A triste morte de Filipe Samuel Magaia, segundo os ditos
Para os camaradas fica o dito por não dito, e até parecem que desconhecem a história dos acontecimentos que decorreram debaixo dos seus estranhos narizes; mas há um adágio popular que diz: “Quem cala consente.”
A questão que coloco é a seguinte:
Será que os camaradas não vêm o que vem escrito nos livros, jornais sabe lá em qualquer coisa em que se escreve, queiram dar o nome que quiserem.
Repito quem cala consente e o silêncio muitas das vezes revela culpa de quem tem medo de assumir seus erros ou os pecados cometidos, com medo de ver distante o perdão.
Hoje já passam muitos anos em que o nosso herói, o herói da Zambézia já que os sulistas o negaram ter como chefe da Frelimo, pereceu num suposto combate, mas que a verdade desmente os ditos dos senhores camaradas.
Em Verdade dos Mitos, um livro de Helder Mutheia, tem um dizer muito sábio que è: “As verdades doem quando não ditas, porque na real dor se contorcem as verdades.”
Mas será que os camaradas não têm nada para falar aos moçambicanos sobre o desaparecimento físico daqueles que também contribuíram para a Frente de “des” Libertação de Moçambique?
Ou a real dor já se contorce dentro da verdade?
Naquele tempo até podia ser uma Frente de Libertação; mas hoje existem muitas dúvidas sobre a definição do partido dos camaradas, alias fundado por Adelino Guambe, um jovem que na época tinha 20 anos de idade, mas que também pouco se sabe do seu paradeiro.
Mas o que quero aqui expressar é o sentimento que me atacou ao ler no blog de Manuel de Araújo, um artigo sobre Filipe Samuel Magaia, intitulado “A morte de Filipe Magaia”, da autoria de Fernando Gil, o Macua de Moçambique IN, que se o não impedirem com os senhores mentirosos deste país, poderá sair o seu livro para desmentir uma vez mais os falsos historiadores da nossa pátria tal como aconteceu com o famoso livro de Barnabé Lucas Incomo, “Uria Simango Um Homem uma Causa”, que foi banido do mercado e do alcance dos leitores pelos tubarões ou melhor da classe assassina deste país que se chama Moçambique.
Segue-se o texto a que faço alusão.
A Morte de Filipe Magaia
Personagens da FRELIMO: Alguns nomes de vivos e outros de mortos...
Guebuza encontrava-se naquele Centro de Bagamoyo havia uma semana. Tinha vindo de Moçambique com os seus conterrâneos José Mazuze, Pascoal Nhapule, Francisco Langa, Josina Mutemba (namorada de Filipe Samuel Magaia). Também era frequente a presença de Filipe Samuel Magaia naquele Centro, onde vinha para nos politizar.
Quanto a Filipe Samuel Magaia (1º Comandante de todas as forças da DSD da FRELIMO), foi vítima de uma emboscada por parte das próprias forças, para deixar Josina viúva, para mais tarde desposar Samora Machel e para o mesmo tomar o lugar do mesmo Filipe Magaia. O comandante de todas as forças da FRELIMO, estava por conseguinte em Kongwa e Filipe Samuel Magaia por ocupar uma posição hierarquicamente superior encontrava-se em Dar-es-Saalam, onde encontrava-se sediada a FRELIMO. Apesar deste distanciamento e tempo como militar da FRELIMO nunca vi estes dois elementos juntos, o que antevia uma certa animosidade entre eles, talvez sublimado pelo facto de um ser da Zambézia (Magaia) e outro de Gaza (Samora).
…………
Samora saía poucas vezes de Kongwa e talvez por esse motivo teve facilidade em manipular os quadros militares até à morte de Magaia, altura em que lhe ficou com a namorada assim como com o Departamento de Defesa, entregando o da Segurança ao amigo Joaquim Chissano, tudo com o consentimento do Dr. Mondlane.
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De referir também que quase todos os quadros da FRELIMO sabiam que tinha sido Samora Machel, Alberto Chipande, Joaquim Chissano e Sebastião Marcos Mabote que planearam a morte de Filipe Magaia com o consentimento do próprio Eduardo Mondlane.
Alguns quadros da FRELIMO que testemunharam a morte de Filipe Magaia foram fuzilados
em Cabo Delgado. Um
deles chamava-se Lino Ibraimo e o seu executor foi João Fascitela Pelembe. Por sua vez Luís Arrancatudo, que tinha sido instrutor em Bagamoyo, foi fuzilado na Base de Catur, no Niassa, por ordens de Sebastião Mabote e de José Moiane.
………….
Os chamados Destacamentos Femininos eram vítimas de abusos sexuais, feitos na sua maioria pelos chefes. As raparigas grávidas eram obrigadas a ter depois relações sexuais com simples soldados, para posteriormente estes serem acusados de mau comportamento e serem severamente punidos com castigos exemplares. As mulheres grávidas eram enviadas para o Campo de Tunduro, onde Francisco Manhanga era Comandante, coadjuvado por Bonifácio Gruveta. De referir ainda que em muitos casos as mulheres que engravidavam eram obrigadas também a abortar por métodos criminosos e os seus fetos deitados no caixote de lixo, com o conhecimento das autoridades tanzanianas que nunca tomaram medidas para impedir tais actos, pois diziam que esse era um assunto moçambicano.
O Campo de Tunduro, servia também como local de descanso para os chefes da FRELIMO. Ali levavam uma vida de burguesia, tinham tudo à disposição, incluindo as raparigas e as mulheres mais bonitas da Organização. Muito dinheiro que a Organização possuía era gasto nestas libertinagens.
NOTA:
Excerto de livro a publicar ainda no corrente ano, por testemunha insuspeita.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE IN
Este é o artigo que li no blog de Mané.
Isso faz-me crer que só no blog de MA temos a expressão verdadeira e sem censuras, lá sim podemos mastigar a verdade que em vez de engolir vomitamos ou melhor bolçamos as marcas que o tempo não pode apagar.
As vezes me pergunto, será que eles têm a consciência das maldades que fizeram? Ou simplesmente sabem que pertencem a classe dos diabos?
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4 hours ago
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