Wednesday, 26 August 2009

A Opinião de Noe Nhantumbo

GOVERNAÇÃO E ELEIÇÕES SÓ COM ASPECTO E CONTEÚDO APROPRIADOS
Urge cautela contra os provocadores contratados e embriagados...

O que se avizinha, as eleições, tem o condão de dar substãncia e conteúdo a democracia que se diz que queremos ver implantada em Moçambique.
Mas temos algumas dificuldades em realizar as eleições que todos os moçambicanos queremos. Há uma tendência aberta de ignorar determinados preceitos e de fazer uma vista grossa estratégica quando parece que está iminente uma beliscadura no partido no poder.
Se estão identificados os veículos em que seguiam os joevsns que queriam inviablizar a visita do Presidente do MDM a Xai-Xai, se as matrículas pertencem a veículos que são da partido FRELIMO, então está onde está a dificuldade da PRM ir ao alcanço pelo menos dos motoristas que estavam em serviço naquele dia e levá-los para onde devia estar que estar que é a cadeia?
Vamos assistir a um processo de buscas e investição sem fim e no fim nada acontecerá? Noutros casos e em outros processos eleitorais já vimos isso? Agora será que teremos a fotocópia? Não ficaria admirado se no fim fosse isso. Já aconteceu na Beira, pessoas acusada de crime eleitoral desaparecer, já aconteceu em Xai-Xai apedrejarem a viatura de Afonso Dlakama e nada acontecer aos autores.
Depois haverá gente que vai correr e dizer que as eleições foram justas, livres e transparentes.
Quando é alguém conotado com a Frelimo cometendo algo fora-da-lei a PRM não age. Quando é alguém de um partido da oposição a fazer o mesmo a PRM é célere, os tribunais até fazem horas extras para legalizarem a prisão. Esta dualidade de critérios mancha a democracia e efectivamente desmente que tenhamos democracia entre nós.
Urge um posicionamento apartidário e equidistante da PRM. Urge as autoriaddes em todos os escalões deixarem de agir comos e fossem células do partido no poder.
Moçambique não pertence só a um partido e nem todos os moçambicanos são obrigados a ser membros da Frelimo para usufruirem dos seus direitos entanto que cidadãos.
Há que ver as autoriaddes actuando no sentido de conferir respeitabilidade aos orgãos de soberania e a PRM não se pode permitir actuar como organização do partido Frelimo pois isso é ilegal e anti-constitucional.
Os moçambicanos querem votar num ambiente de paz e tranquilidade, sem medo de represálias. O facto de alguém não ser membro do partido no poder não significa que não possa gozar da possibilidade de ser funcionário público. A proliferação autorizada ou sancionada pela hierarquia das empresas e repartições estatais de células do partido Frelimo não merece senão repúdio porque é contra a lei.
Condiocnar a moçambixcanidade a pertença ao partido no poder é violar os direitos dos cidadãos e concorre para a criação de condições para o surgimento de conflitos.
Deve ser questionada a a atitude arrogante e prepotente de alguns que se julgam donos de Moçambique pois isso não é e nem jamais será verdade. O que fizeram num passado recente pela pátria foi de livre e espontânea vontade. Respeitamos isso mas jamais acreditaremos que isso seja passaporte ou salvo-conduto para porem e disporem de Moçambique como queiram
Fique c laro para a geração de 25 de Setembro que Moçambique é de todos...

1 comment:

Anonymous said...

Ainda não percebi se Moçambique é uma Democracia de partido único ou uma ditadura multipartidaria....