Av. Zedequias Manganhela, nº 593, 3º Andar esquerdo, porta 2, Caixa Postal 1092, telefax nº + 258 21 301522, Maputo-Moçambique.
Debate sobre:
“Os Desafios e Perspectivas de Desenvolvimento de Uma Juventude Empreendedora: O Caso da Província da Zambézia”
Concept Note
1. Introdução
O Movimento de Estudantes Liberais de Moçambique (MELIMO) é um projecto de estudantes universitários de Moçambique que se ocupa da estimulação do espírito empreendedor e de livre iniciativa entre os estudantes universitários. O MELIMO congrega várias Associações de Estudantes Universitários, incluíndo a EUNAZA ()em coordenação com o Centro de Estudos Moçambicanos e Internacionais (CEMO).
No âmbito do lançamento do CD: Ideas for a Free Society e do DVD Ideias de Liberdade, contendo uma colectânea de mais de 100 livros e artigos cieínficos, em formato electrónico, nas línguas portuguesa e inglesa para oferta aos estudantes universitários e jovens profissionais da Zambézia, organizamos um debate com o tema “Os desafios e perspectivas de desenvolvimento de uma juventude empreendedora: O caso da província da Zambézia”, a decorrer no dia 17 de Janeiro de 2011, pelas 15:30Horas no Anfiteatro da Univeridade Politécnica, na Cidade de Quelimane.
2. Ideia geral do debate
Moçambique é um país em via de desenvolvimento, com necessidades e carencias típicas. Todavia, nos últimos anos foram alcancados resultados positivos nas áreas sociais e económicas, principalmente no sector da educação. Há cada vez mais crianças e jovens na escola, há cada vez mais escolas primárias e secundárias. As universidades estão, até, em alguns distritos do país. Reduzindo deste modo a pressão que existia sobre as então poucas universidades, antes concentradas na capital do país, Maputo.
Entretanto, tendo sido dado este passo, surgem novos desafios. Há cada vez mais jovens formados sem emprego. Salvo raras excepções, como é o caso dos formados no curso de medicina, os que se formam nas várias faculdades tem cada vez menos certezas sobre o seu futuro emprego. Ademais, a escassez de emprego é apenas a ponta do iceberg. O cada vez crescente número de formados somado ao êxodo rural e a taxa crescimento da população também aumenta a demanda por serviços e infra-estruturas como habitação, transportes, saúde, segurança, energia eléctrica, água, saneamento, etc.
Neste contexto de alta demanda, se por um lado exige-se do Estado maior dinamismo na resposta a estas situações, por outro, espera-se que os cidadãos (principalmente os jovens) procurem e encontrem soluções extra-estatais em virtude da alta demanda e consequente redução da capacidade de resposta do estado.
Portanto, sem descurar do papel do estado, há necessidade de encontrar-se soluções que transformem os jovens e os estudantes, em particular, em actores principais e primários na solução dos dilemas que os apoquentam.
Moçambique é um país jovem, que ficou independente após uma luta armada de libertação nacional, que teve aspectos heróicos muito importantes. Logo em seguida o país mergulhou-se numa guerra brutal, entre moçambicanos, que só terminou em 1992.
Certamente que existem lições importantes que os jovens devem aprender com a sua historia, quer seja para apreender e replicar exemplos de abnegação e sucesso como também para evitar as falhas do passado.
A capacitação para o empreendedorismo é certamente uma das poucas saídas que os jovens e o país em geral têm para sair desta encruzilhada. Neste processo, apesar de o Estado ter um papel fundamental, a principal fatia de labuta vai para os jovens e empreendedores. Num contexto de saturação do Estado como é o nosso, são os jovens que devem encontrar caminhos extra-estatais para a resolução dos seus problemas. Entre os principais meios certamente podem estar as parcerias entre os estudantes, empresários, sociedade civil, etc. Há necessidade de usar o dinamismo e conhecimentos técnicos adquiridos na universidade para empreender e criar inovações no mercado por parte dos jovens e aliar com as capacidades financeiras e experiências dos empresários já estabelecidos e da sociedade civil.
