Tuesday 25 May 2010

Quelimane (DZ) - A reabilitação das estradas na cidade de Quelimane, para além de serem uma preocupação para os munícipes, o governo na pessoa do Vice-Ministro
das Obras Públicas e Habitação do nosso país, diz também estar preocupado com o atraso que estas estão a ter.
Carvalho Muária, disse recentemente a Comunicação Social que, já lá vai muito tempo
que o empreiteiro fala de uma coisa, mas não cumpre, dai que na óptica de Muária, alguma coisa não está bem no seio daquela empresa.
Como exemplo, o Vice-ministro das Obras Públicas diz que na última semana, quando
esteve em Quelimane, a empresa encarregue na reabilitação das estradas de Quelimane, havia lhe assegurado que a colocação do asfalto nas ruas daquela urbe, iniciariam na mesma semana.
Mas meia volta, a semana terminou e não se viu asfalto nenhum nas vias de acesso.

Isto deixou Muária com nervos a flor da pele ao ponto de pedir um encontro com a empresa já nesta semana na capital do pais, afim de se explicarem o porque destes
atrasos sem justificação. Num outro passo, Muária avançou que a empresa mostra sinais de alguma ineficácia, dai que antes de tomar decisões ‘e necessário perceber
com os responsáveis da empresa.
Quando questionado se esta maneira de agir por parte da empresa encarregue na reabilitação das estradas de Quelimane, tem a ver com insuficiência de fundos
disponibilizados pelo governo, a fonte disse não ser por este motivo, visto
que a empresa tem dinheiro para fazer. “Se não houvesse dinheiro eles não aceitariam as obras, penso que alguma coisa que não está bem, temos que ver”-rematou
o Vice-ministro das Obras Públicas e Habitações na Zambézia.

Desde Outubro de 2008, que as estradas de Quelimane, viram serem retiradas o pouco asfalto e ser posto areia vermelha, vulgo saibro.
Quando chove o cenário fica complicado e os automobilistas falam de tudo, mas ninguém lhes dá ouvidos.
A empresa encarregue para executar as obras, esta sim, faz das suas. Limpou o asfalto de todas ruas, fechou algumas deixando cada vez mais complicado a vida
dos munícipes. Agora disputam-se os passeios que são locais apropriados para os peões, agora passam carros, motociclos, bicicletas e ate os vulgos txovas.
Do lado do Conselho Municipal de Quelimane, ninguém se pronuncia em volta do cumprimento do cronograma de actividades por parte do empreiteiro. Alias, há um
dado importante, ninguém conhece por vias legais o nome da empresa executora das obras, período de duração das mesmas, valor total, etc, como regem as normas deste
país, quando se lança um concurso público.
Fontes próximas confidenciaram-nos que a empresa executora das obras de Quelimane
é de origem suazi, não se sabendo no concreto qual é.
Refira-se que ate agora, não há nenhuma estrada que se vê como tendo sido reabilitada e os munícipes já não acreditam na viabilidade da empresa assim como
do trabalho.……………………..DZ

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