Por um Correspondente da Reuters
ESTRADA PARA TOBRUK, Líbia (Reuters) - O lado líbio da fronteira egípcia estava nesta terça-feira sob controle de rebeldes armados com cassetetes e fuzis Kalashnikov, que saudaram visitantes vindos do Egito, relatou um correspondente da Reuters que atravessou a fronteira, entrando na Líbia.
Soldados líbios na cidade de Tobruk disseram que eles não apoiam mais o líder líbio, Muammar Gaddafi, e confirmaram que o leste do país está fora do controle do governo. Moradores afirmaram que a cidade está agora em mãos do povo e vem sendo assim há três dias.
"Todas as regiões do leste estão agora fora do controle de Gaddafi... O povo e o Exército estão lado a lado aqui", disse o agora ex-major do Exército Hany Saad Marjaa.
O correspondente relatou que, quando passava pela cidade de Musaid, no lado líbio da fronteira, um dos rebeldes ergueu de ponta-cabeça uma foto de Gaddafi sobre a qual estava rabiscado "tirano açougueiro, assassino de líbios". Os rebeldes davam as boas-vindas aos carros e permitiam sua passagem pela fronteira.
O Exército do Egito disse que os guardas líbios da fronteira partiram e que o lado líbio da fronteira estava sob o controle de "comitês populares", sem dar detalhes sobre a fidelidade dos comitês.
Testemunhas disseram na terça-feira que Gaddafi usou tanques, helicópteros e aviões de guerra para combater a revolta crescente. O líder veterano zombou de relatos segundo os quais estaria fugindo, depois de quatro décadas no poder.
As manifestações se espalharam para Trípoli, partindo de Benghazi, a segunda maior cidade do país e berço da revolta, que já chegou a várias cidades. Moradores de Benghazi dizem que a cidade agora está sob controle dos manifestantes.
Um líbio que não pôde ser identificado disse ao correspondente da Reuters em território líbio que Benghazi foi "libertada" no sábado de um batalhão pertencente a um dos filhos de Gaddafi
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