Friday 21 May 2010

Guebuza acautela Itai Meque

· “Não vejo metas neste plano, por isso há que ter calma quando falamos de
cumprimento em percentagens”-Armando Guebuza, na Sessão Extraordinária

Quelimane (DZ) - Na tarde e princípio de noite da última quarta-feira, aquela sala do
Instituto de Formação de Professores de Alto Molócue, norte da província da Zambézia,
até parecia uma sessão de julgamento.
Sem jornalistas para reportarem estes assuntos de fundo, alias, modelo característico de Armando Guebuza desde que está no poder, permaneceram na sala,
os membros do governo provincial e outros convidados.
Depois do Governador da Zambézia, Francisco Itai Meque ter apresentado com muita convicção o informe de 2009 e o famoso plano dos Cem dias, eis que as questões
começaram a serem levantadas pelo presidente da república, Armando Guebuza.
Só para aferirmos um pouco sobre este plano dos “Cem dias”, o Governo da Zambézia
diz que de Janeiro a Abril do ano em curso no que concerne as plantações, ter conseguido plantar 90.812 mudas de coqueiros nos distritos de Chinde, Inhassunge, Namacurra e Maganja da Costa, mas também não diz qual era a meta planificada.

No que concerne ao abastecimento de água potável a população, pode-se ler no informe
em nosso poder que, o governo de Itai Meque, diz ter reabilitado 16 fontes de água e abertos 13 furos deste precioso, nos distritos de Alto Molócue, Pebane e Namacurra
respectivamente.
Já na área social, ou seja naquilo que o governo chama de redução de vulnerabilidade, vê-se neste mesmo documento que 28.725 pessoas receberam apoio
alimentar, devido aos efeitos combinados das secas e cheias nos distritos de Morrumbala, Mopeia e Chinde, mas também, sem metas de quanto estava planificado.


Estas e outras questões, deixaram o chefe do estado moçambicano atencioso. Armando Guebuza, elogiou o esforço, mas também apontou questões fundamentais.
Uma das questões o chefe do estado apontou é a falta de metas nos planos do governo da Zambézia.
De acordo ainda com o PR, os planos tem que ter metas, não bastando apenas dizer que
chegamos a números “X” ou “Y” sem dizer ate que ponto tinha planificado as suas actividades. Num outro passo, o chefe do estado diz não ver ainda neste plano acções concretas, embora reconheça que tenha havido empenho por parte dos governantes.
No que concerne a campanha “Um líder uma floresta”, Guebuza diz que o que ouviu não foi novo, porque na sua óptica as florestas já existem e o governo está usar isso
como uma bandeira. Todavia, o chefe do estado moçambicano apelou para que os líderes sejam explicados da necessidade de serem eles a criarem as suas florestas como forma de proteger o meio ambiente.
Porém, importa aqui referir que esta quinta-feira, Armando Guebuza, trabalhou no distrito de Pebane, concretamente no posto administrativo de Nabúri e depois
voou para Pebane sede e esta sexta-feira trabalha na Maganja da
Costa. (AZ)

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