Monday, 6 July 2009

STAE !? QUE STAE!

Quelimane (DZ) – O protagonismo do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), na Zambézia, em volta do processo de actualização dos eleitores para as
eleições de 28 de Outubro próximo, durou pouco tempo.
É que quando se questiona o STAE nesta parcela do país em volta do andamento do processo, os responsáveis dizem que está tudo nos carris e nada está fora
do seu controle. O recensenseamento arrancou bem e neste momento esta tudo bem.
Tem sido esta a resposta que sai da boca dos responsáveis do STAE nesta parcela do país. Mas a realidade dita outra coisa. Há queixas vindas de quase todo lado, embora algumas destas queixas de não arranque do processo estejam a vir da Renamo, e que sejam consideradas como manobras de um partido.
Mas Leopoldo da Costa,Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), que esteve na Zambézia, durante três dias e cujo o termino da sua visita foi neste sábado, pôs mão ao fogo e assumiu de facto que “as coisas não estão bem na província no que toca ao recenseamento dos eleitores”.
Para Leopoldo da Costa, na Zambézia, apenas funcionam cerca de 265 postos de recenseamento deste que o processo arrancou a 15 de Junho passado. De entre as
dificuldades sonantes neste fracasso, destacam a avaria dos equipamentos, ou seja, alguns computadores nunca abriram. Isto tem explicação segundo o Presidente da CNE no país. Para ele, as baterias dos computadores ficam muito tempo sem funcionar,
razão pela qual registam estes problemas.

Mesmo debaixo destas dificuldades deixadas a nu pelos partidos políticos, o Presidente da CNE diz que ainda vai se a tempo de recuperar o tempo perdido. Para tal
segundo garantias deixadas, começam a chegar já nesta semana as baterias e outros acessórios para dar cobro a estas avarias constantes do equipamento. Questionado se este não arranque em pleno não iria comprometer as metas planificadas para esta província, Da Costa assegurou que tudo será feito para que os números sejam alcançados.

Em Morrumbala, a directora do STAE na Zambezia, assegurava a Rádio Moçambique que tudo estava bem e nada de anormal estava acontecer. Regina Matsinhe, não previa ainda o que lhe iria ser dito por aqueles que estão no terreno a ver in loco
o processo.
Um membro da Renamo depois de ouvir atentamente das explicações de quem de direito, refutou tudo e deu mostras que ele conhece o cerne do problema e ate os locais. É dai que houve reconhecimento do caso por parte da entidade máxima que vela pelo processo, neste caso o Presidente da CNE.

Não é apenas em Morrumbala onde o processo não arrancou em pleno. Alias, como os números dizem, são mais de 265 postos que não abriram num universo de 566 postos
previstos para serem abertos.

Há relatos que o nosso jornal tem vindo a receber vindos de Gurúè, Ilé, Milange, só para citar alguns exemplos.

Nestes distritos, os STAEs distritais dizem que está tudo no ponto, mas as forças vivas contrariam estas informações e até mostram evidencias.
Uma fonte do MDM que recentemente visitou o distrito de Milange, disse nos que o processo arrancou apenas na sede distrital, ou seja, na zona onde possivelmente só
pode beneficiar o partido no poder. A mesma fonte desafiou nos que na zona de Mulumbo, mais para o interior, não se fala deste processo. As causas são as mesmas, avarias nas máquinas................................DZ

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