Saturday 22 May 2010

A hora do fecho

ULTIMA

 Afinal, à última hora, o homem do primeiro tiro, decidiu não comparecer à cerimónia de doutoramento Honoris Causa que lhe estava marcada para um instituto superior sedeado na Beira, que leva o seu nome e é gerido pelo seu chará júnior. O ministério da área desenvolveu “altos esforços diplomáticos” para convencer o general a desistir. Para o pódio foi arrastado um “camarada” doutorado em servir o partidão ...

 Outro seu camarada de armas falou emocionado na festa dos 30 anos da companhia que diz que está sempre a subir. Vovô Marcelino disse que a companhia nunca será privatizada. Uma garantia para muitos e muitos “frees” para si e para os seus na “nossa companhia”. Por essas e por outras parecidas, uns tantos administradores de umas companhias ao lado estão neste momento a ver o sol aos quadradinhos.

 Não se sabe se vai haver sol aos quadradinhos, mas garantem os entendidos que vai haver mais mexidas nas estradas. O ministro aliado do cachimbo chegou com a lição bem estudada.

 O antigo inquilino do sector anda “busy” no sector privado, de onde tinha vindo antes de entrar no governo. Desta vez não vai fazer distribuir insecticidas mas, conjuntamente com o “boss” de Maputo e o “boss” dos “cinzentinhos” fez a Conjane, Lda para se dedicar ao imobiliário.

 O Greenspan moçambicano, em momento de aniversário, prossegue a sua cruzada pouco sucedida contra a dolarização da economia moçambicana. Nem as companhias públicas o ouvem e preferem continuar a fazer contas em verdinhas. E se quiser fazer um exercício, pode ver o câmbio praticado pelas Alfândegas de Moçambique. Não é certamente o do banco central ...

 Quem está mesmo muito preocupado são os responsáveis de administração e finanças dos distritos abrangidos pelas presidências abertas. Apesar do tradicional saque aos agentes económicos locais, os cofres estão vazios e cheios de dívidas, dadas as despesas de emergência e não orçamentadas que têm que fazer para receber “sua excelência”.

 Não se sabe ainda se o padre Couto já está elucidado sobre a explicação de “geração da viragem”. Segundo os escribas oficiosos, o cachimbo respondeu em Nampula às interrogações do reitor da universidade pública. Os críticos dizem que não.

 A nossa espectaculosa deve ser saudada pelas boas iniciativas, mas a sua impetuosidade leva-a a entrar no mato. Foi mau, muito mau o interrogatório a que um dos seus jovens apresentadores sujeitou Labiba num debate sobre homosexualidade. O jovem queria a todo o custo saber quem ficava por cima e por baixo ...

 Em semana de cabeça perdida, os homens do canal que diz liderar as audiências, perante desmaios numa escola dos arredores da capital, optaram por chamar um representante dos médicos tradicionais, para liderar um debate sobre o fenómeno. Se a moda pega, o ministro tsunami perde mesmo o emprego.

Em voz baixa

 Depois dos “camaradas” terem sido pintados coreanamente no Museu da Revolução, está de pé a possibilidade de um busto chinês retratando o herói do “lutar por Moçambique”. Mamã Janeth é que não está a gostar da brincadeira ...

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