Thursday 23 September 2010

Índice de Ambiente de Negócios (IAN)

A edição 2010 do Índice de Ambiente de Negócios (IAN) indica que, dos factores analisados, os ligados às infra-estruturas e serviços são os que registaram o índice mais elevado. Assim sendo, as melhorias verificadas foram nos serviços de comunicação, fornecimento de água e energia e nos transportes aéreos. Esta componente influenciou positivamente o entendimento dos empresários inquiridos, sobre o IAN no país. O documento reconhece o crescimento da economia nacional, mas aponta os elevados índices de corrupção, de criminalidade e limitado acesso ao crédito como aspectos que minam o ambiente de negócios no país.

Por outro lado, a KPMG refere, no estudo, que os principais factores que contribuíram para a deterioração das percepções sobre o ambiente de negócios em 2010 estão relacionados com os actos de governação e Governo, nomeadamente: nível de criminalidade, crime organizado, corrupção e excesso de burocracia.

Em relação ao IAN por província, Niassa teve a melhor classificação, seguida da província de Inhambane. O índice mais baixo foi para a província de Maputo.

Segundo Paulo Mole, apresentador da pesquisa, o facto de Niassa estar em primeiro justifica-se pela variação do impacto das medidas económicas por província. Ou seja, o impacto que uma estrada tem no Niassa é diferente do impacto que a mesma teria em Maputo. Esta situação gera um aumento nas expectativas dos empresários em relação ao ambiente de negócios.

A posição do Niassa é, também, justificada pela percepção positiva dos factores de ordem legal e aos ligados à mão-de-obra.

Os sectores nos quais os empresários continuam a depositar um “elevado nível de confiança” são de energia e comercialização de combustíveis, banca, leasing e seguros e hotelaria e turismo. No entanto, o comércio e serviços, indústria e alimentação e bebidas que, na edição de 2009, estiveram no topo em termos de nível de confiança, foram os que apresentaram os menores índices no presente estudo.

Fonte: O País

No comments: