Wednesday 20 January 2010

Serviços Florestais instam operadores a cumprirem com os seus compromissos

Província de Nampula

A medida visa chamar atenção aos exploradores florestais no sentido de cumprirem com as promessas feitas durante o processo da consulta comunitária para o início das suas actividades

Os Serviços Provinciais de Florestas e Fauna Bravia (SPFFB) da direcção da Agricultura em Nampula estão a levar a cabo actividades de prosseguimento de cumprimento das promessas feitas pelos agentes que se dedicam à exploração flor estal naquela província, aquando das consultas comunitárias para o início da actividade.

De acordo com Imede Falume, chefe dos SPFFB em Nampula, é necessário que se faça um acompanhamento do que consta dos documentos finais das consultas comunitárias, ou seja, “muitas vezes os operadores prometem fazer isto e aquilo nas comunidades onde tiram a madeira, mas muitas vezes não chegam a honrar com os seus compromissos, por isso, desde o ano passado temos vindo a fazer o devido acompanhamento e a exigir isto dos agentes florestais (…) Este compromisso não faz parte dos vinte por cento da exploração, são apenas as exigências que o povo faz aquando da consulta comunitária para a sua entrada na área”, disse Imede.

No total, são cinquenta e três agentes que devem encaminhar no comprimento das suas promessas publicamente as benesses para as comunidades. Na passada terça-feira foi dado o primeiro passo. O explorador Pedro Teixeira, do distrito de Murrupula, mostrou o seu gesto. Convidou as entidades do governo distrital para testemunharem a entrega que efectuou a comunidade de Murilo.

Teixeira entregou trinta chapas de zinco e igual número de barrotes para que a população de Murilo possa melhorar as condições da sua escola que actualmente está em péssimas condições. Sempre que chove não há aulas na zona porque tudo fica molhado, desde o professor, aos alunos ou mesmo o material didáctico.

Aquele explorador florestal comprometeu-se igualmente em fazer o reflorestamento com espécies nativas, e para já dispõe de cinco mil mudas de chanfuta, os quais serão plantados ao largo do rio Murilo, cujo plantio inicial foi efectuado recentemente.

Para José Dianeque, Cabo da comunidade de Murilo, o gesto daquele operador deve continuar e expandir para outras áreas de necessidade, como são o caso de água, vias de acesso, entre outras. (Aunício da Silva)

CANALMOZ – 18.01.2010

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