Monday, 6 July 2009

Frelimo na Zambezia escolhe candidatos para a AR

Quelimane (DZ) - O processo e votação de candidatos para a Assembleia da República (AR), por parte do partido Frelimo na Zambézia, terminou por volta das 4horas deste domingo em Quelimane.
Logo a prior, pode-se considerar pelo lado externo como tendo sido pacífico, mas a
verdade dita outra coisa. Há nomes que passaram por um milagre ou por outra teve que se recorrer ao desempate para salvaguardar alguns interesses.
Das caras novas a “escola de barulho”, figuram os nomes de Carvalho Muária, actual
governador da Zambézia, Albertina Tivane, Secretária Permanente Provincial, Salimo Abdula, PCA da Vodacom e Presidente do CTA, Nhelety Mondlane, filha de Eduardo Mondlane e Hélder Ernesto Injojo, actual Secretário Provincial da OJM nesta parcela do país. Estas duas entradas consideradas de peso de dois membros do actual governo da Zambézia, nomeadamente Carvalho Muária e Albertina Tivane, vieram “sacrificar” duas camaradas que deixam tudo a mercê dos outros, Irene Beira e Matilde Lampeao,
não conseguiram renovar para continuidade.
Durante o processo, houve uma serie de empates e que aqui podemos destacar aquele que opôs Carvalho Muária e Jaime Himede, Vice-Ministro de Energia. Um outro “jogo duplo”, opôs o actual Ministro da Administração Estatal, Lucas Chomera e Safim Gulamo, empresário e deputado da Frelimo, residente na Zambézia. Teve que se jogar nos bastidores porque afinal a não entrada de Muária seria um “KO” total, tal
como também a não entrada de Himede, iria abrir muitos precedentes, sabido que ele é membro do Comité Central do partido no poder.
Nhelety, Injojo e Salimo Abdula entraram também

Na senda das caras novas para a “casa do barulho”, figuram os nomes de Nhelety Mondlane, filha de Eduardo Mondlane, Hélder Ernesto Injojo, Secretario Provincial da OJM e Salimo Abdula, actual PCA da Vodacom e Presidente da CTA.
Ao que sabemos, apenas um deputado do distrito conseguiu renovar o seu mandato. Trata-se de Pedro Vírgula, que concorreu para sua renovação.

Os dois discursos da chefe da brigada central para a província da Zambézia, Luísa Diogo e do Primeiro Secretário da Frelimo nesta parcela do país, David Manhacha, convergem em união e não guerra dentro do partido, principalmente para aqueles
que não conseguiram passar.
Na sua locução, Luísa Diogo, disse que os lugares eram poucos e os quadros da Frelimo são muitos e todos são bons, só que neste processo de escolha de candidatos há aqueles que são muito bons. Num outro desenvolvimento, a fonte sublinhou que os membros devem ser unidos para que o circulo eleitoral da Zambézia seja cada vez mais forte.
Já David Manhacha, Primeiro Secretario da Frelimo, também não passou muito longe do discurso da sua chefe. Manhacha com o seu estilo característico, disse que os
camaradas devem ser mais unidos e coesos para que não hajam vencidos ou vencedores. Para o numero um da Frelimo nesta parcela do país, há camaradas que possivelmente podem levar o processo a ânimos mais exaltados, o que de acordo com a fonte, não dignifica o partido.

No meio da noite deste sábado, o nosso jornal questionou a Manhacha o porque dos dois discursos centrarem-se em pedir união dos camaradas. Em resposta, a nossa fonte disse que nada de grave e nem mal houve quanto a estes dois discursos. De
acordo com o nosso entrevistado, é preciso apelar sempre que possível os camaradas, porque isto segundo elucidou, ajuda a aqueles que possivelmente tinham intenções
obscuras. (Redacção)

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