Wednesday, 28 October 2009

ELEIÇÕES GERAIS - O voto é secreto - reconhecem citadinos de Quelimane

Primeiro Plano

ELEIÇÕES GERAIS - O voto é secreto - reconhecem citadinos de Quelimane

CITADINOS de Quelimane, a capital provincial da Zambezia, reconhecem que o acto de votar constitui um direito de cada cidadão e que o voto” é livre e secreto, mas alguns deles não sabiam até ontem a que horas abriam as assembleias para exercerem o seu direito. Entretanto, o presidente da Comissão Provincial de Eleições, Egídio Rodrigues Morais, manifestou-se satisfeito com o trabalho desenvolvido pelo Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) na educação cívica e apelou para que as eleições sejam um momento de festa.

O “Notícias” efectuou na manhã de ontem uma ronda por alguns bairros da cidade de Quelimane, tendo inquirido, aleatoriamente, alguns residentes locais sobre o significado da votação que hoje tem lugar em todo o país para as eleições gerais, presidenciais e Legislativas, e das assembleias provinciais.

Acácio Napoteriwa, 28 anos, empregado doméstico e residente na Avenida Maputo, disse à nossa Reportagem que sabia que as eleições teriam lugar hoje. Ele também estava informado que hoje haveria tolerância de ponto para permitir que os cidadãos exerçam o seu direito cívico, mas já não sabia que as assembleias de voto abrem pontualmente às sete horas e encerram às 18 horas.

Garantiu-nos que iria votar no seu candidato ou partido preferido e afirmou que o voto era confidencial.

Langa Vasco Mocumbi, 21 anos, residente no bairro 25 de Setembro, também disse que as eleições seriam realizadas hoje para a escolha dos dirigentes do país e que o acto de votar era pessoal, directo e secreto. Afirmou que tanto o STAE como os concorrentes às eleições difundiram as suas mensagens de apelo para que as pessoas se dirijam às assembleias de voto para exercerem o seu direito cívico. Segundo este citadino de Quelimane, cabe a cada cidadão eleitor escolher livremente os seus preferidos.

Fátima José Aly, 30 anos, residente no bairro Aeroporto, foi hesitante ao ser questionada sobre as horas em que o acto de votação teria lugar. Num exercício enorme e com ajuda duma amiga sua acabou acertando a resposta. Estava certa, sim, de que a votação havia de se realizar num único dia e que o voto era secreto, sendo que cada cidadão era livre de escolher o seu candidato.

Victor Gonçalves, 31 anos, residente no bairro Patrice Lumumba, também não sabia a que horas abriam as assembleias de voto, mas afirmou que o voto era secreto, directo, universal e pessoal.

Por seu turno, Mariamo António Abdala, 28 anos, residente no bairro Brandão, disse que as assembleias de voto abrem às sete horas e encerram às 18 horas, sem prejuízo de quem estiver a essa hora na assembleia de voto.

Disse ainda que sabia que para o cargo de Presidente da República eram três concorrentes e que o acto de votar era secreto. Sabia, igualmente, que se tratava de eleições para a escolha de deputados da Assembleia da República e dos membros das Assembleias Provinciais.

ESTAMOS ATENTOS - presidente da CPE

Maputo, Quarta-Feira, 28 de Outubro de 2009:: Notícias
O Presidente da Comissão Provincial de Eleições na Zambezia, Egídio Rodrigues Morais, disse acreditar que o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral desenvolveu um bom trabalho para que as eleições fossem coroadas de êxito.

Segundo afirmou, os dirigentes do STAE na província asseguraram que todos os postos de votação estariam abertos. Os vogais da Comissão estão vinculados a cada um dos 17 distritos da província, para acompanhar o desenrolar do processo. Alias, Egídio Rodrigues Morais afirmou que havia sido feita uma supervisão atempada aos locais de votação, tendo se chegado à conclusão de que havia condições objectivas para a votação.

Apelou aos residentes da Zambézia para que afluam às urnas e encarem a votação como um momento de festa e não de confrontação.

Foram credenciados na província 239 observadores nacionais. Um número não especificado de observadores estrangeiros também irá presenciar a votação. Destacam-se entre eles os observadores da Commonwealth, da União Africana, da SADC, do EISA e da União Europeia.

Felisberto Arnaca, na capital provincial da Zambezia; Maputo, Quarta-Feira, 28 de Outubro de 2009. In Notícias

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