Tuesday 18 May 2010

Beira (O Autarca) – Moçambique ainda não está livre de minas, apesar dos esforços que vêem sendo empreendidos desde o fim da guerra em 1992 visando a desactivação e remoção dos engenhos. Na Província de Sofala, Centro do País, ainda existem
várias regiões onde ocorre a presença de Minas. Uma dessas regiões é o Distrito de
Cheringoma, cuja Vila-Sede, Inhaminga, durante o período do conflito armado fora
assaltada e ocupada pela Renamo. A presença de minas em Inhaminga além de retrair
o desenvolvimento de certas actividades como a Agricultura que constitui a principal
fonte de sustento e sobrevivência das famílias locais, também está a causar dor e luto.
No ano passado, por exemplo, o Estado perdeu dois funcionários em Inhaminga na
sequência da explosão de minas. Segundo soubemos em Inhaminga, as vitimas detonaram
os engenhos quando praticavam actividade de Agricultura.

Ainda em Inhaminga, entretanto, O Autarca soube que para além de as minas terem causado a morte de dois funcionários do Estado, igualmente no ano passado o Estado perdeu outros sete funcionários, totalizando nove.
Cinco dos sete funcionários encontraram a morte por doenças, enquanto os outros dois, um foi devido a acidente de viação e outro por queimadura.
Ao nível do Distrito de Cheringoma encontram-se afectos 563 funcionários.
Desse universo, 283 possuem formação de nível básico, 151 do nível médio, 112 elementar e 22 concluíram cursos superiores.
Em 2009, o Distrito de Cheringoma reduziu a contratação de funcionários do nível elementar na sequência da elevação de categoria por conclusão de níveis.
Ainda em 2009, O Autarca soube em Cheringoma que 21 funcionários mudaram de carreira e 26 progrediram.
Durante o período em referência, em Cheringoma foram instaurados 12 processos disciplinares contra igual número de funcionários, dos quais resultaram 4 advertência, sete multas e uma despromoção. (Redacção)

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