QUANDO FALAMOS AS MÁSCARAS CAEM
Ou o veneno sai da boca…
É uma das coisas que se podem concluir de determinados articulistas trabalhando em órgãos de informção social como o Diário de Moçambique.
Jornal sediado na Beira tem desde sempre se distinguido em apresentar uma imagem negativa do presidente do Conselho Municipal da Beira desde que a cidade passou a ser governada pela oposição. Nos tempos em que era a Frelimo que governava a Beira nunca se viu este jornal derramar tanto veneno nas suas páginas. O que pode ser considerado de óbvio acaba por ultrapassar as fronteiras do razoável e desembocar numa campanha orquestrada de denegrir a imagem dde alguém que até foi premiado por bom desempenho por entidades internacionais.
Não sou apologista de que se tenha que elogiar alguém quando este procede mal especialmente em relação a coisa pública.
Não estou vendo porque o DM envereda pelo ataque gratuito, puro e simples de tudo o que o eng. Davis Simango faça? O facto de se ter separado da Renamo e criado o seu partido MDM tem merecido velados ataques que o procuram relacionar com retornados portugueses e figuras como o Jorge Jardim pelo facto de ter almoçado com a filha daquele falecido empresário e político português. Quer-se fazer crer a opinião pública o quê? Que os colonos regressarão a Moçambique pela mão do MDM?
Qual é o receio e falta de equilíbrio uinformativo que leva pessoas residindo na Beira a escrever algo tão esforçado contra um compatriota que não sendo perfeito trouxe melhorias significativas para esta cidade?
Os moçambicanos sabem que muitos dos orgãos de comuniacção social funcionam debaixo de condicionalismos e sem aquela independência que os poderia permitir informar com verticalidade. A classe dos jornalistas também está influenciada pelos partidos políticos e mesmo eu ao escrever estas linhas sigo uma determinada tendência.
Mas indeopendentemente do que possam ser as nossas inclinações partidárias ao exercermos a nossa função de comentaristas, jornalistas ou simples articulistas não estamos autorizados a mentir aos consumidores de nossas notícias ou comentários.
Com a mentira não se constrói o país e como se pode verificar, tem sido esse tipo de postura acaba lesando a maioria dos cidadãos.
Pode-se ser da Frelimo ou da Renamo e não enveredar pela mentira.
E dos jornalistas espera-se clarividência e um sentido de responsabilidade social que não os faça entrar naquilo que se chama de jornalismo de encomenda.
É vergonhoso quando alguém se esforça por vender algo que é obviamente uma encomenda de patrões escondidos ou encobertos.
Se existe preocupação com o MDM que sejam os políticos e não os jornalistas a apresentarem os seus factos e posições aos moçambicanos. Nunca os jornalistas aceitarem servir de veículos para a propagação da ideia de só uns moçambicanos é que estão cobertos de razão.
O espaço moçambicano, este país que a todos pertence, deve ser lugar em todos cabemos e em que todos nos possamos expressar e manifestar.
Quem já se levantou contra o facto de por exemplo o governo de Moçambique apoiar Mugabe? Quem autorizou a que tal posição fosse sustentada? Será que a maioria dos moçambicanos concorda com a política externa do governo? O tipo de relação económica e de cooprração que se estabeleceu com países como a China será do agrado dos moçambicanos?
Se falarmos de política de migração será que existe sustentabilidade na proliferação ao se opermitir que entrem e se fixem no país toda uma série de emigrantes que acabam fomentando o narco-tráfico e outros negócios ilícitos?
Mas porque o DM nunca se refere a este tipo de assuntos? Porque está manietado?
Seria interessante saber qual é a verdadeira motivação de alguns moçambicanos quando apontam as suas canetas a pessoas como Davis Simango. A barriga? Alguma ideologia ou pura e simplesmente uma questão de se aceitar ser mercenário a soldo de forças sinistras da esquerda comunista camuflada? Ou será que teremos de ser eternamente governados pelas mesmas pessoas porque elas são os libertadores da pátria?
Temos de olhar para estas e outras questões com olhos de ver.
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