Monday 13 December 2010

Governo aberto


O GOVERNO aprecia e valoriza as opiniões e sugestões de todos os segmentos da sociedade relativamente às melhores soluções para tudo quanto possa constituir obstáculo ao desenvolvimento do país.
Maputo, Segunda-Feira, 13 de Dezembro de 2010:: Notícias


Esta posição foi manifestada, quinta-feira, no Parlamento, pelo Primeiro-Ministro, Aires Ali, no final do debate em torno do Plano Económico e Social (PES) e Orçamento do Estado (OE), ambos para o próximo ano, apresentado pelo Governo ao órgão legislativo.


“É na nossa humildade, aliada ao trabalho árduo, dedicação e perseverança, que reside a chave dos progressos que temos vindo a registar este ano, o primeiro da implementação do Programa Quinquenal do Governo 2010-2014”, afirmou o primeiro-ministro.

Para o governante, os pareceres apresentados pelas comissões especializadas e as intervenções dos deputados em torno do PES e OE espelham o compromisso destes para com o bem-estar de todos os cidadãos. “Por isso, ouvimo-las com muita atenção e registamo-las de modo a que, em função da sua pertinência, sejam devidamente acomodadas no processo de implementação do PES e do OE para 2011.


Apesar da conjuntura internacional, caracterizada pela crise económica e financeira e subida galopante do preço do petróleo, a economia nacional, segundo Aires Ali, teve um bom desempenho, que se reflecte no facto de se ter registado um crescimento de produção de cerca de 7,4 porcento no primeiro semestre; o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 9,1 porcento, sendo a meta do plano anual de 6,2 porcento; e as exportações de bens atingiram 1010 milhões de dólares ao longo do mesmo período, representando um grau de realização de 47 porcento, dado que o Plano Anual é de 2142 milhões de dólares, para além do país ter registado, até Setembro, um dado de reservas internacionais líquidas de 1781 milhões de dólares, equivalente a uma cobertura de 5.4 meses de importação de bens e serviços não factoriais; entre outras realizações.

O ambiente económico que o país vive, ainda de acordo com o PM, faz com que cresça a procura de oportunidades de investimento estrangeiro que irão catalisar a produção e a produtividade, e, consequentemente, criar mais oportunidades de emprego para os moçambicanos.

“A conjugação destes esforços irá permitir que os resultados alcançados com as medidas tomadas pelo Governo para atenuar o custo de vida não sejam de carácter temporário”, disse o primeiro-ministro.

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