COMUNICADO DE IMPRENSA
O Centro de Estudos Moçambicanos e Internacionais (CEMO), em parceria com a Property Rights Alliance, anuncia o lançamento do relatório do Índice Internacional dos Direitos de Propriedade 2010 (IPRI), a decorrer Segunda-feira, dia 08 de Março de 2010, no hotel moçambicano, Av. Filipe Samuel Magaia nr. 961, pelas 15.45h. O IPRI mede os Direitos de Propriedade Intelectual e Física de 125 nações de todo o mundo, o que representa 97 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Este ano, estiveram envolvidas, na elaboração do relatório, sessenta e duas organizações internacionais, incluindo o CEMO, sendo esta a quarta edição.
A elaboração deste Indice incide sobre três áreas principais de direitos de propriedade, que permitem obter uma pontuação que define o lugar ocupado por cada Nação. Primeiro é a área Jurídica e Ambiente Político (LP), onde se faz uma avaliação das leis e do contexto político (estabilidade/instabilidade) e a questão da corrupção, depois é a área dos Direitos de Propriedade Física (PPR), área através da qual se avalia a força ou fraqueza do regime dos Direitos de Propriedade e sua efectividade na protecção dos Direitos de Propriedade Privada, por último está a área dos Direitos de Propriedade Intelectual (IPR), que avalia a protecção da propriedade intelectual, sobretudo Patentes e e Direitos Autorais. Mais importante, o IPRI enfatiza as grandes diferenças económicas entre os países com os direitos de propriedade fortes e aqueles fracos, bem como a relação existente entre estes direitos de propriedade e o bem estar económico dos Países.
Relativamente a Moçambique, os direitos de propriedade continuam a ser um grande desafio . Dentre as 125 Nações avaliadas, no que diz respeito à área Jurídica e Ambiente Político (LP), o país é classificado na posição 80, na área dos Direitos de Propriedade Física (PPR), é classificado na posição 108, e na área dos Direitos de Propriedade Intelectual, é classificado na posição 95.
Hernando de Soto, cujo trabalho em direitos de propriedade levou ao início do IPRI, comentou, sobre a publicação de 2010, nos seguintes termos "a quarta edição do IPRI revela sinais encorajadores de melhoria em alguns países, ao mesmo tempo, chama atenção para tendências perturbadoras nos outros."
Contudo, o IPRI é visto como um instrumento que vai proporcionar ao público, pesquisadores e formuladores de políticas, de todo o mundo, ferramentas para análise comparativa e pesquisas futuras sobre os direitos de propriedade global. Este Índice também pretende ajudar os países de baixo desempenho a desenvolverem economias robustas através de uma maior ênfase no fortalecimento das leis sobre os direitos de propriedade.
Maputo, aos 03 de Março de 2010
No 'quick fix' for Tories, says Kemi Badenoch
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The party leader defends her decision not to yet outline specific policy
positions, in an interview on BBC Radio 4's Today programme.
1 hour ago