Editor o Lutero Simango caiu de paraquedas para aquele lugar, é uma personalidade que em nada dignifica a Chefia da Bancada e está ali por ajuda do Irmão. Será isso Senhor Editor? Para mim ele tem merito para Chefiar a Bancada, tem um percurso invejável e está nessas funções como fruto da sua entrega, dedicação, idoneidade, experiência e longe do facto de ser irmão de Daviz Simango. Com qualquer Presidente no MDM, entre os 8 deputados Lutero Simango estaria sempre com largas vantagens para ser eleito Chefe da Bancada. O contrário aconteceria com o nosso Intelectual da America Latina, que nos últimos dias chancelou o seu CV ao se tornar uma verdadeira estrela dos Orgãos de Comunicação Social em prejuizo do Partido que lhe viu chegar, lhe acomodou no Parlamento e lhe confiou um cargo de prova.

5. Sobre o assunto das isenções aduaneiras se tal como o senhor Editor trás o assunto fosse verdade o Partido no Poder atraves do Governo dia, já teria feito o uso da oportunidade para fragilizar o MDM. Pode crer que essa estória está muito mal contada, razão pela qual o intelectual da América Latina ao enumerar com detalhes os seus pretextos para o seu auto afastamento do cargo de Secretário Geral do MDM, fugiu com seringa no rabo. Mas de toda maneira a seringa não se desativará antes de trazer a luz a verdade. E a justiça vai aparecer e não tardará. O movimento frenético de importação de viaturas não tem nada a ver nem com o Partido e muito menos com figuras ligados ao Partido segundo se propala hoje, pois que se de facto tivesse a ver as matriculas já se teriam tornados públicos, os condutores já teriam entregue as chaves dos carros exigido os seus valores em público, mas tal não aconteceu ainda porque fazia parte de um plano de denegrir a imagem do MDM, plano que está se dissipando.

6. Acredito que o Senhor Editor, é bastante experimentado na vida e em muitas ocasiões já organizou debates francos e abertos para extirpar o mal pela raiz, mas também acredito que já teve enumeras ocasiões em que os debates francos e abertos se mostraram ineficazes, qual foi o caminhou que optou? Contrariamente ao que o Senhor Editor apelida ao Daviz Simango, ele é uma pessoa bastante lutador, pessoa que antes de tudo previlegia muito o dialogo. E antes de se chegar a ponto que se chegou penso que tudo fez, mas não resultou e acredito que as suas fontes lhe omitiram este pormenor porque em nada lhes abonava trazer ao seu domínio. Mas sei que um dia, o Senhor Editor terá ocasião de estar frente a frente com Daviz Simango e não hesita em fazer uma provocação para ouvir na primeira pessoa. Os que tinham mal estar já vieram ao Público, depois de começarem por mandar recados para a imprensa. Lembra-se quando sairam as primeiras notícias não tinham rosto, mas porque eram imparável hoje tem rosto. Quanto tempo foi preciso para a verdade aparecer a luz? Quantos Conselhos Nacionais passaram? O problema é mesmo a liderança de Daviz Simango? Se assim fosse não tentariam transformar a coisa em crise de todo o Partido. Mais uma vez Senhor Editor pode crer, inventores da crise acreditavam que arrastariam boa percentagem de membros consigo e porque tudo falhou, entraram para o jogo de antecipação, fazendo tudo por tudo para fazer acreditar que há crise no MDM. Qual crise? Crise porque Ismael Mussa demitiu-se? Crise porque João Colaço demitiu-se? Se estas duas pessoas acidentalmente morresse o MDM entraria em crise? Ou perderia membros activos na vida do Partido? Na minha modesta maneira de ver, se os demissionarios tinham fins construitivos então faltou-lhes a calma necessária. Mas, fique claro que por aquilo que testemunhei das suas fontes plano construtivo nenhum tinham as suas fontes. Vezes sem conta o egoismo ilude muito. E os demissionários infelizmente foram traídos pela ilusão. Dia pois dia o partido está crescendo, em consonância com as suas capacidades do momento, e é bastante desumano exigir que ande mais rápido do que pode.

7. Nós aceitamos e vamos demonstrar que não somos nenhuma Renamo Renovada, porque ainda não perdemos de vista os nossos ideais e está fora de hipotese, perdermos na nossa geração os nossos ideais. E penso que os verdadeiros analistas e interessados conseguem perceber sem esforço as diferenças que existem entre Daviz Simango e Afonso Dlakama, ainda que todos sejam Presidentes de Partidos da Oposição em Moçambique. Os debates no Partido estão em alta, por isso a atitude dos famosos intelectuais não nos causou admiração, só chegou mais sedo do que esperavamos. Porque entendiamos que os famosos quadros percorreriam pacientemente os Orgãos do Partido para se fazerem ouvir, e isso não fizeram. Simplesmente jogaram-se pela janela e hoje tentam passar-se de vítimas. Mas eles serão vítimas dos seus próprios actos.



8. No MDM, Moçambique é para todos, do Rovuma ao Maputo, do Zumbo ao Indico e as poucas capacidades do partido estão sendo compartilhado por todos, os membros do partido estão se empenhando para se multiplicar e o Senhor Editor pode contar com um MDM forte e ganhador nos proximos pleitos eleitorais



Nós os do MDM, estamos orgulhosos por ter gerido com sucesso mais uma intentona dos nossos inimigos e temos pena daqueles que não sabendo das reais intenções destes se aliam a eles. Em tempos de Pascoa só nos resta dizer: “Deus perdoa a estas Pessoas que não sabem o que fazem”.



Castigo Guerra

4 comments:

Reflectindo said...

Só um questionamento: porquê o debate entre mdmistas sobre o assunto passa pela imprensa, isto é, porquê não se sentam numa salinha com portas fechadas e se amachucarem, querendo?

Anonymous said...

Qual Castigo Guerra mano Barnabe Ncomo?

Fijamo said...

Ilustre MA,
Tens a possibilidades de nos facultar por esta via o TAL EDITORIAL DO MAYANA?

Fijamo said...

Ilustre MA,
Tens a possibilidades de nos facultar por esta via o TAL EDITORIAL DO MOYANA?