Thursday 28 January 2010

Itai Meque manda médica-chefe

A colera eclodiu nos finais de 2009 no posto administrativo de Lioma, distrito de Gurúe, província da Zambézia.
De lá para cá as autoridades sanitárias na província têm dito que a situação está controloada. Mas nos últimos três dias, houve mais três ou quatro dias casos da
doença, enquanto que o número de óbitos manteve em 4, num universo de cerca de 175 casos registados com uma taxa de letalidade de 2.3%.
Diariamente, a Direcção Provincial de Saúde na Zambézia (DPSZ), tem vindo a fornecer informação sobre a evolução desta doença, cuja origem principal da sua eclosão naquele distrito nortenho da Zambézia foi devido ao consumo de água imprópria, visto que a região de Lioma carece de fontes condignas de água potável,
dai que as populações recorrem água do rio levando consigo estes riscos que depois são fatais.
Já esta quinta-feira, naquela que é sua primeira ofensiva após ter recebido o poder para velar a província, Francisco Itai Meque, visitou a DPS-Z. Um dos locais
escalados foi o Hospital Provincial de Quelimane. Mas antes, já num encontro do colectivo da DPS, Itai Meque recebeu o informe da situação da cólera na Zambézia. É
dai que, após ouvir atentamente, aquele governante ordenou que a Médica-Chefe de Saúde na Zambézia, Joana Nachaque, que vá acampar em Lioma para ver in loco
a situação da doença e só depois de estancada é que ela poderá regressar ao gabinete de trabalho. Com Joana Nachaque, também o médico Jorge Arroz, responsável pelas grandes endemias na DPS, também recebeu as mesmas ordens do governador.
Aliás, a foto acima, mostra o estado de Itai, quando apreciava o informe.
Na ocasião, Itai disse que nestes casos, os responsáveis não devem ficar nos gabinetes de trabalho a espera de relatório, mas sim devem estar no terreno para ver o que esta a passar e dai tomar as medidas correctivas face a situação.
Lembre-se que a cólera tem sido uma doença que não escapa as populações desta província, por causa de muitos factores, tais como fraco saneamento do meio, consumo
de água imprópria e higiene individual e colectiva. (Redacção)

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