A PROVÍNCIA da Zambézia perde diariamente entre cinco e seis toneladas de coco roubados nas plantações e viveiros das companhia agro-pecuárias, tendo como destino os mercados de Nampula e Cabo Delgado.
Maputo, Quinta-Feira, 2 de Julho de 2009:: Notícias
Os ladrões, para além de roubarem os cocos, estão a devastar os viveiros das empresas e das comunidades, o que poderá afectar sobremaneira o programa do Governo de revitalização do sub-sector do coco, financiado pelo Millennium Challenger Corporation na região costeira das províncias da Zambézia e Nampula.
O director da Madal, Rogério Henriques, afirmou durante a reunião ontem realizada em Quelimane, que tinha em vista a concertação de acções de fiscalização e controlo da comercialização do coco, que a sua empresa está a ficar muito prejudicada com os roubos. Solicitou aos administradores distritais para intervirem nas comunidades para sensibilizar as populações.
Uma das acções que a Madal realizou foi a distribuição de 66 mil mudas aos seus trabalhadores e comunidades nos distritos de Chinde, Maganja da Costa e Pebane, para evitar que os seus viveiros fossem devastados por alguns membros dessas comunidades. A fonte precisou, na ocasião, que no presente ano três mil mudas de coco foram roubados na Maganja da Costa, o que irá afectar o programa de multiplicação de plantas para a reposição do coqueiro que está a ser dizimado pela doença do amarelecimento letal.
A Boror Agrícola afirma que nas suas plantações no distrito de Pebane, os roubos atingem entre 25 mil e 30 mil cocos, que totalizam seis toneladas por dia, o que reduz a capacidade de produção e processamento daquela empresa.
Na província da Zambézia grande número de pessoas depende do coco que constitui um dos principais suportes para a segurança alimentar e nutricional. O coqueiro do sector familiar ocupa uma área de 66 mil hectares de um total de 110 mil existentes.
O Governo, em parceria com a Millennium Challenger Corporation tem um plano que visa a revitalização do sub-sector do coco. O programa inclui a componente de implantação de viveiros. Todavia, os viveiros estão a ser vandalizados pelos ladrões, ou retiradas as plantas para a venda na cidade de Quelimane, havendo pessoas doutras provínciais que as compram para a replantação, sem o mínimo de conhecimento de que estão a passar o vírus para outras partes do pais.
Entretanto, o governador da Zambézia, que orientou recentemente um encontro sobre o assunto, responsabilizou as empresas e os administradores distritais para fazerem um estudo que proponha medidas para salvar o sub-sector do coco e evitar mais roubos.
* Jocas Achar
From eyesore to asset: How a smelly seaweed could fuel cars
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Scientists in the Caribbean are turning algae that have been choking
beaches into biofuel.
4 hours ago
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