Maputo (Canalmoz) - O Governo Governo vai rescindir contrato de Concessão do Sistema Ferroviário da Beira e justifica esta medida alegando que há “atraso nas obras de reconstrução das linhas férreas de Sena e Machipanda”. Imputa a responsabilidade do atraso à concessionária e diz que esta “não apresenta solução viável” para mudar o rumo actual.
A gestora executiva do Sistema Ferroviário da Beira é o consórcio formado pela RITES e a IRCOM.
(Borges Nhamirre)
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1 hour ago
1 comment:
Finalmente o Governo Moçambicano tomou consciência da necessidade de agir em torno do Sistema Ferrovíário da Beira. As diferenças culturais e sociais entre moçambicanos e indianos se reflectiram na gestão da CCFB. Na minha óptica, duas razões justificam tal atitude por parte Governo:
- O atraso no término das obras da Linha de Sena, que é uma causa formal, exterior, notável por qualquer um;
- A gestão, propriamente dita, dos capitais humano, técnico e financeiro, que é uma causa interna. No dia-a-dia da empresa, os gestores tomam decisões questionáveis, inexplicáveis, que fazem duvidar da formação académica que alegam ter.
Acredito seriamente que a segunda causa é que motivou a decisão governamental. Pois, a pressão exercida pelos trabalhadores atingiu contornos nunca vistos e, pela primeira vez na história do sistema ferroviário da Beira,foi anunciada uma greve geral. Tal não aconteceu porque a Dir Prov do Trabalho apaziguou mas o perigo continua iminente até hoje. A rebelião também abrangeu Partido Frelimo e passou a ser visto como cúmplice dos indianos e interessado em perpetuar o sofrimento dos trabalhadores.
Para o bem do país, esperemos que a decisão tome eficácia e o governo retire os indianos da gestão porque disso eles não percebem.
SR
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