É portanto, nesta conjuntura de procura de soluções que melhorem a vida dos cidadãos moçambicanos e dos jovens estudantes e jovens profissionais em particular, que organizamos este debate entre os empresários, académicos, estudantes universitários e jovens profissionais da província da Zambézia.
Que soluções ou sinergias podem ser encontrados dentro da sociedade civil para dar respostas aos anseios da juventude?
Será que a juventude está preparada para assumir um papel mais dinâmico na solução dos seus problemas? Se sim, quais as capacidades? Como aproveita-las da melhor maneira? Se não, como dotá-los destas capacidades? Como fazer com que os jovens apostem na livre iniciativa? Que oportunidades existem a nível dos mercados que possam ser aproveitadas pelos estudantes e jovens profissionais?
3. Objectivos do debate
O objectivo geral deste debate é:
• Juntar estudantes, empresários e académicos na procura de soluções para os problemas da juventude e da economia da Zambézia.
Objectivos específicos:
• Discutir os melhores mecanismos de interacção entre estudantes e empresários no desenvolvimento de soluções empreendedoras para a economia de Zambézia;
• Identificar mecanismos de interaccao entre os estudantes universitários ou jovens profissionais e os empresários e a sociedade civil da Zambézia.
• Idenfificar os prováveis papeis de cadaactor no desenvolvimento, desde o Estado, a Sociedade Civil, Academias, etc.
• Identificar os desafios de desenvolvimento da juventude estudantil activa na província da Zambézia.
4. Metodologia Usada para o Debate
O debate procurará fazer uma combinação de diferentes métodos e técnicas interactivas, explorarando igualmente, a técnica documental, essencialmente, material bibliográfico, com vista a proporcionar aos participantes do debate, alguns subsídios teóricos, factuais, praticos e actuais, que possam alimentar análises e debates construtivos e mais profundos.
Com efeito será constituído um painel de debate, composto por um moderador, um orador e dois comentadores, onde procurar-se-á debater a temática proposta sob os diferentes prismas e pontos de vistas. O moderador terá o papel de orientar o debate, cabendo ao orador fazer uma abordagem sistematizada do tema em debate e os comentadores farão uma análise crítica da abordagem do orador e adicionarão alguns comentarios pertinentes sobre a temática. Uma maior relevância, será dada ao método qualitativo e analítico, na perspectiva de analisar e trocar ideias a volta da temática em análise. À plateia caberá a função de colocar perguntas aos painelistas e tecer alguns breces comentários, com vista a tornar o debate mais interactivo, participativo e inclusivo.
5. Fundo de tempo
Interveniente Actividade Tempo atribuído
Moderador:
• Apresentação do tema e moderacao • Até 10 minutos
Orador:
• Apresentação da comunicação
• Respostas • 15 minutos
• 15 minutos
Comentadores:
• Considerações
• Respostas • 1 x 7 minutos
• 2x 6 minutos
19 minutos
Plateia Perguntas e considerações • 30 minutos
Total ------------------------------- • 89 minutos
6. Proposta de Programa
HORAS ACTIVIDADE INTERVENIENTES
15:30-15:45hrs Chegada e Registo dos Participantes Comité Organizador
15:45-15:55hrs Boas Vindas Dr. Marcos Lourenço (Director da A Politecnica – Quelimane )
15:55-16:25hrs Lançamento do DVD: Ideias de Liberdade e CD: Ideas for Free Society N. Henriques Viola (Coordenador Geral do MELIMO)
PAINEL
16:25-17:50Hrs Debate: “Os Desafios e Perspectivas de Desenvolvimento de Uma Juventude Empreendedora: O Caso da Província da Zambézia”
Orador: Dr. Manuel de Araújo (Presidente do CEMO)
Comentador: Dr. Marcos Lourenço (Director da A Politecnica – Quelimane )
Moderador: N. Henriques Viola (Coordenador Geral do MELIMO)
ENCERRAMENTO
17:45-17:50Hrs Considerações Finais e Agradecimentos N. Henriques Viola (Coordenador Geral do MELIMO)
Contactos Alternativos:
Cell: 827567896
E-mail: henriquesviola@gmail.com
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